Xiaomi lança carro elétrico SU7 e surpreende pelo preço

 

Um dos carros elétricos mais aguardados chega oficialmente às lojas: Xiaomi SU7, inédito veículo da marca famosa em smartphones. O carro é rival de modelos de ponta como Tesla Model 3 e Porsche Taycan. O SU7 teve os valores revelados nesta quinta (28) e surpreende pelo preço. O CEO da Xiaomi, Lei Jun, promete que seu carro é o mais acessível dentro da categoria.

O SU7 será lançado em três versões, com opções diferentes de autonomia e desempenho. A versão de entrada tem preço inicial de 215.900 yuans, cerca de US$ 29 mil ou R$ 148,9 mil em conversão direta. Um valor muito competitivo, equivalente a um SUV compacto a combustão.

Nessa configuração, o Xiaomi SU7 tem bateria de 73 kWh com 700 km de autonomia no ciclo chinês, cerca de 490 km no Inmetro. Ele faz de 0 a 100 km/h em apenas 5,28s com máxima nos 210 km/h.

 

A versão intermediária é a SU7 Pro, com autonomia estendida para 830 km  e 0 a 100 em 5,7s. Ele conta com sistema de direção semiautônoma Xiaomi Pilot Max. O preço é de 245.900  yuans.

O top de linha é o Xiaomi SU7 Max. Com motores duplos, acelera de 0 a 100 km/h em 2,78segundos e atingindo uma velocidade máxima de 265 km/h. O interior também recebe atenção especial, com um volante clássico do tipo D, condução inteligente de um botão e uma variedade de controles acessíveis ao motorista. Ele custa 299.000 yuans, cerca de um terço do valor de um Taycan Turbo na China.

 

Lei Jun revelou que o Xiaomi SU7 será lançado em nove cores, abrangendo desde tons esportivos como Gulf Blue e Lava Orange até opções mais elegantes como Cinza Elegante e Azul Meteoro.

Com uma área envidraçada de 5,35 metros quadrados e vidros especialmente projetados para filtrar raios UV e infravermelhos, o Xiaomi SU7 garante conforto térmico mesmo nos dias mais quentes.

Além disso, a Xiaomi está preparando a construção de estações de supercarregamento, utilizando uma solução de superalimentação com refrigeração líquida de 600 kW, planejadas inicialmente para Pequim, Xangai e Hangzhou.

 

Neste primeiro momento, será vendido apenas na China. A Xiaomi tem atuação oficial no Brasil, mas ainda não há confirmação sobre chegada do modelo por aqui.

Tecnologia da bateria

A bateria dos carros elétricos é a principal fonte de crítica dos “haters” dessa tecnologia. Contudo, a Xiaomi se insere no contexto das novas gerações de baterias: assim como a BYD, é a tecnologia do tipo Cell-to-Body (CTB), uma inovação em que as células são ligadas à estrutura da carroceria e inclui sistema de proteção de 14 camadas.

A Xiaomi está desenvolvendo uma liga metálica própria, a Titans Metal, fabricada em fundição também exclusiva hiper-die T9100. A promessa é de uma liga de alta resistência e produzida muito mais rápida que as convencionais. A liga vai reduzir o peso do carro em 17%, melhorando a performance e autonomia.

Direção autônoma

Mirando a Tesla, a Xiaomi também está desenvolvendo o seu próprio sistema de direção autônoma com a tecnologia adaptativa BEV, o Modelo Fundamental de Mapeamento de Estradas e a Tecnologia Super-Res Occupancy Network. O hardware do sistema, incluindo dois chips NVIDIA Orin e sensores avançados, tem como objetivo colocar a marca no topo da indústria até 2024.

 

Smart Cabin com tela gigante

O conceito de design interno do Xiaomi SU7 é de uma arquitetura  “centrada no ser humano”, integrando um console central de 16,1 polegadas 3K, multimídia de 56 polegadas e um painel giratório de 7,1 polegadas, recurso típico da BYD. Esse design, aliado ao chip Snapdragon 8295 com IA, oferece uma experiência intuitiva e contínua para o usuário, estabelecendo um novo padrão para a tecnologia dentro do carro.

Internet das coisas (iOT)

Criado por uma empresa de celualres e outros gadgets, o O Xiaomi SU7 visa redefinir o conceito de um veículo inteligente. O sedã será integrado ao ecossistema Xiaomi CarIoT, suporte para mais de 1000 dispositivos domésticos inteligentes Xiaomi e conexões contínuas entre dispositivos oferecem aos usuários um ambiente versátil e conectado dentro do carro.

Deu na CNN

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