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13 Estados têm mais gente com Bolsa Família do que empregados

Cartão do Programa Bolsa Família. Número de beneficiários cresceu 49% em 2022 Ana Nascimento - CCE

 

O número de beneficiários do Bolsa Família agora é maior que o de empregos com carteira assinada (o que exclui o setor público) em 13 das 27 Unidades da Federação. Ano passado, superava em 12.

O Rio Grande do Norte era a única exceção na região Nordeste até 2022. Não é mais. Como todos os outros Estados nordestinos, agora registra mais beneficiários do Bolsa Família do que empregos formais. Há também 4 Estados do Norte nessa situação.

O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 2 famílias maranhenses recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado.

Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022 com o Auxílio Brasil e, agora, 13.

O aumento dessa proporção se deve, majoritariamente, à ampliação de 49% no número de beneficiários do programa social no último ano do governo Bolsonaro.

Depois de passar 3 anos com aumentos discretos no número de beneficiários, o governo Bolsonaro ampliou de 14,5 milhões de atendidos para 21,6 milhões no ano eleitoral de 2022.

Em novembro de 2022, a proporção de beneficiários por trabalhador com carteira atingiu, pela 1ª vez, 50%.

Isso significa que, para cada 2 trabalhadores com carteira assinada, há uma família recebendo o auxílio do governo.

A taxa chegou ao recorde histórico em janeiro (51,5% de beneficiários em relação aos empregados). Em fevereiro de 2023 (último dado disponível), ficou em 51,1%.

Fonte: Poder 360

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Caixa Econômica começa a pagar Bolsa Família com adicional de R$ 150 nesta segunda-feira

© Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (20) a parcela de março do Bolsa Família. Essa será a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.

Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões. Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias foram incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 está começando neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Economia

Pagamento do Bolsa Família começa em 20 de março; veja calendário

 

Foto: Alina Souza

 

A Caixa Econômica Federal começará o pagamento do novo Bolsa Família em 20 de março. De acordo com as informações divulgadas nesta sexta-feira (3/3) pela Caixa, o programa, que substitui o Auxílio Brasil, manterá os R$ 600 por família e mais R$ 150 por criança de até seis anos de idade.

Em complemento, a partir de junho, passará a pagar um adicional de R$ 50 por jovem entre 7 e 18 anos incompletos e mulheres gestantes cadastradas na família.

Os beneficiários do programa anterior não precisarão fazer nenhum tipo de migração, serão automaticamente levadas para o novo benefício. Para evitar burocracias e atrasos nos pagamentos, os cartões do Auxílio Brasil continuarão válidos e poderão ser utilizados para o recebimento do Bolsa Família, que foi lançado na quinta-feira (2/3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As famílias que recebem o benefício via aplicativo Caixa Tem, em conta Poupança Social Digital, receberão o valor mensal na mesma modalidade de pagamento e poderão movimentar os recursos pelo aplicativo. A Caixa informou que um novo aplicativo deve ser lançado para substitui o atual do Auxílio Brasil.

Confira o calendário
20 de março – NIS 1
21 de março – NIS 2
22 de março – NIS 3
23 de março – NIS 4
24 de março – NIS 5
27 de março – NIS 6
28 de março – NIS 7
29 de março – NIS 8
30 de março – NIS 9
31 de março – NIS 0

Detalhamento
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esclareceu detalhes do programa reformulado, em coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira. Serão 24.838.887 de beneficiários do Bolsa Família.

Crianças de 0 a 6 anos: 8. 953.677 milhões (gastos de R$ 1,34 bilhão)
Crianças de 7 a 12: 7.141.860.milhões (gastos de R$ 348,4 milhões)
Adolescentes: 7.922.949 milhões (gastos 385,5 milhões)
Gestantes: 820.401 mil (R$ 40,3 milhões)
Segundo Dias, 694.245 pessoas vão entrar no programa em março. E 1.479.915 vão sair do benefício por problemas de cadastro.

Deu no Agora RN

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Bolsa Família não terá 13º pagamento, decide governo

 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social declarou nesta sexta-feira (3) que o novo Bolsa Família não terá o 13º pagamento.

A informação foi anunciada pela secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo, durante entrevista a repórteres em Brasília (DF).

A parcela extra do benefício foi paga somente em 2019, no primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro (PL). Depois disso, o Executivo criou o Auxílio Brasil e, com a pandemia, outros programas foram implementados, como o Auxílio Emergencial.

Questionada por jornalistas se o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretendia retomar o pagamento do 13º, a secretaria descartou a possibilidade.

“Na verdade, o 13º só foi pago em um ano, muito mais como uma promessa de campanha. O Bolsa Família, conceitualmente, é um programa assistencial, de complemento à renda de trabalho, e não se adequa à vinculação com o 13º salário”, afirmou Letícia.

“O programa, agora, tem um pagamento per capita muito superior ao que antes existia, ao Bolsa Família original e muito mais adequado e justo do que o que existia no Auxílio Brasil. Então, obviamente, não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor às necessidades da população e ao desenho da proteção social não contributiva como complemento à renda do trabalho”, acrescentou.

Deu no Conexão Política

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Lula lança nesta quinta novo Bolsa Família; Entenda o que muda com o programa

Beneficiário com cartão do Bolsa Família nas mãos

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai assinar, nesta quinta-feira (2), a Medida Provisória que recria o novo Bolsa Família, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. O programa de transferência de renda vai contar com o retorno das condicionantes e com nova base de cálculo.

Na retomada do programa, o pagamento será de R$ 600 e serão criados dois novos benefícios complementares, levando em conta o tamanho e as características de cada família. Um deles é voltado para dar atenção à primeira infância – sendo R$ 150 para cada criança de até seis anos. O segundo, por sua vez, de renda e cidadania, prevê R$ 50 para cada integrante com idade entre sete e 18 anos incompletos e gestantes.

Dessa forma, os beneficiários vão receber no mínimo R$ 600, como prometido por Lula durante a campanha eleitoral. O objetivo do governo é garantir que famílias maiores recebam mais recursos, como forma de combater a desigualdade.

A informação do novo cálculo com base no número de integrantes da família havia sido confirmada na terça-feira (28) pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Terá uma regra que leva em conta a renda per capita e o tamanho de cada família para que a gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”, afirmou o titular.

Em contrapartida, o governo vai retomar as condicionantes do programa, como a carteira de vacinação, a frequência escolar das crianças e o acompanhamento pré-natal para gestantes. As mudanças deverão ampliar os gastos do Bolsa Família. O governo alega, contudo, que serão compensados com a retirada de beneficiários irregulares.

Para serem habilitados, os interessados precisam atender a critérios de elegibilidade. A seleção para se tornar beneficiário considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada cidade e o limite orçamentário. Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.

“Vamos atualizar todo o cadastro. Há indícios muito grandes de que 2,5 milhões de beneficiários não preenchem os requisitos e estão [incluídos no programa] indevidamente. Aprovamos a revisão do cadastro, com o setor social, estados e municípios”, disse Dias na ocasião.

Para participar do programa, conforme explicou Dias, os beneficiários deverão agendar o atendimento em uma das 12 mil unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) espalhadas pelo país. A partir da atualização de documentos, haverá o cruzamento dos dados com outras bases, como o Cadastro Único, a Caixa e a Previdência Social, além de informações dos municípios.

Deu no R7

Economia

Caixa encerra concessão de empréstimos consignados para beneficiários do Bolsa Família

foto/adriano abreu

 

A Caixa informou que deixará de oferecer de forma definitiva empréstimos consignados para beneficiários do Bolsa Família, antigo Auxílio Brasil. Em nota, o banco afirmou que o produto não fará mais parte do seu portfólio após a conclusão de estudos da área técnica. “A Caixa informa que os estudos técnicos sobre o Consignado Auxílio foram concluídos e que o banco decidiu retirar o produto de seu portfólio. A linha de crédito estava suspensa desde o dia 12 de janeiro para revisão”, informou a instituição.

Ainda segundo a Caixa, para os contratos já realizados, nada muda. O pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática, por meio do desconto no benefício, diretamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A linha de crédito consignado com os valores do Bolsa Família como garantia foi aberta em setembro de 2022 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, desde então, a Caixa respondeu por quase a totalidade das tomadas de empréstimos.

Em janeiro deste ano, a nova presidente do banco, Rita Serrano, havia anunciado que a concessão desses empréstimos pela Caixa seria suspensa temporariamente para a revisão de cadastros dos beneficiários e a publicação de novas regras. A modalidade foi retomada pelo governo federal após a formulação de novas regras, publicadas no dia 9 de fevereiro.

O texto do Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome fixa em 5% o limite para o desconto no benefício pago às famílias beneficiárias do Bolsa Família ou de outros programas federais de transferência de renda, com no máximo seis parcelas mensais e sucessivas. Ainda segundo o ministério, a taxa de juros praticada pelas instituições financeiras será de até 2,5% ao mês. Antes os juros chegavam a 3,45%.

Deu na Gazeta do Povo

Economia

Calendário dos Auxílios Brasil e Gás é retomado nesta quarta; veja quem recebe

O programa Auxílio Brasil vai voltar a se chamar Bolsa Família

 

O pagamento do Auxílio Brasil, que vai mudar de nome para Bolsa Família, e do Auxílio Gás é retomado nesta quarta-feira (22), após suspensão por causa do Carnaval. Quem recebe hoje são os integrantes do programa com final 6 do NIS (Número de Identificação Social).

O calendário continuará de forma escalonada até o dia 28 de fevereiro, para quem tem final 0 do NIS. Já o pagamento dos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) volta a ser realizado nesta quinta-feira (23).

Neste mês, além do Auxílio Brasil, parte dos beneficiários recebe o Auxílio Gás. Ao todo, serão 21,86 milhões de famílias contempladas com a parcela de R$ 600 (veja calendário abaixo).

Já o Auxílio Gás será pago a 5,95 milhões de famílias. O benefício bimestral equivale ao valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 kg.

 

Calendário de fevereiro do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás

NIS final 1 – 13 de fevereiro
NIS final 2 – 14 de fevereiro
NIS final 3 – 15 de fevereiro
NIS final 4 – 16 de fevereiro
NIS final 5 – 17 de fevereiro
NIS final 6 – 22 de fevereiro
NIS final 7 – 23 de fevereiro
NIS final 8 – 24 de fevereiro
NIS final 9 – 27 de fevereiro
NIS final 0 – 28 de fevereiro

 

Quem tem direito

As famílias devem atender a parâmetros de elegibilidade e ter os dados atualizados no CadÚnico (Cadastro Único) nos últimos 24 meses. Além disso, é preciso que não haja divergência entre as informações declaradas no cadastro e as que estão em outras bases de dados do governo federal.

Para a inclusão no programa, o principal critério é a renda mensal calculada por pessoa da família, que corresponde à soma de quanto cada integrante ganha por mês dividida pelo número de pessoas que moram na casa.

• Se a renda mensal por pessoa for de até R$ 105 (situação de extrema pobreza), a entrada no programa poderá acontecer mesmo que a família não tenha crianças nem adolescentes;

• Se a renda por pessoa for de R$ 105,01 a R$ 210 (situação de pobreza), a inclusão só será permitida se a família tiver, em sua composição, gestantes, crianças ou adolescentes.

Quem estiver em uma dessas situações, mas ainda não tiver feito a matrícula no CadÚnico, precisará se inscrever e aguardar a análise informatizada, que avalia todas as regras do programa. A seleção é realizada de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil, por meio do Sibec (Sistema de Benefícios ao Cidadão).

Como é feito o pagamento

O dinheiro pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, sem necessidade de ir a uma agência para realizar o saque. Pelo aplicativo, é possível fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR code.

Os beneficiários também podem efetuar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nas lotéricas. Quem recebe o pagamento por meio de cartão pode manter o saque pelos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes, bem como pelas agências da Caixa.

A consulta das datas de pagamento, do valor do benefício e da composição das parcelas pode ser feita pelo aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas de poupança digitais do banco. Também é possível ter acesso às principais informações sobre o benefício pelo aplicativo do programa da Caixa, encontrado para download gratuito nas lojas virtuais.

As parcelas mensais ficam disponíveis para saque por 120 dias após a data indicada no calendário.

Deu no R7

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Lula reúne ministros para discutir Novo Bolsa Família e segue para a Bahia

Lula

 

Antes de viajar para a Bahia, onde passa o feriado de Carnaval, o presidente Lula reuniu no Palácio do Alvorada vários ministros para discutir o Novo Bolsa Família. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há recursos suficientes para pagar os benefícios de R$ 600 por mês, com um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos de idade.

A ideia do governo é retomar também as contrapartidas do programa, que determinam a obrigatoriedade de que as crianças estejam matriculadas em escolas, a necessidade de apresentar o cartão de vacinação atualizado, inclusive com imunizante contra a Covid-19. A expectativa é que o novo formato do programa de transferência de renda seja anunciado na próxima semana.

Segundo o ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o número de beneficiários do Bolsa Família subiu de 14 milhões em 2020, para 22 milhões em 2022. A pasta, inclusive, já instaurou um procedimento para investigar o aumento beneficiários individuais, sem família. Os chamados núcleos unicelulares. O objetivo é identificar se essas pessoas realmente possuem direito de receber o benefício. Ao todo, são quase 5 milhões de beneficiários enquadrados nesta situação.

Ao mesmo tempo, há indícios de irregularidades em pelo menos 6,5 milhões de benefícios, bem como apontamentos de que algumas pessoas que declaram morar sozinhas na verdade podem morar com outras pessoas que também recebem o recurso. O governo lançou um aplicativo que vai possibilitar a saída voluntária do Cadastro Único de quem, segundo o governo, foi induzido a se inscrever de forma incorreta para receber o Auxílio Brasil, como era chamado o Bolso Família nos últimos anos.

Com informações da repórter Luciana Verdolin

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Novo Bolsa Família será entregue a Lula na próxima semana

Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias

 

O Novo Bolsa Família deve ser entregue pelo Ministério do Desenvolvimento Social ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana. Nesta segunda-feira, 13, vários ministérios envolvidos com o novo formato do programa de transferência de renda assinaram um acordo com a Defensoria Pública da União (DPU) no qual se comprometem com a melhoria do Cadastro Único, por meio do qual os beneficiários recebem o recurso. O documento é uma resposta extrajudicial a uma ação movida pela DPU ainda durante a gestão Bolsonaro.

Na época, o órgão foi à Justiça para questionar uma determinação do governo que obrigava os beneficiários do CadÚnico a atualizar as informações em um prazo considerado curto. Na ação, a DPU pontuava que as famílias corriam o risco de deixar de receber o Auxílio Brasil por falhas no processo de atualização.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o acordo é importante para destravar o cadastro, além de permitir a reformulação do CadÚnico e garantir o pagamento do benefício para as famílias de baixa renda.

“É possível a gente ter essa condição de atualização do Cadastro Único e garantir o direito a quem tem esse direito e lhe foi negado neste período. E ainda a garantia de que outras pessoas poderão, agora, ter acesso. Mas também tirar pessoas que estão, hoje, recebendo sem preencher os requisitos”, disse o ministro.

A atualização dos dados no sistema é obrigatório para garantir o recebimento do benefício do Auxílio Brasil. Mas, após as últimas mudanças aplicadas, o programa deve voltar a se chamar Bolsa Família. Na reformulação, regras que foram extintas no governo de Jair Bolsonaro (PL) deverão ser retomadas: exigência de frequência escolar e de vacinação das crianças. Apesar das mudanças, o governo federal afirma que não vai alterar o valor mínimo de R$ 600 por mês.

Deu na Jovem Pan

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Bolsa Família 2023: Valor, Cadastro, Regras e Inscrição; VEJA O QUE MUDOU

Bolsa Família 2023: Valor, Cadastro, Regras e Inscrição; VEJA O QUE MUDOU

 

O Bolsa Família 2023 ainda gera dúvidas entre os brasileiros. Por isso, separamos detalhes sobre regras, cadastro, valor e como realizar as inscrições do Bolsa Família 2023.

Para receber o valor, é necessário estar dentro dos regulamentos estabelecidos. Por fim, confira mais detalhes e saiba tudo sobre o Bolsa Família 2023.

Com a mudança no Governo Federal, o antigo Auxílio Brasil voltou a se chamar de Bolsa Família e terá adaptações para 2023. O novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o retorno do Bolsa Família no dia da posse, em 1º de janeiro, com assinatura de Medida Provisória sobre o tema.

Além da mudança de nome, conforme promessa de campanha, o programa também foi ampliado: além do valor de R$600 por família, haverá adicional de R$150 por criança de até seis anos, com máximo de dois adicionais.

Desse modo, ministros já anteciparam que haverá uma reavaliação na base de cadastro, que técnicos apontam estar defasada.

Entretanto, o pagamento do adicional para as crianças não começa a ser pago imediatamente. De acordo com Wellington Dias (PT), ministro do Desenvolvimento Social, o governo trabalha com um horizonte de 90 dias para iniciar o pagamento do adicional de R$150.

Esse período é necessário completar a revisão do Cadastro Único (CadÚnico) para conseguir mapear essas famílias.

Como se cadastrar no Bolsa Família 2023?

Inicialmente, o cadastro no Bolsa Família é feito de forma presencial no Cras mais próximo da sua residência.

Por meio da unidade assistente social ou os funcionários do local receberam seus dados e inserem junto a Portal do Governo. O CRAS é de extrema importância já que une os programas a população.

É importante lembrar que caso haja alguma mudança do núcleo familiar como por exemplo, mudança de endereço, nascimento de algum membro ou óbito é necessário que haja a inserção das informações junto ao CRAS.

Entre os documentos obrigatórios do novo Bolsa Família 2023 são:

  •  RG e CPF de toda a família;
  •  Carteira de vacinação do menor;
  •  Comprovante de residência;
  •  Carteira de trabalho de todos os membros familiares;
  • Certidão de nascimento.

Quem tem direito ao Bolsa Família 2023

A princípio, o Bolsa Família é destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Em 2022, poderiam receber o antigo Auxílio Brasil famílias com a seguinte faixa de renda:

  • Em situação de pobreza, com renda familiar per capita (por pessoa) mensal entre R$105,01 e R$210,00 (duzentos e dez reais);
  • Em situação de extrema pobreza, com renda familiar per capita mensal igual ou inferior a R$105,00 (cento e cinco reais).

Além disso, para ter direito ao benefício, mesmo tendo a faixa de renda adequada, é necessário estar na base de dados do Cadastro Único. As famílias, para constarem na base, precisam se cadastrar junto a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou prefeituras em suas respectivas cidades.

Como fazer o cadastro do Bolsa Família pela internet?

O procedimento pode ser adiantado caso você deseje realizar o pré-cadastro online. Contudo, é preciso cumprir o prazo estabelecido no portal do Governo Federal.

Para conseguir realizar o procedimento, basta seguir passo a passo abaixo:

  • Acesse o site do portal Cadastro Único ou pelo celular clique aqui;
  • Insira as informações pedidas e envie.

O procedimento pode ser feito pelo aplicativo. Vale lembrar que você tem o prazo de 240 dias para realizar todo o procedimento ou o pré cadastro será cancelado.

A complementação das informações presencialmente é necessário.

Por fim, algumas unidades solicitam que a família apresente histórico escolar ou o cartão de acompanhamento da gestante. Para mais detalhes sobre o assunto, continue acompanhando nosso portal.