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Black Friday frustra comércio em 2023 com recuo de até 15% no faturamento

 

Período do ano mais aguardado pelo comércio brasileiro, a Black Friday frustrou as expectativas do varejo em 2023, e pela segunda vez seguida o ecommerce registrou queda no faturamento e volume de vendas na comparação anual, segundo pesquisas de consultorias com dados consolidados.

Após uma queda de cerca de 35% nas transações em 2022, neste ano o varejo amargou um novo recuo, aponta a plataforma Hora a Hora, que é da Confi.Neotrust, empresa de inteligência de dados, divulgados em parceria com a ClearSale, que atua com inteligência de dados e soluções para prevenção a riscos.

Da meia-noite de quinta-feira (23) até as 23h59 da sexta-feira (24), o ecommerce brasileiro registrou mais de R$ 3,4 bilhões em transações na Black Friday, com um valor por pessoa de R$ 675,36 (ticket médio). O faturamento representa um recuo de 15,1% na comparação com o valor movimentado nesse mesmo período do ano anterior. O volume de pedidos também teve queda, de 14,9%, totalizando 5,1 milhões de compras.

Já dados da consultoria NielsenIQ Ebit sobre as vendas da meia-noite às 19h da sexta (24) mostraram queda de 13% no faturamento e de 9% nos números de pedidos da Black Friday deste ano na comparação com o mesmo período de 2022.

A data mais importante para as vendas no varejo, que há anos passou à frente do Natal, foi impactada neste ano pela antecipação de compras na quinta-feira, pelas taxas de juros ainda em patamares elevados e pelo alto endividamento das famílias, segundo a NielsenIQ Ebit.

“O consumidor que tinha alguma folga orçamentária comprou antes, o restante preferiu adotar uma postura mais cautelosa diante das incertezas [macroeconômicas] mencionadas”, disse o executivo responsável pela consultoria, Marcelo Osanai.

Os dados deste ano ficaram muito aquém das expectativas do mercado. A própria Neotrust fez um levantamento mostrando que 57% dos consumidores pretendiam fazer compras na Black Friday, projetando R$ 6,98 bilhões de faturamento no comércio eletrônico, crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior.

Uma pesquisa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), encomendada ao Instituto Datafolha, com dados mais gerais, não só ecommerce, mostrava que 49% dos brasileiros pretendiam realizar compras de produtos ou serviços na Black Friday. Em média, os consumidores planejavam gastar R$ 1.380, e o faturamento total esperado era de R$ 15,5 bilhões.

Segundo o levantamento da plataforma Neotrust , os três produtos mais vendidos na Black Friday deste ano foram eletrodomésticos (20,8%), eletrônicos (15,1%) e telefonia (11,9%). Com a onda de calor recente eexpectativas de tempo quente em dezembro sob efeito do fenômero El Niño,esperava-se que o ar-condicionado pudesse ser “estrela” desta Black Friday, o que não aconteceu, segundo a pesquisa.

Com relação aos meios de pagamento mais utilizados nas vendas online, o levantamento mostrou que o cartão de crédito liderou, com 56,5% do total das compras, seguido por Pix, com 30,3%, e boleto bancário, com 8,2%.

Na distribuição por gênero, as mulheres lideraram as compras, representando 59% de todos os consumidores. A faixa etária com idade entre 36 e 50 anos também correspondeu à maior parcela das compras (34,8%), seguida de perfis com idade entre 26 e 35 anos (33,9%). Consumidores com até 25 anos representaram 17% dos que fizeram compras durante o dia.

Além das promoções, a Black Friday também é marcada por fraudes no Brasil, mas neste ano houve queda de 56,4% nas tentativas de golpes, que se concretizadas totalizariam um valor aproximado de R$ 26,6 milhões. O ticket médio das tentativas de golpe foi de R$ 1.439,47, segundo a ClearSale.

Entre quinta e sexta-feira, as categorias mais impactadas pelas ações dos golpistas foram ferramentas (2,7%), aéreas (2,5%) e brinquedos (2%). Na sequência, setores como celulares e automotivo tiveram cada um incidência de 1,8% em tentativas de golpes.

“Observamos uma Black Friday mais tímida em comparação ao ano anterior, analisando principalmente o faturamento e o volume de pedidos, já que ambos apresentaram queda. Está claro que todos esses indicadores, consequentemente, influenciam diretamente na diminuição das tentativas de fraudes, proporcionalmente falando”, diz Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale.

“Apesar disso, em números absolutos, o volume de golpes continua crescendo desde a véspera da Black Friday, então é importante redobrar os cuidados e manter a vigilância durante as compras nos próximos dias”, alerta.

Até o início da tarde deste sábado(25), mais de 1 mil consumidores procuraram o Procon-SP para reclamar de problemas nas compras ou contratações durante a Black Friday. A maior parte das queixas (36%) foi quanto a não entrega ou demora na entrega.

Os outros principais problemas relatados foram: maquiagem de desconto, mudança de preço ao finalizar a compra e pedido cancelado após finalização da compra.

Deu na Folha de São Paulo

Notícias

Black Friday: Federação dos Bancos dá dicas de como evitar golpes

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta os consumidores sobre o aumento do número de golpes na Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (24). De acordo com a entidade, é  preciso redobrar a atenção com ofertas muito atraentes, lojas em redes sociais e ter cuidado com cartões.

O diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, destaca que as quadrilhas aproveitam o momento de euforia com o grande volume de promoções para aplicar golpes usando “engenharia social”, que consiste na manipulação do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais para o roubo de dados pessoais.

“Nesta época do ano, são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce; promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores”, alerta.

A Febraban recomenda comprar, de preferência, nos sites conhecidos e verificar a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações; nunca usar um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou colocar os dados bancários; verificar com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfiar quando existem poucas opções.

A entidade orienta ainda que os consumidores devem desconfiar das promoções com preços muito menores do que o valor real do produto, e de sites que pedem o preenchimento de formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções da Black Friday.

Outra recomendação é o uso de cartões virtuais nas compras online, e a utilização do serviço de avisos de transações disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente. Se o consumidor for fazer uma compra presencial com cartão, ele deverá sempre conferir o valor na maquininha de cartão antes de digitar a senha.

“Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência”, orienta a Febraban.

Fonte: Agência Brasil

Comércio

Procon Legislativo e Procon RN conscientizam potiguares na Black Friday

 

A Assembleia Legislativa, através da Comissão de Defesa do Consumidor, dos Direitos Humanos e Cidadania e do Procon Legislativo, se uniu ao Procon Estadual para realizar ações conjuntas no Rio Grande do Norte. A primeira fase acontece neste período da Black Friday, mas se estenderá em outras datas de grande apelo comercial, como as compras natalinas.

O lançamento da campanha educativa “Consumo responsável: bom pra você; bom para o comércio” acontecerá nesta quarta-feira (22), às 8h, na praça Gentil Ferreira, no Alecrim, se estendendo até às 13h, com unidade móvel e técnicos fazendo atendimentos, tirando dúvidas e fazendo panfletagem de cartilhas informativas.

“Pensamos essa ação com o objetivo de educar os consumidores e lojistas. É uma campanha de conscientização, esclarecimento e de educação para todos os lados. Vamos encontrar o consumidor e visitar o comércio, sem caráter punitivo”, explicou o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB).

Tal colegiado é composto pelos deputados Divaneide Basílio (vice-presidente) e Ivanilson Oliveira (membro). A iniciativa é destacada pela subcoordenadora de fiscalização do Procon Estadual, Leda Cortez. “Essa campanha é muito importante por trazer, neste momento de aumento de compras, informações que vão enriquecer o consumidor, que terá conhecimento sobre seus direitos”.

BLACK FRIDAY

Essa ação promocional é realizada por lojistas com o intuito de aquecer o consumo e a venda de mercadorias e foi criado nos Estados Unidos. A ideia inicial era que fosse realizada sempre na 4ª sexta-feira do mês de novembro, mas a campanha se estendeu mundo afora e não é diferente no Brasil. Assim, o comércio adota outras datas ou o mês inteiro. Na ação, veiculam-se anúncios de grandes promoções e, assim, determinados produtos são vendidos a preços tentadores. Acontece tanto em lojas físicas, como pela internet, cuja presença cresceu bastante e onde costuma estar concentrado o maior número de reclamações.

CRONOGRAMA
Dia 24 (quarta-feira) 8h às 13h – Praça Gentil Ferreira (Alecrim)
Dia 23 (quinta-feira) 10h às 15h – Partage Norte Shopping
Dia 24 (sexta-feira) 10h às 15h – Área externa do Midway (ao lado da STTU)

Comércio

Brasil é o 3º país que mais pesquisa por Black Friday no mundo

Foto: Alex Régis

 

A Black Friday teve início nos Estados Unidos, e hoje já é um fenômeno global, com participação da grande maioria dos países.

A data teve uma forte adoção pelos brasileiros, e atualmente o Brasil é o 3º país que mais realiza pesquisa online sobre o termo Black Friday no mundo – o que revela o forte interesse do público a esta data comemorativa.

O Brasil fica atrás somente dos Estados Unidos e Alemanha, primeiro e segundo do ranking, respectivamente.

No Brasil, a Black Friday será comemorada oficialmente no dia 24 de novembro, apesar de diversas lojas já iniciarem as divulgações dos descontos e promoções antes desta data.

Os preferidos dos brasileiros

A categoria de Vestuário (roupas, tênis e acessórios), é a preferida dos brasileiros, com mais de 44% de interesse de compra.

Em seguida ficam as categorias de Eletrodométicos e Eletrônicos, em segunda e terceira posição, respectivamente.

Segundo a pesquisa, 71,9% dos brasileiros preferem realizar as compras online na Black Friday. Em contrapartida, 22% preferem realizar as compras nas lojas físicas.

O cartão de crédito ainda é a principal forma de pagamento, com 67%. Em seguida fica o Dinheiro (nas lojas físicas), Cartão de Débito, Boleto e Carteira Digital, respectivamente.

 

Comércio

Como alavancar as vendas natalinas depois da Black Friday mais fraca

 

O final do ano é sempre um momento de grande expectativa para o varejo, uma vez que o período é marcado pelas festividades de final de ano, compras em alta e promoções. Assim como a Black Friday, a proximidade do Natal tende a impulsionar as vendas e o faturamento dos comércios.

De acordo com pesquisa recente da Nielsen|Ebit, a Black Friday – considerada a segunda principal data do varejo- neste ano registrou queda de 23% no lucro bruto dos e-commerces, em comparação com 2021. A sondagem aponta que o declínio das vendas pode influenciar nos hábitos de compra dos brasileiros nesse Natal.

“Além da Copa do Mundo fora de época, que alterou a rotina, neste ano tivemos indicadores econômicos batendo recorde de inadimplência e contas atrasadas. Mesmo com os consumidores realizando suas compras no cartão de crédito, e parcelando os gastos, se eles não possuírem limite alto não conseguem adquirir todos os produtos desejados, impactando diretamente na conversão das vendas”, explica Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções Digitais.

No entanto, para Garcia, as vendas natalinas terão  um impacto um pouco menor ou igual ao do ano passado. “A Black Friday é um evento em que se compra muito mais para consumo próprio. Já no Natal as pessoas pensam em adquirir presentes para a família e os amigos, por isso costumam investir mais nessa temporada’’, diz.

Pensando em ajudar os vendedores a alavancarem suas vendas neste Natal, Garcia listou algumas dicas:

Não ofereça descontos exagerados
Como as vendas na Black Friday deste ano não tiveram o volume esperado, muitos lojistas optam por reduzir os preços como uma tentativa de recuperar o percentual estipulado. “Essa pode ser uma estratégia perigosa se o vendedor agir no ‘calor do momento’ e não calcular corretamente os descontos, prejudicando o capital de giro da empresa”, alerta o diretor-executivo.

Estude os preços da concorrência
Uma boa pesquisa de mercado evita que o seu marketplace estipule preços discrepantes dos demais concorrentes. “É de extrema importância que o lojista saiba calcular e interpretar as ofertas, para que não sejam prejudicados neste momento tão importante para o lucro anual”, aconselha Garcia.

A precificação correta é fundamental para ir bem nas vendas, principalmente em datas estratégicas como o Natal. “Errar no preço atrapalha demais o lojista, pois cobrar demais pode fazer com que o produto em questão ‘encalhe’. Já exagerar no desconto diminui o lucro e cria risco para a sustentabilidade das transações”, explica.

Crie combos e kits temáticos
Outra medida indicada para potencializar as vendas neste período é criar combos e kits natalinos. “Como estamos bem perto do Natal, é interessante os lojistas pensarem em formatos diferenciados, como investir em kits de presentes – onde os compradores irão adquirir mais itens por um preço justo – e pensar em promoções vantajosas para os dois lados”, recomenda o especialista.

Invista na logística eficiente
Mais do que vender, em datas comemorativas como o Natal, é fundamental entregar o que se promete. “De nada adianta oferecer mil e uma promoções e, na hora H, o comprador terminar sem o presente que adquiriu. Isso gera frustração e uma péssima experiência de compra, causando impacto negativo para a reputação do e-commerce. Por isso, é indispensável contar com uma logística que funcione bem, para que o cliente receba o que comprou no prazo estipulado e em bom estado”, finaliza o executivo.

Economia

Vendas na Black Friday recuam pela 1ª vez

O número de pedidos e o valor gasto por compra foram impactados na data principal do evento neste ano

 

A Black Friday, realizada neste ano na sexta-feira 25, teve um recuo de 28% nas vendas on-line, com redução em número de pedidos e no valor gasto por compra. Segundo levantamento da Confi Neotrust, empresa de dados com foco no digital, na data principal do evento, o varejo digital vendeu R$ 3,1 bilhões. O valor equivale a R$ 1,2 bilhão a menos em vendas do que o ano anterior.

Segundo o levantamento, o risco de um início de 2023 com grau de incerteza política e sem melhora na renda no curto prazo, após a troca de governo, pode ter levado o consumidor a segurar os gastos neste ano.

Outro ponto que pode ter influenciado negativamente a data foi a antecipação nas vendas por parte do varejo em outubro e novembro, que pode ter tirado algum fôlego da Black Friday na sexta-feira.

É a primeira vez, em 12 anos de evento, em que há uma retração nas vendas. Todas as regiões do país tiveram queda. Consultores e entidades estimavam alta nominal de 3% a 9%.

Em relação ao total de pedidos, houve diminuição pelo segundo ano seguido — na sexta-feira, a queda foi de 23%, ante a diminuição de 0,5% um ano atrás. O gasto por compra médio foi de R$ 733, redução de 6%. No levantamento, foram consideradas as transações realizadas apenas na data do evento (25 de novembro), da meia-noite até 23h59.

Deu na Oeste

Comércio

Especialista em finanças orienta sobre consumo durante a Black Friday

 

A Black Friday chegou e com ela descontos e ofertas de encher os olhos. Embora ela possa ser uma boa oportunidade para compras de produtos e serviços a preços atrativos, aproveitar a Black Friday exige cautela e cuidados. É o que orienta o especialista em finanças e professor da área de Gestão e Negócios da Universidade Potiguar (UnP), Josivan Alves, que listou algumas dicas importantes para quem quer ir às compras.

 

Primeira dica: se não estiver precisando de algo, mesmo que esteja mais barato, não compre. “Quando compra algo que não está precisando, não é economia, é um gasto desnecessário. Isso é um princípio básico em finanças”.

Segunda dica: acompanhar os preços dos itens que mais consome durante o ano. “A partir da observação da variação dos preços, é possível planejar melhor e conseguir comprar até em volumes maiores aquele produto que mais utiliza. Assim, ganha em preço e em quantidade”.

Terceira dica: compare preços com lojas físicas e virtuais, mas atenção para o frete. “Muitas vezes os preços das lojas na internet são mais acessíveis, porém dependendo do valor do frete, ele pode perder essa vantagem e se tornar até mais caro”.

Quarta dica: avalie se a aquisição é realmente vantajosa e se você está preparado financeiramente para fazer a compra. “A tentação para comprar na Black Friday é grande e pode ser que você tenha um aperto financeiro por algo nem tão vantajoso assim. Às vezes, a diferença de preço é 50 reais ou 100 reais e no final você vai se endividar por algo que poderia ser melhor planejado”.

A quinta dica do professor Josivan Alves serve tanto para a Black Friday como para todo o resto do ano: atenção para as compras por impulso. “O nosso ímpeto de comprar é grande diante de tantas ofertas e promoções. Cuidado. Não deixe que uma semana de promoção comprometa seu financeiro do ano todo. O que era para ser economia pode se tornar um grande prejuízo”.

 

Comércio

Comércio espera venda recorde acima de R$ 4,2 bilhões nesta Black Friday

 

O entusiasmo e o otimismo com a vitória na estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar devem refletir na Black Friday nesta sexta-feira (25). Pela primeira vez, a data que se tornou uma das mais importantes do comércio ocorre em meio ao Mundial. A estimativa do setor é que essa combinação impulsione ainda mais as vendas.

Segundo avaliação da KPMG, algumas categorias devem puxar as intenções de compras, como é o caso de móveis, eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e utilidades domésticas.
A data deverá registrar o maior movimento financeiro desde que foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010, de acordo com projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). A expectativa é que o faturamento chegue a R$ 4,2 bilhões, um aumento de 1,1% em relação ao ano passado, descontada a inflação.

Comércio

Saiba quais são os dez golpes mais comuns da Black Friday e como escapar deles

Saiba quais são os dez golpes mais comuns da Black Friday e como escapar deles

 

A Black Friday é uma data comemorativa e originária nos Estados Unidos, onde diversos estabelecimentos supostamente oferecem descontos imperdíveis. Entretanto, diversos países adaptam essa data e a transformaram até em “o mês da Black Friday”, com direito a promoções enganadoras. Por isso, para não cair em fraudes, confira abaixo os dez golpes mais comuns da Black Friday brasileira.

1. Aumentar o preço dias antes

Segundo pesquisa da FGV, a inflação da segunda quadrissemana de outubro veio com alta 0,70%. Sempre que nos aproximamos da Black Friday, o agente fornecedor costuma subir os preços de produtos (normalmente começam 1 mês anterior, de maneira ponderada). No dia da Black Friday, coloca os preços que está acostumado a praticar, causando ilusão ao agente consumidor.

2. Ofertar os piores produtos (encalhados)

O agente fornecedor também tem como prática “colocar na vitrine” os produtos que estão no estoque, uma vez que estoque (pela ótica contábil) é igual a passivo, perda (no curto prazo).

3. Ocultar os malefícios dos produtos

Uma vez que o dia da Black Friday é considerado “concorrência perfeita”, vemos que os fornecedores deixam de expor os malefícios. Como as pessoas estarão procurando preço, dificilmente se atentarão a detalhes.

4. Trocar o preço por parcelas pequenas

Diminuir o valor das parcelas, e não do produto, no âmbito econômico é o que chamamos de discriminação de preços de terceiro grau. Em resumo, quanto menos dígitos, mais ilusão de barato. O agente consumidor encaixa o custo de oportunidade (ou trade off) aos seus gastos mensais, não intuindo que, a longo prazo, pagou o valor total (só que parcelado).

5. Diminuir o preço na compra à vista

Neste conceito, podemos encaixar o trade off, tangendo a que o agente consumidor entende o desconto como lucro. Em contrapartida, para o fornecedor, é mais compensatório a volatilidade da saída do produto ou serviço. Quase que uma via de mãos duplas na qual ambos, quando interessados, saem satisfeitos. Contudo, o maior engano é o “preço pela metade do dobro”.

6. Vender o que não se tem no estoque

Estratégia para evitar estoques, uma vez que este representa o passivo, pois teve o custo de aquisição (muitas vezes de manutenção e armazenamento). Para Paulo Masili, CFO da Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados (ANPPD), é muito comum que os comerciantes anunciem mercadorias que já estão com poucas unidades no estoque. Assim, podem indicar os outros produtos de mesma finalidade que estavam encalhados. Ou seja, anúncios chamativos de produtos esgotados para ofertar outros similares, porém sem descontos. Iscas falsas!

7. Comparar com produtos diferentes

Conceito correlacionado com a discriminação de preços de segundo grau, a estratégia é mostrar os produtos por óticas diferentes, como de preço, características e visual. Isso é feito através de mecanismos que induzem a mostrar determinado produto.

8. Combinar preços com concorrentes

Como mencionado em um dos tópicos, na Black Friday os vendedores combinam preços para que todos se beneficiem e lucrem. O consumidor não percebe diferenças nem nota que, independentemente de quem esteja comprando, quem “se beneficia” é o vendedor. Essa prática é perigosa. Deve-se ter atenção, pois pode configurar um crime de cartel.

9. Utilizar falsas autoridades

Utilizam-se pessoas famosos e/ou influentes para recomendar marcas e produtos. Muitos anunciam que foi feita uma pesquisa por determinada universidade, mas nunca citam a fonte para que seja consultada. Essas ferramentas são usadas para causa impacto ao expectador, trazendo a ilusão de que o produto é excelente. Muitas vezes não é, e até mesmo esses famosos e “influencers” não os usariam. Essa é um dos tipos de falácias utilizadas na engenharia social para persuasão, muito utilizada para manipulação de consumidores ou até eleitores.

10. Trocar seus dados por descontos

De algumas maneiras, os dados dos consumidores (como CPF e biometria) podem ser solicitados para dar descontos. Não passa de uma estratégia para obter dados completos do cliente e utilizar a inteligência artificial para manipular conteúdo e induzir (muitas vezes insistir) o agente à compra. A maneira mais comum são sites pedindo cadastro em troca de X por cento de desconto. Vale salientar que, caso um estabelecimento condicione o fornecimento de dados pessoais para com descontos específicos, de modo não transparente sobre o que será feito com esses dados, pode violar a nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nesse caso, você pode pedir para falar com o Data Protection Officer (DPO), também conhecido como Encarregado pela Proteção de Dados Pessoais, nova posição que todas as empresas devem ter. Consulte em https://anppd.org/membros quem são os profissionais de privacidade de dados (DPOs) aprovados pela ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados) para atuar em cada Estado brasileiro.

Responsabilidade de ambos os lados

Como observado, diversos métodos podem ser usados para enganar o consumidor durante esse mês da Black Friday. Entretanto, é de extrema importância a atenção dos compradores para não serem ludibriados. Um fator de atenção é não comprar por impulso, mesmo se a promoção for muito atrativa; deve-se pensar duas vezes se você realmente precisa daquele produto ou se já estava buscando antes de se deparar com a promoção. Assim, consegue evitar uma tomada de decisão emotiva ao invés de racional. É o que recomenda o economista Vinícius Santiago, especialista em investimentos e blockchain pela EA Banking School.

A Black Friday, ou até mesmo o mês de novembro, são datas importantes para movimentar o comércio em todo o mundo. Entretanto, deve haver responsabilidades éticas tanto pelo lado dos comerciantes como também a análise crítica por parte dos consumidores. Em um ambiente de internet pós-pandemia, onde muitos se acostumaram a comprar pela internet, toda atenção é pouca, até mesmo para identificar os golpes mais praticados na Black Friday, como também outros comuns no mundo cibernético.

Informações da Jovem Pan.

Comércio

Black Friday movimenta as vendas de fim de ano

 

Novembro é o mês da promoção mais aguardada do ano para os consumidores e para os lojistas e varejistas de todo país. A Black Friday aquece o mercado de vendas, movimentando lojas, sites e apps de compra.

Este ano, a Ferreira Costa oferece, mais uma vez, preços baixos de verdade, começando as ofertas antes mesmo da data oficial do evento.

A Black Antecipada Ferreira Costa garante descontos de até 70% off em diversos eletroeletrônicos e objetos de decoração. Além de mais de 55% off em móveis, tudo em até 10x sem juros. Recentemente, o UOL divulgou uma pesquisa que mostra o interesse de compra dos consumidores, principalmente com a aproximação da copa. Televisão e smartphones são alguns dos produtos mais procurados neste período.

O e-commerce também recebe um fluxo maior durante a campanha, com a procura de eletroportáteis como tablets, celulares e itens de beleza como barbeadores, escovas e chapinhas. No site da Ferreira costa (ferreiracosta.com.br) e no App (ferreiracosta), o consumidor encontra preços exclusivos, com entrega grátis ou retirada em loja. O Home Center prepara ofertas durante todo mês, garantindo a economia para o bolso do cliente e os melhores produtos.

Sobre a Ferreira Costa:

Com 138 anos de história, a Ferreira Costa (@ferreiracosta), maior Home Center do Nordeste, está presente nos estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte, levando ao consumidor mais de 80 mil itens para casa, construção e decoração. Além de suas oito lojas, a Ferreira Costa também possui o e-commerce www.ferreiracosta.com e App https://ferreiracosta.onelink.me/vyhZ/d1dw70bt(ferreira costa), com entrega para todo Brasil.