Economia

Copa do Mundo, Black Friday e Natal devem turbinar economia e injetar mais de R$ 20 bilhões no Brasil

 

O atual cenário econômico do Brasil mostra que o país está indo de vento em popa. Com números que têm surpreendido até mesmo os mais otimistas, o quadro pode apresentar um salto ainda maior nos últimos meses do ano.

Isso porque, além do Natal e da Black Friday, dias que tradicionalmente movimentam a economia, haverá a Copa do Mundo, em novembro. Essas três datas festivas devem aquecer as vendas em 12%, em comparação às do primeiro semestre, conforme projeção  da Associação Brasileira do Varejo (ABV), além de injetar cerca de R$ 20 bilhões na economia.

Como se sabe, a Copa acontece a cada 4 anos, e movimenta, por exemplo, o setor de vestuário, de acessórios, de segmentos que atuem com produtos que remetam os símbolos nacionais. Camisas oficias ou não oficiais, adereços diversos, bandeiras do Brasil, entre outros itens, como balões de festas, fogos de artifícios e até mesmo tintas e maquiagens.

O período marcado pelo clima verde e amarelo também costa impactar nas vendas de televisores, sons fixos ou portáteis, além de assentos e dispositivos que agreguem no ambiente comemorativo.

A área alimentícia deve ser outro setor beneficiado. Além das comidas especiais pque costumam ser preparadas, cresce a busca por cervejas, carnes, refrigerantes, pesticos e até mesmo utensílios plásticos, como também os descartáveis.

Logo, por consequência, redes de supermercados, açougues, bares e restarantes devem entrar no aquecimento econômico, com números que devem superar o ano de 2021 e, possivelmente, de anos anteriores.

Deu no Conexão Política

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Vendas da Black Friday desaceleram no Brasil e nos EUA

São Paulo – Movimento no comércio na semana do Black Friday em Pinheiros.

As vendas da Black Friday no e-commerce do Brasil registraram crescimento de 5% em relação a 2020, totalizando R$ 4,2 bilhões. O número de pedidos, no entanto, caiu para 5,6 milhões, recuo de 9% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados preliminares da NielsenIQ|Ebit. A alta nas vendas deste ano representa uma desaceleração quando consideram-se valores reais, atualizados pela inflação. Em termos nominais, se os números forem confirmados, a movimentação de 2021 será a maior desde que a data foi incorporada ao calendário nacional, em 2010.

Nos Estados Unidos, a Black Friday levou mais pessoas às ruas do que em 2020 –em um aumento de 47,5%. Na comparação com 2019, ano pré-pandemia, o tráfego foi 28,3% menor, de acordo com a empresa Sensormatic. As vendas on-line no país norte-americano, no entanto, foram na contramão e recuaram a US$ 8,9 bilhões, ante R$ 9 bilhões em 2020. Os dados são do Índice de economia digital da Adobe e foram reproduzidos pela Axios. A 2ª feira pós-Black Friday, apelidada de Cyber Monday, deve registrar gastos mais altos nos EUA neste ano, de acordo com a Adobe. A data deverá movimentar de US$ 10,2 bilhões a US$ 11,3 bilhões no e-commerce.

QUEDA ERA PREVISTA Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a Black Friday em 2021 deve movimentar R$ 3,93 bilhões. O faturamento deve cair 6,5% quando considerados os valores corrigidos pela inflação. Se confirmados os números, será o 1º recuou desde 2016.

Em 2020, muito dinheiro estava circulando na economia. Por conta da pandemia de covid-19, o governo pagou parcelas de R$ 600 e R$ 300 do auxílio emergencial para mais de 60 milhões de brasileiros. Agora, em 2021, menos pessoas recebem o benefício e o valor médio caiu para R$ 217,18. Segundo as estimativas da CNC, o comércio deve faturar R$ 1,1 bilhão com a venda de móveis e eletrodomésticos neste ano. Nas projeções da confederação, essa é a categoria que deve movimentar as maiores cifras no período de Black Friday. Ficará acima de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,6 milhões).

 

Informações do Poder 360

 

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Black Friday levará mais de 50% dos potiguares às compras e injetará R$ 260 milhões na economia local

Conforme crescem os números de potiguares vacinados, junto sobem as expectativas de mais vendas em todo território potiguar. Com a chegada da já tradicional Black Friday, que este ano será comemorada no dia 26 de novembro, setores do Comércio e Serviços se preparam para a data. Para entender melhor o comportamento do consumidor, o Instituto Fecomércio RN foi às ruas para saber das intenções de compras para a Black Friday 2021.

Mesmo registrando uma queda nos números de intenção de gastos nos últimos dois anos, os índices animam os varejistas e é um momento importante de aquecimento do setor. A expectativa é que a Black Friday 2021 movimente no Rio Grande do Norte mais de R$ 260 milhões em vendas, sendo R$ 212 milhões em Natal e R$ 52 milhões em Mossoró, com ticket médio de R$ 541,50 e R$ 533,71, respectivamente.

Na capital, 51,2% dos entrevistados afirmaram a pretensão em consumir e, deste grupo, 41,4% planeja adquirir apenas um produto e 26,5% até dois itens.

Entre os itens mais desejados pelos natalenses estão os eletrodomésticos (26,4%), seguidos por roupas (23,8%), eletrônicos (20,5%), móveis e decoração (11,4%).

Já entre os que alegaram não ter intenção de consumo, 41,6% atribuíram a “falta de dinheiro” o principal motivo. Outras justificativas para evitar o gasto são não acreditar nas ofertas (28,7%), necessidade de poupar (16,9%), dívidas e contas em atraso (8,4%), desemprego (5,7%) e pandemia (4,1%).

MOSSORÓ

O público mossoroense demonstrou aos pesquisadores uma maior predisposição de consumo, quando comparado a Natal. 52,8% da população entrevistada aproveitarão as ofertas da Black Friday e desse grupo, quase metade (48%) tem a intenção de comprar apenas um item e mais de 30% pretendem comprar três ou mais produtos.

As categorias que despontam na preferência de consumo são: eletrônicos (27,1%), eletrodomésticos (25,2%), roupas (18,4%), celular/smartfone/tablet (15,8%), móveis e decoração (10,2%). Já calçados, cosméticos, produtos de informática e alimentos e bebidas juntos somam 20% da intenção de compra.

Em relação aos que não pretendem fazer compras, os principais motivos apontados são falta de dinheiro (41,5%), não acreditar nas ofertas da data (25%) e a necessidade de poupar (20,3%). Também foram apontados, porém com menor índice, não fazer compras por impulso (14,8%), desemprego (7,6%) e dívidas (5,9%).

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

Diferente de outras datas comemorativas tradicionais, a Black Friday é caracterizada pelo consumo não planejado. Segundo mostra o levantamento, mais de 50% dos consumidores potiguares podem comprar caso os descontos oferecidos pelos estabelecimentos durante a campanha sejam atrativos. Ou seja, agem pela oportunidade motivados pelas promoções e descontos.

Além disso, a qualidade do produto, facilidade de pagamento e o bom atendimento também são fatores decisórios.

Já sobre os locais escolhidos para compra, os consumidores dos municípios têm perfis distintos. Enquanto em Natal, o lugar preferido na buscar pelas promoções são os shoppings (38,6%), em Mossoró o comércio de rua é a escolha para maioria (44,7%)

Já as compras on-line apresentam uma tendência de crescimento. Em ambas as praças, mais de 40% dos clientes revelaram ter aumentado o consumo pela internet no último ano. Além do preço, os principais fatores que influenciam na hora de realizar compra pela internet são, em ordem de prioridade, frete grátis, prazo de entrega, credibilidade do site/aplicativo, confiança, facilidade do pagamento, conforto e cashback.

Para efetuar a compra, a modalidade cartão de crédito será escolhida por mais 60% dos consumidores, muito em função da praticidade e possibilidade de parcelamento. Ainda assim, quase 95% dos natalenses e mossoroenses irão fazer pesquisas dos produtos antes de efetivar a compra.

PESQUISA

A amostra foi determinada por critérios estatísticos e, para garantir a maior fidedignidade possível, foi estabelecido estatisticamente um índice de confiança de 95% e um erro amostral de aproximadamente 4% para mais ou para menos.

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Como evitar “pegadinhas” na Black Friday

Os consumidores que estão se preparando para a Black Friday, que neste ano acontece no dia 26 de novembro, devem ficar atentos para não cair em possíveis “pegadinhas” na hora das compras.

Especialistas e órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, alertam para as armadilhas mais comuns detectadas na data nos últimos anos. Se o negócio parecer “bom demais para ser verdade”, por exemplo, é melhor desconfiar.

Confira dicas para não cair armadilhas:

Falsos descontos

Nessa época, é comum escutar a brincadeira de que um “produto estava pela metade do dobro”. Isso porque algumas lojas sobem os preços de determinados produtos pouco antes da Black Friday e depois anunciam como se houvesse um desconto bastante expressivo.

Nesse caso, a dica é monitorar diferentes sites e as variações de preços antes de 26 de novembro.

Prazo de entrega longo e valor do frete alto

O desconto pode ser considerado imperdível, mas o produto vai demorar várias semanas para chegar ou o frete ficou caro demais? Repense se a compra vale a pena.

Se está pensando em usar a data para comprar presentes de Natal, considere que, dependendo da loja em que faz a compra, pode ser que as lembrancinhas não cheguem dentro do tempo esperado.

Mudança de preço no carrinho

Você pesquisou preços, achou a melhor oferta e, quando foi fechar a compra, o produto tinha outro preço no carrinho?

Nesse caso, é possível reunir provas (como a captura de telas e de propagandas) e exigir o desconto promovido pela loja anunciante.

Sites falsos

Alguns sites são criados especialmente para pegar os consumidores desatentos nessa data.

Verifique se a loja em que fará a compra tem um CNPJ ativo na Receita Federal, faça buscas em redes sociais para checar se a loja é confiável e acompanhe a reputação da empresa em sites de defesa do consumidor e de reclamações. Na dúvida, não compartilhe seus dados em sites suspeitos ou sem informações claras.

Além disso, o consumidor pode consultar o site do Procon, que lista sites que não são considerados confiáveis.

Cuidado com parceiros e marketplaces

Grandes sites podem oferecer serviços de marketplace, anunciando ofertas de parceiros menores. Geralmente, a venda e a entrega deste produto é feita por esse parceiro. Assim, o consumidor também tem que checar a reputação desse vendedor para saber se é confiável.

Em caso de fraude, o marketplace e a empresa que fez o anúncio desse parceiro podem ser responsabilizados.

Produto diferente do comprado

As aparências enganam, principalmente na foto de um produto que você vai comprar pela internet.

Antes de fechar a compra, fique atento à descrição e às especificações do anúncio para não ter surpresas depois.

De qualquer modo, nas compras feitas pela internet, o consumidor tem o direito de arrependimento. Ao receber o pedido, é possível solicitar a devolução no prazo de sete dias, com as despesas cobertas pelo fornecedor.

Compras por impulso

É comum chegar na data e ficar tentado com as possíveis ofertas. Para não comprar algo por impulso, faça uma lista do que você precisa ou realmente deseja comprar.

CNN Brasil

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Black Friday 2021 deve crescer 25% no comércio eletrônico, aponta pesquisa

A Black Friday 2021, que será no dia 26 deste mês, terá um desempenho melhor que o ano passado no comércio eletrônico. Segundo pesquisa da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas devem ser 25% maiores em relação a 2020.

No entanto, em relação ao ticket médio das compras neste ano, o levantamento aponta que deve ser menor que em 2020. Os brasileiros pensam em gastar em média R$ 620 por compra, ante R$ 668,70 no ano passado.

As categorias em destaque de desejos dos brasileiros este ano são informática, celulares, eletrônicos, moda e acessórios, casa e decoração.

Pesquisa realizada pelo Google aponta que 64% dos brasileiros pretendem comprar algo durante a Black Friday de 2021.

No ano passado, as vendas da Black Friday passaram de R$ 5,1 bilhões – valor 31% maior do que o mesmo período em 2019.

Os itens com maior volume de compras em 2020 foram: moda e acessórios, beleza, perfumaria e saúde, artigos para casa, entretenimento e eletrodomésticos e ventilação.