Notícias

Argentina: Partido de Milei quer revogar lei e criminalizar aborto

 

Legisladores do partido do presidente Javier Milei, La Libertad Avanza, apresentaram um projeto para revogar a lei de interrupção voluntária da gravidez na Argentina, aprovada pelo Congresso no final de 2020. O projeto propõe penas de três a 10 anos de prisão para quem provocar um aborto e até mesmo a condenação da mulher que o pratica, mesmo que tenha sido vítima de estupro, exceto se decidido por um juiz.

A proposta foi submetida à Câmara dos Deputados na semana passada, antes do encontro entre o presidente Milei e o papa Francisco no Vaticano, que aconteceu neste domingo (11). Durante sua campanha presidencial, o novo presidente argentino havia indicado que buscaria revogar a lei que descriminalizou a interrupção da gravidez e que contempla o direito de decidir e acessar o aborto até a 14ª semana de gestação.

A lei atual, aprovada pelo Congresso em dezembro de 2020 e promulgada pelo então presidente Alberto Fernández em janeiro de 2021, permite o aborto após esse prazo em casos de estupro, risco para a vida ou saúde integral da mulher.

Embora a proposta da La Libertad Avanza tenha sido apresentada ao Congresso, passou despercebida durante o tratamento da chamada “Lei Ómnibus” – de reformas do Estado e delegação de poderes ao Executivo que o governo retirou por falta de apoio – até que foi amplamente divulgada pela imprensa local.

– A mulher que provocar seu próprio aborto ou consentir que outro o provoque será punida com prisão de um a três anos – afirma a iniciativa publicada no site da câmara baixa.

Em um dos artigos, propõe-se a reclusão de três a 10 anos para quem realizar um aborto sem o consentimento da mulher grávida, pena que pode chegar a 15 anos “se seguido pela morte da mulher”.

Os deputados também propõem mudar o artigo que se refere aos profissionais responsáveis pelos abortos, estabelecendo que médicos, cirurgiões, parteiras ou farmacêuticos que abusarem de sua ciência ou arte para causar ou cooperar com o aborto serão punidos com “inabilitação especial por tempo duplo ao da condenação”.

Em outro trecho, esclarece-se que o aborto realizado por um médico com o consentimento da mulher grávida não será punido se praticado “para evitar um perigo iminente para a vida da mãe… desde que o perigo não possa ser evitado por outros meios”.

Na América Latina, o aborto é legal em Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Uruguai e alguns estados do México. Em outros países, como o Brasil, é permitida a interrupção da gravidez em casos de estupro, má formação fetal ou risco para a vida da mãe. Em Nicarágua, Haiti, El Salvador e República Dominicana, a restrição é total.

Deu no Estadão

Notícias

Milei abraça Papa Francisco na canonização de 1ª santa argentina

 

Após duros xingamentos contra o chefe da Igreja Católica durante sua campanha eleitoral de 2023, o presidente da Argentina, Javier Milei, foi recebido com simpatia pelo Papa Francisco, neste domingo (11), no Vaticano. E retribuiu com um caloroso abraço em seu conterrâneo, na Basílica de São Pedro, durante cerimônia de canonização de Maria Antónia de Paz y Figueroa, a “Mama Antula”, que se tornou a primeira santa da Argentina.

Milei acompanhou a celebração religiosa na primeira fila, e foi avistado pelo Papa, que fez questão de ir de cadeira de rodas cumprimentar sorridente o presidente de seu país de origem.

A conversa deste domingo foi rápida. Mas ambos deverão se reencontrar em audiência privada em que Milei será recebido por Francisco, nesta segunda-feira (12).

Ex-arcebispo de Buenos Aires, o pontífice Jorge Mario Bergoglio nutre insatisfação de alguns compatriotas por nunca ter voltado à sua terra natal desde que se tornou o Papa Francisco, em 2013. Mas deve finalmente visitar a Argentina no segundo semestre deste ano, cujo convite deve ser reforçado por Milei.

Durante sua campanha eleitoral, Milei chegou a xingar Francisco de “filho da p*** pregador do comunismo” e “imbecil”. Mas foi ignorado pelo Papa, que minimizou o comportamento do então candidato, dizendo se importar mais com o que os políticos fazem no cargo, não em campanha eleitoral, em entrevista à emissora mexicana N+.

Deu no Diário do Poder

Notícias

Aéreas brasileiras cancelam voos para Argentina no dia 24 por greve

 

A empresa aérea Gol cancelou seus voos de ida e volta nos aeroportos da Argentina na próxima quarta-feira (24), em decorrência da greve geral anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) daquele país, em dezembro passado, para essa data. A medida foi tomada tendo em vista que a greve afetará toda a operação aeroportuária nas cidades em que a Gol opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos.

Maior grupo sindical da Argentina, a CGT anunciou no final de dezembro do ano passado greve geral contra as medidas econômicas anunciadas pelo presidente Javier Milei. Agendada para 24 deste mês, a paralisação terá um grande protesto em frente ao Congresso Nacional. A CGT se manifestará também contra a demissão de cerca de 7 mil servidores públicos e, ainda, contra o processo de privatização de empresas estatais, anunciado por Milei.

Em nota distribuída nessa sexta-feira (19) à imprensa, a Gol informou que todos os seus clientes terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custos, podendo, ainda, solicitar reembolso integral, de acordo com a vontade de cada passageiro.

“Clientes com bilhetes marcados para esta data estão recebendo comunicação via ‘e-mail’ e SMS, de acordo com os dados informados no ato da compra, já podendo realizar a autogestão de seus bilhetes nos Canais Digitais da Gol”, diz a nota. Para atender os clientes afetados, foram criadas pela Gol operações extras para os dias 25 e 26 de janeiro.

Também em virtude da greve nacional anunciada para o dia 24 de janeiro na Argentina, a Latam Airlines informou no “X”, antigo “Twitter”, que está oferecendo alternativas para que os passageiros com voos nessa data possam fazer alterações na sua viagem. Entre elas, o passageiro pode reprogramar a passagem, sem custo adicional, até 15 dias após a data original da viagem. Outra opção seria o reembolso, ou seja, a devolução da passagem, sem custo adicional. De acordo com a Latam, o ‘status’ do voo pode ser conferido em seu endereço eletrônico

Deu na Agência Brasil

Economia, Mundo

Governo de Milei corta benefício de 27 mil pessoas por causa de irregularidades

Javir Milei durante posse presidencial, em 10 de dezembro.| Foto: EFE/Luciano González

 

Quarenta dias após tomar posse, o governo de Javier Milei anunciou uma redução nos gastos com assistência social na Argentina. A nova gestão decidiu cortar mais de 27 mil pessoas da lista de beneficiados depois de identificar irregularidades nos pagamentos.

A informação foi divulgada pelo Ministério de Capital Humano neste sábado. Segundo a pasta, a medida é resultado de uma verificação de dados e do “cumprimento de requisito” das pessoas cadastradas em dois programas sociais cujo objetivo prestar uma assistência temporária a pessoas sem emprego: o Potenciar Trabajo e o Potenciar Empleo.

Ao todo, 27.208 pessoas foram excluídas da lista de beneficiados. De acordo com o governo, a medida deve economizar 2 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 12 milhões) por ano.

Ainda de acordo com o ministério, algumas das pessoas removidas dos programas recebiam aposentadoria, outras moravam fora do país e outras já haviam morrido. A também incluía trabalhadores autônomos e pessoas que possuem um carro com menos de dez anos de uso — o que foge às regras dos programas.

Javier Milei foi eleito em novembro com uma plataforma de reforma do Estado e redução dos gastos estatais. Ele tomou posse em 10 de dezembro. No momento, ele tenta negociar com o Congresso a aprovação de um pacote de medidas que tem, dentre outros objetivos, a desregulamentação da economia.

Deu na Gazeta do Povo

Notícias

Ex-jogador do Boca Juniors é preso após morte de antiga namorada na Argentina

Oscar Junior Benítez

 

O ex-jogador de futebol Oscar Junior Benítez, que atuou pelo Boca Juniors e Benficafoi preso novamente após suspeitas de ter violado sua prisão domiciliar e se aproximado da casa da ex, mesmo com uma ordem de restrição. Anabelia Ayala, que tirou a própria vida em sua casa na cidade de Malvinas Argentinas, na província de Córdova, havia denunciado Benítez por “violência de gênero”.

A prima da vítima relatou que ela tirou a própria vida devido ao assédio que sofria por parte do ex-jogador. Devido essas recentes revelações, a Justiça da Argentina revogou a prisão domiciliar do ex-jogador e ordenou sua prisão imediata, que foi efetuada horas depois. Imagens das câmeras de segurança mostram uma caminhonete, supostamente dirigida por atleta, chegando à casa de Anabelia no dia 30 de dezembro, violando a restrição judicial. O corpo da jovem foi encontrado em seu quarto no dia 1º de janeiro.

O advogado da família informou que solicitará um relatório à companhia telefônica de Benítez para determinar o momento exato em que ele violou a restrição. O sumário do caso e o tablet de Anabelia foram entregues à Unidade Funcional de Instrução (UFI) 3 de Almirante Brown, responsável pela investigação. Segundo o pai da jovem, o ex-jogador foi até a casa de Anabelia e os dois saíram juntos no veículo em que ele havia chegado. Benítez está sendo acusado de “coação agravada pelo uso de arma de fogo em concurso real, com danos, ameaças e desobediência”. Em junho do ano passado, ele teve sua prisão preventiva atenuada e passou a cumprir prisão domiciliar.

Após a morte de Anabelia e os depoimentos indicando que Benítez violou as restrições, a justiça determinou um sistema de controle mais rigoroso. No entanto, o juiz decidiu manter a prisão domiciliar do ex-jogador, porém sem permissão para sair para o trabalho e com supervisão por meio de tornozeleira eletrônica e GPS. A morte de Anabelia Ayala foi confirmada por sua prima, que afirmou que ela não suportava mais a situação.

Deu na Jovem Pan

Mundo

Milei envia carta anunciando retirada da Argentina do Brics

 

O presidente argentino, Javier Milei, enviou esta semana uma carta aos cinco chefes de Estado dos países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), informando sobre sua decisão de retirar a Argentina da lista de países que passaria a formar parte do grupo a partir de 1° de janeiro de 2024.

O documento foi enviado ao governo brasileiro através da embaixada do Brasil em Buenos Aires, mesmo procedimento usado para comunicar a decisão da Argentina aos demais integrantes do grupo.

A entrada da Argentina aos Brics foi decidida na última cúpula do bloco, realizada no final de agosto, na África do Sul. No mesmo encontro foi votada a incorporação da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. Se Milei não tivesse enviado a carta, a Argentina passaria a ser membro do Brics no primeiro dia do ano.

Segundo o texto assinado por Milei, a entrada da Argentina no bloco não seria ‘oportuna’. “Algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revisadas. Entre elas, encontra-se a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no Brics”, escreveu Milei no trecho principal da carta divulgada pelos veículos argentinos.

Quando o grupo aprovou a entrada da Argentina, Lula estava tentando apoiar o governo do ex-presidente peronista Alberto Fernández durante a campanha presidencial no país. O Palácio do Planalto apostou na eleição do também peronista Sergio Massa, derrotado nas urnas por Milei.

A expansão foi o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. O debate sobre a expansão do Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, esteve no topo da agenda durante as reuniões em Johannesburgo. A cúpula termina nesta quinta.

A escolha dos países se deu por meio de lista, atendendo a critérios políticos e de representatividade populacional, econômica e regional. A surpresa foi a inclusão de um sexto país, a Etiópia, que não constava na lista de prioridades apresentada por Rússia, China, Índia e África do Sul. O Brasil não fez uma lista, mas trabalhava a favor da Argentina.

Impulsionada pela China, a decisão é histórica e marca a primeira vez que o bloco é expandido em grupo. A única expansão anterior ocorreu 12 anos atrás, com o ingresso da África do Sul.

Informações da AFP/ EFE

Notícias

Milei planeja medida drástica na Argentina que afetará 7.000 funcionários públicos

12/12/2023. REUTERS/Tomas Cuesta//File Photo

 

O presidente da Argentina, Javier Milei, está se preparando para assinar um decreto que não prorroga os contratos de ao menos 7.000 funcionários públicos que foram contratados em janeiro. Os acordos vencem agora, em 31 de dezembro.

Segundo a imprensa local, o encerramento dos contratos deve ocorrer já nesta terça-feira (26).

O número exato de desligamentos ainda é incerto, já que a medida pode atingir servidores da Casa Rosada e administração direta, e também dos órgãos descentralizados, empresas públicas, sociedades anônimas com participação majoritária do Estado, como a petroleira YPF e também os contratos terceirizados com validade até o último dia deste ano.

Na prática, a não-renovação dos contratos era uma medida já anunciada pelo ministro da Economia, Luis Caputo, mas ficou “em compasso de espera” até uma avaliação mais concreta do chefe de gabinete, Nicolás Posse.

Após a medida, o governo afirma que vai fazer uma auditoria sobre o tamanho total do funcionalismo público argentino.

Se algum órgão tentar “segurar” a demissão de um funcionário, precisa justificar para o governo o motivo e prorrogar o contrato por apenas mais 90 dias corridos.

Fontes argentinas afirmam que funcionários trans e com deficiência contratados no último ano não serão dispensados, assim como aqueles funcionários que estão desde antes de 2023 trabalhando no governo, como parte de um processo iniciado pelo ex-presidente Alberto Fernández.

Austeridade

Há ainda uma expectativa do anúncio da redução do salário dos altos funcionários do governo argentino. Ainda conforme o “Clarín”, fala-se em um congelamento de vencimentos e redução de até 15% em alguns dos cargos.

Também nesta semana, deve ser encaminhado ao Congresso o pacote de medidas criado pelo Executivo para que seja discutida durante as sessões extraordinárias convocadas por Milei entre os dias 26 de dezembro e 31 de janeiro.

Entre outros pontos, o governo busca restabelecer as escalas do Imposto de Renda que existiam antes das modificações promovidas pelo então candidato e ministro da Economia, Sergio Massa.

Além disso, será incluída a eliminação da fórmula de mobilidade na aposentadoria para substituí-la, até que se consiga um esquema melhor e definitivo, com uma série de aumentos por decreto.

Deu na CNN Brasil

Notícias

Congresso brasileiro flerta com pacote de Javier Milei na Argentina

 

Provocou reações de admiração no Congresso o “revogaço” de Javier Milei, anulando leis e promovendo uma desregulamentação de proporções “bíblicas”, e medidas como a proibição de manifestações com obstrução de ruas.

Apesar de a maior parte das medidas já ter sido adotada no Brasil, a expectativa é que o DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), versão argentina da medida provisória, inspire projetos idênticos por aqui. O anúncio de Milei foi acompanhado no Congresso.

“O país está um caos por causa justamente da esquerda”, disse Maurício Marcon (Podemos-RS), “agora sentem no bolso o mal que fizeram”.

Milei descomplicou o aluguel, cheio de amarras, fortalecendo o contrato, cujos termos serão definidos pelas partes, incluindo a moeda utilizada.

Os peronistas proibiam até futebol-empresa. Milei autorizou sociedades anônimas (como a brasileira SAF). A decisão será dos clubes.

O revogaço moderniza as relações de trabalho, também privilegiando o contrato e abrindo caminho para geração de empregos.

Deu no Diário do Poder

Notícias

Governo Milei anuncia prisão imediata de arruaceiros que bloquearem ruas na Argentina

Governo Milei anuncia prisão imediata de arruaceiros que bloquearem ruas na  Argentina – São Bento em Foco – Noticias de São Bento – Paraíba – Brasil

 

A ministra da Segurança Nacional da Argentina, Patrícia Bullrich, anunciou um conjunto de medidas para conter o bloqueio de ruas e pontes por manifestantes, dando autorização para prisão em flagrante contra quem promover piquetes que impeçam a circulação total ou parcial da população.

O novo presidente argentino, Javier Milei, durante sua campanha, repetiu o slogan “el que corta no cobra” (“quem corta, não recebe”, em português), já sinalizando que bloqueios de vias resultariam na detenção, inclusive, benefícios sociais.

De acordo com Bullrich, as forças federais e o serviço penitenciário federal intervirão diante de bloqueios, conforme os códigos processuais vigentes. “Se houver crime em flagrante, eles poderão intervir. Os crimes serão apurados de acordo com o artigo 194 do Código Penal e as forças federais poderão intervir em flagrante”, explicou a ministra.

Deu no Conexão Política

Notícias

Lula adota modelo que faliu Argentina e elegeu Milei

 

Enquanto o presidente argentino Javier Milei faz o que é necessário para reverter a crise, cortando despesas, até com demissão de servidores, Lula (PT) segue na direção oposta, adotando os erros dos seus amigos peronistas que levaram a Argentina à ruína.

Como a turma de Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa, o petista quer gastar, sobretudo dinheiro que não existe, até comprometendo as futuras gerações. Em vez de reduzir gastos, a obsessão é aumentar impostos.

Agora, para aplicar “pedalada” como a do impeachment de Dilma, o governo “arma” para não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A “pedalada” faria o governo empurrar os gastos com a barriga e inventar um superavit ou produzir o zero a zero imaginado por Fernando Haddad.

Sem aprovar a LDO, o governo governaria à base de duodécimos calculados em cima da própria proposta orçamentária em ano eleitoral.

Deu no Diário do Poder