Saúde

Para Anvisa, país pode deixar de exigir teste e quarentena de turistas

 

Em meio aos debates sobre flexibilizar restrições relacionadas à Covid, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que, para entrada no país, testes de detecção da doença não sejam mais exigidos de turistas vacinados. A quarentena obrigatória para não vacinados também seria dispensada, de acordo com a orientação.

Atualmente, a Portaria Interministerial nº 666/2022 regulamenta as regras para entrada no Brasil. O comprovante de vacinação é obrigatório, assim como a realização de teste prévio.

A recomendação, explicitada na Nota Técnica nº 40/2022, expõe o novo cenário da emergência sanitária, com avanço da vacinação e redução dos casos e óbitos por Covid. O chamado “passaporte vacinal” continua a ser recomendado como principal medida de controle sanitário de fronteiras.

“Para que seja evitado qualquer tipo de discriminação dos viajantes provenientes de áreas de baixa cobertura vacinal e também dos indivíduos não elegíveis por questões de saúde ou de idade, recomenda-se que esses viajantes não vacinados ou que não estejam completamente vacinados possam apresentar, em substituição ao comprovante de vacinação, resultado negativo para Covid-19 em teste realizado em até 1 dia antes do embarque ou desembarque no Brasil”, elucida o documento.

A nota recomenda suspensão da exigência da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) para entrada por via aérea. Vacinados não precisariam apresentar teste negativo feito antes do embarque. Os não vacinados, uma vez que precisam apresentar o exame logo antes da viagem, não precisariam realizar também a quarentena em território brasileiro.

A decisão final é dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura. A sugestão da Anvisa, porém, é de que a DSV seja suspensa de forma imediata. As outras orientações poderiam ser implementadas a partir de 1º de maio.

 

Metrópoles

Saúde

Anvisa analisa uso da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu na sexta-feira (11.mar.2022) pedido do Instituto Butantan para aplicação da vacina anticovid CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos. O órgão tem 7 dias, contados a partir desta segunda-feira (17.mar), para avaliar a solicitação.

Atualmente, a CoronaVac é autorizada para pessoas acima dos 6 anos. Para a inclusão da nova faixa etária, a agência vai verificar se o Butantan cumpriu todas as exigências. Entre elas, conduzir e apresentar estudos que demonstrem a segurança e a eficácia do imunizante.

“No caso de vacinas para o público infantil, alguns dos principais pontos de atenção da Anvisa se referem aos dados de segurança e eventos adversos identificados, ajuste de dosagem da vacina, fatores específicos dos organismos das crianças em fase de desenvolvimento, entre outros”, lê-se em comunicado da Anvisa.

A Anvisa e o Butantan se reuniram na quarta-feira (9.mar) para discutir a aplicação da vacina em crianças a partir dos 3 anos. Especialistas da agência e pesquisadores do Chile e do Butantan participaram.

O instituto apresentou dados de efetividade, imunogenicidade e segurança do uso da CoronaVac nas crianças.

Por enquanto, a vacinação contra a covid-19 só pode ser realizada a partir dos 5 anos. Crianças dessa idade recebem o imunizante da Pfizer, visto que a CoronaVac está autorizada apenas para pessoas acima dos 6 anos.

 

Poder360

Saúde

Anvisa aprova primeiro autoteste para Covid-19 no Brasil

 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira, 17, o primeiro autoteste para detecção de Covid-19 no Brasil — exame onde a coleta de material é feita pelo próprio paciente. O uso de autotestes foi autorizado pela Anvisa em 28 de janeiro, porém, cabia a cada empresa solicitar a regularização de seu produto. O autoteste registrado pela Anvisa é o Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, da empresa CPMH (Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos). O produto foi aprovado para uso com amostra de swab, instrumento que se assemelha a um cotonete, nasal não profunda. O resultado sai após 15 minutos. “A disponibilidade do produto no mercado depende da empresa detentora do registro”, alerta a agência.

A Anvisa levou 16 dias, incluindo quatro dias utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas, para analisar o pedido. “Segundo a avaliação, o produto atendeu aos critérios técnicos definidos pela Anvisa e também teve o desempenho avaliado e aprovado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS, conforme estabelecido no Plano Nacional de Expansão da Testagem – PNE do Ministério da Saúde”, diz Anvisa sobre a decisão. A autarquia defende que o autoteste será mais uma ferramenta para o enfrentamento da pandemia do coronavírus no país.

Saúde

Covid-19: Anvisa analisa uso emergencial de medicação da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta quarta-feira (16), em Brasília, pedido da Pfizer para uso emergencial do medicamento contra covid-19 Paxlovid (nirmatrelvir +ritonavir). Segundo a farmacêutica, os estudos demonstram que, quando administrado no início da infecção, o Paxlovid, que é do tipo antiviral e de uso oral, tem a capacidade de reduzir os casos de hospitalização e mortes. Os dados serão analisados pela Anvisa.

“O prazo de avaliação para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a covid-19 é de até 30 dias. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência no processo”, explicou a Anvisa, em nota à imprensa.

As primeiras 24 horas de análise serão utilizadas para uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a agência pode solicitá-las ao laboratório. No último dia 19 de janeiro, a Anvisa e o laboratório já haviam realizado reunião de pré-submissão do produto, etapa anterior ao envio formal do pedido pela empresa.

Esporte

CBF discorda de julgamento sobre jogo interrompido pela Anvisa

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmou nesta segunda-feira (14) que discorda do resultado da decisão anunciada pelo Comitê Disciplinar da Fifa sobre a partida suspensa entre as seleções de Brasil e Argentina, no dia 5 de setembro de 2021 em São Paulo, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.
“A entidade destaca ainda que já solicitou à Fifa os fundamentos da decisão proferida e, após análise da Diretoria Jurídica e da Presidência, informará as providências a serem adotadas na sequência do processo”, diz nota da CBF.
Decisão da Fifa
“O Comitê Disciplinar da Fifa decidiu que a partida deve ser repetida em uma data e local a serem decididos pela Fifa”, afirmou, nesta segunda, a entidade que comanda o futebol mundial. “Concluiu-se que o abandono da partida foi devido a várias falhas das partes envolvidas em suas respectivas responsabilidades e/ou obrigações”, acrescentou o comunicado.
A partida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo foi suspensa cinco minutos após o pontapé inicial quando agentes da Anvisa entraram em campo por causa da participação na partida de quatro jogadores argentinos que descumpriram as normas sanitárias em vigor por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A Fifa também determinou que a CBF e a Associação de Futebol Argentino (AFA) paguem multas “pelo não cumprimento de suas obrigações em termos de ordem e segurança”. Além disso os jogadores argentinos Emiliano Buendia, Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso e Cristian Romero foram suspensos por dois jogos cada por não cumprirem os protocolos de combate à covid-19.
Agência Brasil
Notícias

Anvisa alerta que “chá emagrecedor” de 50 ervas é proibido no Brasil

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, em nota publicada no site da instituição nesta sexta-feira (4/2), que o produto com a marca 50 Ervas Emagrecedor, da empresa Pró-Ervas, está proibido no Brasil desde 2020.

 

As cápsulas ocasionaram a morte da enfermeira Mara Abreu, que teve hepatite fulminante após tomar o remédio, precisou de um transplante de fígado e faleceu após o corpo rejeitar o órgão.

 

Segundo a Anvisa, o produto não pode ser classificado como alimento e, sequer, suplemento alimentar, uma vez que tem ingredientes que não são autorizados para o uso alimentar, como chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau-ferro, centelha asiática. Essas espécies só podem ser usadas em medicamentos fitoterápicos.

 

“O motivo das proibições foi a comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui Autorização de Funcionamento na Agência para fabricação de medicamentos, em desacordo com os artigos 12, 50 e 59 da Lei nº 6.360/1976”, escreve, em nota, a agência.

 

A postagem no site da Anvisa lembra ainda que a venda de produtos clandestinos é fiscalizada e é crime.

 

Metrópoles

Saúde

Anvisa adia decisão sobre autotestes de Covid para cobrar mais regras e política pública do Ministério da Saúde

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (19) adiar a decisão sobre se libera ou não a venda de testes rápidos de Covid-19 para que a população possa realizar o exame em casa.

 

Por volta das 16h10, três diretores já tinham votado pelo adiamento da decisão e pela cobrança de mais dados. A liberação dos autotestes foi pedida pelo Ministério da Saúde diante da explosão do número de casos com a chegada da variante ômicron.

 

Apesar de a relatora do processo votar pela liberação, mesmo com críticas em seu voto, os diretores da Anvisa decidiram acompanhar o posicionamento do diretor Rômison Rodrigues Mota, que solicitou a realização de diligências, dentro de um prazo de até 15 dias, para cobrar do Ministério da Saúde a formalização de uma politica publica antes de decidir sobre a liberação do autoteste.

 

Em seus posicionamentos, os diretores da agência criticaram a falta de uma política pública do Ministério da Saúde para testagem ampla da população. Os diretores também apontaram a falta de regulamentação sobre o uso do autoteste, apesar de ela ter sido cobrada durante o processo.

 

Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.

 

A relatora do processo, Cristiane Rose Jourdan, defendeu a aprovação fazendo a ressalva de que o produto “pode representar excelente estratégia de triagem” e “medida adicional” no controle da pandemia.

Saúde

Anvisa decide nesta quarta-feira, 19, liberação de autotestes de Covid-19

Busca por exames disparou diante da disseminação da variante Ômicron

 

A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reúne na tarde desta quarta-feira (19) para discutir a liberação dos autotestes de Covid-19 no país. A sessão está prevista para as 15h.

pedido de autorização do uso dos autotestes foi feito pelo Ministério da Saúde e apresentado à agência na semana passada. A solicitação da pasta acontece em um momento em que o Brasil vê crescer a procura por testes rápidos na rede assistencial de saúde, sobretudo devido à expansão da variante Ômicron pelo país.

Por isso, o estoque de exames de detecção da Covid-19 vem se esgotando em algumas capitais. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde afirma que liberar os autotestes pode desafogar os serviços de saúde e ampliar as oportunidades de testagem para pessoas com suspeita da doença.

“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social. Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos”, destaca a pasta na nota técnica enviada à Anvisa para pedir a aprovação dos exames próprios contra a Covid-19.

O autoteste em análise é o antígeno, cujo resultado é revelado em menos de uma hora. O pedido do Ministério da Saúde é que os exames possam ser vendidos em farmácias e drogarias. “O uso de autoteste pode ser uma excelente estratégia de triagem, pois devido ao curto tempo para o resultado, pode-se iniciar rapidamente o isolamento dos casos positivos e as ações para interrupção da cadeia de transmissão”, frisa o ministério.

Por determinação da Anvisa, no Brasil não é permitida a venda de exames de antígeno para serem feitos em casa. Apenas as farmácias realizam o procedimento. Com uma sensibilidade considerada alta, o exame se dá por meio da coleta de material do nariz com um cotonete ou por saliva. O autoteste, porém, tem sensibilidade menor que a de outros exames (como o PCR) e está sujeito a erro por parte do paciente não treinado.

Saúde

Anvisa pede fim dos cruzeiros e se omite sobre superlotação de aviões, ônibus, metrô e trens

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou nesta quarta-feira (12) a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, após verificação o “aumento exponencial” de casos de covid-19 principalmente entre os tripulantes.

 

A recomendação para proibir cruzeiros marítimos foi encaminhada ao Ministério da Saúde e à Casa Civil, “com fundamento no princípio da precaução”, mas a Anvisa não se utiliza do mesmo argumento para outros tipos de transporte sob risco ainda maior.

 

A Anvisa não parece estar preocupada, por exemplo, com as viagens aéreas em voos superlotados e sem qualquer fiscalização da própria agência reguladora, nem mesmo após o cancelamento de centenas de viagens somente esta semana, em razão do aumento exponencial de contaminação de tripulantes por covid.

 

A Anvisa também não parece preocupada com a aglomeração compulsória das populações mais pobres de centros urbanos, que diariamente são obrigadas a utilizar transporte público superlotado, seja por ônibus, metrô ou trem.

 

O problema, para a Anvisa, são viagens de cruzeiro marítimo, talvez porque os seus burocratas não gostem de quem se utiliza dessa forma de passeio turístico, apesar de os navios jamais navegarem superlotados e terem histórico de obediência rigorosa aos protocolos sanitários, sobretudo de combate à covid.

 

No último dia de 2021, a agência havia recomendado a suspensão provisória da temporada de cruzeiros, após um navio, o MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP) e o navio Costa Diadema, em Salvador, interromperam as atividades devido a casos de covid-19 a bordo.

 

“A Anvisa entende que o cenário atual é desfavorável à continuidade das operações dos navios de cruzeiro. Nesse sentido, com fundamento no princípio da precaução e a partir de todos os dados disponíveis, recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população”, informou a agência em nota.

 

A Anvisa não fez qualquer referência às viagens aéreas, apesar o surto de covid em tripulações, e nem muito menos fez qualquer recomendação quanto ao transporte público por ônibus, metrô ou trem.

 

Diário do Poder

Notícias

Anvisa desaconselha embarque em navios de cruzeiros

 

A Anvisa anunciou neste domingo (2) que não aconselha o embarque de passageiros em navios de cruzeiros por causa do aumento “vertiginoso” de casos de covid-19 nas embarcações. A agência afirmou em comunicado que foram identificados surtos da doença nos cruzeiros que operam na costa brasileira.

“A recomendação da Agência leva em consideração a mudança rápida no cenário epidemiológico, o risco de prejuízos à saúde dos passageiros e a imprevisibilidade das operações neste momento”, disse a agência. “As investigações conduzidas nos últimos dias demonstram que o vírus Sars-Cov-2 se espalha facilmente entre pessoas próximas a bordo de navios e a chance de contrair Covid-19 em navios de cruzeiro é alta.”

A Anvisa cita eventuais problemas que podem acontecer aos passageiros que estejam em cruzeiros com surtos de covid. Há a possibilidade de interrupção ou redução das programações dos navios, e necessidade de desembarque em porto diferente do inicialmente planejado. Além disso, pode ser necessária adoção de quarentena em navios.

Poder 360