Saúde

Temporada de Navios de cruzeiro deve ser suspensa, recomenda a Anvisa

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou nesta sexta-feira (31) a “a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro, em caráter preventivo, até que haja mais dados disponíveis para avaliação do cenário epidemiológico”.

A recomendação foi feita ao Ministério da Saúde. A agência citou o “aumento repentino de casos de infecção por Covid-19 detectados nas embarcações que operam cruzeiros marítimos ao longo da costa brasileira e os dados epidemiológicos nacionais e mundiais, especialmente sobre o aparecimento e transmissão em território nacional da variante Ômicron”.

De acordo com a Anvisa, “mesmo diante da elaboração de Planos de Operacionalização para a retomada da temporada de cruzeiros (…), tem-se observado dificuldades impostas pelos entes locais diante da necessidade de eventuais desembarques de casos positivos para Covid-19 em seus territórios”.

“Os dados disponíveis até o momento apontam que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rápido do que outras variantes e que pode contornar parte da proteção imunológica de vacinas e casos anteriores de Covid-19”, acrescentou a agência.

Deu na CNN

 

Notícias

Anvisa autoriza uso da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira, 16, a aprovação do uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos. Como o imunizante já tem registro para a doença no Brasil desde fevereiro, a deliberação não passou pela Diretoria Colegiada do órgão, sendo aprovada diretamente pela área técnica da Anvisa. Com a aprovação, a bula da vacina alterada com a indicação de uso para o grupo. Os dados foram submetidos pela Pfizer à Anvisa em 12 de novembro. Em 23 de novembro, a agência enviou exigências técnicas, que foram respondidas pelo laboratório no dia 6 de dezembro. A Anvisa já havia autorizado o uso da vacina para adolescentes de 12 a 16 anos em 11 de junho deste ano.

A dose aprovada pela Anvisa para crianças de 5 a 11 anos é menor, de 10ug. O intervalo entre as aplicações é de três semanas. Também haverá diferenças na composição da vacina direcionada a maiores de 12 anos e a que será aplicada em crianças. Os fracos serão diferenciados por cores. Para pessoas de 5 a 11 anos, o frasco será laranja. Para adolescentes e adultos, roxo. O Ministério da Saúde ainda precisará reservar essas doses diferenciadas com o fabricante. Durante a exposição, os diretores da agência informaram que, caso a criança complete 12 anos entre a primeira e a segunda dose, o esquema vacinal deve ser finalizado com a dose pediátrica. Anvisa destaca que há estudos sobre a coadministração com outros imunizantes. Sendo assim, o esquema deve ser homólogo, com as duas doses do mesmo fabricante. 

 

Tabela com diferenças entre a vacina da Pfizer para adultos e adolescentes e crianças

Deu na Jovem Pan

Saúde

Anvisa aprova novo tratamento para pessoas que vivem com HIV

Sede da Anvisa, em Brasília

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um novo medicamento para o tratamento de HIV — vírus causador da Aids —, que combina duas substâncias em um único comprimido. O novo medicamento é uma combinação das substâncias lamivudina e dolutegravir sódico.

De acordo com a agência, a aprovação representa um avanço no tratamento das pessoas portadoras do vírus, já que reúne em uma dose diária os dois antirretrovirais, que não estavam disponíveis em um só comprimido. A possibilidade de doses únicas simplifica o tratamento e a adesão dos pacientes.

Segundo a bula do medicamento, ele reduz a carga viral, ou seja, a quantidade de HIV no organismo do paciente, mantendo-a em nível baixo. A medicação promove também aumento na contagem das células CD4, tipo de glóbulo branco do sangue que exerce importante papel na manutenção do sistema de defesa do organismo saudável, ajudando a combater as infecções.

O medicamento poderá ser indicado como um regime completo para o tratamento da infecção pelo vírus HIV tipo 1 em adultos e adolescentes acima de 12 anos que pesem pelo menos 40 kg, sem histórico de tratamento antirretroviral prévio ou em substituição ao regime antirretroviral atual em pessoas com supressão virológica. O registro foi concedido ao laboratório GlaxoSmithKline Brasil, que para isso apresentou estudos de eficácia e segurança com dados que sustentam as indicações autorizadas.

Saúde

Anvisa identifica brasileiro com Covid-19 que veio da África do Sul

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (28) que identificou um caso positivo de Covid-19 em um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul, que desembarcou em Guarulhos (SP), no sábado (27). Segundo a Anvisa, não há confirmação se o caso é da variante Ômicron. O paciente, que já está em isolamento, foi vacinado contra a Covid-19.

As determinações da Anvisa exigem que o viajante apresente exame de diagnóstico molecular (RT PCR) negativo para Covid-19 realizado em, no máximo, 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo). Segundo a Anvisa, o passageiro chegou ao Brasil com teste negativo e sem apresentar sintomas.

Após a chegada do passageiro, a Anvisa foi informada às 21h12 do sábado sobre o resultado positivo de novo teste de RT PCR, realizado pelo laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos.

A Anvisa notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional, estadual e municipal, às 1h07 deste domingo. A Vigilância Epidemiológica do Município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso.

“Após a identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso”, diz a nota da Anvisa.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que o caso é acompanhado pela vigilância do município de Guarulhos. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de São Paulo e a Anvisa já solicitaram à companhia aérea a lista dos passageiros para auxiliar na detecção e rastreio dos eventuais contatos.

Testes serão realizados pelo Instituto Adolfo Lutz

A amostra positiva para a Covid-19 será analisada e passará por sequenciamento genômico no Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Até o momento, não há registros de casos da nova variante no Brasil.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que os testes terão início nesta segunda-feira (29). Segundo o secretário, os resultados devem estar disponíveis em 72 horas. “A primeira fase sai em 72 horas, depois é feita uma prova confirmatória, que pode demorar mais 48 horas. A estimativa é que o resultado fique pronto em cinco dias”, disse Gorinchteyn.

A Anvisa recomendou ao governo brasileiro, em um primeiro momento, a proibição de voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia, República do Zimbábue.

Neste sábado, a agência incluiu outros quatro países africanos à lista: Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.

O Brasil proibiu, neste sábado, voos com destino ao país que tenham origem ou passagem pelos seis países recomendados pela Anvisa inicialmente.

Deu na CNN

Saúde

Janssen protocola pedido para Anvisa avaliar dose de reforço

Vacina da Janssen, aplicada no Brasil em dose única
Foto: Divulgação

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou neste sábado (20) que recebeu pedido da farmacêutica Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, para avaliar a inclusão de dose de reforço na bula de sua vacina contra a covid-19. A vacina da Janssen é uma das aplicadas no Brasil atualmente e funciona em esquema de dose única.

A proposta de dose de reforço visa a manter ou elevar a imunização obtida após a vacinação com a dose única.

A agência afirma que analisará o pedido com base nos dados e estudos desenvolvidos pela empresa e definirá as possíveis condições de uso, indicações e intervalos a partir das informações e evidências científicas disponíveis.

O pedido foi protocolado na noite de sexta-feira (19), e o prazo de análise é de até 30 dias conforme regras adotadas dentro da autorização de uso emergencial”, diz a nota da agência.

Outro detalhe informado pela Anvisa em relação ao pedido da Janssen é a previsão de dois tipos diferentes de reforço vacinal pela farmacêutica. O reforço homólogo (mesma vacina) seria destinado a pessoas que foram imunizadas com a dose única da Janssen. Já um reforço heterólogo (vacina diferente), proposto pela empresa, seria destinado apenas para pessoas que concluíram a vacinação primária com uma vacina de tecnologia mRNA. Atualmente a única vacina de mRNA aprovada no Brasil é a vacina da Pfizer.

Saúde

Pfizer vai pedir à Anvisa nessa semana registro para vacina em crianças no Brasil

 

A farmacêutica Pfizer finaliza a documentação para apresentar à Anvisa o pedido de registro da vacina contra a Covid-19 em crianças de cinco a 11 anos. Este aval já foi dado nos Estados Unidos pela FDA, agência sanitária local.

Os estudos apresentados nos EUA serão apresentados na agência brasileira, visando comprovar a segurança, qualidade e eficácia da vacina nesta faixa etária . Uma reunião está agendada para amanhã, terça-feira (9).

A Anvisa terá 30 dias, a partir da data que for protocolado o pedido, para avaliar os dados e permitir ou não o uso do imunizante para crianças no Brasil. No momento, a vacinação no Brasil – que começou em janeiro com o público a partir de 18 anos – inclui adolescentes de 12 a 17 anos.

Comércio

Fabricante de cigarros contrata políticos profissionais como lobistas

Ex-senador Cássio Cunha Lima (à esq.) já atuava para a Philip Morris antes da chegada do ex-ministro José Múcio Monteiro (dir.) - Divulgação/Atricon/23.nov.2017Ex-senador Cássio Cunha Lima (à esq.) já atuava para a Philip Morris antes da chegada do ex-ministro José Múcio Monteiro (dir.) Foto: Reprodução

A fabricante de cigarros Philip Morris contratou dois políticos profissionais para atuar em nome da empresa perante a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): o pernambucano José Múcio Monteiro, ex-ministro do governo Lula e do TCU (Tribunal de Contas da União) e ex-deputado federal pelo PTB, e Cássio Cunha Lima (PSDB), ex-senador e ex-governador da Paraíba.

Aposentado da Corte em dezembro de 2020, Múcio foi recrutado pela multinacional em março deste ano, uma semana depois de a empresa sofrer uma derrota para registrar um produto que “alimenta” uma espécie de cigarro eletrônico. Já Cássio tem mais tempo de casa: foi contratado em 2019. Questionado pelo UOL, o ex-senador disse que, “por questões concorrenciais”, não comenta “assuntos relativos aos [seus] clientes”.

Anvisa se prepara para julgar um processo que reavalia a proibição aos cigarros eletrônicos e aos demais “dispositivos eletrônicos para fumar” no Brasil em meio à mudança na Gerência de Tabaco, que fiscaliza o setor. Desde 2009, a Anvisa proíbe a venda, a importação e a propaganda destes aparelhos no país.

Pedidos negados Neste ano, a Philip Morris já teve negado por duas vezes um pedido de registro para um produto que abastece um cigarro eletrônico produzido pela empresa, o IQOS (sigla para I Quit Original Smoking, ou “eu parei com o cigarro original”). Nele, o tabaco é aquecido em vez de queimado, razão pela qual é chamado pela empresa de “produto de tabaco aquecido”. A primeira negativa foi feita pela Gerência de Tabaco em 26 de fevereiro passado. Os técnicos recusaram-se a autorizar a venda dos “heets”, que se assemelham a minicigarros e “alimentam” o IQOS. Na semana seguinte, a empresa contratou Múcio. A Anvisa prevê concluir até dezembro um processo geral —não apenas para a Philip Morris— sobre regulação de dispositivos eletrônicos para fumar.

Na opinião do Blog Os Libertários , o que a Philip Morris fez foi apenas oficializar e legalizar uma prática e profissão que já existe há muitos anos no Congresso Nacional, que é a do Lobista.

Deu no Uol

Saúde

“Melzinho do amor” proibido pela Anvisa pode até levar à morte

Foto:Divulgação

Atenção usuários de remédios que são vendidos diariamente na internet, como se fossem um “elixir da virilidade e vitalidade”. Apesar de prometer milagres na hora do sexo e se vender como um produto 100% natural, o melzinho do amor pode trazer sérios riscos à saúde dos usuários do estimulante sexual.

Foi o que descobriu uma análise do Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp.

O estimulante — um sachê composto de substâncias como café, estrato de caviar, maçã, gengibre ginseng, mel da Malásia, canela, entre outras — foi proibido pela Anvisa em maio deste ano.

Comercialização, distribuição, fabricação, publicidade e uso do produto foram vetados pela agência reguladora.Na análise, foram encontradas substâncias como Sildenafila e Tadalafila, usadas no tratamento da disfunção erétil e que podem provocar reações adversas graves, e até mesmo à morte.

Após a proibição, a Anvisa abriu investigação sobre o produto para atestar, ou não, se o “melzinho do amor” está de acordo com a legislação sanitária. A agência reguladora não deu prazo para conclusão do trabalho.