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Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo

Foto: Mauricio Tonetto/Secom Governo do RS

 

A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais. O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.

Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril.

Como a soja afeta o preço dos alimentos
A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa.

Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.

A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado.

Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo.

Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado.

Fonte: Estadão

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Preço médio da cesta básica volta a subir em Natal no mês de abril

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O preço médio da cesta básica subiu pelo quarto mês consecutivo na cidade de Natal. Pesquisa do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) destaca um aumento de 0,97% no mês de abril em relação a março. Somados os acréscimos dos preços desde o início do ano, os consumidores já têm um custo adicional de R$ 17,53 nos quatro primeiros meses de 2024. O valor médio da cesta básica fechou o mês de abril custando R$ 430,20, um acréscimo de R$ 3,07 em relação aos R$ 427,13 registrados no fim de março.

Durante o mês de abril, foram observadas alterações nos preços médios da cesta básica em diferentes semanas. Na primeira semana, o custo foi de R$ 433,12, enquanto na segunda semana subiu para R$ 433,34. Na terceira semana, houve outro aumento, chegando a R$ 436,51, seguido por uma pequena redução na semana seguinte, para R$ 435,03. Na última semana de abril, o preço médio caiu para R$ 430,20. Essa variação é comum, com os preços geralmente mais altos no início e mais baixos no final do mês.

A pesquisa abrange 26 estabelecimentos comerciais na capital, coletando os preços de 40 itens que compõem a cesta básica em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti. Enquanto os produtos de Mercearia e Higiene/Limpeza apresentaram redução em relação ao mês anterior, as categorias de Açougue e Hortifrúti registraram aumentos.

O Hortifrúti foi a categoria que mais contribuiu para o aumento da cesta básica em abril, com uma variação de 5,15%. Dos treze produtos que compõem essa categoria, apenas quatro apresentaram preços mais baixos em relação ao mês anterior. Itens como tomate e cebola tiveram aumentos significativos, refletindo as condições climáticas adversas que afetaram a produção.

Fonte: Novo Notícias

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Lula ironiza brasileiros e diz que preço começou a cair: “Já tô comendo picanha com cerveja”

Foto: Reprodução

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não cansa de debochar dos brasileiros. O petista afirmou nesta sexta-feira (26/4) que o preço dos alimentos “começou a cair”, e já é possível comer “picanha com cerveja”. A declaração foi dada durante a visita à sede da Embraer, em São José dos Campos (SP). O chefe do Executivo assinalou que havia “muita gente zangada” em razão da alta nos preços de alimentos básicos, como arroz e feijão.

“A gente deu uma vacilada porque deveria ter importado o arroz mais barato da Venezuela, mas a gente ficou na expectativa de que, quando começasse a colheita do arroz, ia baratear”, afirmou o petista.

Em seguida, Lula disse: “Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha com cerveja. Obviamente, quem não come picanha pode comer uma verdura saudável, plantada pela agricultura familiar”, completou.

Deu no Metrópoles

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79% dos brasileiros estão sentindo no bolso aumento de preço dos alimentos

Foto: RCP/Medea

 

A mais recente pesquisa realizada pelo Ipec (antigo Ibope) aponta que a maioria dos brasileiros, 79% deles, acredita que o preço dos alimentos aumentou nos últimos meses no país.

Enquanto isso, uma parcela menor, representando 9% dos entrevistados, acredita que houve uma queda nos preços dos alimentos. Apenas 11% acreditam que os preços permaneceram estáveis. Aqueles que não souberam ou não responderam correspondem a 1% dos participantes.

Além de avaliar a percepção atual, os pesquisadores também investigaram as expectativas para o futuro. Para 64% dos entrevistados, a tendência é de que os preços continuem a subir nos próximos meses.

Enquanto isso, 15% acreditam que os valores vão diminuir, e 18% esperam que fiquem iguais aos de hoje. Aqueles que não souberam ou não responderam representam 3%.

O levantamento ouviu 2000 pessoas entre os dias 4 e 8 de abril em 129 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

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Alimentos têm disparada nos preços e consumidores buscam alternativas

 

Quando a dona de casa Verúcia Nascimento vai ao mercado, não se trata do simples ato de fazer as compras de casa. Ela, na verdade, está driblando a alta dos preços dos produtos, alguns destes, que subiram mais que o dobro da inflação este ano. “Sempre aumenta. Então, eu venho quando vejo que tem promoção, fico observando e, quando anunciam, faço a lista apenas daquilo que devo aproveitar porque os preços de alguns alimentos realmente estão muito altos”, conta ela. Em janeiro e fevereiro, o custo da comida em casa subiu 2,95%, contra 1,25% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o IBGE. O IPCA é o índice oficial de inflação do País.

A estratégia adotada pela dona de casa é recomendada para quem deseja aliviar o impacto da inflação de alguns gêneros alimentícios. Itens que são a base da dieta brasileira, como os feijões (carioca e preto) e arroz, subiram acima dos 10%. Mas é nos alimentos perecíveis que os consumidores estão se assustando. “É surpreendente um quilo de cebola por R$ 8, quando eu estava comprando por até R$ 4. Daí a gente acaba tendo que substituir por produtos menos saudáveis pra dar gosto a comida, como os temperos completos, por exemplo”, relata Verúcia Nascimento.

Além da cebola, em fevereiro, a alta de preços também foi puxada por batata-inglesa, frutas, arroz e leite longa vida. No ano, o preço da batata-inglesa já subiu 38,24 e da cenoura, 56,99%. Ao divulgar os dados da inflação de fevereiro, André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, explicou que os preços dos alimentos, principalmente in natura, têm sido impactados pelo clima desde o fim do ano passado. O fenômeno El Niño afetou colheita e os preços vêm, disparando desde outubro do ano passado. Já há uma desaceleração das altas, mas ainda assim os alimentos têm ficado mais caros.

Cesta básica
De acordo com a pesquisa mensal da cesta básica de alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Natal teve em fevereiro o quarto menor custo entre as 17 cidades pesquisadas, ficando em R$ 579,31. Contudo, o valor representa aumento de 0,63% em relação a janeiro.

Ante fevereiro de 2023, a cesta reduziu 7,48% e acumulou alta de 4,18% nos dois primeiros meses deste ano.
Entre janeiro e fevereiro de 2024, metade dos doze produtos da cesta básica tiveram aumento nos preços médios: arroz agulhinha (9,44%), tomate (6,02%), banana (5,49%), feijão carioca (2,87%), manteiga (2,41%) e açúcar refinado (0,22%). Nos demais, houve redução: farinha de mandioca (-3,69%), carne bovina de primeira (-3,24%), leite integral UHT (-1,19%), pão francês (-0,99%), óleo de soja (-0,66%) e café em pó (-0,10%). No mês passado, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.996,36 ou 4,95 vezes o mínimo reajustado para R$ 1.412,00.

Deu na Tribuna do Norte

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Preço de alimentos já sobe mais que o dobro da inflação este ano

 

Os preços dos alimentos consumidos nos lares brasileiros têm sofrido uma nova escalada desde outubro do ano passado, superando a taxa de inflação. Nos primeiros dois meses deste ano, janeiro e fevereiro, a alta atingiu 2,95%, mais que o dobro da taxa oficial de inflação medida pelo IPCA, que foi de 1,25% no mesmo período.

O aumento tornou-se tema central em uma reunião ministerial convocada por Lula nesta quinta-feira, 14, em sinalização de preocupação no Palácio do Planalto.

No mês de fevereiro, o aumento de preços foi impulsionado principalmente pela elevação nos valores da cebola, batata-inglesa, frutas, arroz e leite. No acumulado do ano, houve um aumento de 38,24% no preço da batata-inglesa e de 56,99% no preço da cenoura.

Além disso, outros alimentos registraram aumentos significativos, com crescimentos superiores a 10% este ano, como a cenoura (56,99%), a batata-inglesa (38,24%), a banana prata (17,45%), o feijão carioca (15,27%), o feijão preto (11,95%) e o arroz (10,32%).

Deu no Conexão Política

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Preço de alimento pesa, e inflação acelera para mais pobres, diz Ipea

 

Entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, as famílias mais pobres sentiram o peso da alta mais intensa dos preços de alimentos e da aceleração da inflação. O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrou que a inflação foi mais alta em janeiro que em dezembro para as duas classes de renda mais baixa, enquanto as outras quatro classes de renda tiveram resultado menor no primeiro mês de 2024.

Enquanto alimentos foram os vilões para os mais pobres, passagens aéreas interromperam a alta e caíram em janeiro, o que ajudou os mais ricos. No segmento de renda alta (renda domiciliar maior que R$ 21.059,92), os preços ficaram quase estáveis em janeiro (0,04%), ante 0,62% em dezembro.

Mesmo com a aceleração no mês de janeiro, as famílias de renda mais baixa são as que têm menor alta da inflação no resultado em 12 meses, de 3,47%. Já a maior taxa de inflação em 12 meses está no segmento de renda alta (5,67%). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses até janeiro é de 4,51%.

Nas famílias de famílias de renda muito baixa (renda domiciliar menor que R$ 2.105,99, a preços de janeiro de 2024), a inflação foi de 0,61% em dezembro a 0,66% em janeiro. No grupo de renda baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99), passou de 0,55% para 0,59%, respectivamente.

Além da renda alta, outras três classes viram a inflação desacelerar na passagem entre dezembro e janeiro, como observado no IPCA como um todo, que foi de 0,56% em dezembro a 0,42% em janeiro.

Nas famílias de renda média-baixa (entre R$ 3.158,99 e R$ 5.264,98), a inflação passou de 0,56% em dezembro para 0,49% em janeiro, enquanto nas de renda média (entre R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96) as taxas foram de 0,52% e 0,37%, respectivamente. No grupo de renda média-alta (entre R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92), a inflação desacelerou de 0,51% em dezembro para 0,38% em janeiro.

Deu no Valor Econômico

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Conheça 8 alimentos para ‘limpar’ e desintoxicar o fígado; VEJA LISTA

Foto: Danijela Maksimovic | Shutterstock / Portal EdiCase

 

Alimentos com propriedades desintoxicantes são essenciais para promover a saúde do fígado, auxiliando na eliminação de gorduras e toxinas que podem provocar inflamações e doenças no organismo.

Inserir itens como limão, brócolis e azeite na dieta torna-se uma maneira fácil de manter a alimentação variada e saudável, contribuindo assim para a preservação da saúde hepática e a prevenção de possíveis complicações.

Além disso, adotar a prática de excluir alimentos industrializados e bebidas alcoólicas da rotina alimentar representa uma medida eficaz na prevenção de problemas no fígado, bem como na redução do acúmulo de gordura abdominal, que também pode impactar negativamente outros órgãos vitais, como coração e rins. É importante estar atento aos sintomas que indicam possíveis problemas no fígado.

A seguir, apresentamos alguns alimentos que desempenham um papel crucial na limpeza e desintoxicação do fígado.

1. Limão

O limão é uma fruta que contém elevadas quantidades de vitaminas e polifenóis que proporcionam diversos benefícios para a saúde devido à sua ação anticancerígena, anti-inflamatória, diurética, antisséptica, antimicrobiana e protetora cardiovascular, além de ser depurativa do sangue e do fígado.

Além disso, o limão é muito utilizado no tratamento de gripe e resfriado e pode ser consumido na forma de limonada ou acrescentando às refeições e saladas.

2. Brócolis

Alguns estudos demonstram que o consumo de brócolis pode ajudar a prevenir o câncer de fígado em pessoas que não consomem bebidas alcoólicas. Além disso, pode ajudar a prevenir o excesso de gordura no fígado e a reduzir os níveis de colesterol no sangue.

O brócolis também pode ajudar a combater a osteoporose, a diabetes, a hipertensão, melhorar o sistema imunológico, proteger os olhos e atuar como protetor gástrico, já que é rico em cálcio, vitamina C, vitamina A, ferro, cálcio, ácido fólico e antioxidantes. Também possui fibras que diminuem a absorção das gorduras e de colesterol a nível intestinal e que também ajudam a regular o açúcar no sangue.

3. Chá verde

O chá verde, reconhecido por sua riqueza em catequinas e antioxidantes, desempenha um papel crucial na abordagem da gordura acumulada, estimulando a oxidação das gorduras e contribuindo para o aumento do colesterol benéfico. Além de seus benefícios nesse aspecto, os antioxidantes presentes no chá verde desempenham um papel significativo na prevenção de danos celulares que poderiam desencadear o desenvolvimento de câncer, não apenas no fígado, mas em diversas partes do organismo.

Adicionalmente, o chá verde demonstra propriedades cardio e neuroprotetoras, anticancerígenas, e antidiabéticas, ao mesmo tempo em que promove a saúde dos vasos sanguíneos. A recomendação é o consumo de pelo menos quatro xícaras de chá verde diariamente para usufruir plenamente de seus benefícios.

É importante notar que, embora existam cápsulas de chá verde disponíveis, é aconselhável que indivíduos com problemas hepáticos evitem seu consumo.

4. Café

O consumo regular de café traz benefícios para o fígado como reduzir a inflamação e o risco de cirrose e de câncer. Esses efeitos parecem ser devido a uma menor deposição de gordura no fígado, ao aumento do colesterol bom e da adiponectina. Conheça outros benefícios do café.

A adiponectina é um hormônio que participa do metabolismo das gorduras e açúcares, favorecendo a oxidação das gorduras e diminuindo a resistência à insulina, que é comum na diabetes e na obesidade.

A recomendação de cafeína para adultos saudáveis é de 400 mg/dia, o que representa 2 a 3 xícaras de café sem açúcar por dia.

5. Oleaginosas

Os frutos secos como amêndoas, nozes, castanha, amendoim, castanha do Pará e avelã, assim como as sementes de chia, girassol, linhaça, abóbora e gergelim são ricos em ômega-3, vitamina E e do complexo B e minerais.

Além das vitaminas e minerais, os frutos secos possuem fibras que diminuem a absorção de gordura a nível intestinal e favorecer o aumento do colesterol bom HDL, protegendo o fígado e evitando o acúmulo de gordura no fígado.

Como as oleaginosas são calóricas, é recomendado consumir em pequenas quantidades para obter os seus benefícios, podendo ser utilizadas nos lanches juntamente com o iogurte ou frutas, ou também ser adicionado em saladas ou bolos.

6. Chá de boldo

O chá de boldo possui ação protetora sobre as células hepáticas, pois possui uma substância chamada boldina que estimula a produção e expulsão da bile, o que favorece a absorção das gorduras a nível intestinal e diminui o colesterol.

Além disso, também possui propriedades estimulantes e tônicas que ativam a secreção de saliva e do suco gástrico, sendo utilizado nos casos de dispepsia, gases intestinais e prisão de ventre. Para preparar o chá, deve-se utilizar 2 gramas de folhas por cada xícara de água, podendo beber várias vezes ao dia.

7. Suco de beterraba

O suco de beterraba é rico em antioxidantes chamados carotenoides e flavonoides, que ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a produção de enzimas hepáticas. Além disso, o suco de beterraba ajuda a melhorar a circulação sanguínea, controlando a pressão arterial e prevenindo doenças cardíacas.

8. Azeite de oliva

O azeite de oliva extravirgem apresenta uma composição rica em gorduras benéficas e antioxidantes, oferecendo uma variedade de vantagens para a saúde hepática. Essas propriedades incluem a regulação da produção enzimática no fígado e a redução do acúmulo de gorduras no órgão. Além disso, o azeite contribui para o controle do colesterol, que é sintetizado e distribuído pelo fígado, promovendo uma melhoria na circulação sanguínea nessa área.

Portanto, para potencializar os benefícios para o fígado, é recomendável incorporar alimentos como o azeite de oliva extravirgem na dieta, consumindo-os pelo menos três vezes por semana, juntamente com uma alimentação equilibrada e saudável.

Com informações de Tua Saúde

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Defesa do consumidor detecta produtos químicos plásticos em alimentos

 

A Consumer Reports, uma associação de defesa do consumidor nos Estados Unidos, encontrou a presença “generalizada” de plásticos em diversos alimentos comercializados no país, incluindo em redes de fast-food como McDonald’s e Burger King. Vale ressaltar que não existem estudos feitos nas redes brasileiras.

Em um estudo divulgado nesta quinta-feira (4), a associação disse que 84 dos 85 alimentos de supermercado e fast-food testados recentemente continham “plastificantes” conhecidos como ftalatos, um produto químico usado para tornar o plástico mais durável. Em muitos alimentos, os níveis foram considerados elevados e, segundo a associação, os níveis não dependiam do tipo de embalagem ou tipo específico de alimento.

Por exemplo, níveis elevados de ftalatos foram encontrados em hambúrgueres, nuggets e batatas fritas – ou em suas embalagens – de grandes redes de fast-food como Wendy’s, Burger King e McDonald’s. No entanto, a associação afirmou que nenhum dos níveis de ftalato excedeu os limites estabelecidos pelas agências reguladoras dos EUA e da Europa.

A análise também afirmou que 79% das amostras de alimentos continham bisfenol A, o famoso BPA, produto químico derivado do plástico, e outros bisfenóis.

De acordo com a Consumer Reports, o problema é que existem muitas maneiras pelas quais esses produtos químicos entram no nosso organismo. Os primeiros esforços para limitar a exposição a eles concentraram-se nas embalagens, mas já se sabe que os ftalatos, por exemplo, também podem entrar no alimento durante o seu processamento, proveniente de tubos, correias transportadoras e luvas usadas nessa etapa de preparo. Eles podem até entrar diretamente na carne e nos produtos através de água e solo contaminados.

Riscos à saúde
Os ftalatos e bisfenois são produtos químicos derivados do plástico que podem afetar a saúde humana de diversas formas. Por exemplo, eles podem interferir na produção e regulação de hormônios como o estrogênio. Isso pode contribuir para um risco aumentado de vários problemas de saúde, como defeitos congênitos, câncer, diabetes, infertilidade, parto prematuro, problemas de desenvolvimento neurológico, obesidade e outras condições de saúde.

A questão é que esses problemas normalmente desenvolvem-se lentamente, ao longo de décadas.

“Ao contrário de um acidente de avião, onde todos morrem ao mesmo tempo, as pessoas que morrem por causa disso morrem ao longo de muitos anos.”, pontua o pediatra Philip Landrigan, diretor do Programa para a Saúde Pública Global e o Bem Comum do Boston College, em comunicado.

Outra preocupação é que esses produtos químicos não podem ser completamente evitados e seus efeitos nocivos podem ser cumulativos. Dessa forma, a exposição constante, mesmo a quantidades muito pequenas, pode aumentar os riscos para a saúde.

Além disso, embora o corpo humano seja muito bom a eliminar bisfenóis e ftalatos do nosso organismo, a exposição constante a eles significa que entram no nosso sangue e tecidos quase tão rapidamente quanto são eliminados.

Fonte: O Globo

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2024 trará aumentos recordes para os preços de arroz e feijão no Brasil

Juanmonino / iStock

 

Na culinária brasileira, arroz e feijão são mais do que apenas pratos típicos, eles são considerados alimentos básicos fundamentais para uma dieta balanceada. No entanto, recentemente o país tem enfrentado um aumento considerável no preço desses produtos. Em 2023, o preço do arroz registrou um aumento de 16%, atingindo o maior patamar dos últimos 15 anos, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas quais são as causas desses fenômenos no mercado alimentício brasileiro e global?

A explicação para esse aumento reside em diferentes fatores presentes tanto ao nível nacional, quanto internacional. Embora o Brasil tenha uma produção de arroz considerável, o país não está imune a influência da economia global. No exterior, a Índia é apontada como um dos principais responsáveis. Considerando que o país é responsável por 40% da produção mundial de arroz, a decisão do governo indiano de implementar restrições à exportação de arroz em julho contribuiu significativamente para a redução da oferta e consequente aumento do preço dessa commodity no mercado. Além disso, o Brasil enfrentou problemas climáticos que prejudicaram a safra e atrasaram o plantio da próxima safra.

O que esperar para o ano de 2024?

As previsões para o próximo ano não são animadoras. De acordo com especialistas, a dupla feijão e arroz deverá enfrentar ainda mais desafios em relação ao aumento de preço causados pela instabilidade nas safras e pelo aumento das cotações internacionais. Esse cenário coloca à prova a promessa de Lula de intervir no mercado, quando necessário, para estabelecer reservas reguladoras e controlar os preços dos alimentos – uma estratégia que até agora não obteve sucesso.

Já é possível notar os efeitos dessas tendências?

Sim. O feijão preto, por exemplo, recentemente atingiu preços recordes, chegando a cerca de R$ 400 por saca para o produto de alta qualidade importado da Argentina. Já o arroz, levou o preço da saca a se aproximar de R$ 140 no Rio Grande do Sul, o maior produtor do país. No Mato Grosso, as cotações variam entre R$ 160 e R$ 170 por saca, um valor histórico, acima dos preços da soja. Estes são sinais claros de que o mercado já sente os reflexos dessas mudanças.

Como equilibrar essa situação?

Para tentar organizar esse cenário desafiador, algumas medidas são propostas pelos especialistas. Por exemplo, a celebração de novos acordos comerciais pode ajudar a equilibrar essas variantes do mercado. Além disso, a criação de medidas para incentivar o produtor, como a facilitação no processo de plantio, também está na agenda. Essas são tentativas de não prejudicar o produtor e continuar atendendo a demanda interna e externa de modo equilibrado.

Diante deste cenário, é importante para o consumidor estar ciente desta situação e, na medida do possível, buscar alternativas para uma dieta equilibrada e economicamente viável. O mercado está em constante mudança e é essencial estar atento para saber como se adaptar a essas variações.

Deu no FolhaXpress