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2024 trará aumentos recordes para os preços de arroz e feijão no Brasil

Juanmonino / iStock

 

Na culinária brasileira, arroz e feijão são mais do que apenas pratos típicos, eles são considerados alimentos básicos fundamentais para uma dieta balanceada. No entanto, recentemente o país tem enfrentado um aumento considerável no preço desses produtos. Em 2023, o preço do arroz registrou um aumento de 16%, atingindo o maior patamar dos últimos 15 anos, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas quais são as causas desses fenômenos no mercado alimentício brasileiro e global?

A explicação para esse aumento reside em diferentes fatores presentes tanto ao nível nacional, quanto internacional. Embora o Brasil tenha uma produção de arroz considerável, o país não está imune a influência da economia global. No exterior, a Índia é apontada como um dos principais responsáveis. Considerando que o país é responsável por 40% da produção mundial de arroz, a decisão do governo indiano de implementar restrições à exportação de arroz em julho contribuiu significativamente para a redução da oferta e consequente aumento do preço dessa commodity no mercado. Além disso, o Brasil enfrentou problemas climáticos que prejudicaram a safra e atrasaram o plantio da próxima safra.

O que esperar para o ano de 2024?

As previsões para o próximo ano não são animadoras. De acordo com especialistas, a dupla feijão e arroz deverá enfrentar ainda mais desafios em relação ao aumento de preço causados pela instabilidade nas safras e pelo aumento das cotações internacionais. Esse cenário coloca à prova a promessa de Lula de intervir no mercado, quando necessário, para estabelecer reservas reguladoras e controlar os preços dos alimentos – uma estratégia que até agora não obteve sucesso.

Já é possível notar os efeitos dessas tendências?

Sim. O feijão preto, por exemplo, recentemente atingiu preços recordes, chegando a cerca de R$ 400 por saca para o produto de alta qualidade importado da Argentina. Já o arroz, levou o preço da saca a se aproximar de R$ 140 no Rio Grande do Sul, o maior produtor do país. No Mato Grosso, as cotações variam entre R$ 160 e R$ 170 por saca, um valor histórico, acima dos preços da soja. Estes são sinais claros de que o mercado já sente os reflexos dessas mudanças.

Como equilibrar essa situação?

Para tentar organizar esse cenário desafiador, algumas medidas são propostas pelos especialistas. Por exemplo, a celebração de novos acordos comerciais pode ajudar a equilibrar essas variantes do mercado. Além disso, a criação de medidas para incentivar o produtor, como a facilitação no processo de plantio, também está na agenda. Essas são tentativas de não prejudicar o produtor e continuar atendendo a demanda interna e externa de modo equilibrado.

Diante deste cenário, é importante para o consumidor estar ciente desta situação e, na medida do possível, buscar alternativas para uma dieta equilibrada e economicamente viável. O mercado está em constante mudança e é essencial estar atento para saber como se adaptar a essas variações.

Deu no FolhaXpress

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Conheça 5 alimentos anti-inflamatórios e detox para quem exagerou demais na ceia

Reprodução

 

Em época de festanças como o Natal e o Ano-Novo, a comilança, o excesso de bebidas alcoólicas e o calor impactam diretamente no metabolismo. A sensação de inchaço, indisposição, má-digestão e o ganho de peso tendem a ocorrer, gerando preocupação. Entretanto, não há motivos para desespero.

Para resolver a questão, algumas medidas podem ser tomadas e, entre elas, o aumento na ingestão de líquidos e fibras.

Alimentos anti-inflamatórios e desintoxicantes também se destacam. Eles ajudam contra a retenção de líquido, além de serem associados à perda de gordura quando em dietas de perda de peso.

Entre esses alimentos, destacamos alguns, como:

Chá verde
Fonte de antioxidantes, ajuda na desinflamação e aumenta a diurese, tornando-se um bom aliado contra a retenção de líquidos.

Brócolis
O vegetal é rico em fibras e compostos anti-inflamatórios.

Peixe
Fonte de ômega-3, promove benefícios à saúde cardiovascular e tem efeitos anti-inflamatórios.

Aveia
Rica em fibras, betaglucanas, melhora o ritmo intestinal e ajuda a desinchar.

Abacaxi
É fonte de bromelina, uma enzima que ajuda na digestão e reduz a inflamação.

Deu no Metrópoles

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Depois do aumento do arroz, mais alimentos básicos têm subida de preço; VEJA

Reprodução

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o resultado do 12º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de 2023.

E produtos essenciais para o dia a dia do brasileiro subiram bastante de preço. A cebola foi a campeã de aumento: 38% mais cara em novembro em relação a outubro. Alface e batata também tiveram altas expressivas: 26 e 18%. Itens difíceis de substituir.

“Cebola é importante para tempero, batata vai em tudo, alface tem que ter. Então não tem jeito não”, afirmou Heloísa de Lima e Silva, conciliadora.

Mas alguns produtos tiveram queda no preço, como mamão e a maçã, que estão 3% mais barata. O tomate também teve queda, de 10%. Já a banana teve a maior alta: em média 13% mais cara nas 11 centrais de abastecimento espalhadas pelo país.

Esses aumentos, segundo a Conab, têm tudo a ver com o clima. A onda de calor em várias regiões do país prejudicou a produção, diminuindo a oferta. Aqui na região sul, o excesso de chuvas também afetou a qualidade dos produtos.

Deu na Band/UOL

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Reajuste dos combustíveis vai deixar alimentos mais caros, diz associação

 

O aumento de preços anunciado nesta semana pela Petrobras para gasolina e diesel levou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) a falar em reajuste no preço dos alimentos já nos próximos dias.

Para o vice-presidente da entidade, Marcio Milan, os índices anunciados (16,3% para a gasolina e 25,8% para o diesel) foram “expressivos”, e devem se refletir primeiro no preço dos produtos hortifrutigranjeiros, “cujos estoques duram de dois a três dias”.

Já alimentos como carnes e laticínios devem ter um aumento de preço no início de setembro. “Toda cadeia produtiva é impactada, com a alta de preços chegando à mesa do consumidor”, disse ele.

Antes do anúncio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estava sendo criticado por segurar os preços dos combustíveis no mercado interno, que eles não refletiriam o custo do barril de petróleo no exterior. Em maio, a estatal abandonou o sistema pelo qual os preços internos seguiam a oscilação do mercado internacional.

Fonte:R7

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Cientistas revelam os alimentos prebióticos que mais estimulam bactérias boas no intestino

Metade de uma cebola possui a quantidade recomendada diária de prebióticos

 

Consumir prebióticos, que são tipos de fibras encontradas em plantas que estimulam bactérias benéficas no intestino, pode ajudar a manter um microbioma intestinal saudável. Em um novo estudo, cientistas estimaram o conteúdo de prebióticos de milhares de tipos de alimentos usando literatura pré-existente para descobrir quais alimentos oferecem o maior teor de prebióticos.

De acordo com o trabalho, os alimentos que oferecem a maior quantidade de prebióticos são folhas de dente-de-leãoalcachofras de Jerusalémalhoalho-poró e cebola.

Além de apoiar os micróbios intestinais, os alimentos ricos em prebióticos também contêm altas quantidades de fibras – algo que muitas pessoas não consomem o suficiente.

“Comer alimentos densos em prebióticos tem sido indicado por pesquisas anteriores como benéfico para a saúde”, disse Cassandra Boyd, estudante de mestrado da Universidade Estadual de San José, que conduziu a pesquisa junto com o professor assistente John Gieng.

Segundo a autora, “adotar uma dieta que promova o bem-estar do microbioma ao consumir mais fibras pode ser mais alcançável e acessível do que você imagina”.

Cassandra apresentará as descobertas na Nutrition 2023, a principal reunião anual da American Society for Nutrition, que será realizada de 22 a 25 de julho, em Boston, nos Estados Unidos.

O que são os prebióticos

Prebióticos, que podem ser considerados alimentos para o microbioma, são diferentes dos probióticos, que contêm microorganismos vivos. Ambos podem beneficiar potencialmente a saúde do microbioma, mas funcionam de maneiras diferentes.

Estudos têm relacionado um maior consumo de prebióticos com melhor regulação da glicose no sangue, melhor absorção de minerais como cálcio e indicadores de melhor função digestiva e imunológica.

Embora a maioria das diretrizes dietéticas atualmente não especifique uma dose diária indicada de prebióticos, a Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos  recomenda uma ingestão de 5 g por dia.

O estudo

Para o estudo, os pesquisadores utilizaram resultados científicos previamente publicados para analisar o conteúdo de prebióticos de 8.690 alimentos contidos no Banco de Dados de Alimentos e Nutrientes para Estudos Dietéticos, uma fonte muito usada por cientistas para estudar nutrição e saúde.

Aproximadamente 37% dos alimentos no banco de dados continham prebióticos.

As folhas de dente-de-leão, alcachofra de Jerusalém, alho, alho-poró e cebola apresentaram as maiores quantidades, variando de cerca de 100 mg a 240 mg de prebióticos por grama de alimento (mg/g).

Outros alimentos ricos em prebióticos incluíam anéis de cebola, creme de cebola, feijão-caupi, aspargos e cereal Kellogg’s All-Bran, cada um contendo cerca de 50 mg/g a 60 mg/g.

“As descobertas de nossa revisão preliminar da literatura sugerem que cebolas e alimentos relacionados contêm várias formas de prebióticos, resultando em um maior conteúdo total de prebióticos”, disse Cassandra.

A pesquisadora pontua ainda que “diferentes formas de cebolas e alimentos relacionados aparecem em uma variedade de pratos, tanto como temperos quanto ingredientes principais”.

“Esses alimentos são comumente consumidos pelos americanos e, portanto, seriam um alvo viável para aumentar o consumo de prebióticos”, considera.

Com base nas descobertas da equipe, Cassandra concluiu que uma pessoa precisaria consumir aproximadamente metade de uma cebola pequena (120 g) para obter 5 g de prebióticos.

Produtos que contêm trigo ocupam uma posição mais baixa na lista. Alimentos com pouco ou nenhum conteúdo de prebióticos incluem produtos lácteos, ovos, óleos e carnes.

Os pesquisadores esperam que o estudo forneça uma base para ajudar outros cientistas a avaliar os impactos na saúde dos prebióticos e informar as futuras diretrizes dietéticas.

Eles ressaltam que mais pesquisas são necessárias para entender como o cozimento afeta o conteúdo de prebióticos e para avaliar melhor os alimentos que contêm múltiplos ingredientes.

Fonte:R7

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Probióticos: entenda como alimentos ajudam a prevenir câncer de intestino

Probióticos: entenda como alimentos ajudam a prevenir câncer de intestino

 

Os probióticos estão de volta à moda, com centenas de vídeos em redes sociais nos quais pessoas recomendam a inclusão deles na dieta. Além dos benefícios nutricionais, os influenciadores estão defendendo que eles são capazes de evitar o câncer de intestino.

De acordo com o oncologista Leandro Ramos, do grupo Oncomed, de Belo Horizonte, os probióticos realmente colaboram para a proteção do sistema digestivo e podem ajudar a prevenir algumas manifestações de câncer. O poder está na capacidade deles de reduzirem inflamações no organismo.

“Evitar inflamações é fundamental para prevenir tumores no intestino. As inflamações crônicas e repetidas lesionam os tecidos dos órgãos e podem levar ao câncer. Os probióticos são importantes para equilibrar a flora intestinal”, comenta Ramos.

O que são os probióticos?

Os probióticos são alimentos que contém microrganismos vivos. Em geral, as bactérias benéficas presentes nos probióticos são produzidas em processos de fermentação. Alguns exemplos de alimentos desse tipo são coalhadas, kombuchas e leites fermentados.

“Os probióticos melhoram a qualidade da microbiota intestinal, ajudando a equilibrar as bactérias que vivem em nosso intestino. A microbiota, entre outras coisas, está relacionada ao sistema imune e, quando ele está bem, as coisas vão bem de um modo geral”, aponta Ramos.

Os probióticos também têm benefícios apontados no combate a outras doenças. Um artigo publicado na revista de Ciência & Saúde Coletiva apontou como promissor o potencial anti-inflamatório desses alimentos no alívio de quadros de depressão, ansiedade e estresse. Outras pesquisas mostraram que alguns lactobacilos podem contribuir no tratamento contra a obesidade.

Alimentação de pacientes em tratamento

O oncologista Leandro Ramos também destaca os benefícios desses alimentos no tratamento de pacientes oncológicos. “Vários estudos clínicos mostram que eles aceleram a recuperação dos pacientes, mas precisam ser receitados pelo médico no momento certo”, completa.

Segundo Ramos, os probióticos só devem ser incluídos na dieta do paciente após avaliação médica, uma vez que podem ser contraindicados no início do tratamento. Isso ocorre porque as bactérias boas presentes neles podem colonizar o corpo e entrar na corrente sanguínea, provocando infecções.

Cuidados na hora de escolher

Nem todos alimentos descritos como probiótiocos, efetivamente o são. Ou seja, é preciso que haja a ação de bactérias vivas e benéficas para enquadrar o alimento na categoria.

Um produto com microrganismos vivos deve apresentar na embalagem a quantidade por ml ou por grama de bactérias, uma medida internacional conhecida como UFC. Esta unidade mostra o crescimento esperado das bactérias em ambientes controlados.

Há uma série de determinações estritas da Anvisa para serem cumpridas antes que um produto possa ser vendido como probiótico, inclusive sendo necessária a comprovação de segurança para consumo humano.

Créditos: Metrópoles.

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Alimentos ultraprocessados aumentam o risco de morte por câncer

Alimentos ultraprocessados incorporam uma série de aditivos em seu preparo

 

Um amplo estudo conduzido por pesquisadores do Imperial College de Londres traz dados alarmantes da relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o desenvolvimento de câncer.

Em um artigo publicado no periódico científico eClinicalMedicine, nesta semana, os cientistas mostram a análise de informações de saúde e dieta de 200 mil adultos de meia-idade que viveram no Reino Unido coletadas durante dez anos.

Eles descobriram que um aumento de 10% do consumo de ultraprocessados em uma dieta pode aumentar a mortalidade por câncer em 6%. Mas, quando se analisa especificamente qual tipo de câncer, esse patamar sobe para 16% em tumores de mama e 30% em tumores de ovário.

O risco de ter câncer em geral foi de 2% para cada aumento de 10% na ingestão de ultraprocessados na dieta; no caso do câncer de ovário, foi de 19%.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que o risco continuou após a calibragem de outros fatores que poderiam impactar, como comportamento, tabagismo, atividade física e IMC (índice de massa corpórea).

“Este estudo aumenta a evidência crescente de que os alimentos ultraprocessados ​​provavelmente impactam negativamente nossa saúde, incluindo o risco de câncer”, afirma em comunicado a autora sênior do artigo, a professora Eszter Vamos, da Escola de Saúde Pública do Imperial College de Londres.

Os ultraprocessados são, segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, alimentos industrializados, ricos em gordura ou açúcares, muitas vezes os dois.

“É comum que apresentem alto teor de sódio, por conta da adição de grandes quantidades de sal, necessárias para estender a duração dos produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir gostos indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento”, diz o manual.

Essa categoria inclui refrigerantes e outras bebidas prontas, pães e bolos industrializados, biscoitos, salgadinhos, chocolates, refeições prontas, entre outros alimentos.

Para identificar um ultraprocessado, a regra é simples: basta olhar o rótulo. Se houver ingredientes que você não tem na sua cozinha, certamente ele não fará bem à saúde.

A indústria usa inúmeros aditivos que podem estar discriminados na lista de ingredientes, como xarope de glicose, extrato de proteína, emulsificante, corante, adoçante, gordura hidrogenada, aromatizantes e amido modificado. A função desses aditivos é mascarar o sabor da industrialização.

“Nossos corpos podem não reagir da mesma forma a esses ingredientes e aditivos ultraprocessados ​​como reagem a alimentos frescos e nutritivos minimamente processados. No entanto, os alimentos ultraprocessados ​​estão em todos os lugares e são altamente comercializados com preço barato e embalagens atraentes para promover o consumo. Isso mostra que nosso ambiente alimentar precisa de uma reforma urgente para proteger a população dos alimentos ultraprocessados”, acrescenta em nota outra autora do estudo, a pesquisadora Kiara Chang.

Deu no R7