MST invade mais três fazendas produtivas na Bahia

 

O Movimento dos Sem-Terra (MST) anunciou nesta segunda-feira (27) a invasão de três propriedades produtivas no sul da Bahia. Ao todo, 1.550 sem-terra ocuparam na madrugada áreas de cultivo de eucalipto pertencentes à Suzano Papel e Celulose. Procurada, a Suzano não se pronunciou sobre o episódio.

As três áreas ocupadas nesta segunda na Bahia ficam próximas das cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas. Segundo o MST, as invasões são uma denúncia contra a monocultura de eucalipto na região, que vem crescendo nas últimas décadas.

O movimento diz que é contra a cultura de eucalipto porque empresários estariam utilizando agrotóxicos que prejudicariam as áreas cultivadas pelas famílias de camponeses e supostamente provocando êxodo rural.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que, antes da posse do presidente Lula (PT), foi feito um acordo com os sem-terra para que não houvesse mais invasão de áreas produtivas. Mas, nos últimos dias, além da fazenda da Suzano, militantes do movimento ocuparam nove áreas no interior de São Paulo.

Durante o governo Bolsonaro, o MST reduziu quase a zero as invasões de fazendas, mas os sem-terra anunciaram ainda no ano passado a retomada de invasões e emplacaram como secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República sua coordenadora nacional, Kelli Mafort.

Fonte: Veja

One thought to “MST invade mais três fazendas produtivas na Bahia”

  1. Sou da Região sou contra invasões de propriedades privadas e públicas sou a favor da lei.

    Gostaria de fazer uma denuncia sobre a Suzano.

    Estamos vivendo o caso da Americanas onde os prestadores de serviços estão sofrendo com a irresponsabilidade dos gestores da empresa .
    No caso da Suzano ela vem oprimindo o prestador de serviço de transporte de eucalipto onde são remunerados pela distância percorrida.

    Mas ela vem fazendo os prestadores quebrarem por não ter como pagar as contas devido estarem impedindo a produção dos prestadores. Está atitude está fazendo com que diversas empresas não consigam pagar o salário de seus funcionários.

    Ela explora o prestador de serviço local por não haver outra forma de renda.

    Isso não justifica a invasão mas quero deixar claro que se trata de uma empresa que domina a região e subjulgar ao que ela quer.

Deixe um comentário