Saldo de empregos gerados no RN cai 34,2% em 2022, segundo Novo Caged

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Em 2022, o Rio Grande do Norte gerou um saldo de 21.311 vagas de empregos, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O número se dá pela diferença entre as contratações e demissões durante todo o ano, segundo o levantamento, feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No entanto, este saldo é 34,2% menor do que o gerado em 2021 segundo a mesma pesquisa.

No ano passado, crescimento de 2,8% mas contratações – em 2021 foram 193.157 admissões, ante 198.566 de 2022 – mas o que chamou atenção foi o número de demissões: 177.255 em 2022, contra 160.771, um crescimento de 10,25%. Outro indicador que chamou atenção foi o mês de dezembro do ano passado: 12.881 contratações, mas 15.846 desligamentos; o resultado foi um saldo negativo de 2.965 vagas. É o pior indicador desde maio de 2020, um dos pontos críticos da pandemia do coronavírus, em que foram 4.546 empregos a menos.

 

Brasil

A economia brasileira gerou 2,037 milhões de empregos com carteira assinada no ano de 2022, informou nesta terça-feira 31 o Ministério do Trabalho. Ao todo, segundo o governo federal, no ano passado foram registradas 22,64 milhões de contratações e 20,61 milhões de demissões. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), isso representa uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021, quando foram gerados 2,776 milhões de postos de trabalho.

O mês de dezembro, que costuma ter alto volume de desligamentos de trabalhadores contratados – principalmente em virtude das contratações temporárias no comércio, pela alta demanda causada pelas festas de fim de ano – foram fechados 431.011 postos. Foram 1.382.923 contratações e 1.813.934 desligamentos, segundo o Novo Caged.

Em 2020, durante a fase mais aguda da pandemia, houve o fechamento de 192 mil vagas com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada em virtude de uma mudança de metodologia pelo governo. “A gente teve mais admissões e mais desligamentos, um saldo menor que significa também um aumento da rotatividade no mercado de trabalho no ano”, explicou Felipe Pateo, subsecretário de Estudos e Estatísticas do Trabalho.

Informações do Agora RN

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