Notícias

RN tem mais beneficiários do Bolsa Família que empregados com carteira assinada em 2023

 

Rio Grande do Norte teve mais beneficiários do Bolsa Família que empregados com carteira assinada em 2023, de acordo com dados do governo federal.

Em dezembro, cerca de 503,8 mil famílias irão receber o benefício social, segundo o governo. Enquanto isso, o último levantamento divulgado pelo Caged apontou 480,2 mil empregados com carteira assinada no estado. A diferente é de aproximadamente 23,6 mil pessoas.

Os números do Caged, no entanto, não levam em conta servidores públicos, empresários e autônomos, por exemplo.

Segundo o governo federal, o Bolsa Família de dezembro começa a ser pago na próxima segunda-feira (11). O valor médio recebido pelos potiguares atendidos no programa é de R$ 670,68. O repasse para o estado será de R$ 337,6 milhões.

Ainda de acordo com o governo, 83,3% das famílias potiguares que recebem o benefício são chefiadas por mulheres.

Na capital, Natal, o número de pessoas empregadas supera o de beneficiários. Até outubro, o Caged contabilizava uma um estoque de pouco mais de 210 mil empregos com carteira assinada. Por outro lado, segundo o governo federal, a cidade tem 78,7 mil beneficiários do programa social, que recebem um valor médio de R$ 679,99.

Em Mossoró, segunda maior cidade do estado, o número de famílias atendidas pelo programa social representa metade do número de empregados. São 34,8 mil beneficiários do Bolsa Família e 66,5 mil trabalhadores empregados.

Terceira maior cidade do estado, Parnamirim, localizada na região metropolitana, tem cerca de 42,3 mil pessoas empregados e 24.085 beneficiários de programa social.

Já em Macaíba, também na Grande Natal o número de beneficiários é de 14.482, enquanto o de pessoas com emprego formal é de 11 mil.

Menores cidades têm mais beneficiários que empregados

Em regra, as menores cidades têm mais beneficiários que empregados. Em Pureza, por exemplo, o número de beneficiários é seis vezes maior. Há menos de 270 pessoas com carteira assinada no município. Por outro lado, 1.698 famílias irão receber o bolsa família em dezembro.

Notícias

Empregos formais no Brasil caem 26,3% no 1º semestre; é o pior saldo desde 2020

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia novos ministros que comporão o governo.

 

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a criação de 1.023.540 empregos formais no 1º semestre deste ano. É o pior desempenho para o período desde 2020, início da série histórica e o 1º ano da pandemia de covid-19

O saldo caiu 26,3% em comparação com o mesmo período de 2022.

Em relatório, o Caged registrou a criação de 157.198 com carteira de trabalho em junho.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foram 1.914.130 contratações contra 1.756.932 demissões. O número de empregos formais criados em junho foi 44,8% inferior ao registrado em junho de 2022, quando foi de 285.009.

Deu no Conexão Política

Notícias

Demissões na agropecuária e indústria causam saldo negativo de empregos em março no RN

Safra do melão no RN ultrapassa 300 mil toneladas e tem faturamento 15% maior que em 2021 — Foto: Inter TV Costa Branca

 

Um grande volume de demissões nos setores da agropecuária e da indústria levou o Rio Grande do Norte a fechar o mês de março com um novo saldo negativo de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal.

Juntos, os dois setores foram responsáveis pelo fechamento de mais de 2.900 postos de trabalho formal no estado, ao longo do mês.

Considerando todos os setores, o RN teve 18.035 contratações e 18.113 demissões, resultando em um saldo de -78 empregos. Os saldos positivos dos serviços, do comércio e da construção civil não foram suficientes para reverter o número de vagas fechadas.

Na comparação com março de 2022, no entanto, houve uma redução no fechamento de vagas. No mesmo mês do ano passado o estado fechou 1.464 postos de trabalho – o segundo pior resultado no ano, para o estado.

No acumulado de janeiro a março de 2023, a diferença entre números de admissões e demissões também é negativa, porém menor, de -41 postos de trabalho.

Foram 49.168 trabalhadores contratados contra 49.209 desligados. No trimestre, a agropecuária e a indústria também foram os setores que puxaram o saldo negativo, mas a agropecuária desponta como setor que mais demitiu.

Com fechamento de 3.667 postos de trabalho desde janeiro, registra o fechamento de quase 20% das vagas que mantinha no estado.

Deu no g1 RN

Emprego

Saldo de empregos gerados no RN cai 34,2% em 2022, segundo Novo Caged

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Em 2022, o Rio Grande do Norte gerou um saldo de 21.311 vagas de empregos, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O número se dá pela diferença entre as contratações e demissões durante todo o ano, segundo o levantamento, feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No entanto, este saldo é 34,2% menor do que o gerado em 2021 segundo a mesma pesquisa.

No ano passado, crescimento de 2,8% mas contratações – em 2021 foram 193.157 admissões, ante 198.566 de 2022 – mas o que chamou atenção foi o número de demissões: 177.255 em 2022, contra 160.771, um crescimento de 10,25%. Outro indicador que chamou atenção foi o mês de dezembro do ano passado: 12.881 contratações, mas 15.846 desligamentos; o resultado foi um saldo negativo de 2.965 vagas. É o pior indicador desde maio de 2020, um dos pontos críticos da pandemia do coronavírus, em que foram 4.546 empregos a menos.

 

Brasil

A economia brasileira gerou 2,037 milhões de empregos com carteira assinada no ano de 2022, informou nesta terça-feira 31 o Ministério do Trabalho. Ao todo, segundo o governo federal, no ano passado foram registradas 22,64 milhões de contratações e 20,61 milhões de demissões. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), isso representa uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021, quando foram gerados 2,776 milhões de postos de trabalho.

O mês de dezembro, que costuma ter alto volume de desligamentos de trabalhadores contratados – principalmente em virtude das contratações temporárias no comércio, pela alta demanda causada pelas festas de fim de ano – foram fechados 431.011 postos. Foram 1.382.923 contratações e 1.813.934 desligamentos, segundo o Novo Caged.

Em 2020, durante a fase mais aguda da pandemia, houve o fechamento de 192 mil vagas com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada em virtude de uma mudança de metodologia pelo governo. “A gente teve mais admissões e mais desligamentos, um saldo menor que significa também um aumento da rotatividade no mercado de trabalho no ano”, explicou Felipe Pateo, subsecretário de Estudos e Estatísticas do Trabalho.

Informações do Agora RN

Emprego

RN abre 3.606 empregos formais em junho, o melhor saldo do ano

 

A economia do Rio Grande do Norte criou 3.606 empregos com carteira assinada no mês de junho, resultado de 16.741 contratações e 13.135 demissões. O saldo cresceu 8,74% ante maio, sendo o maior registrado neste ano, e o melhor para o sexto mês do ano desde 2008, quando foram gerados 3.913 postos formais de trabalho.

As estatísticas são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados mostram ainda que o Estado fechou o semestre com um saldo positivo de 5.785 postos formais, resultado de 95.398 admissões e 89.613 desligamentos no período.

Com o resultado, o estoque total de trabalhadores celetistas – ou seja, com vínculo formal de trabalho e direitos e deveres regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) formais — atingiu 445.442 no Rio Grande do Norte. Em junho, o mercado de trabalho formal cresceu em todas os setores, com destaque para a construção civil, que fechou o mês com 777 novas vagas.

Em seguida, vem a agropecuária, que voltou a contratar com o início da safra de vários grãos e, principalmente, da fruticultura, e apresentou o primeiro saldo positivo de 2022: 747 novos postos formais.

Esse resultado decorre de 1.026 contratações e 279 desligamentos. Nos meses anteriores, a agropecuária vinha registrando saldos negativos, com o número de demissões superando o de admissões. Entre janeiro e maio deste ano, durante a entressafra, o setor registrou saldo negativo de 5.348 empregos. Em janeiro, o agronegócio contratou 372 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 1.691, ficando o saldo negativo de 1.219.

Em fevereiro, as empresas da agropecuária contrataram 391 pessoas e demitiram 1.624, terminando o mês com saldo negativo de 1.233. Em março, as estatísticas mostraram uma situação ainda mais negativa. O setor contratou 226 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 2.366, ficando o saldo negativo de 2.140.

A agropecuária potiguar começou a mostrar leve recuperação em abril com a contratação de 442 e a demissão de 1.082, ficando saldo negativo de 640. Em maio, 463 trabalhadores foram contratados com carteira assinada e 479 desligados. Naquele mês, o saldo ficou negativo em 16 postos. No ano, o setor continua negativo em 4.601.

Para o segundo semestre, a expectativa é de geração de 50 mil empregos, segundo o  titular da Secretária de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Guilherme Saldanha. Além disso, a Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern) prevê aumento de investimentos na agricultura familiar potiguar, o que pode alavancar empregos.

“A cana-de-açúcar, que também é uma lavoura importante, a colheita ocorre no segundo semestre, a partir de agosto de setembro, também é algo que ajuda muito na geração de emprego. Eu não tenho dúvida de que vai contribuir muito, tornando esse saldo do Caged positivo”, complementa Saldanha.

Informações da Tribuna do Norte

Notícias

Chuvas e aumento de custos podem reduzir produção da fruticultura em até 20% no RN, diz associação

 

Um dos principais produtos exportados pelo Rio Grande do Norte, as frutas frescas como o melão deverão ter uma queda de produção entre 15% e 20% em 2022. A estimativa é produtor Luis Roberto Barcelos, diretor da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

A situação pode causar impactos na criação de vagas de empregos no estado. O setor agropecuário emprega pouco mais de 12 mil potiguares com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A gente está muito preocupado. Neste ano, estamos vivendo uma situação que nunca tinha visto antes. Excesso de chuva, que para o começo da safra não é bom, embora que para o médio e longo prazo seja bom. E tivemos aumento de insumos, como adubos, defensivos, embalagens, diesel, energia. Tudo subiu demais”, afirmou o produtor.

Outro problema para os empresários é o câmbio. Isso porque as frutas exportadas pelo Rio Grande do Norte são negociadas em Euro – moeda que ficou mais barata que o dólar pela primeira vez em 20 anos.

Além disso, os produtores estão se vendo em meio a problemas logísticos, que deverão dificultar o embarque das mercadorias nos portos regionais. Segundo ele, alguns navios deixaram de parar nos portos.

“O setor agrícola teve até um aumento do consumo durante a pandemia. O problema da pós-pandemia é a incerteza. É que nós teremos que aumentar o preço em Euro, em moeda estrangeira, e a dúvida é se o consumidor vai absorver esse aumento de preço. Com certeza não. Tudo que sobe preço, diminui o consumo. Tudo isso gera uma grande incerteza”, pontuou.

De acordo com ele, a fase de plantio da safra 2022 começou há cerca de um mês, já em volumes menores e os produtores esperam que o cenário para este ano possa ficar mais claro. A fase de exportação deve começar em agosto.

“Haverá uma redução do volume, de 15% a 20%, mas a gente está tentando ver se consegue repassar pelo menos uma parte desse aumento de custo, para que a gente não tenha um colapso financeiro na área produtiva”, pontuou.

Informações do G1

Economia

RN tem 3º pior percentual de criação de empregos do Brasil em 2022

 

O Brasil registrou saldo positivo de 196.966 vagas de trabalho com carteira assinada em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O Rio Grande do Norte contribuiu com 1.588 postos de trabalho ocupados a mais do que no mês anterior. O desempenho acumulado do estado, contudo, está entre os piores do Brasil.

No mês de abril, o Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 0,36%, abaixo da média do país (0,48%) e também do Nordeste (0,45%). Em abril, o estado registrou 15.732 admissões, frente a 14.144 demissões. Em 2022, o Rio Grande do Norte soma 60.827 empregos criados, mas 62.095 desligamentos, o que resulta em queda de 1.268 postos de trabalho, com variação negativa de 0,29%. O percentual no ano só é melhor do que os de Alagoas (-3,75%) e Pernambuco (0,54%).

Do outro lado da “disputa”, Amapá (4,31%), Goiás (3,74%), Roraima (3,52%) e Mato Grosso (3,48%) têm, percentualmente, as melhores marcas do Brasil no ano, enquanto Bahia (2,53%), Maranhão (1,73%) e Ceará (1,07%) têm os melhores desempenhos da região Nordeste.

No acumulado dos últimos 12 meses, a situação do Rio Grande do Norte, em comparação aos demais estados do Brasil, é um pouco melhor. A variação positiva é de 6,66%, com saldo de 27.635 pessoas contratadas do que demitidas no período de um ano.

A variação é menor do que as do Rio Grande do Sul (5,56%), Paraná (5,68%), Piauí (6,16%), São Paulo (6,42%), Santa Catarina (6,46%), Pernambuco (6,58%). Os melhores acumulados são os do Amapá (11,85%), Acre (10,57%) e Roraima (10,05%).

Informações da Tribuna do Norte