Lula despejou oferta de crédito e deixou 25% dos brasileiros endividados

 

Desde o início da campanha eleitoral deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem afirmando que durante as duas passagens dele pelo Palácio do Planalto os brasileiros tinham maior poder aquisitivo e gastavam menos, por exemplo, com o consumo de alimentos e o abastecimento de automóveis. Contudo, no período em que foi presidente, o petista ampliou a concessão de crédito pessoal em quase 306% e, como consequência, no último ano de mandato uma em cada quatro famílias brasileiras estava inadimplente.

No fim de 2003, primeiro ano de Lula à frente da Presidência da República, a oferta de crédito à pessoa física, incluindo operações consignadas em folha de pagamento, foi de quase R$ 40 bilhões, segundo dados do Banco Central. Já em 2010, quando o ex-presidente deixou o Executivo, esse total chegou a R$ 162,5 bilhões.

Nesse intervalo, o governo Lula baixou a taxa média de juros ao ano de 80% para quase 40%, de acordo com o BC. Além disso, o ex-presidente ampliou o prazo médio de duração do crédito pessoal, que passou de 200 dias para cerca de 550 dias.

As alterações causaram um impacto direto na renda do brasileiro que contratou essa modalidade de crédito. Levantamento feito pelo Banco Central diz que o nível de comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida com o Sistema Financeiro Nacional, exceto crédito habitacional, oscilou de 18,29% no fim de 2005 para 23,08% em dezembro de 2010.

Além disso, ainda segundo o BC, o endividamento em 12 meses das famílias com o Sistema Financeiro Nacional, exceto crédito habitacional, cresceu de 16,83% em 2005 para 27,02% em 2010.

Deu no R7

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