Governo do RN pede a PC, PF e MP investigação relacionada a autoria de mensagens sobre “salve”, fakenews e “Mão Branca”

 

As forças de segurança no Rio Grande do Norte, em especial as polícias Civil e Federal e o Ministério Público do RN, já estão investigando o compartilhamento de mensagens com fakenews sobre casos de violência que teriam acontecido na semana passada, mas que não se confirmaram; além da mensagem que anunciou um suposto “salve” de uma facção criminosa e, até, o ressurgimento de um tal de “Mão Branca”, prometendo matar bandidos.

A informação da investigação foi revelada pelo Coronel Araújo Silva, secretário estadual de Segurança Pública, em entrevista ao Brasil Urgente, com Luiz Almir, na TV Band. Segundo Araújo, “já existem inquéritos instaurados e avançando, para identificar pessoas que ficam divulgando em redes sociais e causando o pânico”.

No caso do “Mão Branca”, Coronel Araújo se limitou a dizer que isso é “coisa que as pessoas colocam nas redes sociais”. “Por mais segurança e ostensividade que se tenha, isso cria insegurança na cabeça das pessoas, aí prejudica o comércio, prejudica a escola, o esporte, o lazer”, acrescentou.

MENSAGEM DE SALVE

A onda de informações desencontradas está acontecendo, de forma mais forte, desde a quarta-feira (5), quando a mensagem de um suposto “salve” (ordem de facção criminosa) começou a ser compartilhada, autorizando assaltos em diferentes zonas de Natal. De lá para cá, notícias de assaltos e crimes passaram a ter mais repercussão, sobretudo, pela gravidade dos casos (houve dois latrocínios na sexta-feira, por exemplo).

“MÃO BRANCA”

“Mão Branca” foi um personagem que surgiu na década de 80 no Rio Grande do Norte, em meio a uma onda de insegurança que existia naquela época. “Ele” enviava cartas para as redações dos jornais anunciando quais os bandidos que seriam mortos no dia seguinte. Até hoje, em momentos de maior onda de insegurança, algumas pessoas mais velhas ressaltam a necessidade de um “Mão Branca” atual para reduzir o número de criminosos em circulação.

Deu na Band

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