O “Agronegócio Facista e direitista” segundo Lula, do Brasil, envia alimentos para mais de 200 países

Na semana passada, durante sabatina no Jornal Nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) qualificou o agronegócio brasileiro como “fascista” e “direitista”. Na mesma entrevista, o petista elogiou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Está fazendo uma coisa extraordinária”, disse Lula, referindo-se ao grupo de invasores de propriedade. “O MST é o maior produtor de arroz orgânico do país.”

A despeito das críticas infundadas, o agronegócio brasileiro alimenta quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Aproximadamente 200 países recebem as frutas, as verduras e os legumes produzidos no Brasil. Os produtores rurais brasileiros abastecem a África, a Ásia e a Oceania.

Em 2021, o Brasil foi considerado o maior exportador líquido de alimentos. Produtos como soja, milho e algodão, por exemplo, aceleraram a produção. De 2000 a 2020, o país teve uma participação de quase 15% no valor mundial das exportações de grãos, segundo dados divulgados pelo Consumer Price Index, indicador norte-americano de inflação. Se considerado apenas o ano de 2020, contudo, a participação brasileira ultrapassa a marca de 20%.

Mas não é só isso. Hoje, a cada cinco refeições feitas em todo o mundo, uma foi produzida no Brasil. Essa eficiência caminha lado a lado com o respeito ao meio ambiente, visto que o país tem a matriz energética mais limpa do planeta e a maior reserva de matas nativas.

Como explica a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil é “importantíssimo” para o mercado global de alimentos. “Sei que o mundo não sobrevive sem a agricultura brasileira”, ressaltou. “Precisamos pensar nos desafios futuros.”

O Brasil já é o celeiro do mundo, e tudo isso somado a uma matriz energética limpa e eficiente, fica mais do que claro o interesse do mundo  em querer manobrar e controlar todo esse potencial.

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