Eleições: Moro abandona ataques a Bolsonaro e faz investidas contra Lula

 

O ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil), candidato ao Senado Federal pelo Paraná e ex-presidenciável nas eleições de 2022, abandonou os ataques ao presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Justiça e Segurança Pública, e agora concentra as ofensivas contra a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Inclusive, no último mês, Moro afirmou que, se eleito, pretende se tornar líder da oposição em eventual governo do petista. Esse cenário, de investidas e também de defesas, é fervoroso, por exemplo, no Twitter. No último dia 6 de agosto, na mais recente publicação sobre Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT), Moro compartilha uma publicação que comprova que é falsa a foto que circula na internet do ex-presidente com o ex-juiz sorrindo.

“Velha política, velhos métodos, velho hábito de manipular as pessoas. Chega desse sistema fake. Coerência. PT jamais. Corruptos jamais. Nossa única arma será a verdade”, escreveu. No mesmo dia, Moro publicou um vídeo em que explora o contraponto sobre como é tratado por simpatizantes e por militantes petistas. No post, o candidato ao Senado diz que “o PT tem problemas com a realidade”.

Após Lula lançar a candidatura para à Presidência da República pelo PT, Sérgio Moro relembrou da Operação Lava Jato e reforçou sua atuação no caso.

“PT e Lula de volta jamais. Eu desmontei a corrupção dos governos do PT e executei a prisão do Lula”, comentou nas redes sociais. As condenações impostas por Moro no âmbito da operação foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o ex-magistrado suspeito e parcial. Um dos símbolos do antipetismo, Moro diz que, se eleito, pretende fazer oposição ferrenha a um eventual governo Lula.

“Espero que isso não aconteça, mas, no caso de uma vitória do ex-presidente Lula, é natural que eu me coloque na oposição para liderar uma resistência necessária a políticas públicas indesejáveis em relação ao país e também ser uma voz no Congresso em favor da integridade e do combate à corrupção”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

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