“Eu votei uma vez em Bolsonaro nas eleições de 2018 e vou votar outra vez”, assegura Fábio Dantas

 

Pré-candidato do Solidariedade a governador do  Estado, o ex-vice-governador Fábio Dantas justifica que sua ausência do palanque presencial, na sexta-feira (17), e nega que tivesse como motivo a desvinculação de sua imagem a do presidente da República, Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).

“Eu votei uma vez em Bolsonaro nas eleições de 2018 e vou votar outra vez”, assegurou Fábio Dantas, que já foi deputado  estadual, é advogado e também atua no ramo de industrialização de bebidas e do agronegócio em São José do  Mipibu.

Ele disse que tinha agenda comercial pré-agendada para  João Pessoa (PB), no dia em que  Bolsonaro veio a Natal lançar o 5G, mas que não tem problema nenhum em de participar de outro evento que o presidente estiver no Rio Grande do Norte, inclusive na campanha eleitoral de 2022.

Fábio Dantas também disse não haver obrigação dele participar de um evento oficial da presidência da República e pelo fato de não estar no exercício de mandato e nem ter cargo no governo, mas nada o impede de acompanhar outra visita presidencial ao Rio Grande do até às eleições de outubro.

Dantas adianta que a sua postura é a mesma desde quando se colocou à disposição do eleitorado para enfrentar a governadora Fátima Bezerra (PT) nas urnas, um pré-candidato moderado contra os sectarismos de extrema-direita e extrema-esquerda, mas que votará no presidente Bolsonaro “como reconhecimento ao trabalho que tem feito pelo Rio Grande do Norte”, repassando recursos para obras e ações importantes, por exemplo, na área de recursos hídricos.

Pelo contrário, Fábio Dantas disse que ao contrário da governadora do Estado, que não foi nenhuma vez ao Palácio do Planalto defender e reivindicar ações para o Rio Grande do Norte,  não vai atrelar, se eleito, o governo a questões ideológicas e partidárias.

Para Dantas, qualquer que seja o governante, deveria fazer como a ex-governadora Rosalba Ciarlini, que mesmo sendo oposição ao governo do PT, foi à presidenta Dilma Roussef pleitear a liberação de recursos para o Rio Grande do Norte, que “não pode pagar esse preço” de se distanciar do Planalto. “Não serei governador de cores partidárias”, repetiu.

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