Qual o legado do Carnatal ?

Por Renato Cunha Lima

Escrevi dois artigos, um defendendo a realização do evento, outro elogiando a importância deste para Natal, especialmente para o turismo, que é o carro chefe da nossa economia.

Porém, infelizmente o Carnatal deste ano foi uma festa para a elite promíscua, que desfilou sua hipocrisia e seu ódio do “bem” no corredor da folia.

A turma do fique em casa, aquela que policiava se o vizinho fazia aglomeração, reclamava para o síndico se alguém estivesse sem máscara, no Carnatal estava com seu abadá e desmacarado, aglomerando com outros hipócritas iguais.

As imagens vistas nas redes sociais e imprensa são típicas e iguais aos descritos na Bíblia a respeito de Sodoma e Gomorra, nada que não ocorresse em outros carnavais, com a diferença do despudor, da libertinagem sem freio de agora. Não há mais limites!

A decadente Daniela Mercury, mais presente na mídia como ativista LGBT+, conseguiu a proeza da antipatia e hipocrisia, quando exigiu que jornalistas estivessem com a máscara N95 na entrevista.

Ora bolas, o folião do bloco não usou máscara um só instante, na prática estavam todos trocando saliva, suor, álcool e outras substâncias. Para ser no mínimo coerente, a Daniela Mercury deveria ter parado o trio elétrico e exigido a mesma máscara.

A funkeira Anitta, que outro dia fez uma tatuagem no ânus, malgrado a propaganda que fez de Natal em suas redes sociais, inclusive em inglês, não poderia ter deixado de demostrar sua promiscuidade, quando fez um beijo triplo, com dois homens, em cima do trio elétrico para a

euforia e êxtase da plateia.

Porém, caso houvesse um troféu lacração, este iria para a Cláudia Leite, que puxou no meio de seus “hits” o discurso de ódio, o “ódio do bem”, com ofensas e xingamentos no corredor da folia para que seu público, a nata da nata da elite promíscua brasileira acompanhasse.

Uma dúvida, o seu bloco, hegemonicamente composto de homens gays, gritou em coro com a Cláudia Leite um: “Bolsonaro, Vai TNC”, por acaso era um convite para o presidente?

O Carnatal elitizou, perdeu o caráter popular e essa elite hipócrita mostrou sua cara para toda a sociedade e eu pergunto a você: se identificou com as imagens?

Que a Destaque Promoções repense o evento, pois segue importante para a Cidade, mas do jeito que vai não será mais abraçado como sempre foi pelo natalense.

Fica a lição do único exemplo bacana no corredor da folia deste ano, viralizado nas redes sociais, o do senhor Tio Branco com sua esposa na maior animação e alegria. É para pessoas como Tio Branco que o evento precisa ser resgatado.

Talvez a solução seja enveredar para o forró e o sertanejo no próximo Carnatal, abrindo espaço para artistas de bons valores morais.

Deixando o evento mais democrático e não exclusivo para o sectarismo e a lacração dos artistas cariocas e baianos.

Lembrem que no passado

havia blocos com artistas da terra e até bloco infantil e hoje o Carnatal é para a família natalense passar nem perto.

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

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