Notícias

Vacina contra dengue: saiba quem pode tomar e quando começa a campanha no Brasil

Reprodução/EPTV.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) terá, a partir de fevereiro, a oferta da Qdenga, vacina contra a dengue. O anúncio da incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi feito pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (21).

Apesar de já haver uma vacina contra a dengue aprovada para uso no país, a Qdenga será a primeira oferecida no sistema público.

Abaixo, veja as respostas para as principais dúvidas sobre a chegada do novo imunizante.

O que é a Qdenga e como ela age?

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga?

De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

A Qdenga vai ser aplicada de graça?

Desde a aprovação pela Anvisa em março, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

Quando a Qdenga começa a ser aplicada?

A vacinação com a Qdenga está prevista para começar em fevereiro, mas não será em larga escala. Segundo o Ministério da Saúde, o SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.

Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser imunizadas no próximo ano.

Essas doses serão destinadas a “público e regiões prioritárias”, segundo a pasta, mas não deu outros detalhes.

As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, de acordo com o calendário de entrega das doses pela fabricante, que deve ser a seguinte: 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1.650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro.

A Qdenga tem efeitos colaterais?

Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

🚨 Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

dor no local da injeção (50%);
dor de cabeça (35%);
dor muscular (31%);
vermelhidão no local de injeção (27%);
mal-estar (24%);
fraqueza (20%); e
febre (11%).
As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

Quais as principais diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia?

A Dengvaxia foi a primeira — e, até este ano, única — vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa a ficar disponível no Brasil.

Ela é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é vendida na rede privada na maior parte do Brasil. Esse imunizante não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.

Se comparadas, a Dengvaxia e a Qdenga possuem três principais diferenças:

Público-alvo: a Dengvaxia é recomendada somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Já a Qdenga pode ser aplicada em quem nunca teve a doença.
Faixa etária: a Qdenga é recomendada para pessoas dos 4 aos 60 anos, enquanto a vacina francesa é indicada para pessoas dos 9 aos 45 anos.
Número de doses: a vacina francesa é aplicada em três doses, distribuídas em intervalos de seis meses, enquanto a japonesa é composta por duas doses, aplicadas com intervalos de três meses.
Já quanto ao modo de agir e aos possíveis efeitos após a aplicação, as vacinas são muito semelhantes.

Fonte: g1.

Notícias

Câncer de pele: vacina inédita contra melanoma pode ser lançada em 2025, diz farmacêutica Moderna

 

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse à AFP que a vacina experimental contra o melanoma que sua companhia desenvolveu pode estar disponível em apenas dois anos, o que representaria um passo histórico contra a forma mais grave de câncer de pele.

Estima-se que, apenas em 2020, ocorreram, em nível mundial, 325 mil novos casos e 57 mil mortes pela doença. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil são de 8.980 casos e 1.832 mortes por ano

— Acreditamos que, em alguns países, o produto poderia ser lançado com aprovação acelerada até 2025 — afirmou em uma entrevista.

Diferentemente das convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença, em vez de preveni-la. Mas também atuam treinando o sistema imunológico do corpo humano contra o agente invasor.

Atualmente, as vacinas terapêuticas representam uma verdadeira esperança em oncologia, uma “imunoterapia 2.0”, segundo Bancel.

Os projetos da Moderna receberam um impulso nesta quinta-feira com os últimos resultados dos ensaios clínicos, que mostram uma melhora nas possibilidades de sobrevivência, graças à vacina.

A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro (RNAm), que demonstrou ser muito eficaz contra as formas graves de Covid-19.

Em um estudo, do qual participaram 157 pessoas com melanoma avançado, a vacina da Moderna, em combinação com o fármaco de imunoterapia Keytruda, do laboratório MSD, reduz o risco de recorrência, ou de morte, em 49% dos casos durante um período de três anos, em comparação com a administração exclusiva do Keytruda.

Em 2022, a Moderna já havia anunciado resultados de acompanhamento de dois anos que mostraram uma redução do risco de 44%.

— A diferença na sobrevivência está crescendo. Quanto mais passa o tempo, mais se vê essa vantagem — disse Bancel, explicando que a taxa de efeitos colaterais não havia aumentado. — Temos uma a cada duas pessoas que sobrevive, em comparação com o melhor produto do mercado, o que, em oncologia, é enorme.

Em busca de uma aprovação rápida

Os ensaios clínicos existentes podem constituir a base para a aprovação condicional da vacina, conhecida como ARNm-4157m, afirmou Bancel.

Neste cenário, um estudo mais amplo, de “fase 3”, do qual participarão mil pessoas e que a Moderna fará em 2024, poderia confirmar a autorização condicional anterior.

Tanto a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA, equivalente à Anvisa no Brasil) como a Agência Europeia de Medicamentos colocaram a terapia em uma via de revisão acelerada.

O desenvolvimento da vacina começa com o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas para codificar. Trata-se de um exemplo de medicina “individualizada” adaptada “apenas à pessoa tratada”, afirmou Bancel.

Para se preparar para o lançamento da vacina no mercado, a Moderna está construindo uma nova fábrica em Massachusetts para ter um fornecimento abundante, um requisito da FDA.

Na última segunda-feira, a companhia anunciou o começo de um ensaio de “fase 3” para uma vacina RNAm contra o câncer de pulmão e está estudando outros tipos de tumores.

A esperança de Bancel é combinar essas vacinas contra o câncer com “biópsias líquidas”, testes inovadores que detectam sinais de tumores pela análise de sangue, e que começaram a estar disponíveis nos Estados Unidos.

Quanto mais rápido puder se detectar o câncer, melhor funcionarão os novos medicamentos da Moderna, afirma Bancel.

Outras empresas, como a BioNTech, também estão trabalhando em vacinas terapêuticas individualizadas contra o câncer.

Fonte: O Globo

Notícias

Médicos alertam risco de retorno da paralisia infantil devido à baixa vacinação de crianças

vacinação infantil

 

A redução da vacina contra poliomielite preocupa médicos no Brasil. Os profissionais temem o retorno da doença, que é incurável. Três a cada dez crianças no país correm o risco de ter poliomielite. Mesmo que a paralisia infantil tenha sido registrada pela última vez em 1989 no Brasil, os médicos alertam para um real perigo dela reaparecer pela crescente queda na vacinação.

Diante de uma cobertura necessária de 90% a 95%, em 2022, o Ministério da Saúde imunizou 72% das crianças. Já em 2021 a adesão foi ainda pior. Apenas 71% do público-alvo se vacinou. Os dados registram uma média nacional, mas há regiões abaixo de 50%.

A infectologista Rosana Richtmann ressalta que a erradicação da poliomielite no Brasil ainda depende da vacinação devido a circulação da doença no mundo. “Lembrando que essa paralisia é para o resto da vida, é irreversível. Você se arrepender de ter deixado de imunizar o seu filho, coisa que é totalmente seguro e disponível gratuitamente em qualquer posto, é algo inimaginável”, comentou.

Diante do cenário, entidades privadas colaboram para a divulgação dos riscos e a urgência da vacinação, para que os responsáveis levem as crianças para tomarem as gotinhas contra a paralisia infantil. O presidente do Rotary Club de Salto, Rafael, destaca a campanha “Juntos contra a Polio” em todo o Brasil no dia da poliomielite, celebrado mundialmente em 24 de outubro. “De fato a poliomielite está erradicada. Mas se os esforços de vacinação parassem por aqui, em dez anos o mundo voltaria a ter em média 200 mil casos por ano”, alertou.

Deu na Jovem Pan

Mundo, Saúde

Vacina contra câncer de pele mais letal entra na última fase de teste; saiba como funciona

 

As farmacêuticas Moderna e MSDanunciaram que o tratamento conjunto que estão desenvolvendo contra o melanoma, o tipo mais letal de câncer de pele, irá para a terceira e última fase de testes clínicos. Ele inclui uma nova vacinae um medicamento já utilizado contra a doença.

Serão recrutadas aproximadamente 1.089 pessoas maiores de 18 anos em cerca de 25 países para os testes. As primeiras inscrições já começaram na Austrália, segundo a nota conjunta das empresas. A pesquisa deve levar mais de um ano para ser concluída.

Dados de um estudo intermediário em 157 pacientes indicaram que a combinação da vacina com a imunoterapia Keytruda reduziu o risco de recorrência ou morte em 44% em pacientes com melanoma quando comparada com a utilização apenas de Keytruda, conforme noticiou a agência de notícias “Reuters”.

Kyle Holen, vice-presidente sênior e chefe de desenvolvimento, terapêutica e oncologia da Moderna, classificou o início do estudo de fase 3 como “um marco empolgante e importante”.

Ele destacou que os laboratórios continuarão trabalhando em conjunto para “investigar como a terapia individualizada com neoantígenos pode potencialmente transformar o tratamento da forma mais grave câncer de pele”.

A Moderna e a MSD informaram que planejam expandir o programa para outros tipos de câncer, incluindo o de pulmão de células não pequenas.

 

Notícias

Saúde ignora vacina importada contra dengue e pretende esperar até 2024 por nacional

vacina dengue

 

O Ministério da Saúde deve esperar pelo menos até o final de 2024 para começar a distribuir uma vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan que ainda está em estudos, em detrimento de uma versão importada que já tem a eficácia comprovada em mais de 80% e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta terça (4) e confirmada pela pasta.

Segundo a apuração, o ministério está acompanhando a pesquisa da vacina nacional, mas ignorando a desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda que já pode ser encontrada na rede privada por R$ 400 a R$ 500 a dose. A versão importada tem uma eficácia geral de 80,2% contra qualquer tipo de sorotipo da dengue e pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até os 60 anos de idade.

Já a versão nacional está em estudos desde 2009 e só deve ter a pesquisa enviada para análise da Anvisa no final do ano que vem – o que levaria a aprovação e distribuição para 2025.

Em uma nota à imprensa, o Ministério da Saúde afirmou que “tem uma política de garantir a produção nacional, evitando a tragédia observada na pandemia da Covid-19, quando faltaram ventiladores e até equipamentos de proteção individual elementares”.

No entanto, diz, mantém diálogo aberto com a Takeda, mas que nenhum pedido foi enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec), procedimento obrigatório para incorporar o imunizante.

Dados do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses, o Brasil registrou 1,38 milhão de casos prováveis de dengue até o início do mês de junho, 22% a mais dos registrados no mesmo período do ano passado.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), disse que “esperar uma vacina do Instituto Butantan pode custar vidas, principalmente dos grupos mais vulneráveis”. Estudos preliminares apontam uma eficácia de 79,6%, mas apenas nos sorotipos 1 e 2 – o 3 e 4 ainda não há resultados.

Deu na Gazeta do Povo

Notícias

Pesquisadores brasileiros buscam vacina contra a febre maculosa

 

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP) e publicado na a revista Parasites & Vectors demonstrou a possibilidade de “silenciar a expressão gênica da principal proteína inibidora da apoptose [morte programada das células] no carrapato-estrela”, transmissor da febre maculosa.

Com a metodologia, reduz-se o crescimento da bactéria e torna-se o aracnídeo mais resistente à infecção. A pesquisa é baseada em estudos anteriores que mostraram que a bactéria Rickettsia rickettsii inibe a apoptose favorecendo o crescimento do carrapato, dando mais tempo para a bactéria se proliferar e infectar novas células.

De acordo com a professora do Departamento de Parasitologia do ICB-USP e coordenadora do estudo, Andrea Cristina Fogaça, a alimentação dos carrapatos foi reproduzida em laboratório, com sangue de coelhos infectados e não infectados por Rickettsia rickettsii e, independentemente da infecção, os parasitas morriam ao se alimentar, o que indicou a possibilidade não só de bloquear a infecção como de conter e diminuir população nos hospedeiros.

“O que meu grupo de pesquisa estuda são as interações que acontecem entre o carrapato e a bactéria que causa essa doença. Nosso objetivo com a pesquisa foi o de entender quais são as interações e as moléculas que são importantes para a interação entre a bactéria e o vetor, porque queremos identificar alguns potenciais alvos para o desenvolvimento de vacinas, tanto para diminuição da população do carrapato como para o bloqueio da transmissão da bactéria”, explicou a pesquisadora.

Ainda não há previsão para a produção de uma vacina contra a febre maculosa, porque novos estudos serão conduzidos nesse sentido. “Não temos no horizonte próximo a perspectiva de uma vacina disponível. E se tivermos e quando tivermos, vamos conseguir uma redução da população do carrapato. Eu acredito que essa proteína levará também a proteção dos animais que são utilizados pelo carrapato para se alimentar, como cavalos, e termos uma redução da população de carrapatos que transmitem a bactéria”, disse.

Os próximos passos da pesquisa são confirmar que a alimentação sanguínea é realmente o fator que promove a apoptose pela produção de espécies reativas de oxigênio e, possivelmente, expandir os experimentos para outras espécies de carrapato.

A pesquisa foi conduzida com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).(ABr).

Deu no Diário do Poder

Saúde

Vacina contra cocaína barra “circuito de recompensa” da droga, diz pesquisador

 

A vacina Calixcoca, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais, “pode ser esperança” para dependentes de cocaína e crack.

É o que defende o pesquisador Frederico Garcia, que é professor da UFMG.

O pesquisador explicou que a vacina é terapêutica, como o tratamento contra alergias: “A intenção não é prevenir, mas tratar a dependência de cocaína e crack.”

O especialista disse que o funcionamento do imunizante acontece a partir de uma molécula inédita que foi sintetizada.

“O que ela faz é que, quando injetada, passa a produzir anticorpos anticocaína, que se ligam à cocaína como quando consumida, e impede que ela passe por barreira encefálica.”

Dessa forma, a droga “não aciona o circuito de recompensa” no cérebro.

“A grande dificuldade do dependente são as recaídas, que acionam o recurso de compulsão”, completou.

Agora, a vacina está na etapa pré-clínica, em que apresentou bons resultados de eficácia e segurança em animais.

O imunizante manteve os anticorpos em camundongos e macacos por até um ano.

Garcia avalia que “o paciente ideal é o que conseguiu interromper o uso da droga, em clínicas, por exemplo, e usa a vacina antes de retomar a vida, para maximizar o efeito.”

Notícias

Randolfe é alvo de chacota por foto com vacina

randolfe vacina

 

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), chamou atenção de internautas nas redes sociais, depois de se vacinar contra a covid-19 e a gripe.

Uma foto publicada pelo parlamentar mostra um enfermeiro injetando o imunizante no braço esquerdo do congressista. Após o processo, Rodrigues divulgou uma imagem segurando o braço direito. “Viva a ciência, que nos permite hoje conviver socialmente em vida plena”, disse ele, na noite da quinta-feira 1º. “Lutamos muito por isso e vamos continuar lutando contra mentiras e desinformações que tentam descredibilizar a vacina.”

Usuários do Twitter ironizaram o senador amapaense. “Entendi a essência da sua bivalente”, escreveu a página Médicos pela Liberdade. “Ela é bilateral também: você toma a picada num braço e dói no outro.” “A vacina é ambivalente, ou seja, tomou em ambos os braços”, publicou outra pessoa. “Errou o braço, querida”, ironizou outra pessoa.

A foto veio algumas horas depois de Rodrigues passar apuros no Parlmento para a aprovação de medidas provisórias do governo, entre elas, a que redesenhou a Esplanada dos Ministérios. Durante uma entrevista, o congressista prometeu “mais diálogo” com Câmara e Senado.

Deu na Oeste

Notícias

Bolsonaro diz à PF que não mandou ninguém falsificar ou inserir dados no ConecteSUS

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (16), que não pediu a ninguém para falsificar cartões de vacinação contra Covid-19 para ele, nem para inserir dados no ConecteSUS em seu nome.

O depoimento de Bolsonaro à PF durou três horas e meia, a oitiva mais longa do ex-mandatário até agora. Ele chegou no prédio por volta de 13h30, mas o depoimento só começou às 14h.

O ex-presidente deixou o local pouco antes das 18h, sem falar com a imprensa. Estava acompanhado dos advogados Fábio Wajngarten, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser.

O ex-presidente negou, mais uma vez, que tenha se vacinado e, por conta disso, sequer teria cartão de vacina. Ele repetiu que não tem conhecimento de nenhuma fraude no sistema do Ministério da Saúde em seu nome.

O depoimento terminou por volta de 17h30, e ficaram até às 18h finalizando o processo e relendo as declarações.

A Polícia Federal também deve chamar Michelle Bolsonaro para depor. Ela também é investigada nesse inquérito e deve ser chamada para responder perguntas sobre cartões de vacina e também sobre pagamentos que teriam sido feitos por outras pessoas em seu nome.

Fonte: CNN

Notícias

Ministra da Saúde defende intensificar vacinação contra a Covid-19 após OMS declarar fim da emergência sanitária

Nísia Trindade se pronunciou na noite deste domingo

 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, contrariou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e defendeu a intensificação da vacina contra a Covid-19 em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, na noite deste domingo, 7. O anúncio ocorre após a OMS declarar o fim da emergência sanitária.

“É hora de intensificar a vacinação: as hospitalizações e óbitos pela Covid-19 ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas”, disse, omitindo os dados sobre doenças e efeitos colaterais causados pelas vacinas.

Ela prosseguiu alegando que o Ministério da Saúde realiza, desde fevereiro, um movimento nacional pela vacinação de reforço contra a doença. “Por esta razão, o Ministério da Saúde, ao lado de estados e municípios, realiza desde fevereiro um movimento nacional pela vacinação de reforço para Covid- 19. Esta é a forma mais eficaz e segura de proteger nossa população. Precisamos estar unidos pela saúde, em defesa da vida”, continuou.

Deu na Jovem Pan