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Vera Magalhães testa positivo para Covid: “Tomei cinco vacinas”

 

A jornalista Vera Magalhães comunicou seus seguidores nas redes sociais que testou positivo para Covid-19. Segundo a apresentadora do programa Roda Vida, da TV Cultura, disse que teve febre e ficou prostrada por conta da doença.

– Carnaval tem seu fim e pra mim teve seu preço. E a coisa tá tão braba que fiquei feliz por a febre e prostração que tive no sítio não ser dengue. Se cuidem! – disse ela no Instagram.

Ela também falou sobre a doença no X, antigo Twitter, e antes mesmo que as críticas surgissem, Magalhães se antecipou e esclareceu que se vacinou sim e tomou as cinco doses indicadas para a imunização contra a doença.

– E antes que algum antivax venha buzinar aqui: sim, tomei 5 vacinas. Graças a isso só soube que estou com covid, e não uma gripe leve, porque testei. Ah, então por que testou? Para poder me isolar e não transmitir para alguém que poderia ficar mal. Protocolos, bom senso – declarou a jornalista.

Esta não é a primeira vez que Vera Magalhães contraiu a doença. Em abril de 2022 ela também comunicou em suas redes que estava infectada com o novo coronavírus.

Deu no Pleno News

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Zanin suspende decretos que liberavam alunos irem à escola sem vacina

Nelson Jr. | SCO | STF

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu nesta quinta-feira (15) decretos de 20 municípios de Santa Catarina que dispensaram a exigência de vacina contra a Covid-19 para matrícula e rematrícula nas redes públicas e privadas de ensino.

Zanin alegou que a decisão foi aplicada em caráter liminar, considerando que é uma medida de urgência em razão do início do ano letivo.

“A necessidade de assegurar à criança, ao adolescente, ao jovem e a toda a sociedade o direito à saúde, tal como previsto no art. 227, da Constituição da República, impõe tal providência, a qual, ademais, de forma alguma deverá prejudicar outro direito fundamental, o da educação”, escreveu.

O ministro argumenta que a Corte já decidiu sobre a constitucionalidade da vacinação compulsória contra Covid-19 para crianças e adolescentes. “No caso da vacinação contra a Covid-19, uma vez incluída no Plano Nacional de Imunização, não pode o poder público municipal normatizar no sentido de sua não obrigatoriedade, sob pena de desrespeito à distribuição de competências legislativas”, pontuou.

A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) foi apresentada por um partido de extrema esquerda, o Psol, que questionou os decretos municipais. Zanin afirmou que “é importante ressaltar que não se trata de questão eminentemente individual, que estaria afeta à decisão de cada unidade familiar, mas sim do dever geral de proteção que cabe a todos, especialmente ao Estado”.

Os municípios atingidos pela decisão são: Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Criciúma, Formosa do Sul, Içara, Ituporanga, Jaguaruna, Joinville, Modelo, Presidente Getúlio, Rancho Queimado, Rio do Sul, Santa Terezinha do Progresso, Santo Amaro da Imperatriz, Saudades, São Pedro de Alcântara, Sombrio e Taió.

Deu no Conexão Política

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Moraes dá prazo a Zema para explicar fala sobre vacinação de crianças

Zema

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 5 dias para que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), explique suas falas sobre a vacinação de crianças.

Zema deverá prestar esclarecimentos sobre uma declaração de que não exigirá a regularidade do cartão vacinal para a matrícula dos estudantes da escola pública. O pedido de esclarecimento é resultado de reclamação ajuizada por deputadas e vereadoras do Psol de Minas Gerais.

No início de fevereiro, o governador mineiro apareceu em um vídeo ao lado do senador Cleitinho (Rep-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), dizendo que, no Estado, nenhum aluno será impedido de estudar por falta de vacina.

“Aqui em Minas, qualquer aluno, independente de ter ou não [se] vacinado, terá acesso às escolas”, afirmou.

Na gravação, a fala de Zema é seguida por uma declaração de Cleitinho, que disse que eles “são a favor, sim, da ciência” mas que também são “a favor da liberdade”.

“Toda criança tem o direito de frequentar a escola, isso é inquestionável. A criança vai ter uma merenda boa, vai ter boas escolas, e vai, principalmente, aprender ciência, para que no futuro ela tenha condições, diferente do que já aconteceu no passado, queremos que ela venha a decidir se quer ou não ser vacinada”, disse Zema em entrevista.

Desde 1º de janeiro, a vacinação contra a covid em crianças de 6 meses a 5 anos faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A medida foi anunciada pelo Ministério da Saúde no fim de outubro de 2023.

Deu no Diário do Poder

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Começa distribuição de 29 mil doses de vacinas contra dengue no RN

 

O governo deu início nesta quinta-feira, 15, à distribuição das 29.800 doses da vacina contra a dengue. Os imunizantes serão encaminhados para 19 municípios considerados prioritários, incluindo Natal, Parnamirim, Extremoz, Macaíba, Mossoró e São Gonçalo do Amarante, entre outros.

O lote inicial de vacinas, totalizando 712 mil doses, foi enviado para Distrito Federal, Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão, além do Rio Grande do Norte.

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o Rio Grande do Norte iniciará a imunização pelas crianças de 10 a 11 anos e expandirá gradualmente para faixas etárias mais elevadas, conforme novos lotes forem entregues pelo fabricante.

O público-alvo da vacinação, composto por indivíduos de 10 a 14 anos, foi determinado em consenso pelos conselhos representativos dos secretários de saúde estaduais e municipais, em conformidade com as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Agora RN

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Dengue: mesmo com epidemia, SUS ainda não definiu início da vacinação

Ministra da Saúde afirma que vacina da dengue não é resposta imediata para  epidemia da doença

 

O Brasil enfrenta um aumento nos casos de dengue, o que eleva as preocupações de saúde pública em todo o território nacional. O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a doença iniciaria em fevereiro, mas, até terça-feira (6), não apresentou o calendário de imunização que será utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Tem se observado uma alta nos casos de dengue nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Isso demonstra a necessidade de aumentar as medidas preventivas para conter o avanço da doença, como eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O Painel de Monitoramento das Arboviroses, com informes diários sobre dengue, zika e chikungunya, mostra que o Brasil registrou 364.855 casos prováveis até o fim de terça. O país notificou também 40 óbitos, e outras 265 mortes estão sendo investigadas.

Com informações do Metrópoles

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Confira o que se sabe até agora sobre a vacina contra a dengue no SUS

vacina contra a dengue no SUS

 

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes disso, o imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no SUS, que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença.

A partir do parecer favorável da Conitec, o ministério reforçou que a vacina não seria utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias.

O próximo passo seria um trabalho conjunto entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), programado para as primeiras semanas de janeiro, com o intuito de definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível da vacina. Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.

A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). A pasta, entretanto, informou que definiria, em conjunto com estados e municípios, qual a idade a ser priorizada dentro dessa janela, diante do quantitativo reduzido de doses.

A vacina
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente.

Infecções prévias
Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. Segundo a SBim, a recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave. Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar seis meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

Contraindicações
Conforme especificado na bula, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem ser orientadas a usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação.

Eficácia
Ainda de acordo com a SBim, a vacina demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Já a eficácia contra o DENV-4 não pôde ser avaliada à época devido ao número insuficiente de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente, com proteção geral de 84,1%, com estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%).

Demais arboviroses
A SBim destaca que a Qdenga é exclusiva para a proteção contra a dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública. As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.

Registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga em março de 2023. A concessão permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. O imunizante, contudo, segue sujeito ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob responsabilidade da própria empresa fabricante.

Outros imunizantes
A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

Deu na Agência Brasil

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Jornalista que criticou Djokovic por vacina morre após mal súbito

 

O jornalista Mike Dickson, correspondente de tênis do jornal Daily Mail, morreu aos 59 anos após sofrer um mal súbito durante a cobertura do Australian Open, em Melbourne, na última semana. A morte dele foi anunciada pela esposa Lucy, nas redes sociais, na última quarta-feira (17). Nos últimos anos, ele ficou marcado por criticar o tenista Novak Djokovic, que é contrário à vacinação obrigatória contra a Covid-19.

– Novak Djokovic continuará a ser um herói para alguns, mas para muitos ele destruiu irremediavelmente sua reputação – escreveu o jornalista em uma das críticas.

– Novak Djokovic pode arruinar suas chances de se tornar o melhor jogador de todos os tempos ao se recusar a tomar a vacina. É uma convicção muito prejudicial para um jogador que está tão desesperado para ser amado – declarou em outra de suas manchetes.

Apesar das críticas, Djokovic prestou homenagens ao jornalista por meio de publicação na rede social X, antigo Twitter.

– Condolências à família de Mike Dickson. Descanse em paz – escreveu.

Dickson, que morava em Wimbledon, na Inglaterra, havia sido correspondente de críquete no Daily Mail antes de passar para o tênis. O jornal informou, ao noticiar a morte do profissional, que ele cobriu 30 esportes em quase 50 países no total. Além do trabalho como correspondente, ele contribuiu para vários livros.

Com informações da AFP

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Queiroga: Lula foi negligente com vacina contra dengue

 

Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma que o Ministério da Saúde de Luiz Inácio Lula da Silva “bate cabeça, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue. O Brasil é recordista em casos de morte pela doença.

De acordo com o ex-ministro, as vacinas “foram esnobadas pelo governo federal” em março de 2023, quando foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma vez que só foram incorporadas no SUS (Sistema Único de Saúde) em dezembro.

Queiroga afirmou que o governo petista optou por esperar uma vacina nacional e assim “negligenciou um problema que já se apresentava grave”. A crítica foi publicada nas redes sociais e ainda disse que a incorporação da vacina foi tardia. Também acusou parte da mídia e os especialistas de serem “omissos” e “cúmplices” pelas mortes relacionadas à doença em 2023.

O governo anunciou que a prioridade para a vacinação contra a dengue será a faixa etária de 6 a 16 anos, ou seja, crianças e adolescentes, assim como indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao Ministério da Saúde. Mas segundo o ex-ministro, o imunizante já poderia ser aplicado em crianças acima de 4 anos até adultos de 60.

O laboratório fabricante do imunizante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses e por isso foi definido que a vacina não seria usada em larga escala, inicialmente.

Deu no Diário do Poder

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Vacina contra dengue: saiba quem pode tomar e quando começa a campanha no Brasil

Reprodução/EPTV.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) terá, a partir de fevereiro, a oferta da Qdenga, vacina contra a dengue. O anúncio da incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi feito pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (21).

Apesar de já haver uma vacina contra a dengue aprovada para uso no país, a Qdenga será a primeira oferecida no sistema público.

Abaixo, veja as respostas para as principais dúvidas sobre a chegada do novo imunizante.

O que é a Qdenga e como ela age?

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga?

De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

A Qdenga vai ser aplicada de graça?

Desde a aprovação pela Anvisa em março, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

Quando a Qdenga começa a ser aplicada?

A vacinação com a Qdenga está prevista para começar em fevereiro, mas não será em larga escala. Segundo o Ministério da Saúde, o SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.

Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser imunizadas no próximo ano.

Essas doses serão destinadas a “público e regiões prioritárias”, segundo a pasta, mas não deu outros detalhes.

As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, de acordo com o calendário de entrega das doses pela fabricante, que deve ser a seguinte: 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1.650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro.

A Qdenga tem efeitos colaterais?

Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

🚨 Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

dor no local da injeção (50%);
dor de cabeça (35%);
dor muscular (31%);
vermelhidão no local de injeção (27%);
mal-estar (24%);
fraqueza (20%); e
febre (11%).
As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

Quais as principais diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia?

A Dengvaxia foi a primeira — e, até este ano, única — vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa a ficar disponível no Brasil.

Ela é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é vendida na rede privada na maior parte do Brasil. Esse imunizante não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.

Se comparadas, a Dengvaxia e a Qdenga possuem três principais diferenças:

Público-alvo: a Dengvaxia é recomendada somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Já a Qdenga pode ser aplicada em quem nunca teve a doença.
Faixa etária: a Qdenga é recomendada para pessoas dos 4 aos 60 anos, enquanto a vacina francesa é indicada para pessoas dos 9 aos 45 anos.
Número de doses: a vacina francesa é aplicada em três doses, distribuídas em intervalos de seis meses, enquanto a japonesa é composta por duas doses, aplicadas com intervalos de três meses.
Já quanto ao modo de agir e aos possíveis efeitos após a aplicação, as vacinas são muito semelhantes.

Fonte: g1.

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Câncer de pele: vacina inédita contra melanoma pode ser lançada em 2025, diz farmacêutica Moderna

 

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse à AFP que a vacina experimental contra o melanoma que sua companhia desenvolveu pode estar disponível em apenas dois anos, o que representaria um passo histórico contra a forma mais grave de câncer de pele.

Estima-se que, apenas em 2020, ocorreram, em nível mundial, 325 mil novos casos e 57 mil mortes pela doença. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil são de 8.980 casos e 1.832 mortes por ano

— Acreditamos que, em alguns países, o produto poderia ser lançado com aprovação acelerada até 2025 — afirmou em uma entrevista.

Diferentemente das convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença, em vez de preveni-la. Mas também atuam treinando o sistema imunológico do corpo humano contra o agente invasor.

Atualmente, as vacinas terapêuticas representam uma verdadeira esperança em oncologia, uma “imunoterapia 2.0”, segundo Bancel.

Os projetos da Moderna receberam um impulso nesta quinta-feira com os últimos resultados dos ensaios clínicos, que mostram uma melhora nas possibilidades de sobrevivência, graças à vacina.

A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro (RNAm), que demonstrou ser muito eficaz contra as formas graves de Covid-19.

Em um estudo, do qual participaram 157 pessoas com melanoma avançado, a vacina da Moderna, em combinação com o fármaco de imunoterapia Keytruda, do laboratório MSD, reduz o risco de recorrência, ou de morte, em 49% dos casos durante um período de três anos, em comparação com a administração exclusiva do Keytruda.

Em 2022, a Moderna já havia anunciado resultados de acompanhamento de dois anos que mostraram uma redução do risco de 44%.

— A diferença na sobrevivência está crescendo. Quanto mais passa o tempo, mais se vê essa vantagem — disse Bancel, explicando que a taxa de efeitos colaterais não havia aumentado. — Temos uma a cada duas pessoas que sobrevive, em comparação com o melhor produto do mercado, o que, em oncologia, é enorme.

Em busca de uma aprovação rápida

Os ensaios clínicos existentes podem constituir a base para a aprovação condicional da vacina, conhecida como ARNm-4157m, afirmou Bancel.

Neste cenário, um estudo mais amplo, de “fase 3”, do qual participarão mil pessoas e que a Moderna fará em 2024, poderia confirmar a autorização condicional anterior.

Tanto a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA, equivalente à Anvisa no Brasil) como a Agência Europeia de Medicamentos colocaram a terapia em uma via de revisão acelerada.

O desenvolvimento da vacina começa com o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas para codificar. Trata-se de um exemplo de medicina “individualizada” adaptada “apenas à pessoa tratada”, afirmou Bancel.

Para se preparar para o lançamento da vacina no mercado, a Moderna está construindo uma nova fábrica em Massachusetts para ter um fornecimento abundante, um requisito da FDA.

Na última segunda-feira, a companhia anunciou o começo de um ensaio de “fase 3” para uma vacina RNAm contra o câncer de pulmão e está estudando outros tipos de tumores.

A esperança de Bancel é combinar essas vacinas contra o câncer com “biópsias líquidas”, testes inovadores que detectam sinais de tumores pela análise de sangue, e que começaram a estar disponíveis nos Estados Unidos.

Quanto mais rápido puder se detectar o câncer, melhor funcionarão os novos medicamentos da Moderna, afirma Bancel.

Outras empresas, como a BioNTech, também estão trabalhando em vacinas terapêuticas individualizadas contra o câncer.

Fonte: O Globo