Notícias

Mais de 35% dos medicamentos distribuídos pela Unicat estão indisponíveis no RN

Foto: José Aldenir / Agora RN

 

Dos 211 medicamentos distribuídos pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat), 74 estão indisponíveis para os pacientes, de acordo com os dados disponibilizados no site da unidade, consultado na manhã desta terça-feira (23) pela 98 FM.

Isso significa dizer que 35% das medicações que abastecem a unidade central da Unicat estão em falta. A maioria dos remédios é de alto custo.

A situação de desabastecimento se repete nas outras unidades. No Alecrim, dos 35 medicamentos que são oferecidos lá, 9 estão faltando. Em Mossoró, estão indisponíveis 85 dos medicamentos distribuídos e, no município de Caicó, 99 remédios.

Sesap diz que busca agilizar aquisição de medicamentos

Em nota, a Sesap diz que tem preparado estratégias para agilizar processos de aquisição dos medicamentos. “A Secretaria mantém um grupo de trabalho permanente para agilizar os processos de aquisição de medicamentos”, informou.

“Com novos servidores especializados na área de compras para ampliar a capacidade de planejamento das aquisições, com objetivo de manter uma regularidade no fornecimento”, informou a Sesap.

De acordo com os dados disponibilizados no site da Unicat, a maioria dos medicamentos em falta no Estado está em processo de licitação ou aguardam distribuição do Ministério da Saúde. “O reabastecimento depende do caminhar dos processos”, disse a Sesap.

Saúde

Mais de 300 pacientes estão sem receber remédios pela UNICAT

Problemas com Entrega de Remedios e Grandes Filas na UNICAT Unidade Central de Agentes Terapeuticos – Foto: Anderson Régis

 

Mais de 300 pacientes que dependem de dois medicamentos fornecidos pela Central do Cidadão do Alecrim, por meio da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat-RN), estão desassistidos. Ao todo, a unidade distribui sete medicamentos para doenças mentais, dos quais dois estão em falta: a risperidona de 1 mg e a de 2 mg. Segundo o diretor da Unicat-RN, Ralfo Cavalcanti Medeiros, ambas medicações são adquiridas por meio de processo licitatório realizado pelo Governo do Estado e nos próximos dias a unidade deve receber a de 2 mg pelo fornecedor. Quanto a de 1 mg, não há uma previsão de quando a situação será regularizada.

Segundo dados da Unicat-RN, fornecidos à reportagem da Tribuna do Norte, atualmente  183 pacientes estão cadastrados para receber a risperidona 2mg  e 130  para a risperidona de 1mg/ml  na unidade do Alecrim. Enquanto o estoque da primeira medicação zerou em 11 de agosto, o do segundo ocorreu em 15 de setembro. Embora os processos de licitação para aquisição de ambas medicações estejam finalizados, a risperidona de 2 mg aguarda  a entrega pelo fornecedor e a de 1 mg espera a emissão de nota para empenho por parte da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN).
O diretor da Unicat esclarece que a entrega da risperidona de 2 mg pelo fornecedor deve ocorrer nos próximos dias. Em relação a aquisição da de 1 mg, a morosidade, dentre outros aspectos, ocorreu devido aos processos que envolvem a licitação. “[O medicamento] está em falta, muito provavelmente, por atraso no processo licitatório. Como ele segue uma legislação, a gente não pode ultrapassar essas etapas para agilizar. É um processo necessário e burocrático que requer o cumprimento da legislação. Então a gente tem que aguardar a finalização do processo”, destaca. “Havendo estoque, a gente faz a liberação para três meses. Não tendo estoque para isso, a gente faz a liberação para um mês.
Por isso a necessidade do paciente ou familiar vir todos os meses para pegar o medicamento. Quando a condição clínica do paciente é passível de alteração de dose, a gente não libera para três meses e sim para um porque pode ser que neste período ocorra a necessidade de aumentar ou diminuir a dose”, complementa. Na Unicat Central, especialmente, há outros medicamentos disponibilizados que são de responsabilidade do Estado e estão em falta por questões licitatórias.
Informações da TN

 

Política

Dr. Bernardo sugere Unicat na zona Norte e Nelter critica corte de refeições em hospital

Foto: Eduardo Maia

 

Assuntos relacionados a situação da saúde pública do Estado dominaram o horário dos deputados na sessão plenária desta terça-feira (07) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Primeiro a se pronunciar, o deputado estadual Dr. Bernardo (PSDB) apresentou requerimento junto ao Governo do Estado para a implantação de uma unidade da Unicat na zona Norte de Natal.

“Essa região que se fosse cidade seria segunda maior do RN. E a população do local precisa ir até a unidade central na zona Sul para conseguir medicamentos. Então, seria importante uma central de distribuição na zona Norte, que ainda beneficiaria toda a população das cidades vizinhas e do Mato Grande”, defendeu o parlamentar.

Dr. Bernardo sugeriu ainda que um restaurante popular fosse instalado nas imediações do centro comercial de Mossoró. Segundo o parlamentar, a área atrai muitos consumidores, inclusive de cidades vizinhas e “um restaurante popular iria beneficiar população”.

Em seguida, o deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) relatou a situação do Hospital Regional de Caicó. Segundo o parlamentar, uma portaria publicada pelo Executivo no Diário Oficial do Estado em fevereiro, suspendeu a alimentação de funcionários da unidade, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, vigilantes e profissionais de limpeza.

“Estão apavorados, não há como deixar de fornecer essa alimentação para os funcionários que estão trabalhando, salvando vidas. Faço apelo a governadora Fátima Bezerra para que, urgentemente, mande tornar portaria sem efeito. É inadequado para situação da saúde no Hospital”, completou.

Saúde

Justiça bloqueia R$ 8 milhões do RN para garantir medicamentos de alto custo a pacientes esquecidos pelo governo Fátima

 

A 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal determinou o bloqueio de R$ 8.072.683,14 das contas da atual gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). A decisão é para garantir a aquisição de medicamentos de alto custo a usuários cadastrados no Programa de Assistência Farmacêutica Excepcional do Estado do Rio Grande do Norte.

A decisão é fruto de uma sentença anterior que atendida a um pedido do Ministério Público do RN. A decisão anterior determinava ao Estado o fornecimento desses medicamentos.

Os remédios de alto custo estão na lista da Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap) e da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) e devem ser disponibilizados de forma gratuita e ininterrupta para os cadastrados no programa. Os medicamentos em questão visam combater as doenças previstas nos Protocolos Clínicos do Ministério da Saúde.

Ao todo, 6.979 usuários que precisam fazer uso dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica e que atualmente não estão conseguindo acesso através da Unicat serão contemplados.

O diretor-técnico da Unicat, Thiago Vieira, explicou que a falta dos medicamentos ocorrem por fatores como a falta de fornecedores, assim como o alto valor para a compra dos insumos, o que ultrapassa o limite de gastos do governo para a saúde.

“Hoje nós já conseguimos adquirir uma parte desses insumos e continuamos com processos abertos tanto pra solicitar adesão a atas de registro de preços em outros estados, mas também como fazer a compra direta. A gente espera conseguir fechar essa aquisição numa totalidade, mas sabemos que vamos enfrentar essas dificuldades por causa da disponibilidade de mercado. Então alguns insumos não adianta fazer o bloqueio porque a gente precisaria ter o fornecedor pra poder fazer essa entrega”, explicou.

O Judiciário determinou que o valor bloqueado deve ficar depositado em conta judicial e ser liberado em favor do executado, ou do próprio fornecedor, à medida em que aquele for comprovando a aquisição dos medicamentos e de acordo com os valores despendidos.

Deu no G1

Saúde

Falta de insumos paralisa exames de tomografia e ressonância no RN

 

Há pouco mais de um mês, o Rio Grande do Norte enfrenta desabastecimento de contraste iodado, medicação utilizada em exames de imagem, como ressonâncias e tomografias computadorizadas para diagnósticos e tratamentos de doenças. O problema é nacional e já foi reconhecido pelo Ministério da Saúde.

Com o estoque zerado, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) comunicou a situação crítica ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Por enquanto, não há previsão para que os estoques sejam reabastecidos. Rede estadual de saúde não vem realizando os exames por conta da falta do contraste.

A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), Maria Eliza Garcia, diz que a situação é grave. “No momento em que um paciente que faz tratamento de câncer e precisa de uma ressonância e ele não vai conseguir fazer, isso vai dar muito problema para ele. Um paciente que precisa de um cateterismo de urgência não vai poder realizar porque falta o contraste. São situações que vão causar grandes dificuldades e um sofrimento para a população”, avalia.

O Estado tem processos emergenciais abertos, com dispensa de licitação, para tentar comprar o insumo, mas vem esbarrando em dificuldades de mercado, uma vez que os fornecedores alegam falta de matéria-prima para produzir o contraste de iodado.

“De um modo geral, eles dizem que não tem o produto e por isso não conseguem vender. Estão partindo para ver se conseguem importação, mas é uma coisa para o médio prazo”, diz Ralfo Medeiros, diretor da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).

No último dia 13, o Ministério da Saúde, em conjunto com as sociedades médicas brasileiras, orientou a racionalização do uso de contraste iodado pelos estados até que o fornecimento do insumo seja normalizado.

O MS informou que a escassez ocorre de forma global, devido à interrupção nas cadeias produtivas por consequência da pandemia. A China, principal fornecedor do contraste para a rede de saúde do Brasil, enfrenta fechamento de portos, como forma de conter o avanço da covid-19 no País.

Desta forma, a Saúde publicou uma nota técnica com recomendações para os estados que ainda possuem estoque de contraste de iodado. A pasta orienta que deve ser priorizado procedimentos em pacientes de maior risco e em condições clínicas de urgência e emergência, como hemorragia ativa, isquemia aguda, politrauma, tratamento endovascular, entre outros.

O Ministério disse ainda que trabalha com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para articular ações de enfrentamento ao problema.

Maria Eliza Garcia, do Cosems, afirma que a entidade vem participando das conversas com o Ministério da Saúde por meio do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Garcia diz que vem cobrando ações para que o órgão federal encontre soluções para o desabastecimento generalizado no País, mas que o cenário é desanimador e preocupante. Segundo ela, as dificuldades devem persistir por cerca de um ano.

“O Ministério da Saúde já sinalizou que teremos, em média, um ano de dificuldades com a questão do contraste. Ele [Ministério] está dizendo para os estados economizarem o máximo possível, usando apenas para urgência e emergência, mas o Ministério também já sinalizou que vai faltar para a urgência também. É questão de matéria-prima que vem da China, diante dos lockdowns que foram feitos, isso dificultou. Teremos uma crise nesse setor”, comenta.

O diretor da Unicat, Ralfo Medeiros, reforça que a normalização do serviço depende de uma movimentação da esfera federal.

“Nós não temos um tempo para isso regularizar. A gente aguarda ações do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia. É uma produção nacional e eles precisam ver toda essa parte de importação, diretamente com a indústria, com as alternativas que a indústria pode trazer. Nós, enquanto Estado, não temos uma ação muito efetiva para isso. Temos os processos abertos para compra, mas depende do mercado”, diz.

Ralfo acrescenta que uma alternativa para alguns diagnósticos, que necessitam da utilização do contraste iodado, é a aplicação de exames de raio-x.

“Até há um tempo atrás o raio-x era o diagnóstico de imagem que se utilizava para tantas outras coisas, com a evolução da tecnologia, novos exames foram surgindo, com maior nitidez, mais específico. Não pode fazer a tomografia porque não tem o contraste, então faz o raio-x. Isso não vai inviabilizar o diagnóstico”, explica o gestor.

Informações da Tribuna do Norte

Saúde

Falta de medicamentos na rede pública afeta pacientes psiquiátricos no RN

 

A falta de alguns medicamentos na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) está afetando o tratamento de pacientes psiquiátricos desde o mês de maio no Rio Grande do Norte.

Os medicamentos são: Quetiapina de 200 mg que acabou no início de maio, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), e a Quetiapina de 100 e 25 mg, que acabaram no dia 10 de junho.

Em nota, a Sesap informou que o medicamento “é de responsabilidade do Ministério da Saúde” e que “a pasta sinalizou que encontra-se em fase final de contratação, porém sem previsão de envio”.

Enquanto os medicamentos não chegam, os pacientes que precisam deles passam por dificuldades para conseguir manter o tratamento.

É o caso da técnica de enfermagem Mauricélia da Silva, de 54 anos. Afastada do trabalho desde que foi diagnosticada com esquizofrenia, depressão e bipolaridade, ela recebe o benefício de prestação continuada e está com orçamento apertado.

Ela toma a Quetiapina de 200 mg, que não tem na rede pública desde maio. Uma caixa do medicamento com 30 comprimidos custa em média R$ 210.

“O salário de um BPC (Benefício de prestação continuada) é um salário mínimo. Então, se eu comprar eu realmente não vou comer. E não dá nem para comprar um terço das caixas”, lamentou Mauricélia.

Atualmente, cerca de 3 mil pacientes recebem o medicamento no estado distribuído pela Unicat, através do SUS.

Mauricélia conta que tem contado com a ajuda de amigos para comprar a medicação. “Eu recebi uma doação no sábado, de uma pessoa da igreja, que ficou sabendo que eu estava nessa situação. e mandou uma caixa pra mim”, contou.

A dona de casa Tânia Maria da Silva contou que, por não tem mais comprimidos, decidiu diminuir a quantidade que é recomendada para o tratamento por dia – essa medida não é indicada pelos médicos. “Por isso que eu estou em crise. Estou tomando só a noite”, lamentou.

Informações do G1

Saúde

Falta de medicamentos atinge Unicat e algumas UPAs em Natal

 

A Unidade Central de Abastecimentos Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat) registrava, na última quarta (11), a falta de 63 medicamentos, provocada, principalmente, pela escassez de insumos no mercado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN). A pasta informou que não há desabastecimento nos hospitais da rede no momento. Questionada se há risco de que isso aconteça, a Sesap respondeu que, “por enquanto, não”.

Dentre os medicamentos em falta na Unicat, 38 estão em processo de licitação, 20 aguardam distribuição, 4 estão indisponíveis e 1 aguarda finalização do processo de aquisição. A Sesap afirmou que o grande número de medicamentos em licitação se dá porque muitas delas ficam desertas, em razão, especialmente, da falta de insumos.

A pasta esclareceu que tem empreendido esforços no sentido de mitigar a falta desses remédios, com o contingenciamento e uso racional do estoque nas próprias unidades. “A Unicat foi orientada a emergencialmente abastecer toda a rede, inclusive, aquelas unidades gestoras, como o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e o Hospital Regional Tarcísio Maia, para as quais o consumo não havia sido dimensionado, o que fez com que o estoque já reduzido da Central se exaurisse rapidamente”, explicou a Sesap.

A Secretaria Estadual sublinhou que alguns fornecedores se habilitaram ao chamamento público da pasta em atenção ao apelo da Sesap feito com o argumento de que valores foram empenhados como ‘garantia’ de pagamento. “Alguns desses fornecedores têm se antecipado e já estão atendendo aos pedidos feitos na quantidade que tinham em estoque, enquanto outros itens seguem aguardando o fornecimento por parte das indústrias”, pontuou a pasta.

Informações da Tribuna do Norte

 

Saúde

Caos na Saúde do RN : Faltam 72 medicamentos na Unicat

Pesquisa de preço de Medicamentos do Procon Natal

 

A Central de Medicamentos do Estado (Unicat) enfrenta uma baixa significativa nos seus estoques. Ao todo, estão em falta 72 dos 185 medicamentos,  geralmente fornecidos tanto pelo governo estadual como o federal. Para quem procura e precisa desse serviço, a situação chega a ser desesperadora. No atendimento prestado, a Unicat não apresentou para os pacientes nenhum prazo para reposição e nem motivo para a falta.
A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) informou que oito medicamentos devem ser recebidos até o final deste mês. Para os demais, a Sesap montou uma força-tarefa para agilizar os processos licitatórios.
Segundo o diretor técnico da Unicat, Thiago Vieira, o processo de licitação, em virtude da pandemia, tem atrasado bastante. “A maioria dos medicamentos são indexados ao dólar, muita variação cambial também  é um especilho porque existe um limite de preço de venda ao governo. A nova onda da pandemia tem afastado muitos funcionários dos laboratórios, o que impacta na produção e disponibilidade. Isso tudo é uma gota a mais nos prazos que correm sob uma licitação, que já é um procedimento demorado. O próprio Ministério da Saúde teve dificuldade em concluir processos licitatórios”, explica.
Deu na Tribuna do Norte