Skip to main content
Notícias

SUS: Fila para a mesma cirurgia feita por Lula tem 8,3 mil pessoas

 

Ao menos 8,3 mil pessoas no país aguardam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer uma cirurgia de artroplastia no quadril, a mesma realizada por Lula (PT) na última sexta-feira (29) no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, no Distrito Federal. A intervenção é atualmente o tratamento mais extremo para casos graves de artrose no quadril.

Apesar de os dados serem referentes a todo o Brasil, são os estados que administram a espera de cirurgias e procedimentos, classificando os pacientes de acordo com a urgência e a gravidade do quadro. Desde abril deste ano, no entanto, eles apresentam ao Ministério da Saúde quantas pessoas aguardam na fila de cada tipo de cirurgia, como parte de um plano para diminuir o tempo de espera.

O plano em questão, chamado de Programa Nacional de Redução das Filas, aponta que 43% das pessoas que aguardam por uma cirurgia para a artrose no quadril estão no Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria de Saúde gaúcha, a pasta “não regula cirurgias, mas a primeira consulta especializada”. Quem aparece na sequência é o estado de Goiás, com 30,1% do total nacional.

Do outro lado da lista, o Distrito Federal e os estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe declararam ao Ministério da Saúde que não têm pessoas na fila para fazer artroplastia de quadril.

Deu no Pleno News

Notícias

Tecnologia inovadora é aprovada para tratar câncer de pele no SUS

Tecnologia é 100% nacional

 

Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tipo de câncer de pele mais comum vão ter um novo tratamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A tecnologia 100% nacional promete um tratamento rápido, com menos desconforto e foi aprovado para uso na saúde pública.

Uma casquinha no nariz foi como a dona de casa Helena Pontieri Morales descobriu a lesão de câncer de pele no rosto. Ela passou por um tratamento de terapia fotodinâmica, que está revolucionando a dermatologia no país. A inovação permite que pacientes como ela não precisem mais passar por cirurgia.

“Só deu uma queimadinha e pronto”, conta Helena sobre o procedimento a laser, em reportagem da Agência Brasil.

O tratamento é oferecido gratuitamente no Hospital Amaral Carvalho, na cidade de Jaú, no interior paulista, um dos 70 centros de estudos que utilizam a terapia. As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondem pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros.

“O foco do nosso projeto é o carcinoma basocelular em fase inicial de tratamento, uma lesão pequena, com subtipo histológico específico para ser contemplado, para receber a terapia fotodinâmica”, explica a dermatologista Ana Gabriela Sálvio.

Esse aparelho já tratou mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo do tratamento gira em torno de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro.

Após ter esta pomada absorvida pela pele, o paciente passa por uma terapia fotodinâmica, que mata as células cancerígenas. Em apenas duas sessões, de apenas 20 minutos, mais de 90% dos pacientes já podem sair curados.

“É um sucesso muito grande. Como é uma técnica relativamente barata e conveniente, fácil, que não exige grande infraestrutura, ela é especialmente adequada para o Sistema Único de Saúde, que precisa disponibilizar para um número muito grande de pessoas da sociedade”, aponta o pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato, do Instituto Física São Carlos, da USP.

Deu na Agência Brasil

Notícias

Ministério da Saúde se pronuncia após transplante de coração de Faustão

Ministério da Saúde explica que coração de Faustão foi recusado pelos médicos do 1º da fila de transplante

 

O Ministério da Saúde afirmou, neste domingo (27), em nota, que o apresentador Fausto Silva, o Faustão, que foi submetido a um procedimento cirúrgico  de transplante cardíaco nesta tarde, em São Paulo, como noticiou o Conexão Política, foi “priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde”.

Como mostramos, o hospital informou que foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada deste domingo, “quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B”. A cirurgia durou cerca de duas horas e 30 minutos.

O apresentador estava sob cuidados intensivos, fazendo uso de medicamentos para auxílio na força de bombeamento do coração. Ele também realizava diálise, procedimento artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo.

“Nesta fila de prioridade, a chance do transplante acontecer mais rapidamente é realmente concreta, visto que os corações oferecidos em doação serão primeiramente direcionados para pacientes em estado mais grave. De qualquer forma, mesmo em prioridade, existe a necessidade de um mínimo de compatibilidade entre doador e receptor, quanto aos aspectos de biotipo físico e algumas provas imunológicas”, externou o cirurgião cardiovascular Edmo Atique Gabriel.

Deu no Conexão Política

Notícias

Em 6 anos, casos de infarto aumentam 25% no Brasil

Casos de infarto aumentam 25% no Brasil, em 6 anos - Folha PE

 

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram aumento de 25% no total de internações por infarto no Brasil, nos últimos seis anos. Passando de 81.505 casos, em 2016; para mais de 100 mil, em 2022.

Para discutir possibilidades para reverter esse cenário, especialistas participam nesta semana, aqui no Rio de Janeiro, do Encontro Internacional de Cardiologia Intervencionista, maior evento na América Latina dedicado ao tema.

Para o cardiologista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a saúde do coração é um dos maiores desafios na área da saúde.

– Há um estudo feito em 60 países que mostrou que quanto menor a renda per capita e o nível educacional de uma população, pior os indicadores da saúde cardiovascular, maior a mortalidade por infarto, maior a hipertensão, maior epidemia. Por isso por isso fica quase que automático a gente supor – e dados mostraram isso – que a saúde cardiovascular do brasileiro vai mal e vem piorando.

O especialista avalia que é urgente investir em recursos tecnológicos como forma de prevenção e tratamento. E ressalta a importância de um olhar mais atento para os efeitos das doenças cardiovasculares.

– Não só pelo gasto de saúde direta, consumo com remédio, UTI, como pelo pelo gasto com medicamentos, mas como o gasto das economia, por causa do custo secundário. A pessoa que tem a doença trabalha menos, produz menos. O impacto de um PIB no país é bastante afetado.

A boa notícia, de acordo com Roberto Botelho, é que 85% dos riscos que levam a doenças cardiovasculares podem ser evitados com hábitos saudáveis.

– Só 15% que a gente não consegue modificar. Você consegue modificar o fato de ter na família uma genética de doença cardiovascular. Então qual é a melhor prática? Aí vem uma notícia muito boa: se você pratica exercícios, toma cuidado com seu intestino e procura uma comida mais saudável, se aplica técnicas para diminuir o estresse, isso são medidas baratas que dependem muito mais da vontade de disponibilizar um tempo para aquilo e priorizar. Com isso, a gente consegue uma transformação muito impactante na saúde populacional e individual.

O SUS oferece atendimento gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, em Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, em caso de necessidade, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos.

Deu na Agência Brasil

Notícias

Piso da Enfermagem: novo prazo para gestores atualizarem banco de dados é aberto

 

Ministério da Saúde abriu novo prazo para que os gestores municipais preencham a base de dados dos profissionais da enfermagem nas redes próprias e conveniadas. Embora todos os estados já tenham atualizado as informações, 2% dos municípios ainda precisam concluir o levantamento na plataforma InvestSUS. Esses gestores terão, como último prazo, o dia 4 de agosto – próxima sexta-feira.

A funcionalidade foi lançada pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde (FNS), em junho para subsidiar o cálculo da assistência financeira complementar prestada pela união aos entes subnacionais.

A perda do prazo inicial não significa que os municípios restantes perderão o direito ao auxílio federal. Entretanto, eles passarão a receber os recursos apenas a partir da rodada de pagamento subsequente à atualização do sistema. Feito isso, as parcelas retidas serão repassadas de forma retroativa.

O Piso Nacional da Enfermagem será pago em nove parcelas neste ano incluindo as retroativas a maio de 2023 e o 13º salário.

Como funciona a atualização de dados no InvestSUS

Partindo das informações pré-carregadas, os responsáveis têm dois caminhos: fazer a atualização individualmente, modificando as informações de cada colaborador, ou por lote, carregando uma planilha com todos os dados a serem renovados. O prazo para isso é a próxima sexta-feira (4).

Essa solução foi ofertada pelo FNS a partir do diálogo do Ministério da Saúde com os representantes de estados e municípios, em especial o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

Fonte: Tribuna do Norte

Notícias

Novo remédio para hepatite C poderá baixar custo do tratamento no SUS

 

O novo medicamento ravidasvir, utilizado em combinação com sofosbuvir, que o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detém o registro, poderá reduzir em até 20% o custo do tratamento de hepatite C pelo Sistema Único de Saúde (SUS), hoje entre R$ 6,2 mil e R$ 6,5 mil por paciente. A estimativa é feita pelo diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça.

Por intermédio de Farmanguinhos, a Fiocruz assinou nessa semana acordo de parceria para registro do ravidasvir na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A parceria técnica e científica foi firmada com a organização não governamental (ONG) Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) e a farmacêutica egípcia Pharco Pharmaceuticals.

Jorge Mendonça detalhou que a farmacêutica egípcia Pharco fez testes, em conjunto com a DNDi, para mostrar a efetividade do ravidasvir, juntamente com o sofosbuvir, nas populações da Tailândia e da Malásia. Foi registrado percentual de cura, na média, de 97%. “Uma média bastante alta, comparada com padrões mais modernos utilizados para tratamento efetivo da hepatite C”. A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada pelo vírus HCV que, quando crônica, pode levar à cirrose, à insuficiência hepática e ao câncer.

Etapas

Após a assinatura do acordo, Mendonça explicou que a próxima etapa será submeter o medicamento para aprovação na Anvisa. Em seguida, esperar o registro ser publicado pela Agência para, posteriormente, fornecê-lo ao Ministério da Saúde para tratamento da hepatite C, em conjunto com o sofosbuvir. Jorge Mendonça estima que esse é um processo longo, que deverá levar entre um ano a um ano e meio.

“Contudo, a gente entende que quanto mais ofertas para o tratamento da hepatite C estiverem disponíveis no SUS, a gente traz mais possibilidades para os médicos e mais possibilidades para os pacientes usarem medicamentos que são de primeira linha e que podem trazer mais conforto e mais adesão ao tratamento por parte desses pacientes”, manifestou o diretor de Farmanguinhos.

Além do sofosbuvir, Farmanguinhos já detém o registro do antiviral daclatasvir, o que reforça o papel do Instituto como apoiador do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis) e promotor da independência nacional no tratamento da hepatite C. “Durante muito tempo, não havia muitas opções de tratamento eficazes para a hepatite C. Agora, porém, com os medicamentos desenvolvidos por Farmanguinhos, já há chances de cura”, diz Mendonça.

“Hoje em dia, é um tratamento, em média, de 12 semanas, com taxa de cura efetiva acima de 95%”. O diretor analisou que com o registro do Ravidasvir, não haverá aumento da taxa de cura. “Mas a gente pode, no futuro, que é um dos objetivos da transferência do Ravidasvir também, reduzir o custo do tratamento para o SUS e, com isso, a chance de aumentar o acesso das populações atualmente não atendidas também se torna mais sustentável pelo SUS”.

O principal objetivo do registro do Favidasvir é que a Fiocruz consiga contribuir para a sustentabilidade orçamentária desse programa de tratamento das hepatites virais pelo SUS, que é bastante custoso para o Ministério da Saúde, argumentou Jorge Mendonça.

Busca ativa

Segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado pelo Ministério da Saúde em junho de 2022, foram confirmados 718.651 casos de hepatites virais no Brasil registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), no período de 2000 a 2021. Desse total, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 264.640 (36,8%) aos de hepatite B, 279.872 (38,9%) aos de hepatite C e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D.

Como se desconhecem os casos ocorridos durante a pandemia da covid-19, Jorge Mendonça disse que o próximo passo que os programas de hepatites virais do mundo vão dar é chamado de “busca ativa”. Ou seja, em vez de ficar esperando o paciente vir em busca de tratamento, serão feitas testagens em massa para tratar esses pacientes, já que a hepatite C, nos primeiros momentos e até nos primeiros anos da doença, não traz sintomas. A ideia é buscar esses indivíduos e tratar logo antes que a hepatite C fique crônica nele. “Isso é fundamental para efetividade do tratamento e para a saúde do paciente”, conclui Mendonça.

Fonte: Agência Brasil

Notícias

Esquerda busca aprovação da distribuição de calcinhas para pessoas trans pelo SUS

Calcinha para mulheres trans vira negócio e atende demanda reprimida no  país - InfoMoney

 

Uma proposta legislativa está gerando intensa repercussão nas mídias sociais. Grupos ligados à esquerda estão buscando apoio para um projeto que visa fornecer calcinhas para “mulheres trans” através do Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa já obteve o apoio de mais de 17 mil pessoas no site do Senado Federal, e caso atinja 20 mil assinaturas, o assunto será debatido pelos parlamentares da Casa Alta.

O link da proposta legislativa está sendo compartilhado por influenciadores digitais simpáticos ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e até mesmo por políticos com mandato eletivo, como é o caso da deputada federal Camila Jara (PT-MS), que disse gostar da ideia. “Achei demais”, afirmou ela em uma publicação no Twitter.

Com a proximidade do Dia Internacional do Orgulho LGBT+, celebrado em 28 de junho, o assunto ganhou ainda mais destaque na web. Defensores da sugestão legislativa dizem que a aprovação de uma lei federal nesse sentido serviria para aumentar a inclusão.

Deu no Conexão Política

Saúde

Centro Integrado de Saúde inicia confecção e atualização do Cartão SUS

 

 

A Prefeitura de Parnamirim iniciou a confecção e atualização do Cartão Nacional de Saúde, conhecido como Cartão do SUS, em mais um ponto da cidade: o Centro Integrado de Saúde. O objetivo é facilitar a vida da população residente em áreas mais distantes do centro da cidade. 

Até a última semana, a emissão do documento era feita unicamente na Central de Regulação, atendendo de forma satisfatória quem mora no Centro e em áreas adjacentes. Com a inclusão do Centro Integrado de Saúde como emissor do Cartão do SUS, o município busca encurtar distâncias entre o serviço e a população. 

Para fazer ou atualizar o Cartão será necessário levar a seguinte documentação: 

RG;

CPF;

e Comprovante de residência atualizado (dos últimos 3 meses) em nome da pessoa.

*Na falta do comprovante, folha resumo emitida pela Central de Atendimento Social.

A atualização se faz necessária quando o documento é muito antigo (com mais de 10 anos da emissão) ou quando o morador de Parnamirim veio de mudança de outro município. O usuário do Sistema Único de Saúde já sai do local com o cartão devidamente emitido. 

O CIS fica na Rua Aspirante Santos, 307, no bairro de Santos Reis, e funciona de segunda a sexta-feira nos seguintes horários:

Farmácia de psicotrópicos – 7h30 às 14h;

Dispensação de fraldas e insumos (como sondas, gazes e soro), kit de insulina e alimentação por sonda – 8h às 12h e 13h às 17h;

Emissão do Cartão do SUS – 8h às 14h, sem intervalo para almoço.

Para tirar dúvidas sobre os serviços prestados pelo Centro Integrado de Saúde, basta ligar para o (84) 98893-8798.

Notícias

Planos de saúde querem realizar cirurgias eletivas para quitar dívida bilionária com o SUS

cartoes de plano de saude

 

Os planos de saúde querem oferecer serviços, como a realização de cirurgias eletivas, para quitar a dívida bilionária com o Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com informações do superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais.

Atualmente, a fila de espera por cirurgias eletivas possui 1.082.795 pacientes, que aguardam para tratar casos desde a retirada de vesícula biliar até a remoção de útero e vasectomia. A dívida é resultante de atendimentos realizados no sistema público a pacientes que também possuem planos de saúde.

Como o sistema é único, se um cidadão que possui acesso a serviços privados de saúde sofrer um acidente e for encaminhado ao pronto-socorro do SUS, a lei determina que a conta do atendimento seja enviada para a sua operadora, apenas para citar um exemplo em casos de emergências.

Entre janeiro de 2012 e março de 2022, a dívida dos planos com o SUS chegou a R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6,1 bilhões foram impugnados, ou seja, foram contestados administrativamente ou judicialmente, de acordo com informações da Agência Nacional de Saúde (ANS). Foram pagos R$ 4,1 bilhões – outros R$ 819 milhões foram parcelado.

A dívida pendente de cobrança ainda é de R$ 1 bilhão, enquanto os valores suspensos judicialmente chegam a R$ 941 milhões. Por conta dessa estratégia, o volume da dívida só cresceu nos últimos anos, por diversos fatores. Um dos principais problemas, de acordo com Novaes, é que a cobrança por parte do Ministério da Saúde é lento, ocorrendo cerca de um ano depois da realização do atendimento no SUS. “Além do valor do procedimento executado no SUS, o sistema cobra uma taxa de 50% a mais no valor total a ser repassado à operadora”, explica.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Paciente com câncer tem remissão completa 1 mês após técnica ‘revolucionária’

Paciente com câncer tem remissão completa 1 mês após técnica ‘revolucionária’

 

 

Um protocolo adotado pela USP, em parceria com o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto, está trazendo para a rede pública de saúde uma técnica considerada revolucionária no combate ao câncer, utilizada em poucos países. Até agora, 14 pacientes foram tratados com o CAR-T Cell com verbas da Fapesp e do CNPq, e todos tiveram remissão de ao menos 60% dos tumores. A recuperação foi no Sistema Único de Saúde (SUS).

Um deles é Paulo Peregrino, de 61 anos, que lutava contra o câncer havia 13 anos e estava prestes a receber cuidados paliativos quando foi submetido ao tratamento em abril e, em apenas um mês, teve remissão completa do seu linfoma.

No segundo semestre, 75 pacientes devem ser tratados com o CAR-T Cell com verba pública após autorização da Anvisa para o estudo clínico. Atualmente, o tratamento só existe na rede privada brasileira, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.

O método tem como alvo três tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo, que atinge a medula óssea. O tratamento contra mieloma múltiplo ainda não está disponível no país.

Paulo é o caso mais recente de remissão completa em curto período de tempo do grupo de estudos com os 14 pacientes do Centro de Terapia Celular.

Ele teve alta no domingo (28) depois de ficar sob cuidados médicos no Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo.

Vanderson Rocha, professor de hematologia, hemoterapia e terapia celular da Faculdade de Medicina da USP e coordenador nacional de terapia celular da rede D’Or, está à frente do caso de Paulo.

“Foi uma resposta muito rápida e com tanto tumor. Fico até emocionado [ao ver as duas ressonâncias de Paulo]. Fiquei muito surpreso de ver a resposta, porque a gente tem que esperar pelo menos um mês depois da infusão da célula. Quando a gente viu, todo mundo vibrou. Coloquei no grupo de professores titulares da USP e todo mundo impressionado de ver a resposta que ele teve”, comemorou o especialista.

Entre os outros 13 pacientes tratados como Paulo, 69% tiveram remissão completa em 30 dias. O primeiro paciente tratado com a técnica na rede pública do Brasil teve resultados parecidos com os de Paulo, mas morreu por um acidente doméstico em casa.

As duas imagens do Pet Scan (tomografia feita com um contraste especial ) representam “dois Paulos”: a da esquerda, o paciente que tinha como caminho único os cuidados paliativos, quando a alternativa é dar conforto, mas já sem expectativa de cura, e a da direita, um paciente com um organismo já sem tumores após o tratamento com CAR-T Cell.

 

Atualmente, o procedimento no Centro de Terapia Celular é feito de forma compassiva, quando o estudo aceita o paciente em estágio avançado da doença, e os médicos conseguem com a Anvisa a autorização para a aplicação do método.

Quando o médico teve contato com Paulo, o publicitário já havia passado por procedimentos cirúrgicos, dezenas de exames e quimioterapia.

Informações do G1

× Receba Novidades