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STF suspende prazos processuais no Rio Grande do Sul devido às enchentes

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, decidiu suspender a contagem de prazos processuais em todas as ações na Corte relacionadas ao Rio Grande do Sul e seus municípios, bem como aquelas originadas nos tribunais do Estado. A medida foi tomada devido às enchentes que assolam diversas cidades gaúchas, incluindo a capital, Porto Alegre, e estará em vigor até o dia 10 de maio. O governo estadual já decretou estado de calamidade em decorrência da situação, que já resultou em 55 mortes confirmadas. Além disso, Barroso também determinou a suspensão dos prazos processuais das ações em que todos os advogados estejam inscritos na seccional gaúcha da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), acatando um pedido feito pelo órgão.

A decisão do presidente do STF visa garantir a adequada condução dos processos judiciais que envolvem o Rio Grande do Sul, considerando o impacto das enchentes na região. A suspensão dos prazos processuais busca assegurar que as partes envolvidas tenham tempo hábil para se reorganizarem diante da situação de emergência vivenciada no Estado. O ministro Gilmar Mendes expressou solidariedade às vítimas das enchentes e às famílias enlutadas, ressaltando a importância da colaboração da sociedade civil e da assistência das autoridades ao povo gaúcho nesse momento de dificuldade.

Deu na JP News

Justiça, Política

Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (3).

O militar estava preso desde o dia 22 de março no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília

O militar, que fez um acordo de colaboração premiada, voltou a ser detido após o vazamento de áudios em que ele faz críticas à investigação da Polícia Federal e ao próprio Moraes, relator de inquéritos que miram Cid.

O ex-ajudante de ordens é investigado na suposta trama de tentativa de golpe de Estado, na falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e no caso da venda de joias sauditas recebidas pela presidência.

No pedido de liberdade, a defesa de Mauro Cid argumentou que os áudios não causaram prejuízo à investigação e que não houve obstrução de justiça.

Além disso, cita que a gravação foi feita clandestinamente. Cid alega ter falado com um momento de desabafo.

Nos áudios revelados pela revista “Veja” em 21 de março, Cid diz: “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.”

O ex-ajudante de ordens ainda reclama da condução do processo, citando o relator do inquérito. “O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta”, revelou a reportagem.

Um dia depois da divulgação dos áudios, em 22 de março, Cid foi chamado para uma audiência no STF para confirmar os termos da colaboração premiada que tinha garantido a saída dele da prisão em setembro de 2023.

Ao gabinete de Moraes, o tenente-coronel reforçou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido por policiais. O militar também disse ainda que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.

Deu na CNN

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Suprema Corte decide que Donald Trump pode disputar eleições dos EUA

Suprema Corte decide que Donald Trump pode disputar eleições dos EUA 1

 

Por decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, proferida nesta segunda-feira (4), o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) pode disputar livremente as eleições presidenciais no país, que acontecem em novembro deste ano.

Com a definição, o direitista segue qualificado para ser pré-candidato pelo Partido Republicano. Trump é o favorito para concorrer pela sigla.

A resolução ocorre na véspera da denominada Superterça, data que marca o dia em que 15 estados e um território norte-americano votam de forma simultânea nas prévias eleitorais do país. A sentença vale para qualquer estado que conteste a presença de Donald Trump na urna —e, por consequência, para todo o território nacional.

Com isso, não existe mais a possibilidade do ex-presidente ficar fora da corrida eleitoral. A Suprema Corte sustenta que cabe ao Congresso do país, e não aos estados, determinar se um candidato pode ou não concorrer às eleições. Os juízes decidiram a favor de Trump de forma unânime.

Deu no Conexão Política

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Decisão da Suprema Corte não é constitucional e não será cumprida, diz governador do Texas

Decisão da Suprema Corte não é constitucional e não será cumprida, diz governador do Texas 1

 

O governador do estado americano do Texas, Greg Abbott, voltou a dizer que desafiará a decisão da Suprema Corte dos Estados, que obriga que seu governo retire cercas de arame farpado às margens do Rio Grande — instaladas na fronteira do estado com o México.

A medida, originalmente pensada para conter a imigração ilegal em território americano, será mantida, garantiu o governador, que integra o partido Republicano.

“O arame farpado do Texas é um impeditivo eficiente contra a entrada ilegal pela fronteira encorajada pela política de fronteiras abertas de [o presidente americano Joe] Biden”, informou Greg. “Continuaremos a instalar o arame farpado para repelir a imigração ilegal”, repetiu ele, reforçando que não deixará de dar sequência ao que já havia sido aplicado pela gestão texiana.

Greg, inclusive, disse publicamente Biden não quis dar ouvido sobre o tema, em cartas entregues a ele, além de atrapalhar a agenda de controle de imigração do estado de 29 milhões de habitantes. “Isso não acabou”, garantiu ele. “Continuarei a defender autoridade constitucional do Texas em garantir a segurança da sua fronteira”, emendou.

Como reportou o Conexão Política, o impasse já conta com adesão de 25 estados, que se juntaram em ‘apoio incondicional’ ao Texas. Ao todo, 26 estados compõem lado contrário às medidas impostas pelo governo federal.

Com o conflito institucionalizado, o Texas conta com o respaldo dos estados que possuem mais armas nas mãos dos cidadãos americanos. Entre os redutos com maior armamento civil estão Alabama, Alasca, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Idaho, Mississippi, Missouri, Montana, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Deu no Conexão Política

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Congresso de Israel reduz poderes da Suprema Corte

 

O Comitê Jurídico do Parlamento de Israel aprovou, nesta última quinta-feira (20), uma medida que impede a Suprema Corte de revisar as decisões do governo federal com base no “princípio da razoabilidade”.

Essa é uma das disposições mais controversas da reforma judicial proposta pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O projeto de lei foi apresentado em janeiro pelo Executivo com o objetivo de reformar o serviço jurisdicional, visando evitar abusos judiciais, após uma decisão da Suprema Corte que obrigou Netanyahu a solicitar a renúncia de seu aliado político e ministro Aryeh Deri.

A proposta avançou novamente na semana passada após um hiato de três meses, durante o qual o governo de Netanyahu e a oposição tentaram chegar a um acordo sobre a reforma. Diante da falta de consenso, a expectativa é que o projeto seja ratificado pelo Legislativo do país.

Após a votação, Netanyahu fez um pronunciamento afirmando que “Israel continuará a ser um país democrático e liberal”. Já a oposição argumenta que a medida amplia os poderes do Executivo e contorna as decisões da Suprema Corte, levantando preocupações sobre o equilíbrio dos poderes no país.

Fonte:ConexãoPolítica

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Guatemala: Suprema Corte suspende resultado das eleições presidenciais

Guatemala

 

A Suprema Corte da Guatemala acatou o pedido de nove partidos políticos e suspendeu o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais no país. A decisão foi tomada no domingo 2.

A medida, segundo a Corte, foi adotada para permitir a avaliação de suspeitas de irregularidades e garantir a segurança do processo eleitoral. A suspensão dos resultados também ocorreu por causa das denúncias de que mil atas eleitorais, correspondendo a menos de 1% do total, teriam sido alteradas.

A denúncia foi formalizada pelo Partido Valor, pelo qual Zury Ríos, filha do ex-ditador Efraín Ríos, concorria à Presidência.

Os candidatos social-democratas Sandra Torres (15,86%) e Bernardo Arévalo (11,77%) foram os mais votados entre 22 concorrentes. O segundo turno no país está previsto para ocorrer em 20 de agosto.

Agora, vão ser realizadas novas audiências de revisão de votos pelas Juntas Departamentais e Distritais Eleitorais. O resultado oficial do primeiro turno só será anunciado depois da conclusão dessa revisão, que tem prazo máximo de 115 dias.

Deu na Oeste

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Suprema Corte dos EUA anula acesso a faculdades baseado em raça

 

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu anular a prática de considerar a raça de um candidato durante a admissão na universidade. Com isso, os ministros derrubaram políticas americanas de décadas sobre a chamada ação afirmativa ou “discriminação positiva”.

É uma das questões mais controversas na educação dos EUA. A ação afirmativa entrou pela primeira vez na política na década de 1960 e foi defendida como uma medida para aumentar a diversidade.

Os casos ouvidos pelos juízes diziam respeito a admissões em Harvard e na Universidade da Carolina do Norte (UNC).

Na decisão, o tribunal considerou: “Tais programas de admissão [baseados na raça] devem obedecer a um escrutínio rigoroso, nunca podem usar a raça como um estereótipo ou negativo e devem – em algum momento, terminar”.

O presidente do tribunal John Roberts escreveu que, embora os programas de admissão da UNC e de Harvard fossem “bem intencionados”, eles “falham em cada um desses critérios”. Roberts decidiu que “as universidades podem definir suas missões como bem entenderem”, mas “a Constituição define a nossa.”

Deu no Diário do Poder

Judiciário

STF decide contra retroatividade da nova Lei de Improbidade para casos concluídos

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou contrário à retroatividade das mudanças feitas pelo Congresso Nacional na Lei de Improbidade Administrativa. Com o placar de 6 votos a 5, fica impedido o efeito retroativo da nova legislação para beneficiar condenados pela lei antiga em processos já encerrados.

Atualmente, a Lei de Improbidade Administrativa, aprovada em outubro de 2021, determina que seja comprovado dolo no ato irregular cometido. Ou seja, as condenações estão vinculadas com a comprovação de intenção do agente público ou político de cometer a irregularidade. Entretanto, anteriormente, não havia a exigência de materializar a intenção do ato, apenas sendo necessário confirmar a culpa, tipificando a improbidade culposa, que se refere ao cometimento de ato irregular, ainda que sem intenção.

Apesar do resultado, a Suprema Corte também decidiu, por 7 votos a 4, que as mudanças na legislação podem ser aplicadas em processos pendentes, beneficiando condenados por improbidade culposa em ações que ainda cabem recursos. Como a Jovem Pan mostrou, o processo analisado é o da ex-procuradora Rosemery Terezinha Cordova, contratada para defender em juízo os interesses do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas condenada a ressarcir os prejuízos, na ordem de R$ 391 mil, causados a autarquia por negligência em sua função.

A procuradora atuou entre 1994 e 1999, e a ação foi proposta em 2006. Ela argumenta que a ação teria sido proposta após o prazo de prescrição de cinco anos, uma vez que a nova legislação também altera o tempo para prescrição, que diminuiu e fixou que a condenação por improbidade pode acontecer apenas se comprovado dano ao patrimônio público.

Informações da Jovem Pan