Notícias

Sob o comando de Mahomes, Chiefs batem Eagles e são tricampeões do Super Bowl

Chiefs venceram o Super Bowsl 57 sob o comando de Patrick Mahomes

 

O Kansas City Chiefs conquistou o tricampeonato da NFL neste domingo, 12, ao derrotar o Philadephia Eagles por 38 a 35, em um dos melhores Super Bowls de todos os tempos. Sob o comando de Patrick Mahomes, que superou o agravamento de uma lesão no tornozelo durante o jogo, a franquia do Missouri teve resiliência e conseguiu um triunfo com muito drama.

Mesmo ficando atrás em 10 pontos a ficando menos tempo com a bola oval, os Chiefs buscaram uma virada heroica. Como não poderia ser diferente, Mahomes foi eleito o MVP do Super Bowl LVII com seus três passes para touchdown – é a segunda vez que o astro ganha o prêmio na decisão.

Agora, ele tornou-se o 13º quarterback na história da NFL a ter mais de um título de Super Bowl conquistado ao longo das 57 edições. O norte-americano Tom Brady é o recordista, com sete taças.

Deu na Jovem Pan

Esporte, Mundo

Super Bowl deste domingo promete ser histórico

 

 

Falar de Super Bowl é ter de necessariamente usar o superlativo. Não é apenas um jogo para decidir o campeão da NFL, a liga profissional de futebol americano.

Shows de popstars, lançamento de filmes, comerciais milionários: tudo faz parte do espetáculo. Falar de Super Bowl é também lembrar que, mesmo na grandiosidade, alguns avanços acontecem aos poucos.

Afinal de contas, é um evento colossal, que atrai os olhos até mesmo de quem não é fã do esporte. E movimenta números astronômicos.

Trata-se do evento mais assistido nos Estados Unidos. No ano passado, 110 milhões de americanos pararam para ver a transmissão da final – audiência três vezes maior que o discurso do Estado da União, quando o presidente norte-americano presta contas ao congresso. A final da Copa do Mundo do Catar teve 17 milhões de espectadores no país. A cerimônia do Oscar, 15 milhões. E a final da NBA, a liga de basquete, outro esporte pelo qual os americanos são aficionados, atraiu 13 milhões de espectadores.

De olho nessa visibilidade, as empresas estão dispostas a investir pesado: uma inserção de 30 segundos no intervalo comercial do Super Bowl custa, em média, US$ 7 milhões.

“Nós queremos fazer da NFL um esporte global. E acho que vamos continuar nesse caminho. Nós quebramos todos os recordes nos jogos internacionais neste ano, seja em audiência ou em público nos estádios. Esse entusiasmo é extraordinário” afirma Roger Goodell, comissário da NFL.

No Brasil, a NFL vem ganhando espaço a cada dia. O futebol americano, esporte desconhecido no país até o começo do século, hoje caiu no gosto das pessoas. Não à toa que, há anos, o Brasil é o segundo país que mais assiste à liga fora dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do México.

O jogo

Em campo, teremos de um lado o Kansas City Chiefs. Do outro, o Philadelphia Eagles. As duas equipes sobreviveram à dura temporada do futebol americano, considerada a mais competitiva entre todos os esportes, e chegaram à grande decisão.

O Super Bowl LVII, que acontece no Arizona, já está na história mesmo antes de começar: é a primeira vez que dois quarterbacks negros vão se enfrentar na decisão em mais de 100 anos de liga. São eles: Patrick Mahomes, do lado dos Chiefs, Jalen Hurts, dos Eagles. Dois jovens que foram considerados os melhores jogadores da temporada.

Mahomes, que já é mais rodado, ficou com o prêmio de jogador mais valioso da liga. Aos 27 anos, o astro já vai pro seu terceiro Super Bowl, em busca do segundo título. Hurts, no segundo ano como titular, tenta o feito inédito na carreira.

Show no intervalo

O duelo de gigantes não poderia ter menos que uma estrela do pop no show do intervalo.

Fora dos palcos desde 2016, Rihannapromete fazer um verdadeiro espetáculo à beira do gramado, a ponto de estar, ela mesma, ansiosa.

Deu na CNN
Esporte

Rams derrota Bengals de virada e é Campeão do Super Bowl

 

O Los Angeles Rams venceu a 56° edição do Super Bowl, a final da liga de futebol americano dos Estados Unidos, por 23×20 contra o Cincinnati Bengals neste domingo (13), garantindo o segundo título da franquia.

O Rams perdia até os dois minutos finais por 20×16, mas o wide receiver (recebedor) Cooper Kupp, destaque durante toda a temporada, marcou o touchdown da virada.

Com pouco tempo no relógio, o Bengals tentou avançar até o campo adversário para empatar a partida mas a defesa do time de Los Angeles conseguiu parar o ataque adversário e sacramentar a conquista.

O Rams também foi campeão em 1999, derrotando o Tennessee Titans.

A equipe, que era a favorita ao título nas casas de apostas dos Estados Unidos, é comandada pelo quarterback Matthew Stafford e terminou a temporada regular com 12 vitórias e cinco derrotas. Já o Bengals contabilizou 10 vitórias e sete derrotas no ano.

A decisão da 56º edição do Super Bowl foi disputada no SoFi Stadium em Los Angeles, na Califórnia.

Deu na CNN

Esporte

Outro Tom Brady? NFL busca um novo ídolo para ocupar o lugar da lenda

O anúncio da aposentadoria de Tom Brady, no dia 1º de fevereiro, encerrou uma era do esporte nos Estados Unidos. O quarterback do Tampa Bay Buccaneers, que jogou a maior parte da carreira no New England Patriots, protagonizou uma história digna de filme de Hollywood em sua carreira de 22 temporadas. Saiu da condição de reserva totalmente desconhecido, no ano 2000, para atingir o status de mais vitorioso e premiado jogador de futebol americano de todos os tempos.

Os números são definitivos: com sete troféus de campeão do Super Bowl, Brady supera não somente qualquer outro jogador na história, mas também todas as equipes da NFL. As mais vitoriosas, Pittsburgh Steelers e New England Patriots, levaram seis vezes a taça – ou seja, menos que ele. No caso dos Patriots, todos os triunfos tiveram o próprio Tom Brady como comandante no gramado.
O californiano de 44 anos, casado com a supermodelo brasileira Gisele Bündchen, ostenta ainda uma lista de recordes pessoais que poucos acreditam poder ser superada algum dia: maior número de jogos vencidos em temporada regular (243), vitórias em playoffs (35), quantidade de passes completos (7.263), jardas conseguidas em passes (84.529) e maior número de passes para touchdowns (624). Essa é uma pequena amostra dos recordes que enchem páginas nos sites oficiais de seus ex-times.
E como será a NFL sem Brady? Por mais surpreendente que pareça, muitos analistas acreditam que ela possa ficar melhor. “A liga implementou ao longo do tempo salvaguardas para evitar que uns poucos times se tornassem dominantes. O draft e o teto salarial são bons exemplos. Mas Brady e os Patriots mandaram tudo isso para o espaço durante os últimos vinte anos”, diz Kevin Clark, editor do site The Ringer e ex-setorista do Wall Street Journal
Em outras palavras, sem Brady, a NFL voltará a ficar mais equilibrada e imprevisível, o que garante a saúde financeira das equipes e o interesse dos torcedores – de todos eles, e não só os dos Patriots ou Buccaneers.
Sangue novo em campo
Há também um outro fator de otimismo: a nova geração de quarterbacks. Nos últimos quatro anos, nada menos que sete atletas vindos do futebol americano universitário chegaram aos gramados com desempenhos capazes de arrancar elogios do próprio Tom Brady.
“Acho que Joe tem ferramentas que eu não tinha na idade dele”, disse o recém-aposentado quarterback em seu podcast Let’s Go, referindo-se a Joe Burrow, o líder do Cincinnati Bengals, que disputa o Super Bowl neste domingo.
Burrow, de fato, é um garoto prodígio. Em 2019, sagrou-se campeão universitário pela Louisiana State University e levou o troféu Heisman, dado ao melhor jogador do ano no college football. Escolhido pelo Cincinnati Bengals no draft de 2020, fazia uma boa temporada de estreia até sofrer uma grave lesão no joelho. Mas conseguiu se recuperar a tempo para o campeonato de 2021/22 e conduziu o time de forma entusiasmante até a classificação para o Super Bowl. É um quarterback de estilo clássico, que joga com inteligência e elegância.
Na final de conferência, Burrow eliminou o todo poderoso Kansas City Chiefs, da também jovem estrela Patrick Mahomes. Aos 26 anos de idade, esse texano, filho de um arremessador da Major League Baseball, arrebatou mentes e corações em fevereiro de 2020, quando levou sua equipe a vencer um Super Bowl após exatos 50 anos desde o último triunfo. E Mahomes fez isso atuando com uma técnica muito peculiar, lançando a bola de formas usualmente não recomendadas, mas que com ele dão certo. Uma espécie de oposto do “certinho” Joe Burrow.
“Ele é especial, único. É do tipo que pode cair de costas no chão e mesmo assim fazer um lançamento perfeito. É muito divertido vê-lo jogar”, declarou o ex-quarterback Joe Montana, quatro vezes vencedor do Super Bowl, em entrevista ao site especializado Fansided.
Bellichick se rende a Allen
Se a criatividade de Patrick Mahomes impressiona os velhos astros, a capacidade física e a raça de Josh Allen não ficam atrás. Aos 25 anos, o californiano forjado na Universidade de Wyoming conseguiu tirar dos confins das tabelas de classificação o time do Buffalo Bills. Ele resgatou a esperança dos torcedores, que desde o começo dos anos 2000 não viam a equipe tão bem.
Em janeiro, após massacrar o arquirrival New England Patriots na primeira rodada dos playoffs, com direito a cinco passes para touchdown, o grandalhão Allen foi surpreendido no vestiário por uma visita inusitada. O técnico adversário Bill Bellichick, considerado o gênio por trás de Tom Brady, contrariou sua fama de mau humorado e foi cumprimentar o quarterback que acabara de derrotá-lo. Declarou na frente de todos: “O que você fez hoje foi sensacional; nós não tivemos resposta para sua atuação.”
Conheça os candidatos para ocupar o lugar de Tom Brady:
Joe Burrow, Patrick Mahomes e Josh Allen são hoje os mais cotados para suprir a ausência de Tom Brady, senão em números, pelo menos em emoção. Vale dizer que eles não estão sozinhos no grupo de promessas. Outros quatro podem surpreender: Justin Herbert, do Los Angeles Chargers, Lamar Jackson, do Baltimore Ravens, Kyler Murray, do Arizona Cardinals e Mac Jones, do New England Patriots. Todos já deram mostras de que o talento está presente e pronto para aflorar, caso suas equipes lhes deem companheiros à altura.
Se, por um lado, é improvável que um novo Tom Brady apareça na NFL, por outro, é quase certeza de que a liga continuará por muitos anos a ter jogos empolgantes, com quarterbacks cheios de qualidade no comando das principais equipes. Os playoffs da temporada 2021/22 são maior prova disso.
 
 
Estadão Conteúdo
Esporte

Morre aos 33 anos Demaryius Thomas, Campeão do Super Bowl pelo Denver Broncos

 

Demaryius Thomas, ex-wide receiver da NFL (liga de futebol americano dos Estados Unidos), foi encontrado morto pela polícia em sua casa na cidade de Roswell, no estado da Geórgia, na noite de quinta-feira. A causa de sua morte, aos 33 anos, ainda é desconhecida.

Segundo o Departamento de Polícia de Roswell, Thomas foi encontrado morto em sua residência e as razões preliminares dão a entender que a causa do óbito está relacionada a problemas médicos. Os investigadores não acreditam em outra hipótese até o momento, uma vez que à primeira vista, não tinha nenhuma substância medicamentosa ao redor, tampouco sinais de violência.
Cinco vez convocado para o Pro Bowl, Thomas jogou por New York Jets e Houston Texans, mas fez história no Denver Broncos, onde atuou por nove temporadas e foi campeão do Super Bowl 50, na temporada 2015. O recebedor também chegou a passar pelo New England Patriots, mas deixou a equipe antes de estrear oficialmente.
Ele atuou na NFL pela última vez em 2019, pelos Jets, mas só anunciou a sua aposentadoria oficial recentemente, em junho deste ano.
Thomas foi escolha dos Broncos na primeira rodada do Draft de 2010, vindo de Georgia Tech. O jogador registrou 724 recepções, 9.763 jardas e 63 touchdowns nos 10 anos de carreira na NFL. O ponto alto de sua trajetória na liga profissional foi na temporada de 2014, quando construiu uma relação altamente produtiva com o quarterback Peyton Manning ao estabelecer o recorde da franquia com 1.619 jardas recebidas em um campeonato.
A confirmação de sua morte trouxe muita tristeza para os torcedores, atletas e ex-atletas e a comunidade da NFL como um todo. O Denver Broncos emitiu um comunicado em suas páginas oficiais o qual lamentou a morte repentina, destacou o carinho e o profissionalismo, além de ser uma pessoa querida por todos.
“Estamos arrasados e com o coração completamente partido pela morte súbita e trágica de Demaryius Thomas. D. T. era querido por toda a nossa organização, seus companheiros de equipe, seus treinadores e nossos fãs. Recentemente aposentado como um Bronco, estávamos ansiosos para celebrar Demaryius nos próximos anos como um dos maiores jogadores da história da franquia. Durante nove temporadas em Denver, Demaryius se estabeleceu como um wide receiver dominante e recordista, uma parte instrumental de duas corridas na competição e na nossa vitória no Super Bowl 50. Seu legado como um Bronco se estendeu muito além do campo como um cuidadoso e generoso membro de nossa comunidade. D. T. amava retribuir – especialmente passar o tempo com as crianças – e impactou inúmeras vidas por meio do Clube de Garotos e Garotas dos Broncos, visitas a hospitais, seu acampamento anual de futebol e muitas outras interações genuínas. Humildade, ternura, bondade e o sorriso contagiante será sempre lembrado por aqueles que o conheceram e o amaram. Em Demaryius Thomas, perdemos um jogador incrível e uma pessoa especial. Nossos corações e profundas condolências vão à família Thomas e a todos os que estão sofrendo esta perda inimaginável”, publicou a franquia.