Super Bowl deste domingo promete ser histórico

 

 

Falar de Super Bowl é ter de necessariamente usar o superlativo. Não é apenas um jogo para decidir o campeão da NFL, a liga profissional de futebol americano.

Shows de popstars, lançamento de filmes, comerciais milionários: tudo faz parte do espetáculo. Falar de Super Bowl é também lembrar que, mesmo na grandiosidade, alguns avanços acontecem aos poucos.

Afinal de contas, é um evento colossal, que atrai os olhos até mesmo de quem não é fã do esporte. E movimenta números astronômicos.

Trata-se do evento mais assistido nos Estados Unidos. No ano passado, 110 milhões de americanos pararam para ver a transmissão da final – audiência três vezes maior que o discurso do Estado da União, quando o presidente norte-americano presta contas ao congresso. A final da Copa do Mundo do Catar teve 17 milhões de espectadores no país. A cerimônia do Oscar, 15 milhões. E a final da NBA, a liga de basquete, outro esporte pelo qual os americanos são aficionados, atraiu 13 milhões de espectadores.

De olho nessa visibilidade, as empresas estão dispostas a investir pesado: uma inserção de 30 segundos no intervalo comercial do Super Bowl custa, em média, US$ 7 milhões.

“Nós queremos fazer da NFL um esporte global. E acho que vamos continuar nesse caminho. Nós quebramos todos os recordes nos jogos internacionais neste ano, seja em audiência ou em público nos estádios. Esse entusiasmo é extraordinário” afirma Roger Goodell, comissário da NFL.

No Brasil, a NFL vem ganhando espaço a cada dia. O futebol americano, esporte desconhecido no país até o começo do século, hoje caiu no gosto das pessoas. Não à toa que, há anos, o Brasil é o segundo país que mais assiste à liga fora dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do México.

O jogo

Em campo, teremos de um lado o Kansas City Chiefs. Do outro, o Philadelphia Eagles. As duas equipes sobreviveram à dura temporada do futebol americano, considerada a mais competitiva entre todos os esportes, e chegaram à grande decisão.

O Super Bowl LVII, que acontece no Arizona, já está na história mesmo antes de começar: é a primeira vez que dois quarterbacks negros vão se enfrentar na decisão em mais de 100 anos de liga. São eles: Patrick Mahomes, do lado dos Chiefs, Jalen Hurts, dos Eagles. Dois jovens que foram considerados os melhores jogadores da temporada.

Mahomes, que já é mais rodado, ficou com o prêmio de jogador mais valioso da liga. Aos 27 anos, o astro já vai pro seu terceiro Super Bowl, em busca do segundo título. Hurts, no segundo ano como titular, tenta o feito inédito na carreira.

Show no intervalo

O duelo de gigantes não poderia ter menos que uma estrela do pop no show do intervalo.

Fora dos palcos desde 2016, Rihannapromete fazer um verdadeiro espetáculo à beira do gramado, a ponto de estar, ela mesma, ansiosa.

Deu na CNN

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