Guerra

Israel ataca a Síria após lançamento de dois foguetes

Cerca fronteiriça entre Israel e Síria, nas Colinas de Golã.| Foto: EFE/ Joan Mas Autonell

 

O Exército de Israel atacou, na sexta-feira (29), vários pontos da Síria após o lançamento de dois foguetes contra o seu território, enquanto a tensão devido à guerra em Gaza continua elevada e as hostilidades com o Hezbollah continuam na fronteira com o Líbano.

Depois que as sirenes soaram em locais no norte de Israel, “dois lançamentos (de projéteis) foram identificados cruzando desde a Síria” e “caíram em campo aberto”, disse um porta-voz militar israelense. Segundo ele, depois disso as forças israelenses “estão atacando os pontos de origem do fogo”.

Por sua vez, acrescentou que horas antes, após mais um dia de fogo cruzado sustentado na zona fronteiriça entre Israel e Líbano, as Forças de Defesa de Israel atacaram novamente a infraestrutura da milícia xiita libanesa Hezbollah e um local de lançamento de foguetes do grupo.

A milícia xiita assumiu, hoje, a responsabilidade por oito novas ações contra alvos militares no norte de Israel.

Por outro lado, Israel costuma atacar a Síria em retaliação após lançar projéteis no seu território, algo que vem acontecendo desde o início da guerra contra o grupo terrorista Hamas em Gaza, em 7 de outubro, embora de forma bastante intermitente e escalonada, sem adquirir o nível das hostilidades alcançadas com o Hezbollah no Líbano.

Da mesma forma, a Síria também acusou hoje Israel de ter lançado antes um ataque com mísseis nos arredores de Damasco, o segundo em um período de apenas algumas horas e que ocorreu depois de outra ação atribuída a Israel de ter matado um conselheiro militar da Guarda Revolucionária iraniana.

As milícias iranianas e pró-iranianas estão presentes na Síria como aliadas do ditador sírio, Bashar al-Assad, e os ataques israelenses têm frequentemente como alvo algumas das suas posições, armazéns de armas ou mesmo comboios de abastecimento.

 

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Cristiano Ronaldo realiza sonho de menino que sobreviveu a terremoto na Síria

 

Além de fazer gols e ganhar prêmios no Oriente Médio, Cristiano Ronaldo está realizando sonhos. Pelo menos o jovem Nabil Saeed, menino sírio que, retirado dos escombros, sobreviveu ao terremoto que atingiu seu país no ano passado. No momento do salvamento, ele disse que sonhava em conhecer CR7. O que foi realizado pelo Al Nassr, que o levou a uma partida do clube.

– Quando vi o Ronaldo, pensei que era um sonho. Não acredito. Não sei quando é que este sonho vai acabar. Rezo a Deus para que isto não seja um sonho. Gostaria que todos pudessem conhecer o Ronaldo. Ele é uma pessoa muito boa – disse Saeed, à emissora Al Jazeera.

De acordo com o jornal “Daily Mail”, Cristiano Ronaldo também doou roupas de cama, cobertores, comida e material médico para ajudar as vítimas do terremoto na Turquia e na Síria, que vitimou mais de 50 mil pessoas.

Deu no g1

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Mortos rompem a marca de 5.000 após terremoto na Turquia e Síria

Terremoto deixou rastro de destruição, morte e desespero na Turquia e na Síria

 

terremoto que assolou a Turquia e a Síria na madrugada da última segunda-feira (6) já provocou mais de 5.000 mortes, de acordo com um novo balanço divulgado nesta terça-feira (7) enquanto equipes de resgate continuam a busca por sobreviventes entre os escombros dos prédios que desabaram.

Pelo menos 3.419 óbitos foram confirmados na Turquia, enquanto 1.602 pessoas perderam a vida na Síria — em áreas controladas pelo governo e setores nas mãos dos rebeldes. Com isso, o total de perdas atingiu 5.021, de acordo com autoridades dos dos países e médicos socorristas.

Os socorristas enfrentam o frio e muito entulho em busca de sobreviventes. Às vezes, usam as próprias mãos para retirar pedaços de concreto.

Em Hatay, no sul da Turquia, equipes de conseguiram resgatar com vida uma menina de 7 anos presa sob uma montanha de escombros. “Onde está minha mãe?”, disse a menina nos braços de um salva-vidas, vestindo um pijama rosa manchado de poeira.

As más condições climáticas na região da Anatólia complicam os esforços de resgate e prejudicam as perspectivas dos sobreviventes, que se aquecem em tendas ou em fogueiras improvisadas.

Equipes de socorro na Turquia e na Síria relataram mais de 5.600 prédios desabados, incluindo vários prédios residenciais onde a maioria dos ocupantes dormia no momento do terremoto principal.

A ajuda internacional à Turquia deve começar a chegar na terça-feira (7) com as primeiras equipes de resgate de lugares como França ou Catar. A equipe francesa deve viajar principalmente para Kahramanmaras, epicentro do terremoto, região de difícil acesso e soterrada pela neve.

Deu no R7

Notícias

Número de mortos em terremoto na Turquia e na Síria chega a 1.900

Bombeiros trabalham nos escombros de prédio após forte terremoto

 

O número de mortes em decorrência do terremoto de 7,8 graus na escala Richter, que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria na madrugada desta segunda-feira (6), chega a 1.900 pessoas, sendo ao menos 1.121 na Turquia e 783 na região da Síria controlada pelo governo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, informou que 912 pessoas morreram e 5.385 ficaram feridas. O último balanço oficial do governo sírio registrou pelo menos 783 mortos e mais de 1.500 feridos.

O epicentro do abalo sísmico ocorreu a 26 km a leste da cidade turca de Nurdağı, que tem pouco mais de 40 mil habitantes e fica a cerca de 650 km da capital, Ancara, de acordo com o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos).

O tremor surgiu a 17,9 km de profundidade, na província de Gaziantep, sudeste do país, próximo à fronteira com a Síria. O sismo ocorreu às 4h17 no horário local da Turquia (22h17 no Brasil), de acordo com o USGS.

O terremoto também deixou centenas de desaparecidos, que estão presos nos escombros dos prédios e das construções que foram destruídas. A expectativa é de que o número de mortos suba ao longo do dia.

Mais de mil prédios desabaram completamente, o que sugere um número de vítimas muito maior, informou o vice-presidente turco, Fuat Oktay.

Os abalos foram sentidos também na capital turca, Ancara, e em outras cidades. Os aparelhos registraram um sismo inicial e, logo em seguida, mais dois terremotos aconteceram na mesma região.

Deu no R7

Mundo

Terremoto de magnitude 7,8 deixa mais de 1.200 mortos na Turquia e na Síria

 

Mundo

Líder do Estado Islâmico na Síria é morto em ataque, dizem autoridades dos EUA

Imagem de arquivo de confrontos na Síria

O líder do Estado Islâmico na Síria foi morto em um ataque aéreo militar dos Estados Unidos, disseram autoridades norte-americanas nesta terça-feira (12).

A morte ocorre no momento que o grupo militante islâmico tenta se reorganizar como uma força de guerrilha depois de perder grandes extensões de território.

Em um comunicado, o Comando Central dos EUA afirmou que Maher al-Agal foi morto no ataque de drones no Noroeste da Síria e um associado próximo dele ficou gravemente ferido.

“Um planejamento extensivo foi feito para esta operação para garantir sua execução bem-sucedida. Uma revisão inicial indica que não houve vítimas civis”, acrescentou o comunicado.

O texto afirma que al-Agal era responsável pelo desenvolvimento de redes do Estado Islâmico fora do Iraque e da Síria.

Os Estados Unidos têm cerca de 900 soldados na Síria, principalmente no Leste do país dividido por uma década de guerra civil, embora o governo do presidente Joe Biden ainda não tenha detalhado seu plano de longo prazo para a missão de oito anos.

A Defesa Civil da Síria, uma organização humanitária que opera em áreas controladas pela oposição, disse que um drone não identificado atacou uma motocicleta na vila de Khaltan, no Norte da região de Aleppo, matando duas pessoas.

Em fevereiro, o principal líder do Estado Islâmico se explodiu durante um ataque militar dos EUA na Síria.

No auge de seu poder de 2014 a 2017, o Estado Islâmico governou milhões de pessoas e reivindicou a responsabilidade ou inspirou ataques em dezenas de cidades ao redor do mundo.

Seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou um califado sobre um quarto do Iraque e da Síria em 2014, antes de ser morto em um ataque de forças especiais dos EUA no Noroeste da Síria em 2019, quando o grupo entrou em colapso.

A coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico disse em meados de 2019, após a derrota do grupo no campo de batalha, que mantinha de 14.000 a 18.000 membros, incluindo 3.000 estrangeiros, embora os números precisos sejam tão ilusórios quanto o próprio Estado Islâmico.

“O Estado Islâmico continua a representar uma ameaça para os EUA e parceiros na região”, disse um porta-voz do Comando Central dos EUA em comunicado sobre o ataque com drone.

Analistas dizem que muitos combatentes locais podem ter voltado à vida normal, prontos para reaparecer quando surgir uma oportunidade.

Com informações da CNN Brasil