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Senadores tentam esticar mandato para 10 anos alterando o Código Eleitoral

 

Há uma “costura” no Senado para que o relatório de Marcelo Castro (MDB-PI) sobre o novo Código Eleitoral amplie os mandatos de senadores de oito para intermináveis dez anos. Fonte da Mesa do Senado garante que o conchavo envolve, além do relator, o notório Davi Alcolumbre (União-AP) e Jorge Kajuru (PSB-GO). A ideia é incorporar proposta de Kajuru ao projeto de coincidência de mandato, fazendo as alterações necessárias para garantir mais dois anos de mandato.

Deputados também teriam mais um ano, com a coincidência de eleições e o fim da reeleição. Deputados passariam a ter mandatos de cinco anos.

Há senadores que se manifestaram contra a alteração. “Não é consenso e não estou de acordo”, diz Márcio Bittar (União-AC).

Bittar é contra até a coincidência de eleições, a serem realizadas a cada cinco anos. “Votar de dois em dois anos não faz mal a ninguém”, diz.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) já acha um exagero os atuais oito anos de mandato: “Penso que tem de reduzir para 5 anos”.

Deu no Diário do Poder

Política

Lula só recebeu quatro senadores ao longo de 2023

 

O bom relacionado do presidente Lula com o Senado parece ter ficado longe das prioridades do petista em 2023. Os parlamentares adoram ser recebidos em audiências privadas, que rendem fotos e exposição na mídia, mas só quatro senadores carimbaram o nome na agenda de despachos com Lula: o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), três vezes; Davi Alcolumbre (União-AP), uma vez; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), três vezes, e Humberto Costa (PT-PE), uma vez.

Presidente da CCJ, Alcolumbre, que marca sabatinas de indicados ao STF, só esteve com Lula quando ele indicou Cristiano Zanin à Corte.

Os despachos com Pacheco foram em novembro, mês de indicações ao STF e PGR e veto a desoneração da folha, derrubado pelo Congresso.

Os registros da agenda oficial não trazem nenhum despacho privado com o líder de Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Informações do Diário do Poder

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Montadoras usaram lobby de ex-senadores na reforma tributária

Polo Industrial da Stellantis em Goiana.

 

Vários senadores admitiram terem ficado constrangido com o assédio ou abordagem de ex-colegas parlamentares no lobby para favorecer segmentos da economia, na votação da proposta de Reforma Tributária.

Esse lobby resultou na obtenção de vantagens tributárias para duas montadoras. Uma delas foi a Fiat, que, instalada em Goiana (PE), contou com a ‘marcação sob pressão’ de senadores do Estado e ex-políticos como o ex-senador e ex-ministro Fernando Bezerra (MDB).

Sem mandato, Bezerra e Cássio Cunha Lima emplacaram alíquota menor para veículos de combustão interna. É a chamada “Bolsa Fiat”.

O lobby nordestino beneficiou a BYD, que ocupará a antiga fábrica da Ford na Bahia, e Stellantis, resultado da fusão Fiat/Jeep/Peugeot etc.

A vantagem para a montadores foi revelada por Hamilton Mourão (Rep-RS), que viu derrotada sua emenda que impediria a armação.

Fernando Bezerra não respondeu às tentativas de contato, mas Alexandre Baldy confirmou haver atuado “para incentivar a vinda da maior indústria mundial de carros elétricos para o Brasil”, referindo-se à chinesa BYD.

Deu no Diário do Poder

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Senadores elegem-se de verde e amarelo e votam com o PT, diz Bolsonaro

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta sexta-feira (10.nov.2023) senadores que “se elegeram de verde e amarelo”, mas votaram com o PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária.

“O que podemos esperar de uma árvore podre, que é esse partido vermelho [PT]? O que se pode esperar de um parlamentar que se elege de verde e amarelo e vota com os vermelhos?”, questionou Bolsonaro. A declaração foi dada durante sessão solene na Ales (Assembleia Legislativa do Espírito Santo). Ele foi ovacionado pelos presentes.

Entre aliados do ex-presidente, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) votou a favor do texto, segundo ele, “por coerência”. O presidente do PP nacional e ex-ministro da Casa Civil durante a gestão Bolsonaro é um dos críticos mais acerbos do governo Lula, mas, na prática, não causa problemas ao Planalto.

“No nosso meio aparecem alguns traíras, mas esses ficam para trás. Somos imperfeitos. Mas não podemos admitir pessoas que têm imunidade para votar o que bem entender”, disse o antigo chefe do Executivo brasileiro, sem citar nomes.

Fonte: Poder 360

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Ministros de Lula usam regalia privativa dos senadores: os imóveis funcionais

 

Mesmo sem dar expediente no Senado, cinco ministros de Lula não abriram mão de regalias da Casa, como os belíssimos, espaçosos, bem localizados e bem decorados apartamentos funcionais, todos bancados pelos pagadores de impostos.

Senadores eleitos, Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura), Flávio Dino (Justiça), Renan Filho (Transporte) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) ocupam imóveis destinados apenas aos que exercem mandato parlamentar.

O Senado confirma que Camilo Santana, Flávio Dino, Renan Filho e Wellington Dias ocupam imóveis funcionais ao menos há 9 meses.

Carlos Fávaro, que é senador desde 2020, após eleição suplementar em Mato Grosso, ocupa o imóvel há mais tempo que os colegas.

Além de imóveis para os titulares, o pagador de impostos otário banca a regalia para suplentes Jussara Lima (PSD-PI) e Augusta Brito (PT-CE).

Wellington Fagundes (PL-MT), licenciado em julho por motivos de saúde, não renunciou ao benefício. Retorna este mês ao trabalho.

Deu na Coluna Cláudio Humberto

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Senadores incham gabinetes e contratam até 82 assessores sem concurso público

Senadores incham gabinetes e contratam até 82 assessores sem concurso público

 

Após três mandatos como deputado federal, Eduardo Gomes (PL-TO) começou seu mandato de senador em 2019 com 54 servidores comissionados (sem concurso público). Em quatro anos, aumentou o gabinete para 82 assessores. Gomes emprega tanto quanto uma empresa de porte médio no ramo de serviços. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), uma empresa média tem de 50 a 99 funcionários. O número de funcionário não corresponde a atuação legislativa: em 2023, o senador apresentou três projetos de lei.

O “inchaço” do gabinete é permitido por “brechas” nas regras do Senado, que possibilitam a multiplicação de cargos. Levantamento do Estadão identificou que outros 12 senadores também tem mais de 50 assessores pagos com dinheiro público. É o caso, por exemplo, de Rogério Carvalho (PT-SE) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), com 77 e 67 comissionados, respectivamente. Os parlamentares dizem que precisam dos funcionários para o trabalho legislativo, mas o fato é que os postos acabam servindo para nomeação de aliados e cabos eleitorais.

O regulamento administrativo do Senado estabelece o limite de 12 comissionados por senador, mas permite um rearranjo que pode levar o gabinete a ter 50 assessores. Se o parlamentar assumir outras funções na Casa, como presidência de comissão, liderança de partido ou cargo na Mesa Diretora tem o direito de fazer mais nomeações e multiplicá-las. O presidente do Senado, por exemplo, pode ter até 260 comissionados, se quiser. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem 36 assessores.

A “brecha” no regulamento não obriga que todos os senadores rearranjem a equipe em cargos menores. Caso o parlamentar opte por essa mudança, ele precisa fazer com que o valor total dos salários seja o mesmo, independentemente da quantidade de funcionários. Com isso, ele consegue empregar mais gente, mas com salários menores. Os gastos com vale-alimentação desses novos assessores não são considerados nesse limite, o que resulta em despesa extra para o Senado.

FONTE: Estadão

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Senado vai gastar R$ 1,2 milhão com móveis para senadores

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou uma licitação para comprar novos móveis para as residências dos senadores, incluindo sua casa e os apartamentos funcionais.

A licitação de R$ 1,2 milhão visa a aquisição de 230 tens, entre eles estão 10 sofás de quatro lugares que custam R$ 16,7 mil cada um. Já as mesas de jantar custam R$ 13,7 mil cada e o Senado comprará dez delas.

Na lista de compras estão ainda sofás de dois e três lugares, 80 cadeiras com pés estilo Luís XV e 20 mesas de centro. As informações são do Metrópoles.

O objetivo do edital de compras é “repor e mobiliar adequadamente as unidades funcionais, de modo a não comprometer as condições de habitabilidade dos imóveis”.

Os móveis atenderão a 63 senadores que utilizam os imóveis funcionais, incluindo aqueles que estão licenciados porque ocupam cargos no governo federal, como é o caso dos ministros Flávio Dino (Justiça), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Os senadores que não ocupam os apartamentos disponibilizados pelo governo, podem optar por receber um auxílio-moradia de R$ 5,5 mil.

CONFIRA A LISTA DE COMPRA:
10 aparadores para sala (R$ 7,5 mil cada)
10 aparadores tipo bufê (R$ 10,6 mil cada)
80 cadeiras sem braços para sala de jantar (R$ 1,3 mil cada)
20 cadeiras com braços para sala de jantar (R$ 1,6 mil cada)
10 sofás de 2 lugares (R$ 9 mil cada)
10 sofás de 3 lugares (R$ 12,6 mil cada)
10 sofás de 4 lugares (R$16,7 mil cada)
20 mesas de cabeceira (R$ 4,8 mil cada)
10 mesas para copa com 4 cadeiras (R$ 6,8 mil cada)
20 mesas de centro (R$5,2 mil cada)
10 mesas de jantar (R$ 13,7 mil cada)
20 mesas laterais (R$ 4,5 mil cada)

Deu no Pleno News

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‘Vida que pedi a Deus’: Congresso entra em recesso informal e retorna só em agosto

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

 

Os deputados e senadores decidiram dar uma ‘folga prolongada’ informal a eles próprios. O Congresso Nacional inicia a semana no recesso informal.

Depois da sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado na última quarta-feira (12), os congressistas devem retomar os trabalhos somente em 1° de agosto. Neste ano de 2023, o ciclo é informal devido a não votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Na última semana, a Câmara já não teve sessões plenárias. O Senado ainda manteve seu plenário funcionando até a quarta-feira (12).

O próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antecipou a Reforma Trabalhista para desfrutar do Cruzeiro do Safadão’, que contará com grandes atrações musicais fora do país. Logo após a aprovação do texto, Lira foi embora do Brasil e deu início ao período da ‘vida que pediu a Deus’.

Como diria a música do sambista Diogo Nogueira, “pé na areia, caipirinha, água de coco e cervejinha”.

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Senadores querem ouvir presidente da Petrobras sobre mudança na política de preços da estatal

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em coletiva de imprensa - 2/3/2023

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve ir à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar o fim da paridade dos preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional. A medida foi anunciada pela estatal nesta terça-feira (16). A audiência pública não teve data definida.

O requerimento foi proposto pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Segundo ele, nenhuma empresa pode funcionar nem à base de preços excessivos, que arrochem o consumidor, e muito menos com preços subdimensionados, que destruam a companhia. “O Brasil já vivenciou os dois extremos. O que queremos é confirmar que a intenção da Petrobras agora é funcionar como uma empresa eficiente e qualificada”, afirmou o parlamentar.

O política de paridade internacional (PPI) estava vigente havia mais de seis anos. Com a mudança, a Petrobras deixa de ter referências externas como base principal para os reajustes. A medida atrelava os valores dos combustíveis ao mercado internacional de petróleo.

Dessa forma, a gasolina ficará R$ 0,40 por litro mais barata nas refinarias a partir desta quarta-feira (17). A redução é de 12,6%. Por sua vez, a queda no diesel será de R$ 0,44 por litro (-12,8%). No gás de cozinha, a diminuição é de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).

O senador Sergio Moro (União-PR) afirmou que foi “surpreendido” pelo anúncio da Petrobras, mas destacou que o convite a Prates para ir à comissão não tem caráter “punitivo”.

“É uma audiência informativa, e a CAE precisa se informar sobre a política econômica do país. Não coloco essa audiência como alguma medida punitiva. Pelo contrário, apenas informativa”, afirmou.

Deu no R7

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Flávio Dino envia ao STF notícia-crime contra deputados e senadores

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrou nesta segunda-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF), com uma notícia-crime contra deputados e senadores de direita.

São eles: Eduardo Bolsonaro (PL-SP); Carlos Jordy (PL-SP); Paulo Bilynsky (PL-SP); Otoni de Paula (PL-RJ); Cabo Gilberto (PL-PB); Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ÉS).

A ação ocorre após Dino entender que os parlamentares associaram o seu nome ao crime organizado no Rio de Janeiro em razão de visita ao Complexo da Maré.

O encaminhamento da notícia-crime foi enviado ao Inquérito 4.781 em curso no STF, conhecido como “inquérito das fake news”, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o ministro, as falas dos congressistas podem configurar os crimes de calúnia, difamação, racismo e associação criminosa.

Deu no Conexão Política