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Entenda novo Código Eleitoral que deve ser votado este mês no Senado

 

O Senado Federal pretende votar, neste mês de maio, o novo Código Eleitoral. O projeto foi citado pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como uma das prioridades a serem apreciadas nas próximas semanas pela Casa Alta.

O relator do texto, senador Marcelo Castro (MDB-PI), já protocolou seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas continua realizando encontros para discutir a matéria e aperfeiçoar a proposta. Entre as alterações previstas, está a manutenção da cota de 30% de candidatas mulheres por partido, e a previsão do aumento de recursos destinados às candidaturas femininas.

O projeto de lei complementar (PLP) 112/21 une sete leis eleitorais em uma única legislação e já foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

Novas regras para federações partidárias

Uma das novidades propostas por Castro é a definição de regras para federações partidárias, que poderão ser constituídas até seis meses antes do pleito. Elas deverão prestar conta de forma autônoma em relação aos demais partidos, com janela de 30 dias.

Entre os pontos que Castro manteve no relatório, está a padronização do período de inelegibilidade para candidatos condenados pela Lei da Ficha Limpa. O prazo passará a contar a partir de 1º de janeiro do ano seguinte à eleição.

Quarentena para promotores, juízes, militares e policiais que decidirem se candidatar

O senador também manteve ponto aprovado pela Câmara que determina quarentena de quatro anos para promotores, juízes, militares e policiais que decidirem se candidatar. Eles deverão se afastar da função ao menos quatro anos antes de concorrer.

O relator pode apensar ao texto do novo Código Eleitoral o conteúdo da chamada minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara em setembro do ano passado.

Fim da reeleição e mudanças nos mandatos

Marcelo Castro também é autor de projetos de emenda à Constituição (PEC) que propõem o fim da reeleição e a mudança na duração dos mandatos.

A reeleição acabaria para presidente da República e outros cargos do Executivo (governador e prefeito). Os mandatos passariam para cinco anos. Caso aprovadas ainda neste primeiro semestre, porém, as novas regras só valeriam a partir de 2028.

Deu no Metrópoles
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Pacheco reage a declarações de Haddad em relação à política fiscal

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu críticas feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos posicionamentos do Parlamento em relação à política fiscal. “Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil”, escreveu Pacheco em resposta a Haddad, por meio de nota divulgada na tarde deste sábado (27).

A declaração do senador veio após o ministro da Fazenda afirmar que, assim como o governo federal precisa respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o respeito à regra também deve ser seguido pelo Congresso Nacional. “Há não muito tempo, criar despesas e renunciar a receitas eram atos exclusivos do Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal disse que o Parlamento também tem o direito de fazer o mesmo. Mas qual é o desequilíbrio? É que o Executivo tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, e o Parlamento, não”, afirmou Haddad em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada neste sábado (27).

“É por isso que nós recorremos agora ao STF [na ação sobre a desoneração]. É preciso dizer que o Congresso também tem que respeitar a mesma lei, e que atos que não a respeitem precisam ser suspensos. Se o Parlamento tem as mesmas prerrogativas do Executivo, ele deve ter também as mesmas obrigações”, disse Haddad.

“Ninguém quer retirar a prerrogativa de ninguém. Mas não pode um Poder ficar submetido a regras rígidas, e o outro, não. Se a exigência de equilíbrio fiscal valer só para o Executivo, ele não será alcançado nunca”, também declarou o ministro.

Em nota divulgada à imprensa, Pacheco cita diretamente Haddad. “A admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso”.

Veja a íntegra da nota de Rodrigo Pacheco:

“Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil. Até porque o progresso se assenta na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, e não na oneração do empresariado, da produção e da mão de obra. Sob o prisma da despesa, não nos esqueçamos que teto de gastos, reforma da Previdência e modernização de marcos legislativos, como o do saneamento básico, são obras do Congresso. Sem contar a pauta de 2023 que cumprimos em favor de uma arrecadação recorde do estado brasileiro. Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso.”

Fonte: CNN

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Pacheco sobe tom contra Lula: ‘Além de arrecadar, qual proposta do governo de corte de gasto para equilibrar as contas?’

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em pronunciamento nesta sexta-feira (26) - Foto: Pedro Gontijo / Senado
Foto: Pedro Gontijo / Senado

 

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre uma ampla discussão para debater o gasto público e o corte de gastos por parte do Poder Executivo. A declaração desta sexta-feira, 26, ocorre depois que Pacheco anunciou um recurso de agravo contra a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de empresas e prefeituras. O magistrado atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), ou seja, do governo federal.

“O que o Brasil precisa, já que se invoca tanto essa questão de responsabilidade fiscal nessa petição que parece muito catastrófica da AGU, como se a desoneração da folha fosse o grande mal do país e se os municípios fossem a grande parte do problema. Além de arrecadar, qual proposta do governo de corte de gasto para equilibrar as contas?”, disse Pacheco a jornalistas.

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Senado publicou livro que chama Jair Bolsonaro de “fascista”

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

O Senado Federal publicou um livro, com verba pública, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é chamado de “fascista” e “o pior presidente do Brasil de todos os tempos”. A obra é intitulada 100 Vozes pela Democracia. Os custos para os cofres públicos foi de R$ 39,5 mil em mil exemplares. Três exemplares físicos estão disponíveis na biblioteca pública, sendo possível também acessar a obra online pelo site da biblioteca do Senado.

O livro é uma reunião de artigos de opinião de várias figuras políticas, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Flávio Dino. Seis ministros governo Lula e alguns parlamentares também tiveram seus textos publicados. Gleisi Hoffmann, por exemplo, acusa o governo Bolsonaro de “flerte com o fascismo” e de promover uma “agenda antipovo, neoliberal, entreguista e destruidora de vidas e direitos”. Já a declaração de que Bolsonaro é “o pior presidente do Brasil de todos os tempos” está no artigo assinado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA)).

A organização dos artigos foi feita em 2022, por Fernando Guimarães Rodrigues, líder da entidade Direitos Já! Fórum pela Democracia, que foi criada em 2019, reunindo críticos e opositores de Jair Bolsonaro.

Com informações do Metrópoles

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Senado banca apartamentos para ministros de Lula

 

O Senado banca a moradia de quatro ministros de Lula (PT) que se licenciaram, mas mantêm a regalia. Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Carlos Fávaro (Agricultura), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação) ocupam belos cargos no executivo federal, mas não largaram o osso e continuam nos espaçosos apartamentos. Senadores têm direito a imóvel funcional ou a auxílio-moradia de R$5,5 mil, que podem ser usados em despesas como aluguel ou diárias de hotel.

Se economia fosse uma preocupação de suas excelências, a turma de Lula poderia ocupar um dos 288 imóveis funcionais que estão vazios.

A regalia estende a quem assume. Janaína Farias (PT-CE), suplente de Santana, garantiu disputado apartamento, outros dois recebem o auxílio.

Jussara Lima (PSD-PI) é a única que, até agora, entre os suplentes de ministros, não tem imóvel funcional e nem auxílio-moradia.

Por ato da Mesa, Augusta Brito, secretária de Estado no Ceará, deveria ter devolvido o apê. A Casa proíbe cessão do imóvel para casos assim.

Deu no Diário do Poder

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Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

O Senado aprovou nesta terça-feira (16) um projeto que, na prática, isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024.

No papel, o projeto prevê uma faixa de isenção menor, que passará de R$ 2.112 para R$ 2.259,20.

Este valor, no entanto, será complementado por um desconto estabelecido pelo governo para assegurar a isenção a dois salários mínimos. O benefício será de R$ 564,80.

Somados, os dois montantes atingem os R$ 2.824. Portanto, na prática, quem ganha até dois salários mínimos não pagará IR — nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

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Moraes visita o Senado e diz que “éramos felizes” quando não havia redes sociais

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Em meio ao embate entre o empresário Elon Musk e Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse que o mundo era mais feliz antes das redes sociais.

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Veja como votou cada senador do RN na PEC das drogas

Foto: Reprodução/Senado

O Senado aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que proíbe a posse e o porte de todas as drogas, inclusive a maconha, em qualquer quantidade. A proposta foi votada em dois turnos nesta terça-feira (16) e dos três senadores do Rio Grande do Norte, dois foram a favor e houve um abstenção. A votação ocorreu em dois turnos. O projeto foi apresentado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, o texto reforça o que já está previsto na Lei de Drogas (Lei 11.343, de 2006), que determina penas para o porte e a posse de drogas para consumo pessoal.

No primeiro turno, foram 53 votos a favor e 9 contra o texto. Já no segundo, foram 52 a 9. Dos senadores do RN, Styvenson Valentim (Podemos) e Rogério Marinho (PL) votaram a favor da PEC. Já a senadora Zenaide Maia (PSD) votou sim no 1º turno e não compareceu no 2º turno. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

Fonte: Tribuna do Norte

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Ciro Gomes diz que senadora petista é “assessora de assuntos de cama”

 

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, referiu-se à senadora Janaína Farias como “assessora de assuntos de cama” durante uma entrevista à A Notícia do Ceará, provocando a indignação do PT. A declaração desencadeou uma série de trocas de acusações entre os partidos por meio de comunicados oficiais. Na última quinta-feira, Ciro questionou a aptidão da senadora do PT para ocupar um assento no Senado:

— “Quem está assumindo o Senado Federal hoje? Sabe qual é o serviço prestado para ir ao lugar de Virgílio Távora, de Tasso Jereissati, de Mauro Benevides, de Patrícia Saboya, que tinha uma longa história de políticas sociais, pioneira da política de creche? Aí vai agora a assessora para assuntos de cama do Camilo Santana para o Senado da República? Onde é que nós estamos?” — questionou o ex-governador.

Ao saber do comentário, o presidente estadual do PT, Antônio Alves Filho, emitiu um comunicado classificando a declaração como sexista.

Ao demonstrar apoio a Luizianne, o partido de Ciro também critica os membros do grupo de Cid que romperam internamente no ano passado e causaram uma debandada.

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De pai para filho: herdeiros políticos são maioria no Senado

© Marcos Oliveira/Agência Senado

 

O Senado Federal completa 200 anos nesta segunda-feira (25), com predominância de parlamentares herdeiros políticos. Até a última eleição, cerca de dois em cada três senadores eleitos vieram de famílias políticas.

Dos 407 mandatos disputados nesse período, 274 deles, o equivalente a 67% dos cargos, foram ocupados por pessoas com vínculos familiares com políticos já eleitos. Com isso, os senadores acabam herdando o capital político da família e se elegem apoiados pelo sobrenome. Esse levantamento é parte da pesquisa do cientista político Robson Carvalho, doutorando da Universidade de Brasília (UnB).

“O que a gente tem na prática é que, muitas vezes, a condução das instituições públicas é tratada como se fossem capitanias hereditárias, distribuídas e loteadas para quem apoia aqueles grupos político-familiares e também tratam os gabinetes como se fossem a cozinha de suas casas”, destacou o especialista.

Para Robson Carvalho, a pesquisa mostra que o Senado é majoritariamente ocupado por famílias poderosas. “Parecem suceder a si mesmas, como numa monarquia, onde o poder é transmitido por hereditariedade e consanguinidade”. Segundo o analista, isso traz prejuízos à representação democrática do povo brasileiro.

Deu no Portal da 98