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Quase 4 mil raios atingiram o RN nas últimas 72 horas; saiba orientações

 

Nas últimas 72 horas – do dia 13 às 8h desta sexta-feira (15) – o Rio Grande do Norte foi atingido por 3.953 raios. O levantamento feito pela Neoenergia Cosern a partir da Plataforma ClimaTempo, aponta que Apodi, no Alto Oeste, lidera o ranking com o maior número de descargas atmosféricas, com 487 ocorrências.

Do dia 1º de janeiro a 29 de fevereiro deste ano, o Rio Grande do Norte foi atingido por 28.366 descargas atmosféricas. O número, compilado pela Neoenergia Cosern, representa uma redução de 27,94 % em relação aos dois primeiros meses de 2023, quando 39.367 raios atingiram o solo potiguar. As maiores incidências nesse primeiro bimestre foram registradas em Apodi (1.415), Assú (1.329), Santana do Matos (1.154), Upanema (1.119) e Mossoró (1.026).

Ao longo de 2023, cerca de 113 mil raios caíram em todo o estado, aumento de 40% comparado a 2022. Os três municípios mais atingidos por descargas no ano passado foram Mossoró (7.902), Apodi (5.420) e Campo Grande (5.034). Os raios provocaram mais de 3.200 interrupções no fornecimento de energia elétrica, deixaram mais de 432 mil unidades consumidoras sem o serviço e danificaram mais de 400 equipamentos do sistema, incluindo postes, transformadores e cabos.

“Monitoramos, de maneira ininterrupta, a questão climática em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Nossas equipes são treinadas para atuar no menor intervalo de tempo possível quando há interrupção no fornecimento de energia provocado pela queda de um raio, priorizando sempre a segurança dos nossos colaboradores e da população”, ressalta Osvaldo Tavares, superintendente Técnico da Neoenergia Cosern.

Orientações de segurança

Busque abrigo tão logo veja nuvens carregadas no céu ou escute um trovão;

Evite colher frutas, legumes ou verduras, abrigar-se ou caminhar perto de árvores;

Não fique próximo a animais e nem ande a cavalo;

Não fique próximo a cercas de arame;

Não fique próximo a objetos metálicos pontiagudos como enxadas, pás e facões;

Não se abrigue debaixo de varandas, barracos e celeiros;

Não caminhe em áreas descampadas;

Não fique parado em rodovias, ruas ou estradas;

Não suba em locais como telhados, terraços e montanhas;

Não tome banho em praia, rio, açude ou piscina durante uma tempestade;

Não utilize equipamentos elétricos ligados à rede elétrica;

Não fale ao telefone com fio ou utilizar o celular conectado ao carregador;

Não tome banho utilizando o chuveiro elétrico.

Deu na Tribuna do Norte

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Dormir perto de iPhone em carregamento é perigoso, alerta Apple

 

Você costuma deixar seu celular carregando durante a noite, próximo à sua cama ou até mesmo ao lado do travesseiro? Muitas pessoas têm esse costume, visando garantir que o dispositivo tenha carga suficiente para o dia seguinte. No entanto, a Apple emitiu um alerta, destacando os potenciais perigos de dormir perto do iPhone enquanto ele está conectado a uma tomada.

No “Manual de Uso do iPhone”, recentemente atualizado, a Apple faz uma advertência clara: “O não cumprimento das instruções de segurança pode resultar em incêndio, choque elétrico, lesões ou danos ao iPhone ou a outras propriedades”. O manual oferece uma série de orientações sobre manuseio, reparos na bateria, utilização de lasers, precauções durante a navegação e os perigos associados ao uso distraído do celular (como enquanto se dirige).

Quanto ao processo de carregamento, a Apple enfatiza a importância de evitar dormir com o celular debaixo do travesseiro enquanto ele estiver conectado à tomada, bem como de não cobri-lo com cobertores ou mantê-lo em contato direto com o corpo durante o carregamento. Essas recomendações visam minimizar a exposição prolongada do iPhone ao calor e prevenir o contato da pele com a temperatura gerada pelos dispositivos.

“Mantenha o iPhone, o adaptador de alimentação ou qualquer carregador sem fio em uma área bem ventilada durante o uso ou carregamento. Tome muito cuidado se você tiver uma condição física que afeta a sua capacidade de detectar o calor contra o corpo”, diz o documento.

Além disso, a Apple destaca a necessidade de cuidados ao carregar o iPhone, como usar cabos de carregamento e adaptadores de energia USB originais da marca ou que atendam às normas de segurança aplicáveis em seu país. O manual também alerta sobre os riscos associados ao uso de cabos ou carregadores danificados, assim como ao carregamento em ambientes úmidos, podendo resultar em incêndio, choque elétrico, lesões ou danos ao iPhone e a outras propriedades.

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RN tem déficit de 9,1 mil policiais e bombeiros, diz Fórum de Segurança

 

O Rio Grande do Norte tem um déficit de 9,1 mil agentes de segurança no Corpo de Bombeiros e nas polícias Civil e Militar. Conforme a legislação, o Estado deveria ter 19,6 mil servidores nas três instituições, mas somente 10,5 mil policiais e bombeiros estão na ativa, de acordo com o Raio-X das Forças de Segurança Pública do Brasil, relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O levantamento também mostrou que em uma década – 2013 a 2023 – o Rio Grande do Norte registrou uma queda de 1,3% no efetivo da Polícia Militar. Governo diz que novos concursos para preencher as carências dependem da situação financeira do Estado.

Na Polícia Militar, o efetivo atual é de 8.191, quando deveria ser de 13.466, de acordo com a Lei Complementar nº 449/2010, o que representa um déficit de 5.275 militares. Em 2013, o efetivo era de 8.303 PMs. A subtenente Márcia de Carvalho Fernandes, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (Asspmbm/RN), diz que o efetivo é insuficiente para o policiamento ostensivo, que acaba dependendo do pagamento de diárias operacionais.

Na Polícia Civil, o efetivo é de 1.561 agentes, sendo 1.180 agentes/investigadores, 196 escrivães e 185 delegados. Pela Lei Complementar nº 417/2010, o Estado deveria ter 5.150 policiais civis – isto é, mais que o triplo dos agentes disponíveis. Também há diferença significativa entre o efetivo disponível, de 798 bombeiros, e o determinado pela Lei Complementar nº 230/2002, de 1.065 servidores. Ou seja, 267 bombeiros a menos do que o indicado na corporação.

Números
PM
Efetivo atual: 8.191;
Previsto em lei: 13.466;
Déficit: 5.275.

PC
Efetivo atual: 1.561;
Previsto em lei: 5.160;
Déficit: 3.589.

Bombeiros
Efetivo atual: 798;
Previsto em lei: 1.065;
Déficit: 267.

Total
Efetivo atual: 10.550;
Previsto em lei: 19.681;
Déficit: 9.131.

Fonte: Tribuna do Norte

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Uber mira segurança para fortalecer serviço em Natal

 

Com oito anos de operação em Natal, a Uber prioriza a segurança e foca na consolidação de novos produtos. Desde a chegada do serviço, em 2016, a empresa mudou a forma como os natalenses se deslocam pela cidade, oferecendo uma alternativa ao transporte tradicional. Há dois anos, a empresa lançou o Uber Moto, que, embora tenha enfrentado resistência do ponto de vista legislativo no início, hoje já faz parte da rotina do natalense, que é um dos principais usuários da modalidade no País. Nesta semana, a companhia lançou o Uber Adolescente, modelo de transporte sob supervisão de responsáveis.

O gerente de comunicação para assuntos de segurança, Yuri Villacorta, e o gerente de comunicação para outros assuntos, Marcelo Matos, estiveram no Rio Grande do Norte para se aproximar de clientes e se aprofundar na dinâmica da cidade. Villacorta diz que a segurança é um dos guias da empresa e que a ideia é priorizar a implementação de novas ferramentas e investir em ações de prevenção. “A gente tem isso como o nosso guia digamos assim, então a gente acaba tendo trabalhando muito em ferramentas para o ‘antes’, ‘durante’ e ‘depois’ de cada viagem”, diz.

“Obviamente que a gente trabalha muito mais em prevenção e as ferramentas são várias, como checagem de apontamentos criminais dos motoristas, projetos de educação relacionados à violência contra a mulher, entre outros”, acrescenta.

A segurança também vem sendo pensada para o Uber Moto, serviço que teve uma adesão significativa em Natal, conta Marcelo Matos. “A gente sempre entra nessa questão da importância do capacete, na segurança para andar de moto, saber os recursos para andar de moto”, afirma.

A Uber lançou na quinta em Natal um recurso desenvolvido para que pais ou responsáveis convidem adolescentes (de 12 a 17 anos) sob sua guarda a criar uma conta no app, que permitirá aos jovens solicitar suas próprias viagens, com supervisão do responsável. O recurso é chamado de Uber Adolescentes e poderá ser acessado no Perfil Familiar do responsável.

De acordo com a empresa, o recurso surgiu da necessidade de uma alternativa para os jovens se deslocarem nas cidades sob supervisão dos responsáveis.

Deu na Tribuna do Norte

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Saiba como se proteger de aplicativo espião que pode invadir câmera do celular

 

Criminosos têm a capacidade de controlar a câmera do seu celular utilizando aplicativos espiões e programas mal-intencionados. Através desses métodos, mesmo estando distantes, podem gravar vídeos e capturar fotos sem o consentimento do proprietário do aparelho.

Essa prática se baseia na “execução de código remoto”, uma técnica pela qual códigos maliciosos são empregados para capturar imagens do dispositivo da vítima e transferi-las a terceiros. Os criminosos buscam meios de instalar esses aplicativos espiões nos dispositivos alvo.

Uma vez instalados, tais aplicativos permitem aos invasores não só acionar a câmera e o microfone, mas também acessar dados de localização, visualizar e-mails, entre outras informações privadas. O objetivo é coletar material que possa ser usado em atividades ilícitas, incluindo extorsão.

Golpes mais comuns

Uma técnica comum para invadir celulares remotamente e infectá-los envolve o envio de links fraudulentos por e-mail ou em sites, que enganam o usuário a instalar um aplicativo malicioso.

Inclusive, vídeos compartilhados em aplicativos de mensagens já foram utilizados para ocultar códigos mal-intencionados, conforme revelado por especialistas que investigaram um caso de espionagem suspeita contra o bilionário Jeff Bezos, em 2018.

Contudo, esse método de forçar o download remoto é considerado caro e, por isso, não é frequentemente empregado.

Para burlar essa limitação, os criminosos exploram outras estratégias para infectar dispositivos, incluindo o aproveitamento de celulares que fisicamente estejam ao seu alcance. Esse tipo de ataque pode ser realizado por indivíduos próximos à vítima ou até por empregados de estabelecimentos de assistência técnica.

Criminosos digitais também exploram outras vulnerabilidades para comprometer dispositivos, incluindo:

  • Explorar falhas em sistemas operacionais que estão desatualizados. Um exemplo notável ocorreu em 2020, quando um pesquisador do Google revelou uma técnica de ataque que afetava iPhones através de sinais de Wi-Fi e Bluetooth, demonstrando a importância de manter os dispositivos atualizados para se proteger contra tais vulnerabilidades.
  • Aproveitar lacunas de segurança para infiltrar-se em serviços de armazenamento na nuvem. Nesse cenário, os atacantes buscam maneiras de descobrir as senhas dos usuários para acessar suas contas armazenadas na nuvem, onde dados pessoais e sensíveis podem ser expostos e manipulados.

O que fazer se for vítima?

Invadir um dispositivo eletrônico para extrair informações sem a permissão do proprietário constitui crime, sujeito a penalidades severas, incluindo até 5 anos de reclusão, além de multa. Os programas maliciosos utilizados para esse fim são comumente referidos como “stalkerware”, um termo que combina “stalking” (perseguição) e “spyware” (software espião), indicando sua natureza invasiva.

Caso suspeite que seu celular está sob vigilância por meio desses softwares, é crucial procurar um especialista confiável em crimes cibernéticos para uma avaliação. Um perito qualificado pode inspecionar o dispositivo em busca de quaisquer aplicativos suspeitos ou não autorizados.

Se a inspeção revelar a presença de stalkerware ou qualquer outra forma de monitoramento não autorizado, é essencial formalizar um boletim de ocorrência em uma delegacia e proceder com uma denúncia junto ao Ministério Público, para assegurar a adoção das medidas legais apropriadas.

Para proteger-se contra a invasão de privacidade e a ação de aplicativos espiões, siga estas recomendações:

  • Mantenha seu sistema operacional atualizado: Tanto o Android quanto o iOS recebem atualizações regulares que não apenas introduzem novas funcionalidades, mas também corrigem vulnerabilidades de segurança. Certifique-se de instalar as últimas versões disponibilizadas pelo Google e pela Apple.
  • Cuidado com o preenchimento de dados em sites duvidosos: Evite inserir informações pessoais ou de contas em páginas que oferecem vantagens inverossímeis, como dinheiro fácil ou recursos gratuitos que normalmente são pagos.
  • Prefira baixar aplicativos das lojas oficiais: A Google Play Store para usuários de Android e a Apple App Store para quem usa iPhone são as fontes mais seguras para o download de aplicativos. Muitos dos programas mal-intencionados são distribuídos através de lojas alternativas.
  • Use a tela de bloqueio: Configurar uma senha, padrão, impressão digital ou reconhecimento facial para desbloquear seu dispositivo pode prevenir acessos não autorizados. Além disso, ative o bloqueio automático para que o aparelho se tranque sozinho após um período de inatividade.
  • Diversifique suas senhas: Evite usar a mesma senha para diferentes serviços, especialmente aqueles que contêm informações pessoais sensíveis. Isso minimiza os riscos caso uma de suas contas seja comprometida.
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Comissão de Segurança da Câmara cobra explicações de Lewandowski

ministro ricardo lewandowski

 

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados vai pedir explicações ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski sobre a fuga de dois presos da penitenciária federal em Mossoró, a primeira que ocorre em um presídio de segurança máxima federal em todo o território do país.
A fuga ocorreu menos de 15 dias depois o senador Flávio Dino (PSB) ter passado o cargo para o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) informou que pretende apresentar um requerimento para convocar o ministro Ricardo Lewandowski na Comissão de Segurança Pública, “assim que retomarem os trabalhos do colegiado”.

Em nota, afirmou ser “inadmissível que fugas ocorram em presídios federais. “O ministro Lewandowski precisa vir à Comissão de Segurança Pública prestar esclarecimentos sobre esse gravíssimo ocorrido”.

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) disse que o registro da fuga é um “reflexo da política desastrosa de segurança pública que o governo Lula adota”.

“Nunca houve na história nenhuma fuga em presídio federal, mas Lula e Dino conseguiram essa proeza”, completou Gonçalves.

O deputado General Girão (PL-RN) General Girão (PL) afirmo que “um Governo que defende e protege marginais só pode resultar nisso”.

Para Girão, “cada vez mais marginais nas ruas, seja porque o “bichinho” não pode ser preso por roubar só pra tomar uma cervejinha ou porque bandidos de alta periculosidade fugiram de um presídio de segurança máxima”.

Girão alerta que “a segurança pública no Brasil precisa voltar a ter comando. O povo brasileiro não merece isso!”, vez que não é de hoje que “o governo Lula é um fracasso também na segurança pública, nem os investimentos que Bolsonaro deixou de 2022 para 2023 puderam salvar o aumento da criminalidade e o pior de tudo, a leniência que esse presidente e os seus asseclas, a leniência que eles estão tendo com o crime, o crime de pequena monta não precisa ser preso”,

Agora a polícia penal, protestou Girão, “infelizmente tivemos a primeira fuga de presos do sistema penitenciário federal, isto é uma vergonha, eu tive a oportunidade de visitar mais de uma vez a penitenciária federal em Mossoró e vi a seriedade com que o diretor e os seus policiais estavam tratando os presos”.

A expectativa é de que as comissões voltem a funcionar na semana que vem, já que o Congresso estabeleceu um feriado prolongado aos parlamentares. Somente quando a comissão se reunir é que pedidos de convite ou convocação podem ser analisados.

Atual presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), afirmou que a fuga é o “exato retrato do caos que virou a segurança pública do Brasil”.

Ele chamou o caso de “gravíssimo” e considerou que fugas no sistema prisional dos estados “não são raras, mas o sistema prisional federal tinha essa marca de fuga zero”.

“A fuga de dois faccionados do Comando Vermelho de um presídio federal reforça meu argumento de que o atual governo federal, mais do que não priorizar a segurança pública, não tem vontade política alguma de enfrentar com vigor as facções criminosas, que tem aterrorizado várias regiões do país”, acrescentou Sanderson.

Ele ainda disse que a Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados já vinha “denunciando essa omissão governamental, irresponsável e premeditada, desde meados do ano passado” e ressaltou que Flávio Dino, enquanto ministro da Justiça, havia sido chamado para falar sobre as políticas de enfrentamento às facções criminosas, e não compareceu.

“Vamos cobrar todas as informações a respeito e a imediata apuração sobre as gravíssimas fugas. O novo ministro da Justiça será convocado.”

Um dos vice-líderes da minoria na Câmara, Coronel Telhada (PP-SP) disse que a fuga é “o resultado quando se tem um governo que quer tratar bandido como ‘coitadinho’”.

O deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ) defendeu a prisão perpétua – inexistente no Brasil – para os dois fugitivos e apoiou a ida de Lewandowski à Câmara.

“Entrou para a história negativamente. Esses dois marginais da lei que empreenderam fuga, que somados possuem mais de 100 processos, em um sistema moderno, deveriam ser condenados no mínimo à prisão perpétua, já que resta claro que não serão ressocializados nunca. Estaremos aguardando o comparecimento do novo ministro da Justiça e Segurança Pública para uma reunião”, afirmou.

Houve críticas ao governo também no Senado. O ex-ministro do governo Bolsonaro e senador Ciro Nogueira (PP-PI) comentou em suas redes que a fuga ocorre em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está no país — ele está em viagem oficial para o Egito e a Etiópia.

“O presidente, para variar, está do outro lado do planeta tentando apitar na ‘segurança do mundo’. Enquanto isso, no Brasil, o descaso com a segurança pública do governo do PT passa de todos os limites. As penitenciárias federais viraram peneiras! Socorro! Cuidem do Brasil!”, disse.

O senador Sérgio Moro (União-PR) disse que desde 2006, quando foi inaugurada a primeira unidade em Catanduvas (SP), nunca tinha havido fuga de presos em presídios federais: “São necessários esclarecimentos do governo federal sobre o ocorrido”.

Titular da Senappen é aguardado em Mossoró

“O secretário André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), está a caminho de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para investigar os fatos e apurar as responsabilidades do ocorrido. A Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal foram acionadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e estão tomando todas as providências necessárias para a recaptura dos foragidos e a apuração das circunstâncias da fuga”, informou, por nota, o MJSP ao Metrópoles.

A Secretaria é responsável pelo Sistema Penitenciário Federal, cujos principais objetivos são isolamento das lideranças do crime organizado, cumprimento rigoroso da Lei de Execução Penal e custódia de presos condenados e provisórios sujeitos ao regime disciplinar diferenciado; líderes de organizações criminosas; presos responsáveis pela prática reiterada de crimes violentos; presos responsáveis por ato de fuga ou grave indisciplina no sistema prisional de origem; presos de alta periculosidade e que possam comprometer a ordem e segurança pública; réus colaboradores presos ou delatores premiados.

Considerada de segurança máxima, assim como outras quatro unidades no Brasil, a cadeia é administrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça (MJ), comandado pelo recém-empossado ministro Ricardo Lewandowski.

Uma perícia está sendo feita por homens da PF na prisão, a fim de obter vestígios e provas que possam ajudar na investigação. Em casos como este, costuma haver a instauração de uma sindicância interna na Senappen para descobrir infrações administrativas e determinar punições.

Deu na Tribuna do Norte

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Veja como seu celular pode ajudar a descobrir câmeras escondidas em hospedagem

 

Histórias de turistas que se deparam com câmeras ocultas em locais de hospedagem têm se tornado frequentes. Recentemente, um casal em Porto de Galinhas, Ipojuca (PE), encontrou uma câmera escondida na tomada de seu quarto em um resort.

Mesmo quando utilizadas para segurança, filmagens não autorizadas podem ser consideradas criminosas. O Código Penal Brasileiro estipula uma pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa, para quem registra cenas íntimas sem consentimento.

Para hóspedes e locatários, não há método infalível para assegurar que os espaços estejam livres de câmeras escondidas. No entanto, o uso do celular pode ser uma ferramenta útil para reduzir riscos.

Especialistas recomendam que, ao chegar na acomodação, os turistas realizem uma verificação cuidadosa em quartos e banheiros para aumentar a segurança e desfrutar da viagem com mais paz de espírito.

Alexandre Armellini, diretor na Cipher, uma empresa de cibersegurança, sugere uma inspeção em objetos como lâmpadas, tomadas e relógios, buscando dispositivos suspeitos. Qualquer aparelho eletrônico que pareça fora do lugar ou desnecessário deve ser examinado.

Confira as dicas abaixo:

1ª dica: procure reflexos de lentes de câmeras

No quarto escurecido, use a câmera do seu celular com o flash ligado. Ao olhar pela tela, observe se há pequenos reflexos em locais inusitados, como detectores de fumaça ou luminárias. Esses reflexos podem indicar a presença de lentes de câmera.

2ª dica: busque luzes infravermelhas

Em um ambiente escuro, com a câmera do celular e o flash desligado, procure por uma pequena luz roxa piscando. Essa luz pode sinalizar uma câmera com capacidade de gravação em ambientes com pouca luz.

3ª dica: confira as tomadas

Utilize um carregador de celular ou outro dispositivo para testar as tomadas do quarto. Se as entradas forem compatíveis com o plugue, mas não for possível conectar, pode ser um indício de alteração na tomada, potencialmente para esconder uma câmera.

4ª dica: verifique os espelhos

Direcione a lanterna do seu celular para os espelhos, procurando por pontos transparentes. Também toque no vidro para sentir se há um som oco, indicativo de espaço atrás do espelho. Este método é mais relevante para espelhos montados em molduras ou caixas que os afastam da parede, pois requerem espaço para esconder equipamentos de espionagem.

O que fazer além disso?

Ao procurar por câmeras ocultas, é essencial focar em locais onde elas possam realmente estar escondidas. Áreas elevadas e cantos dos quartos são pontos comuns, assim como lugares próximos a tomadas e que possam ser discretamente encobertos pela decoração.

Verificar itens fornecidos pelo estabelecimento, como carregadores de celular, também é crucial. Estes dispositivos podem incluir uma pequena luz indicativa, sob a qual uma câmera pode estar escondida.

Apesar de as câmeras serem feitas para serem discretas, elas não são extremamente pequenas. As lentes podem ser pequenas o suficiente para se esconderem em um buraco de tomada, mas o tamanho geral do dispositivo pode ser comparável ao de uma moeda, segundo Hugo Bernardes, especialista e mestre em engenharia eletrônica do Instituto Mauá de Tecnologia.

Bernardes esclarece que câmeras extremamente pequenas não são comumente acessíveis e tendem a ser caras. Portanto, as câmeras encontradas normalmente são um pouco maiores, acompanhadas de um circuito para alimentação. Existem modelos com bateria, mas a duração destas é geralmente limitada.

Além disso, é possível utilizar ferramentas mais avançadas para detectar dispositivos conectados ao Wi-Fi ou adquirir detectores de radiofrequência para localizar câmeras ocultas. No entanto, esses métodos podem envolver aspectos técnicos complexos, o que pode causar mais confusão do que auxílio na busca.

A eficácia da detecção de emissões de frequência também pode ser comprometida pela presença de outros dispositivos eletrônicos. Bernardes destaca que aparelhos comuns como celulares, notebooks, lâmpadas inteligentes, redes Wi-Fi e rádios já emitem radiofrequência, o que pode interferir na busca.

Apesar das medidas preventivas, é importante não permitir que a preocupação excessiva afete momentos de descanso e lazer. Não é possível garantir 100% de segurança em acomodações ou espaços públicos em geral.

É essencial manter um equilíbrio, como sugere Armellini: “Precisamos ter cuidado para não cair em paranoia. Caso contrário, acabaremos por não viver plenamente”.

Deu no Conexão Política

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Novo secretário nacional de Segurança se declara ‘entusiasta da saidinha’

 

Declaração do procurador Mário Sarrubbo, futuro secretário nacional de Segurança, representou ducha de água fria para quem esperava atitude mais dura no combate ao crime.

Em entrevista a José Luiz Datena, da Band, ele se declarou “entusiasta da saidinha”, instrumento dos presos para cometer mais crimes ou fugir. Ele alegou que “apenas 4%” dos beneficiados não retornaram da “saidinha”, em média. Somente em São Paulo, “apenas 4%” representam mais de 1,5 mil criminosos fugitivos.

Sarrubbo declarou entusiasmo pelo sistema que ajudaria a “ressocializar” criminosos que, como esses 1,5 mil, só querem voltar a cometer crimes.

No fim do ano, a PM-SP prendeu 1.017 por ignorar regras da saidinha, como a proibição de embriaguez, e 81 deles quando cometiam crimes.

O chefe de Sarrubbo Ricardo Lewandowski, era ministro do STF e já defendia desencarcerar presos. Ele é o “pai” das audiências de custódia.

Informações do jornalista Cláudio Humberto – Diário do Poder

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CRISE TOTAL: EUA advertem turistas sobre insegurança nivelando Brasil ao Afeganistão

 

O Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos atualizou suas recomendações de cuidados de turista com a própria segurança, e colocou o Brasil ao lado de países como Equador e Cuba no “nível 2” de segurança (“Cautela Elevada”).

O Brasil também é citado no “nível 4” (“Não Viajar”), recomendando os turistas a evitarem localidades de alta incidência de criminalidade, como “favelas, vilas ou comunidades”. O alerta do Departamento de Estado inclui áreas do entorno de Brasília.

Favelas e periferia de grandes cidades brasileiras preocupam o governo dos EUA tanto quanto as ditaduras da Coreia do Norte, Afeganistão e Irã.

Alemanha e França também ganharam nível 2 de alerta de segurança, por motivos diferentes: risco de atentados terroristas.

No Brasil, a preocupação é a criminalidade, tiroteio entre “gangues” etc. Nos países europeus, é o terrorismo e a agitação civil, como na França.

O nível 3 (“Reconsidere a Viagem”) inclui, por exemplo, a Colômbia, pelo risco de crimes, sequestros e assaltos, e o Paquistão, pelo terrorismo.

Deu no Diário do Poder

Mundo, Segurança pública

O exemplo de El Salvador no combate ao crime organizado

 

A violência provocada pelo crime organizado tem incendiado diferentes países da América Latina nos últimos anos, com destaque recente para o Equador, que enfrenta uma grave crise na Segurança Pública, iniciada após a fuga de um líder de facção de um presídio, no final de semana.

Não muito tempo atrás, o país era considerado um dos mais seguros das Américas, com uma taxa de homicídios de apenas 5 por 100.000 habitantes, segundo dados oficiais de 2017. Esse índice disparou em 2022, chegando a 25,5 assassinatos por 100 mil habitantes, e no ano passado, a 44,9 por 100 mil habitantes.

O mesmo cenário era visto há poucos anos em El Salvador, uma pequena nação localizada na América Central dominada pelo tráfico de drogas e ações de criminosos, que em 2015 era classificado como o país mais perigoso do mundo, com uma taxa de homicídio que chegava a 106,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. Essa realidade mudou drasticamente após a chegada do presidente Nayib Bukele, em 2019, que decretou estado de emergência nacional e iniciou uma luta ferrenha contra as gangues.

As medidas emplacadas por Bukele envolvem, principalmente, mudanças na legislação federal e maior liberdade de atuação da forças militares. A primeira grande ação de seu governo contra o crime organizado surgiu em 2022, após um massacre liderado por uma organização criminosa, que resultou na morte de 87 pessoas. Com isso, o líder salvadorenho decretou um estado de exceção, suspendendo direitos constitucionais dos cidadãos, medida esta que segue em vigor e tem previsão de durar, no mínimo, até março deste ano.

O índice de homicídio desabou para 7,8 homicídios por 100 mil habitantes, no mesmo ano. Já em 2023, essa taxa chegou a apenas 1,7 homicídio por 100 mil, segundo estatísticas oficiais.

A principal medida elaborada pelo chefe de Estado foi a construção do maior presídio do continente americano, com capacidade para receber até 40 mil detentos: o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot). De acordo com informações do Ministério da Infraestrutura de El Salvador, a prisão é destinada a líderes de facções criminosas como a Barrio 18 e Mara Salvatrucha (MS-13), as maiores que atuam no país.

No ano passado, quando o centro prisional completou seis meses, o ministro Gustavo Villatoro afirmou que o objetivo da megaprisão não era apenas receber membros dessas organizações ilegais, mas mantê-los confinados para que não retornassem ao convívio externo e colocassem a segurança da população em risco.

Desde então, o pequeno país restringiu diversos direitos constitucionais, entre eles os de defesa e liberdade de associação e circulação, iniciando uma série de operações policiais que prenderam milhares de criminosos em todo o território nacional. Estima-se que a polícia de El Salvador já encarcerou cerca de 70 mil pessoas durante o estado de exceção. Os últimos números divulgados pelo governo dão conta de 68.294 presos.

Com a mudança de perspectiva, a nação salvadorenha atraiu grandes investidores estrangeiros, como a JPMorgan, que criaram interesse por títulos do país; também deu uma guinada no turismo, que em 2023 registrou mais de 30% de crescimento, em comparação ao ano anterior, com um total de 3,2 milhões de visitantes; e transformou sua capital, São Salvador, e outras regiões antes tomadas pelo crime, em locais seguros para a população.

Essa nova realidade observada no país centro-americano elevou a confiança da população no governo e serviu de inspiração para outros governos na América Latina, que sofrem as mesmas consequências do domínio do crime organizado, como é o caso do Equador, o mais recente país em crise de Segurança Pública.

Daniel Noboa, o novo presidente equatoriano, que venceu as eleições gerais do país em novembro do ano passado, é um desses líderes que se espelham em Bukele. Ele foi eleito sob a promessa de adotar medidas mais duras para enfrentar a violência e as facções criminosas que afundam o país.

Seu plano Fênix, defendido desde a campanha eleitoral, visa promover a construção de novas prisões de segurança máxima, parecidas com o Cecot. A proposta de edificação dos centros prisionais contam, inclusive, com o planejamento da mesma empresa que trabalhou no país centro-americano durante 2022.

Mais além, Noboa defende a militarização das fronteiras com países reconhecidamente controlados pelo crime organizado, como a Colômbia, que no primeiro semestre do ano passado registrou um recorde de 52 massacres envolvendo organizações ligadas ao narcotráfico, segundo apontou um relatório da ONU.

Um de seus projetos envolve a criação de um serviço de inteligência de forma conjunta entre as Forças Armadas e a Polícia, com investimentos que ultrapassam os US$ 800 milhões (R$ 3,8 bilhões) para vigilância de fronteiras, região portuária, proteção de bairros e controle de estradas.

O novo governo do Equador também idealizou a criação de prisões flutuantes, destinadas a manter presos ligados a facções criminosas do país a cerca de 130 quilômetros da costa. Noboa afirmou em um de seus pronunciamentos que já adquiriu três embarcações para colocar em marcha essa nova política.

No início do mês, antes da onda de violência, Noboa chegou a anunciar um referendo que já está em posse do Tribunal Constitucional, em busca de apoio da população para desenvolver medidas como a ampliação de penas de prisão por delitos graves, como homicídio e o tráfico de armas, e a permissão para que o Exército erradique do país os grupos criminosos internacionais que aterrorizam as cidades e as instituições.

“Esta consulta [o referendo] tem três claros objetivos: a intervenção das Forças Armadas na luta contra o crime, o apoio do sistema de justiça para que os condenados do crime organizado tenham penas mais altas e a promoção do emprego através de novas contratações e de novas atividades econômicas”, disse o mandatário em entrevista para uma rádio local.

Agora, com a fuga de lideranças das facções dos presídios e os ataques que estão fazendo vítimas nas ruas de todo o país, o governo decretou um estado de exceção e “conflito interno armado” no país, que autoriza a ação conjunta das Forças Armadas e da polícia contra a criminalidade e no controle dos presídios.

Deu na Gazeta do Povo