Mundo

Biden diz a Putin que os EUA reagirão com “consequências severas”, se a Rússia invadir a Ucrânia

O presidente americano Joe Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, realizaramuma ligação telefônica, neste sábado (12), enquanto as preocupações crescentes sobre uma possível invasão russa da Ucrânia dominam os governos ocidentais.

Biden alertou a Putin que os EUA e seus aliados responderão “decisivamente e imporão consequências rápidas e severas” à Rússia caso Putin decida invadir a Ucrânia.

A chamada começou às 13h04, horário de Brasília, e terminou mais de uma hora depois, às 14h06, disse um funcionário da Casa Branca.

“O presidente Biden reiterou que uma nova invasão russa da Ucrânia produziria sofrimento humano generalizado e diminuiria a posição da Rússia”, disse a Casa Branca, acrescentando que Biden “foi claro com o presidente Putin que, embora os Estados Unidos continuem preparados para se envolver na diplomacia, em plena coordenação com nossos aliados e parceiros, estamos igualmente preparados para outros cenários”.

A ligação entre os dois líderes ocorreu horas depois que os EUA retiraram algumas de suas forças da Ucrânia e ordenaram a evacuação da maioria de seus funcionários da embaixada no sábado, devido ao temor de que uma invasão russa do país possa ocorrer nos próximos dias.

As medidas foram mais um sinal de que os EUA temem que Putin possa ordenar uma invasão a qualquer momento, apenas um dia depois que o conselheiro de segurança nacional de Biden alertou os americanos na Ucrânia para sair e que a ação militar poderia começar com um bombardeio aéreo que poderia matar civis.

Antes das ligações, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou os países ocidentais e a imprensa de espalhar uma “campanha de desinformação em larga escala” sobre uma invasão russa supostamente iminente da Ucrânia “para desviar a atenção de suas próprias ações agressivas”.

“No final de 2021 e início de 2022, o espaço de informação global enfrentou uma campanha de mídia sem precedentes em sua escala e sofisticação, cujo objetivo é convencer a comunidade mundial de que a Federação Russa está preparando uma invasão do território da Ucrânia”, disse o Ministério em um comunicado publicado em seu site.

Putin e Biden falaram pela última vez ao telefone no final do ano passado. Antes disso, no dia 7 de dezembro, houve negociações por videoconferência. A primeira reunião presencial entre Putin e Biden como chefes de Estado ocorreu em Genebra em junho de 2021.

O presidente russo também engajou uma série de líderes ocidentais em negociações que até agora pareceram infrutíferas para desarmar a situação.

Os telefonemas de Putin no fim de semana acontecem após vários avisos na sexta-feira por autoridades americanas e europeias, que expressaram preocupação com a segurança da Europa e a segurança de seus cidadãos na Ucrânia.

Os EUA estimam que a Rússia tenha mais de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia, com milhares adicionados apenas nesta semana, de acordo com um funcionário do governo.

Deu na CNN

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Em meio à tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia, ao menos 20 países já pediram para cidadãos deixarem o território ucraniano

 

Em meio à crescente tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia e a ameaça iminente de invasão em larga escala, 20 países já pediram para seus cidadãos deixarem o território ucraniano.

 

Estados Unidos, Reino Unido, Estônia, Israel, Letônia, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Lituânia, Kuwait, Jordânia, Suécia, Iraque, Arábia Saudita, Turquia e Espanha, por meio de suas embaixadas ou ministérios de Relações Exteriores, aconselharam as pessoas a deixaram a Ucrânia o “quanto antes possível”.

 

“Não estamos dizendo que uma decisão foi tomada – que uma decisão final foi tomada pelo presidente Putin. Mas temos um nível suficiente de preocupação com base no que estamos vendo na região”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente norte-americano Joe Biden.

 

De acordo com Sullivan, há a expectativa de que o presidente norte-americano converse por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado. A conversa pode acontecer diante de novos alertas urgentes sobre o potencial risco de um conflito armado na Ucrânia.

 

A informação também foi confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou à CNN que a ligação entre os dois presidentes deve mesmo acontecer.

 

Peskov ainda revelou a data e o horário da conversa: será neste sábado (12) às 19h de Moscou (11h nos EUA e 13h pelo horário de Brasília).

 

CNN Brasil

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TENSÃO: EUA dizem que Rússia reuniu mais tropas perto da Ucrânia e pode invadir a qualquer momento; Veja o vídeo

A Rússia está concentrando ainda mais tropas perto da Ucrânia e uma invasão pode acontecer a qualquer momento, talvez antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno na China, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta sexta-feira (11).

Imagens de satélite comerciais publicadas por uma empresa privada dos EUA mostraram novos destacamentos militares russos em vários locais perto da Ucrânia.

Em sua advertência mais dura até agora para os americanos na Ucrânia saírem agora, o presidente Joe Biden disse que não enviaria tropas para resgatar cidadãos dos EUA no caso de um ataque russo . “As coisas podem enlouquecer rapidamente”, disse Biden à NBC News.

Blinken, visitando a Austrália, disse em entrevista coletiva: “Estamos em uma janela em que uma invasão pode começar a qualquer momento e, para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas”.

Os jogos de Pequim terminam em 20 de fevereiro.

“Simplificadamente, continuamos a ver sinais muito preocupantes da escalada da Rússia, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, disse Blinken.

Rússia já reuniu mais de 100 mil soldados perto da Ucrânia e, nesta semana, realizou exercícios militares conjuntos na vizinha Belarus e exercícios navais no Mar Negro.

Moscou nega os planos de invadir a Ucrânia, mas diz que poderia tomar uma ação “técnico-militar” não especificada, a menos que uma série de exigências sejam atendidas, incluindo promessas da Otan de nunca admitir a Ucrânia e retirada de forças do Leste Europeu.

Vários países ocidentais lançaram esforços diplomáticos esta semana para persuadir a Rússia a recuar, mas Moscou os ignorou, fazendo zero concessões ao presidente francês Emmanuel Macron, que realizou visita na segunda-feira, e zombando abertamente a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, durante uma visita na quinta-feira.

Conversas de quatro partes em Berlim entre Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, parte de um processo de paz de longa data em um conflito entre a Ucrânia e os separatistas apoiados pela Rússia, também não renderam progressos na quinta-feira.

Paris disse que a delegação russa concordou em manter mais conversas, mas exigiu que Kiev negocie diretamente com os separatistas, uma “linha vermelha” que a Ucrânia rejeita desde 2014.

 

Mundo

“Rússia pode invadir Ucrânia a qualquer momento”, afirmam os EUA

 

Assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan afirmou neste domingo, 6, que a Rússia pode invadir a Ucrânia “a qualquer momento”. Apesar disso, os Estados Unidos também consideram que as partes podem seguir por um caminho diplomático. “A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia”, disse o assessor do presidente norte-americano Joe Biden, em entrevista ao programa de TV “Fox News Sunday”. “Ou pode ser daqui a algumas semanas, ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático”, acrescentou.

Segundo o assessor estadunidense, a Rússia pretende anexar a região de Donbass, na Ucrânia. Além disso, serviços de inteligência americanos acreditam que os russos planejam tomar Kiev em cerca de 48 horas. Na entrevista à emissora local, Sullivan disse que se os russos estiverem interessados em vir à mesa de negociações, os EUA estão “preparados para vir ladeados por aliados e parceiros” para negociar. “Se a Rússia optar por um caminho diferente, estamos prontos para isso também”, complementou o assessor de Joe Biden, que, recentemente, enviou cerca de três mil soldados para o leste Europeu em meio à tensão na Ucrânia.

Apesar da tensão, a Rússia já afirmou não ter intenção de iniciar um conflito na região e estar disposta a continuar os esforços diplomáticos. Em seus primeiros comentários públicos sobre o impasse em mais de um mês, na última na terça-feira, 31, o presidente Vladimir Putin acusou os EUA e seus aliados de ignorarem as exigências de segurança central da Rússia, mas disse que Moscou está disposta a conversar mais para aliviar as tensões. Ele sugeriu que uma possível invasão russa pode não ser iminente e que pelo menos mais uma rodada de diplomacia é provável.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia não teme ser invadida pelos vizinhos e também acredita em um desfecho diplomático. “As chances de encontrar uma solução diplomática para uma desescalada são consideravelmente maiores que a ameaça de uma nova escalada”, declarou Myhailo Podoliak, conselheiro-chefe do governo ucraniano. Através de sua conta no Twitter, o ministro-chefe das relações exteriores da Ucranânia, Dmitro Kuleba, pediu à população que não acredite em “previsões apocalípticas”. “Não acredite nas previsões apocalípticas. Capitais diferentes têm cenários diferentes, mas a Ucrânia está pronta para qualquer desenvolvimento. Hoje, a Ucrânia tem um exército forte, apoio internacional sem precedentes e a fé dos ucranianos em seu país. Este inimigo deve ter medo de nós, não de nós”, afirmou.

Deu na JP News

 

Mundo

TENSÃO: Em desafio a Putin, Biden envia 3 mil soldados ao Leste Europeu

O presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou nesta quarta-feira, 2, o envio de mais 3 mil soldados americanos para o Leste da Europa, reforçando a posição da Otan e desafiando as exigências do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ameaça invadir a Ucrânia se as forças ocidentais não se retirarem da região.

Segundo o Pentágono, 2 mil homens partirão da base de Fort Bragg, na Carolina do Norte, para a Polônia e a Alemanha e outros mil serão remanejados da Alemanha para a Romênia. Biden já havia deixado de prontidão 8,5 mil homens na região. Entre os militares enviados para o Leste da Europa estão especialistas em brigadas de combate, logística, equipe médica e de inteligência, além de soldados para missões de reconhecimento e vigilância.
Segundo o Pentágono, mais militares podem ser enviados para o Leste Europeu nos próximos dias. “É importante mandar um sinal forte para Putin de que a Otan importa para os EUA e para nossos aliados”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby. “Estes não são movimentos permanentes. Além disso, essas forças não vão lutar na Ucrânia.”
Diplomacia
A Rússia reagiu com uma objeção ríspida. Alexander Grushko, vice-chanceler russo, chamou os desdobramentos de infundados e destrutivos. “Eles aumentam a tensão militar e reduzem o espaço para decisões políticas”, afirmou. Putin teve ontem uma nova conversa telefônica com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mas sem nenhum progresso.
Novas imagens de satélite divulgadas ontem sugerem que a Rússia enviou mais tropas para seus agrupamentos militares em Belarus, na Crimeia e no oeste de seu próprio território, segundo a Maxar Technologies, empresa americana.
Os EUA já mantêm milhares de soldados na Polônia e um sistema de defesa antimísseis da Otan na Romênia, que a Rússia considera uma ameaça. Curiosamente, Biden não enviou reforços militares para os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia -, ex-repúblicas da União Soviética.
Ontem, Kirby disse que a França também decidiu que enviará soldados para a Romênia sob o comando da Otan, e observou que vários outros países europeus estão considerando adicionar forças na Europa Oriental. A Dinamarca despachou uma fragata e caças F-16 para a Lituânia e a Espanha enviou quatro aviões para a Bulgária e três navios para o Mar Negro. A Holanda planeja mandar dois caças F-35 para a Bulgária e colocou um navio de prontidão.
Documentos
Ontem, documentos obtidos pelo jornal El País, da Espanha, mostram que EUA e Otan se recusaram a fechar as portas para uma adesão da Ucrânia à aliança militar. De acordo com os documentos, os americanos também assinaram um tratado sobre segurança na Europa com a Rússia.
De acordo com o jornal, o pacto propunha medidas para ampliar o desarmamento e fortalecer a confiança entre Moscou e Washington. O acordo fica condicionado a uma redução da presença militar russa na fronteira com a Ucrânia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Estadão Conteúdo
Mundo

Ucrânia se prepara para possível ataque da Rússia

 

A cerca de 500 metros de separatistas apoiados pela Rússia, um grupo de soldados ucranianos espera por uma luta que certamente está por vir.

E parece que eles estão estranhamente tranquilos com tudo isso, de acordo com o fotógrafo Timothy Fadek, que passou um tempo com esses homens, nessa sexta-feira (21), na linha de frente na região leste de Luhansk, na Ucrânia.

“Eles abraçaram a inevitabilidade”, diz Fadek. “Estava conversando com um dos soldados e ele disse: ‘É inevitável. Nós aceitamos a inevitabilidade de um ataque.’ E então houve uma pequena discussão entre dois soldados e um deles falou: ‘Os russos não atravessarão a fronteira, eles atacarão do mar’, referindo-se ao Mar de Azov. Outro soldado discordou dessas duas avaliações e argumentou que, não, ‘o ataque virá da Bielorrússia.’”

 

 

Mesmo não concordando com a origem do ataque, todos estão 100% convencidos de que ele acontecerá.

“Eles se resignaram”, continua o fotógrafo. “Mas estão extremamente relaxados. Não há uma pitada de nervosismo em seus rostos. Todos estão prontos para lutar, prontos há muitos anos. Mas eu perguntei: ‘Vocês querem esta guerra?’ E eles responderam: ‘Claro que não’”.

As tensões entre a Ucrânia e a Rússia estão em seu ponto mais alto, com um acúmulo de tropas russas perto da fronteira estimulando temores de que Moscou possa iniciar em breve uma invasão. O Kremlin negou que esteja planejando atacar, argumentando que o apoio da Otan à Ucrânia constitui uma ameaça crescente no lado ocidental da Rússia.

“Em Muratova, uma cidade ucraniana a cerca de 20 minutos de carro das linhas de frente, as pessoas estão muito mais preocupadas do que os soldados”, revela Fadek. Mas também parecem conformadas com o seu destino.

“Quando perguntei a um fazendeiro o que ele pensa sobre a possibilidade de um ataque, ele deu de ombros.”

“Vai acontecer. E não não há nada que alguém possa fazer para impedir.”

 

Deu na CNN

Política

Putin afirma que sanções podem romper relações entre a Rússia e os EUA

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira, 30, ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que uma nova série de sanções aplicadas à Moscou por causa das tensões na Ucrânia, poderiam levar ao fim das relações entre as duas potências globais. A afirmação foi feita durante conversa por telefone entre os dois chefes de Estado, que foi realizada hoje. “Tudo isso pode levar a uma total ruptura de relações entre nossos países. Representaria um grave abalo nas relações entre a Rússia e o Ocidente”, disse Putin, segundo revelou o assessor internacional de Putin, Yuri Ushakov. A declaração foi uma reação “imediata” ao momento em que Biden afirmou que, a manutenção da escalada de tensão na fronteira entre os territórios russo e ucraniano levaria a “sanções de grande escala, por via econômica, financeira e militar”.

“Erros como esse foram cometidos não poucas vezes nos últimos 30 anos. Por isso, seria desejável não cometer tais erros, dada a situação”, disse Putin. O presidente da Rússia, que no último dia 7 realizou uma reunião virtual de cúpula com Biden, também garantiu inúmeras vezes que Moscou se comportará como se Washington se comportaria, caso houvesse “armamento ofensivo próximo às fronteiras americanas”. Putin se referiu à linha vermelha do acesso à Ucrânia na Otan, que viria acompanhado do deslocamento a 500 quilômetros de Moscou de armamento que ameaçaria a segurança do território russo. Segundo o assessor internacional do Kremlin, Biden garantiu ao presidente da Rússia que os EUA não têm intenção de utilizar armamento de guerra na Ucrânia, que acusou o país vizinho de planejar uma invasão para o início de 2022.

Ushakov afirmou que o governo russo está satisfeito com a conversa de aproximadamente 50 minutos, que foi classificada como “construtiva” e “concreta”. O assunto exclusivo, segundo o representante do governo russo foram as garantias de segurança que Moscou pediu por escrito aos Estados Unidos e Otan, para que haja um rebaixamento de tensões entre as partes. Ushakov disse que a Rússia está disposta a atender as reivindicações dos EUA e dos países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte, mas lembrou que, para o Kremlin, “o importante não é o compromisso, mas sim as garantias de segurança solicitadas”.
“O importante é que a parte americana demonstrou o desejo de entender a lógica e a essência das preocupações russas”, disse o assessor de Putin, que descreveu o encontro como “um importante ato político”. Os dois presidentes entraram em acordo que as negociações sobre as garantias de segurança acontecerão de forma bilateral no próximo dia 10, em Genebra, na Suíça; em Bruxelas, na reunião entre Rússia e Otan, no dia 12; e em Viena, em cúpula da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), no dia 13. “O processo de negociações em Genebra acontecerá sob o controle pessoal dos dois presidentes”, garantiu Ushakov.

informações da EFE

 

Política

Presidente da Ucrânia garante que está preparado para a guerra contra a Rússia

CONFLITO: Presidente garante que Ucrânia está preparada para guerra contra Rússia

 

A Ucrânia está “completamente preparada” para responder à escalada militar da Rússia, até mesmo para uma eventual guerra com o país comandado por Vladimir Putin. A afirmação é do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e foi foi feita nesta sexta-feira, 26.

Segundo o governo da Ucrânia, os russos têm mobilizado tropas perto da fronteira nos últimos dias.

A operação poderia acontecer no começo de 2022, elevando a tensão entre os dois países. A informação foi passada pela inteligência americana e teria vazado à agência de notícias Bloomberg, que publicou uma reportagem na segunda-feira 22.

Notícias

Joe Biden disse estar “decepcionado” com Rússia e China por falta de compromisso com as mudanças climáticas

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que está “decepcionado” com a China Rússia. Segundo o norte-americano, o motivo é a falta de apoio à luta contra a crise climática, uma vez que essas nações não se não se comprometeram, durante a cúpula do G20, a limitar o aquecimento global a 1,5 ºC. “A decepção está relacionada ao fato de que Rússia e China não se manifestaram em termos de compromissos para enfrentar a mudança climática“, afirmou o líder mundial, que também criticou a ausência da Arábia Saudita. A cúpula do G20, que reuniu representantes das 20 maiores economias do mundo, aconteceu horas antes da abertura da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).

No encontro, os líderes concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5 ºC , além de encerrar o financiamento para novas usinas de carvão no exterior, embora não tenham estabelecido um ano específico para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa. No entanto, nem a China nem a Rússia participaram das conversas. Juntos, os países são responsáveis pela emissão de mais de 40% dos gases liberamos na atmosfera. “Esse esforço vai exigir que continuemos nos concentrando no que a China não está fazendo, no que a Rússia não está fazendo e no que a Arábia Saudita não está fazendo”, completou Biden.