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Romário voltou a jogar? Aos 58 anos, senador é inscrito em clube carioca

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Aos 58 anos de idade, o senador da República Romário estaria se articulando para uma possível volta aos campos de futebol como jogador profissional. Inicialmente, o assunto circulava apenas nos bastidores esportivo, mas agora ganhou força na imprensa após Romário ter sido recentemente inscrito no elenco do America-RJ, clube do qual é presidente.

É dito que o parlamentar está prestes a participar da segunda divisão do Campeonato Carioca, que está previsto para iniciar no mês maio. Seu último jogo como profissional foi justamente pelo America-RJ, em 2009, quando atendeu ao desejo de seu pai e entrou em campo com a camisa vermelha do clube no jogo que garantiu a entrada para a primeira divisão do estadual.

O nome de Romário, inclusive, já consta entre os inscritos do time carioca no Boletim Informativo de Registro de Atletas (Bira) da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais do America-RJ, Romário aparece em um campo de futebol segurando um documento recém-assinado, sugerindo ‘novidades em breve’.

Se confirmada a volta aos gramados, o ex-jogador terá como companheiros de equipe o atacante André, que já atuou ao lado de Neymar e Ganso no Santos, e até mesmo seu filho, Romarinho.

O contrato de Romário tem duração até dezembro e prevê o pagamento de um salário-mínimo, que será doado ao clube, segundo informações cedidas à imprensa.

Romário deu início à sua carreira profissional no futebol nas categorias de base do Vasco da Gama, em 1985. Ao longo de sua trajetória, ele também passou por clubes europeus como PSV (Holanda) e Barcelona (Espanha), retornando ao Brasil após a conquista do tetracampeonato da seleção brasileira em 1994, para vestir a camisa do Flamengo. Romário deixou também a sua marca nos rivais Vasco e Fluminense.

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Romário decide reforçar e apoiar a candidatura de Bolsonaro à presidência

Marcos Oliveira / Agência Senado

 

 

O Senador Romário (PL), reeleito para mais oito anos de mandato pelo Rio de Janeiro, decidiu se engajar na candidatura de Jair Bolsonaro (PL) que tenta a reeleição para a presidência da República no fim do mês.

Romário andava meio aborrecido com o mandatário brasileiro. O motivo era o apoio do Chefe do Executivo à candidatura de Daniel Silveira, que é do PTB, enquanto Bolsonaro era do mesmo partido de Romário, que, por sua vez, chegou a pensar que sua candidatura estava minimamente em cheque por conta do apoio à Silveira.

Ao fim da apuração, Silveira ficou em terceiro lugar, mas deu um salto em relação aquilo que projetavam as pesquisas. Romário foi reeleito. Quem costurou o acordo para o apoio do ex-jogador foi o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Um telefonema de Castro para Romário acertou os ponteiros. O primeiro ato de engajamento de Romário acontecerá nesta sexta-feira, 14, em uma caminhada e comício em Duque de Caxias. Castro também estará presente.

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Daniel Silveira reafirma candidatura ao senado e crítica Romário: “Nunca mencionou o presidente e agora é Bolsonarista”

 

Deputado federal de primeiro mandato, o ex-policial militar Daniel Silveira (PTB-RJ) virou uma espécie de estrela nas hostes bolsonaristas. Integrante da tropa de choque governista no Congresso Nacional, o agora petebista é visto por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como um símbolo de resistência contra um suposto abuso do Poder Judiciário. Nas últimas semanas, Silveira se tornou o personagem principal de um embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pela Corte em razão de ataques aos ministros e às instituições, o parlamentar foi agraciado com um indulto presidencial, que, na prática, anula a pena imposta pelos magistrados – a constitucionalidade do decreto ainda será apreciada pelo STF. Enquanto o caso segue sem um desfecho, o deputado mantém vivo o sonho de se candidatar ao Senado. A pretensão, porém, esbarra nos planos de outro senador: Romário, filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. Silveira dá de ombros para o enrosco eleitoral, reafirma sua postulação e faz críticas ao ex-jogador de futebol. “Ele não é e nunca foi bolsonarista. Pelo contrário, votava contra e nunca mencionou o presidente. Agora quer dizer que é apoiador fiel. Não é, isso é uma inverdade”, disse Silveira.

O deputado do PTB afirma que a candidatura de Romário à reeleição no Senado pelo Rio de Janeiro se sustenta em um acordo costurado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, preso e condenado no escândalo do Mensalão. De acordo com Silveira, Costa Neto pediu ao mandatário do país a prerrogativa de definir duas candidaturas que contariam com o apoio presidencial. Uma delas seria a do Rio. “O presidente ficou em uma sinuca de bico”, diz o petebista. “O Romário nunca mencionou o presidente, nunca falou em defesa do governo e agora diz que é o candidato do Bolsonaro. Me irrita querer uma etiqueta de conservador, quando não é”, segue.

Daniel Silveira vai além em suas críticas. À reportagem, o deputado disse que o Senado precisa de parlamentares que defendam uma “reforma do Judiciário” e impeachment de ministros do STF – de acordo com a Constituição Federal, é uma prerrogativa da Casa Alta do Congresso Nacional a análise de pedidos de destituição dos integrantes do Supremo. “Romário nem toca nesses assuntos, não está nem aí para isso”, acrescenta. Aliados de Silveira ouvidos pela reportagem dizem que há uma articulação em andamento, cujo objetivo seria convencer Romário a disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, onde esteve entre 2011 e 2015. Oficialmente, porém, a ideia é rechaçada pela cúpula do PL.

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“O candidato de Bolsonaro no Rio sou eu” diz Romário

 

 

O deputado federal Daniel Silveira e seu partido, o PTB, estão empolgados com a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado. Mas a candidatura esbarra em um problema: Bolsonaro já tem candidato no Rio.

O atual senador Romário, que tenta a reeleição, não apenas tem o compromisso do também senador Flávio Bolsonaro de que será o candidato bolsonarista, como pertence ao mesmo partido de Bolsonaro, o PL.

Romário disse para uma reportagem do site Metrópoles que o candidato de Bolsonaro é ele e isso não vai mudar:

O candidato do Bolsonaro ao Senado no Rio sou eu. O presidente está filiado ao PL. Eu estou filiado ao PL. Daniel Silveira tem o direito de pretender receber o apoio, mas não acredito que o presidente vá fazer isso. Se Bolsonaro pedir voto para os dois, vai acabar beneficiando a esquerda”, disse Romário.

E a advertência de Romário faz sentido. A divisão dos votos dos conservadores beneficiaria o candidato ao Senado do PT, André Ceciliano, atual presidente da ALERJ e o político mais poderoso do estado do Rio atualmente.

Ao contrário de 2018, quando dois senadores foram eleitos em cada estado, este ano será uma cadeira por unidade da federação.