Notícias

PEC de Dino impediria Lewandowski de virar ministro na gestão Lula 3

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impediria Ricardo Lewandowski, sucessor dele na pasta, de assumir o ministério, caso tivesse sido aprovada. Enquanto deputado federal, Dino propôs que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria, cumprissem um período de três anos de “quarentena” em que não poderiam exercer “cargos em comissão ou de mandatos eletivos em quaisquer dos Poderes e entes da federação”.

É exatamente o que ocorre com Lewandowski, que se aposentou da Corte em abril de 2023. Na quinta-feira, 11, nove meses após sair do Supremo, ele foi nomeado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um cargo no Executivo, como Ministério da Justiça e Segurança Pública. Se a PEC de Dino tivesse ido adiante no Congresso, Lewandowski ainda estaria na “quarentena” e o movimento não seria possível.

Corte

Além da quarentena de três anos, a PEC 342/2009 propunha um mandato de 11 anos para os ministros do STF. Pela legislação atual, não há um período fixo para que os ministros permaneçam na Corte, apenas uma idade limite para a aposentadoria compulsória. Essa idade, hoje, é de 75 anos, e foi fixada por uma lei de 2015. Até então, o limite era de 70 anos.

A proposta de Dino foi apensada à PEC 484/2005. No processo legislativo, a apensação é um instrumento que permite a tramitação conjunta de proposições que tratam de assuntos iguais ou semelhantes. A PEC que incorporou a proposta de Dino, no entanto, segue em fase iniciação de tramitação, sem nem sequer ter sido apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Congresso Nacional debate regras

O Congresso debate novos modelos e regras para a indicação ao Supremo. A ideia de tempo de mandato para ministro do STF não é exclusiva da PEC apresentada por Dino e está presente em outras proposições. Em dezembro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que pretende pautar uma PEC que cria um mandato fixo para os ministros da Corte ainda no início de 2024.

No mesmo mês, em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não é uma regra que ele defenda. Segundo o deputado, a fixação de um mandato poderia comprometer a isenção do Supremo. “Imagine uma pessoa que vá ao STF com 44, 45 anos, e sabe que vai sair com 55. O que é que vai se esperar de isenção de julgamento de alguém que sabe que em dez anos vai sair com 55 anos, em plena atividade?”, afirmou Lira.

Dino já criticou indicações em dissertação

A PEC de Flávio Dino reflete uma preocupação de longa data do atual ministro da Justiça. Em 2001, oito anos antes de apresentar a proposta, ele já havia criticado, em sua dissertação de mestrado, as regras para a indicação de juízes em tribunais superiores.

Segundo a dissertação “Autogoverno e controle do Judiciário no Brasil”, apresentada por Dino ao programa de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), esse modelo de indicação, no qual um político se envolve diretamente com um cargo para o Judiciário, envolve “muitas mediações” que não podem ser esquecidas, tais como “compensação a parlamentares não reeleitos, necessidade de selar alianças partidárias e simpatias pessoais”. Esses fatores, diz o autor, colocariam “em segundo plano o valor da independência judicial”.

A Constituição Federal estabelece que o presidente da República é o responsável por indicar os juízes dos Tribunais Superiores, tais como o STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, o presidente indica também os juízes dos Tribunais Regionais. O método é análogo ao que vigora nas Cortes estaduais. Os Tribunais de Justiça (TJ) de cada Estado também tem magistrados escolhidos pelo Executivo – no caso, os governadores de cada localidade.

“Há quem veja maior compatibilidade com o regime democrático no sistema de livre nomeação dos juízes dos Tribunais pelos chefes do Poder Executivo, em virtude de estes serem eleitos diretamente, de modo que as escolhas feitas refletiriam, em última análise, a vontade popular. Esta é, contudo, uma visão puramente formal, pois despreza as inúmeras distorções que o nosso sistema político-eleitoral possui”, analisou Flávio Dino na dissertação.

Dino, em 2001, reconheceu e criticou o modelo de indicações por meio do qual o interesse político pode se sobrepor à independência do Judiciário. Anos depois, em 2023, foi beneficiado pelo sistema em questão ao ser indicado para o STF por Lula.

No anúncio de Lewandowski para o Ministério, Lula comentou as expectativas que reservava a Flávio Dino no STF. O presidente afirmou que ter um ministro “com cabeça política” no STF era um “sonho”. No mês passado, Lula já havia declarado que estava muito feliz em ter “colocado, na Suprema Corte, um ministro comunista”.

Relembre quem saiu do STF para assumir ministério

Ricardo Lewandowski não é o primeiro a deixar o STF e assumir um ministério. Ao todo, 28 magistrados se aposentaram do STF desde a redemocratização, em 1985. Desses, cinco voltaram à vida pública como ministros de Estado, incluindo Lewandowski. Os outros casos são os de Oscar Corrêa, Célio Borja, Nelson Jobim e Francisco Rezek.

Oscar Corrêa e Célio Borja traçaram um caminho similar ao de Ricardo Lewandowski, deixando o Supremo e, depois, assumindo o Ministério da Justiça. Nelson Jobim saiu do STF em 2006 e, no ano seguinte, foi indicado por Lula para o Ministério da Defesa. Francisco Rezek viveu uma dinâmica peculiar: ele é o único magistrado da história a assumir duas vezes uma cadeira no STF. Em 1990, pediu exoneração da Corte para assumir o Ministério das Relações Exteriores e, em 1992, retornou ao STF.

Fonte: Estadão Conteúdo

Notícias

Marco Aurélio Mello se manifesta após Ricardo Lewandowisk ser oficializado ministro do governo Lula

Nelson Jr. | SCO | STF

 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, expressou críticas à nomeação de Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmando que representa um cenário de desordem no Brasil. A decisão de Lula em oficializar a escolha do magistrado para integrar o governo foi anunciada nesta quinta-feira (11).

Em entrevista ao site Poder360, também no mesmo dia, Marco Aurélio manifestou sua discordância com a substituição de Flávio Dino, que assumirá uma posição no Supremo Tribunal Federal. O ex-ministro enfatizou que a trajetória deveria ser inversa, indo do Ministério da Justiça para o Supremo, ao invés do caminho escolhido por Lula.

“O caminho deve ser inverso — do Ministério da Justiça para o Supremo”, criticou o ex-ministro do STF. “Um ministro aposentado ser auxiliar do presidente da República, demissível a qualquer momento? Isso não passa pela minha cabeça. Mas, paciência, é o Brasil desarrumado”, declarou Marco Aurélio.

Mello ocupou uma vaga no STF a partir de 1990, indicado pelo então presidente Fernando Collor de Melo, enquanto Lewandowski ingressou na Suprema Corte em 2006, por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram colegas por aproximadamente 15 anos, até a aposentadoria de Marco Aurélio em 2021Ele ocupou uma vaga no STF a partir de 1990, indicado pelo então presidente Fernando Collor de Melo, enquanto Lewandowski ingressou na Suprema Corte em 2006, por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram colegas por aproximadamente 15 anos, até a aposentadoria de Marco Aurélio em 2021.

Deu no Conexão Política

Notícias

Novo ministro da Justiça tem histórico de defesa a Lula e aliados em escândalos de corrupção

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, de 75 anos, foi anunciado nesta quinta-feira (11) como novo ministro da Justiça e da Segurança Pública por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao longo dos 17 anos que permaneceu no Supremo, ele tem uma trajetória marcada pela defesa de pautas favoráveis aos governos petistas e seus aliados, contrariando, inclusive, a opinião pública. Dentre essas, destacam-se posicionamentos em episódios de crise do partido como o Mensalão, a Lava Jato e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Lewandowski foi indicado por Lula ao Supremo em 2006, quando era desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi recomendado por Márcio Thomas Bastos, então ministro da Justiça e um dos homens fortes do governo petista à época.

Em 2007, quando o Supremo aceitou a denúncia da Procuradoria Geral da República e tornou réus 40 acusados no Mensalão, esquema de compra de parlamentares em troca de apoio ao governo Lula no Congresso, Lewandowski foi o único a divergir do relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha para o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu.

Os embates levaram Barbosa a acusá-lo de parecer advogar para os réus e que estaria tentando obstruir o julgamento. Ele chegou a ser flagrado em uma conversa telefônica criticando a influência da imprensa na cobertura do escândalo, dizendo que ministros votaram “com a faca no pescoço”.

Em 2012, foi o revisor do processo do mensalão e considerou que eram inocentes os ex-ministros José Dirceu, José Genoíno e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, todos acusados de corrupção e condenados pela maioria dos ministros. Ainda tentou absolver o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério, do crime de quadrilha.

Ao analisar as acusações contra Dirceu, disse que eram baseadas em “meras ilações e conjecturas”. Dessa forma, votou para absolver a ele a Genoíno, mas foi voto vencido. Se seu voto tivesse prevalecido, o deputado Roberto Jefferson também não teria sido considerado um colaborador, nem teria sido beneficiado com um regime aberto de prisão.

Mesmo tendo sido um assíduo defensor da Lei da Ficha Limpa quando comandou o STF em 2010, seis anos depois, ao presidir o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, chancelou uma manobra regimental que fracionou a votação.

Graças a isso, Dilma perdeu o mandato, mas não perdeu os direitos políticos, já que foram feitas votações separadas. O Senado rejeitou a inabilitação, mantendo os direitos políticos da petista o que a fez, por exemplo, poder disputar as eleições em 2018 por uma vaga no Senado da República.

Com os processos da Lava Jato, o ministro também deu decisões que favoreceram Lula. Em 2016, ficou vencido no julgamento que permitiu a prisão em segunda instância; em 2018, também esteve na ala minoritária que votou para impedir que Lula fosse preso por esse motivo.

Nesse mesmo ano, com Lula já preso, autorizou a realização de entrevista da Folha de São Paulo com o petista, dias antes da eleição presidencial. Naquela ocasião, a entrevista foi impedida pelo então presidente do STF, Luís Fux, mas em 2019 uma nova decisão de Lewandowiski viabilizou que Lula fosse entrevistado pela Folha.

Em outra oportunidade, anulou provas, trancou casos que tinham sido abertos na Justiça Federal do Paraná e, em 2021, autorizou a defesa de Lula acessar o acordo de leniência da Odebrecht, de onde saíram parte das provas para suas condenações, além de mensagens vazadas de integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal. Esse material deu início à derrocada da operação. Naquele mesmo ano, com voto favorável de Lewandowski, o STF anulou as condenações do petista e declarou o ex-juiz Sérgio Moro suspeito, freando também as investigações que haviam contra ele.

Nos últimos anos, Lewandowski “enterrou” uma série de ações penais contra vários réus da Lava Jato, que apontaram nulidade nas provas entregues pela Odebrecht, especialmente os sistemas que registravam pagamentos a políticos. Assim como Lula, eles alegaram que não havia garantia da integridade desses dados, pela forma como foram armazenados.

Ex-ministro liberou político em estatal

Ricardo Lewandowski se aposentou oficialmente do STF em 11 de abril de 2023, mas antecipou sua saída em 1 mês por motivos “acadêmicos e profissionais”. O magistrado se aposentaria compulsoriamente em 11 de maio, quando completou 75 anos. Contudo, pouco antes de se aposentar, publicou uma decisão que atendia prioridades do governo Lula.

Ele concedeu uma liminar para derrubar a quarentena de 36 meses, imposta pela Lei das Estatais a dirigentes de partidos políticos ou com atuação em campanhas eleitorais, para cargos de direção, empresas públicas ou sociedades de economia mista. O objetivo era impedir conflito de interesses e favorecimento aos partidos, mas Lewandowski, entendeu que isso afrontaria direitos fundamentais dos políticos. Esse posicionamento beneficiou o novo governo Lula e o Centrão, interessados em usar as estatais como moeda de troca nas negociações por apoio político.

Em 2018, o ainda ministro do STF havia assinado uma liminar para exigir que a venda de ações das estatais, que impliquem perda do controle pelo Poder Público, deveria ser precedida de autorização do Congresso, por lei, o que dificultaria, por exemplo, a venda de ativos e subsidiárias. No ano seguinte, o plenário do STF atenuou a decisão, fixando que isso só seria válido no caso das matrizes.

Em 2021, o ministro tentou derrubar a autonomia do Banco Central, aprovada pelo Congresso no ano anterior. Acolhendo argumentos do PT e do PSOL, votou pela inconstitucionalidade formal da lei, por entender que ela partiu do Legislativo, e não do Executivo. Nesse caso, foi derrotado pela maioria da Corte, que considerou que a medida foi proposta em conjunto e aprovada com amplo apoio dos dois poderes.

Ida ao Ministério custará cargos milionários

Ao se aposentar do STF, Ricardo Lewandowski se tornou advogado e foi contratado como consultor pela J&F dos irmãos Joe Wesley e Wesley Batista, mas este é apenas um dos cargos que lhe renderam uma pequena fortuna nos últimos meses e que ele precisará abrir mão para assumir o Ministério da Justiça.

Somente o contrato com a J&F já rendeu mais de R$ 1 milhão ao ex-ministro. A J&F e a Paper estão envolvidas em uma disputa bilionária pelo controle da Eldorado Celulose. Caso ganhe a causa, Lewandowski receberia mais R$ 800 mil por conta da “cláusula de êxito” incluída no contrato.

O caso deve ser retomado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) no próximo dia 24 e o julgamento deve terminar ainda no final de janeiro, antes de Lewandowski assumir o Ministério da Justiça – o que vai ocorrer apenas em 1º de fevereiro.

No Banco Master, onde ocupa um cargo de conselheiro no comitê estratégico, junto com o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola e o ex-técnico do BC Geraldo Magela, Lewandowski recebe remuneração mensal que gira em torno de R$ 100 mil. O ministro da Justiça ainda terá de deixar a sociedade num escritório de advocacia mantido com sua mulher, localizado no centro de Brasília.

Aposentado do STF desde abril do ano passado, Lewandowski exercia também outras funções. Uma delas é a de presidente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, onde atua como árbitro indicado pelo governo Lula desde julho do ano passado.

O valor dos honorários varia de US$ 1 mil a US$ 2 mil (de R$ 4.890 a R$ 9.779, na atual taxa de câmbio) por atuação em cada caso, dependendo da matéria (se é um pedido de opinião consultiva ou análise de questões urgentes) e se o árbitro é o relator.

Lewandowski não poderá acumular esses cargos com a chefia da pasta da Justiça, já que a Lei de Conflito de Interesses proíbe expressamente a atuação de servidores públicos “ainda que informalmente, como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesses privados nos órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta de qualquer dos poderes da União”.

Aparentemente, em termos financeiros, assumir um cargo no primeiro escalão do governo federal não será economicamente tão vantajoso para Lewandowski, já que o salário atual de um ministro da administração lulista é de R$ 41.650,92, valor que será reajustado para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro.

Fonte: Tribuna do Norte

Justiça

Lewandowski aceita convite de Lula para Ministério da Justiça e da Segurança Pública

Foto: Tânia Rêgo

 

Ricardo Lewandowski aceitou o convite de Lula para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Como antecipado pela coluna, o martelo foi batido em reunião com Lula hoje à noite no Palácio do Planalto, onde o ex-ministro do Supremo também acertou os detalhes da transição com Flávio Dino, que deixará o posto para assumir a cadeira no STF.

Outra reunião do presidente com ambos está marcada para a manhã desta quinta-feira. O anúncio será feito na sequência, segundo interlocutores. Já a posse deve ocorrer apenas no início de fevereiro, após o retorno do recesso.

Nesse meio tempo, Lewandowski deve encerrar sua relação de advogado com diferentes empresas e definir os nomes dos principais assessores para iniciar a transição. No lugar de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do MJSP, deve ser nomeado o advogado Manoel Carlos, ex-secretário geral do STF e homem de confiança do novo ministro. Lewandowski se aposentou como ministro do Supremo em abril do ano passado após 17 anos. Depois, virou parecerista de grandes grupos empresariais, como J&F, CNI e Banco Master; e recentemente assumiu a presidência do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

Deu na JP News

Notícias

Ricardo Lewandowski será o próximo ministro da Justiça do governo Lula

 

O ex-ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski está prestes a assumir a liderança do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Essa decisão foi tomada após uma conversa entre o jurista e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última segunda-feira (8).

Espera-se que o anúncio oficial seja feito em breve. Paralelamente, a saída antecipada do atual chefe da pasta, Flávio Dino, que tomará posse como membro do STF no final de fevereiro, também será confirmada.

Lula já havia escolhido Lewandowski para a posição no final do ano passado, deixando a decisão final nas mãos do ex-ministro do Supremo, que solicitou um período para ponderar sobre a transição para o ministério do governo. Segundo informações obtidas pelo Conexão Política, Lewandowski já concordou em assumir a pasta. Essa indicação foi aguardada e comemorada por setores aliados ao governo petista.

Além da nomeação, a entrada do ex-ministro do STF Lewandowski no Executivo deve garantir a manutenção da Justiça e Segurança Pública sob um único ministério, afastando assim quaisquer especulações sobre um eventual desmembramento das áreas, algo que foi bastante discutido dentro do Palácio do Planalto.

Deu no Conexão Política

Notícias

Lewandowski assume presidência de Tribunal do Mercosul em 2024

 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assumirá a presidência do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul a partir de 1° de janeiro. O mandato será de um ano.

Em abril, Lewandowski se aposentou da cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ao completar 75 anos, idade limite para permanência na Corte. Com a saída do ex-ministro, Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Cristiano Zanin para a vaga.

Indicado em julho deste ano pelo governo brasileiro para o TPR, Lewandowski será responsável pela condução dos trabalhos do tribunal, única instância para a solução de controvérsias entre os Estados-membros do bloco. A sede fica em Assunção, no Paraguai.

Nos bastidores da política, Lewandowski é um dos cotados para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do atual ministro, Flávio Dino, que foi indicado para o Supremo na vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. A posse será em fevereiro de 2024.

Fonte: Agência Brasil

Notícias

Lewandowski é escolhido por Lula para cargo em tribunal do Mercosul

Lewandowski e Lula

 

Após ter se aposentado do cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por ter atingido a idade limite prevista em lei, de 75 anos, o jurista Ricardo Lewandowski terá um novo emprego. Lewandowski foi indicado por Lula para ser árbitro titular do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul e seu nome foi aprovado nesta terça-feira (4/7) pelos países membros, informou o Itamaraty.

O TPR é o órgão jurídico do Mercosul e tem como função a interpretação, aplicação e cumprimento das normas do mercado comum que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

A indicação do governo Lula foi apresentada no momento em que o Brasil assume a presidência rotativa do Mercosul. Em 2024, Lewandoski deverá presidir o TPR. O mandato dele na Corte começa no próximo dia 28 de julho.

O Brasil ainda precisa indicar um árbitro suplente para o órgão.

No Supremo, Lewandowski será substituído pelo advogado de Lula nos processos da Lava Jato, Cristiano Zanin. Ele deverá assumir o cargo após o recesso judiciário, em agosto.

Deu no Metrópoles

Notícias

BOMBA: Lewandowski suspende ação da Lava Jato contra Okamotto e Palocci sobre doações da Odebrecht ao Instituto Lula

AGORA: Lewandowski suspende ação da Lava Jato contra Okamotto e Palocci sobre doações da Odebrecht ao Instituto Lula

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu um processo da Lava Jato contra o diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci.

Em tramitação na Justiça Federal do DF, o caso trata de doações supostamente ilícitas da Odebrecht ao Instituto Lula entre 2013 e 2014, no valor total de 4 milhões de reais.

Tomada na sexta-feira, 10, e publicada nesta segunda-feira, 13, a decisão de Lewandowski atendeu a um pedido da defesa de Okamotto, que havia solicitado ao ministro a extensão de um entendimento aplicado em benefício do próprio Lula em setembro de 2021, para considerar nulas as provas apresentadas contra ele a partir do acordo de leniência da empreiteira baiana.

Ao declarar o material como imprestável, Lewandowski lembrou que os arquivos chegaram a ser transportados em sacolas de supermercado por procuradores da Lava Jato, “sem qualquer cuidado quanto à sua adequada preservação”.

Deu na Gazeta Brasil

Notícias

Ministro do STF Ricardo Lewandowski participa de evento do MST

MST ministro

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou no sábado (11) de um evento realizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Guararema (no interior de São Paulo). O magistrado discursou para os presentes, inclusive integrantes do PT, e plantou uma árvore.

O ministro se sentou ao lado de João Pedro Stédile, uma das principais lideranças do movimento. Lewandowski participou de um evento na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF). Ele defendeu maior participação popular nas decisões do poder público. No Supremo desde 2006, o magistrado se aposenta dentro de quatro meses, quando completará 75 anos, idade máxima para integrar o plenário da corte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolherá o substituto.

Ele presidiu a sessão do Congresso Nacional que aprovou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. “Quero começar dizendo que muitos me chamaram de excelência, mas quero dizer que excelência é o povo brasileiro. Visitando a Escola do MST percebi do que é capaz o povo organizado. E a escola é um exemplo disso”, disse o magistrado.

Durante a palestra, o ministro afirmou que a democracia está em crise, pois o povo não se sente representado pelos líderes políticos. “Essa democracia na qual nenhum de nós se sente representado é atravessada por crises que possuem raízes profundas no sistema político. Hoje, a democracia é composta por alguns, que representam outros”, completou.

Entre os participantes do evento estavam os advogados Kenarik Boujikian e Manoel Caetano, indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para compor a Comissão de Ética Pública da Presidência.

Deu no R7

Notícias

Projeto sobre impeachment dificulta denúncias de crimes fiscais

Ricardo Lewandowski, autor do anteprojeto da lei do <i>impeachment </i>

 

O anteprojeto de mudança na lei do impeachment, que foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no dia 16 de dezembro, modifica a regra atual e não permitirá mais a cassação do mandato do presidente da República que cometer crimes de responsabilidade. É o caso das “pedaladas fiscais”, responsáveis pela retirada da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do poder.

Em contrapartida, cria definições para novos crimes que se assemelham às acusações que já foram feitas por opositores ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo de seu mandato.

A proposta tem autoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e participação da comissão do Senado, composta de 11 professores, advogados e um procurador de Justiça. O objetivo é conceber uma “nova norma mais atualizada” em relação à Constituição de 1988 e “condizente com a jurisprudência formada em torno do assunto nos últimos anos”. A lei que vigora é de 1950.

As diretrizes fiscais foram colocadas na Lei 1.079/1950, do impeachment, no ano 2000, com o criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), para promover o controle dos gastos públicos do país.

A possibilidade de exclusão de tipificações fiscais da nova lei do impeachment é defendida com o argumento de que casos envolvendo questões fiscais caracterizariam tipos penais muito técnicos, que dificilmente seriam cometidos por um presidente e que poderiam ser atribuídos a ministros da Fazenda/Economia ou secretários do Tesouro.

Deu na Oeste