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Após direita reunir 750 mil na Paulista, esquerda volta às ruas, mas atos ficam vazios em todo o Brasil

Após direita reunir 750 mil na Paulista, esquerda volta às ruas, mas atos ficam vazios em todo o Brasil 1

 

Depois de um longo período, a esquerda decidiu voltar às ruas. Atos pró-governo Lula foram programados para este sábado, 23, em diversos pontos do país. Essas manifestações tinham sido anunciadas logo após o sucesso da mobilização da direita, a menos de um mês, quando reuniu 750 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro.

Na tentativa de dar uma resposta à oposição, grupos lulopetistas iniciaram uma grande operação nas redes sociais e entre movimentos de base para encher as ruas neste sábado. No entanto, apesar dos esforços, todos os pontos onde os atos ocorreram ficaram vazios.

As pautas envolviam a defesa do governo Lula; a lembrança dos 60 anos da investida militar no país, rotulada como golpe pelos adeptos; pedidos de que não haja anistia para os envolvidos no 8 de janeiro, além da defesa de defesa prisão para Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo com o envolvimento de partidos e entidades da esquerda, todas as cidades ficaram esvaziadas. Havia manifestações programadas para 22 cidades no Brasil e no exterior, incluindo em capitais como Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Campo Grande e Recife. Logo pela manhã, os atos nesses locais já indicavam que a adesão seria baixa, devido a presença de apenas algumas dezenas de pessoas.

Em Salvador, que é um reduto tradicional do lulopetismo, a mobilização reuniu entre 800 a 1.100 pessoas. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, marcou presença na capital baiana, mas nem isso foi suficiente para encher o reduto.

O governador da Bahia, que é do PT, não compareceu. Além de Jerônimo Rodrigues, o senador petista Jaques Wagner, também ficou de fora.

Em São Paulo, no largo São Francisco, no centro, o evento também registrou esvaziamento, e reuniu cerca de 1 mil pessoas, conforme números dos próprios organizadores.

Na tentativa de minimizar os impactos negativos, Gleisi Hoffmann informou que “[o objetivo] é fazer atos pelo Brasil inteiro, independente de tamanho. Para reunir as pessoas e aqueles que lutaram contra a ditadura e deixar aceso na memória que não podemos voltar a esse tempo”.

Já o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) usou a ironiza para minimizar a ausência de público. “Acho que São Pedro está do lado de lá”, disse ele, fazendo menção às chuvas que caíram em diversos estados neste sábado.

Deu no Conexão Política

Política

A FAVOR DO CRIME: PT e PSOL tentaram manter as saidinhas no Brasil

 

Diante da votação simbólica sobre o fim das saidinhas para presos, na Câmara dos Deputados, os partidos PT e PSOL marcaram posição pela representatividade da população carcerária no Brasil. O relator da matéria foi o deputado e secretário licenciado de Segurança Pública do Estado de São Paulo,Guilherme Derrite (PL).

A base do governo Lula na Câmara usou o ‘direito de ressocialização’ como argumento para tentar derrubar a aprovação da matéria. O grupo lulista, representado por PT e PSOL, ficou isolada na oposição à pauta. Mas se manteve favorável às emendas votadas e enviadas à Câmara pelo Senado para, nas palavras dos governistas, ‘despiorar’ o projeto.

A argumentação do relator foi fundamentada no clamor social pela aprovação da matéria. “Ninguém aguenta mais a progressão de regime, audiência de custódia e as saídas temporárias como são atualmente. A tendência é que, aprovando ainda nesta semana o fim das saídas temporárias, poderemos apresentar novas propostas em breve”, disse à imprensa.

Já o deputado petista Merlong Solano (PT-PI) disse que o projeto que determina o fim das saidinhas põe os condenados pela justiça brasileira em situação injusta “como se fossem todos iguais, sem possibilidade de ressocialização”.

O deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) defendeu a manutenção das regras atuais, alegando que os critérios para a liberação de presos que desfrutam das saidinhas é suficiente para controlar os crimes que ocorrem durante a concessão do benefício. “É dizer para as pessoas presas que bom comportamento não é mais um critério importante”, acrescentou.

O deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), líder do PSOL, orientou votação contrária e defendeu que “aqueles que tiverem dificuldade com as saidinhas um dia sairão [dos presídios] e não terão chance de ressocialização”.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) disse que há no Brasil um sistema “que prende muito mal. É preciso atuar na perspectiva de que as pessoas precisam reintegrar-se à sociedade”.

Deu no Diário do Poder

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Festa de 44 anos do PT tem Lula, Janja e condenados pelo Mensalão

 

Com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva e de Janja, o Partido dos Trabalhadores promoveu na noite de quarta-feira (20.mar.2024) um jantar em comemoração aos 44 anos do partido, completados em 10 de fevereiro, em Brasília.

Figuras históricas do partido como o ex-deputado e o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares foram ao evento. Os 2, no entanto, não ficaram próximos às meses onde estavam Lula e a maioria dos ministros. A presença de ambos no jantar é parte de uma tentativa de reabilitação política por que passam depois de terem sido condenados nos processos do Mensalão e da Lava Jato.

Antes dos discursos, enquanto os convidados ainda confraternizavam, o telão do evento exibiu reportagens sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, em determinados momentos, críticas ao ex-chefe do Executivo, como uma foto sua acompanhada da frase “mercador da morte”.

Deu no Poder360

Política

Na contramão do governo, PT pede ato na Câmara em alusão aos 60 anos do golpe militar

O requerimento é assinado pela deputada Natália Benevides (PT-RN) e endossado por outros 10 deputados da legenda.| Foto: Cleia Viana

 

Parlamentares do PT enviaram para o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), um requerimento para “realização de sessão solene alusiva aos 60 anos do golpe militar”. O requerimento é assinado pela deputada Natália Benevides (PT-RN) e endossado por outros 10 deputados da legenda.

O documento foi apresentado no dia 13 de março, mesmo dia em que jornais noticiaram uma suposta orientação do presidente Lula (PT) para que não se façam atos sobre a atuação dos militares em 1964 como forma de evitar tensões.

Segundo o Poder360, Lula teria, inclusive, dado ordem para que o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, cancelasse um ato programado para o dia 31 de março em memória dos “perseguidos” do regime militar.

Ainda, de acordo com o Poder360, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, teria dado ordem para que não haja qualquer comemoração por parte dos militares.

Segundo a revista Veja, o ministro da Defesa, José Múcio, informou Lula sobre a determinação do comando do Exército e a atitude do petista de proibir manifestações no governo seria uma contrapartida.

No dia 28 de fevereiro, durante entrevista à RedeTV, Lula disse que o regime militar ficou na história; que os generais que estão hoje no poder eram crianças em 1964; e que não ficará “remoendo” o assunto.

No requerimento enviado à Presidência da Câmara, os deputados do PT dizem que “não é admissível que qualquer órgão que compõe o Estado regido por essa Ordem Constitucional comemore, de qualquer modo, ou exalte a ditadura deposta pela Constituição de 1988. Tampouco é aceitável que o Estado brasileiro atue em favor do esquecimento”.

Deu na Gazeta do Povo

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Crise no governo Lula: PT lista ministros com ‘déficit de desempenho’

 

Com o declínio na popularidade do governo Lula, todo mundo briga e todos têm razão, trocando acusações de falta de resultados ou por falhas grotescas de atuação.

Entre os mais criticados no PT e no Planalto estão os titulares do Empreendedorismo e Microempresa, Márcio França (PSB) que petistas chamam impiedosamente de “microministro”, e Ricardo Lewandowski (Justiça), pela incapacidade de resolver a fuga vexatória do presídio federal de “segurança máxima” de Mossoró, de sua jurisdição.

Padrinho de Márcio França, o vice e ministro Geraldo Alkmin (Indústria) é acusado de “inércia” por petistas paulistas ligados a Fernando Haddad.

A lista de ministros criticados é longa e inclui Waldez Goes (Integração) e André de Paula (Pesca), desconhecidos até dentro do governo.

Deputados do PT dizem que também que o Brasil ignora o que fazem Renan Filho (Transportes) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

O PT se divide quanto a Sonia Guajajara, recordista no uso de jatinhos: pouco faz, mas o cocar grudado na cabeça a torna “midiática” no exterior.

Deu no Diário do Poder

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Lula quer acelerar PEC para acabar com militares na política

 

O ministro da Defesa, José Múcio, vai nesta quarta (20) ao Senado para tentar destravar as negociações em torno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende “despolitizar as Forças Armadas”, estabelecendo regras rígidas para militares que queiram participar do processo político-eleitoral ou que ocupem cargos públicos civis.

A proposta do governo, apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), já é um desejo antigo de Lula (PT) e estabelece um caminho sem retorno para o militar com pendores políticos. Ela determina que ele seja transferido para a reserva no ato do registro de sua candidatura, sem chance de voltar à carreira. E mais: que perca a remuneração à que faz jus, a menos que já tenha cumprido 35 anos de serviço. Hoje, o militar derrotado pode retornar aos quartéis.

A PEC é uma ofensiva contra a intensa participação política de militares no governo Bolsonaro, em que milhares ocuparam cargos civis.

O governo não abre mão, no entanto, da proposta de que militar que seja candidato ou que ocupe cargos públicos civis não possa voltar à carreira militar. Mas decidiu negociar as regras para a remuneração, aceitando que fardados com menor tempo de serviço possam manter seus ganhos na reserva, de forma proporcional.

F0nte: Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

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Faustino, agredido covardemente, lança desafio para o deputado Mineiro (PT)

 

O pré-candidato a vereador em Natal e ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), Matheus Faustino, tomou conhecimento do pedido de quebra do seu sigilo bancário por parte do deputado Fernando Mineiro (PT), sugerindo que o parlamentar “estenda a proposta para que ambos divulguem seus históricos bancários completos dos últimos quatro anos”.

Matheus Faustino reitera “compromisso com a ética, a transparência e o respeito ao dinheiro do contribuinte. Este desafio é um passo em direção a uma política mais limpa e honesta, demonstrando na prática os valores que desejo levar para a Câmara Municipal”. O pré-candidato a vereador nas eleições de outubro, disse que aguarda uma resposta do deputado Mineiro, “confiante de que a verdade e a integridade prevalecerão”.

O ativista do MBL posiciona-se como pré-candidato ao pleito proporcional desde 9 de janeiro, conforme post em conta pessoal na rede social Instagram.

Deu na Tribuna do Norte

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Nova chefe de hospitais federais, petista já foi presa por boca de urna

 

A médica Maria Aparecida Braga, mais conhecida como Cida Diogo, está no comando dos hospitais federais do Rio de Janeiro. Ela vai ocupar o lugar de Alexandre Telles, que foi exonerado do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (DGH), nesta segunda-feira (18).

Cida é ex-deputada federal pelo PT, além de ter exercido dois mandatos de deputada estadual e ter sido vice-prefeita de Volta Redonda, onde nasceu. Em seu histórico também consta uma prisão temporária. Em 2010, ela foi presa por envolvimento em um caso de boca de urna durante as eleições.

De acordo com o jornal O Globo, Cida até tentou retornar à Assembleia Legislativa do Rio nas eleições de 2010; porém, sem sucesso.

A médica foi escolhida diretamente pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, para chefiar o DGH.

No comunicado em que informa sobre a troca, o ministério afirma que “a mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH”.

A decisão se deu logo após a reunião ministerial na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou Nísia Trindade pela situação precária dos hospitais federais do Rio de Janeiro. Ao discursar durante a reunião, Nísia chegou a chorar.

Deu no O Globo

Política, Saúde

Após pressão, ministra da Saúde nomeia petista para chefiar hospitais federais no RJ

 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, demitiu o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Alexandre Telles, nesta segunda-feira (18),e nomeou para o seu lugar a ex-deputada do PT e atual superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Maria Aparecida Braga.

Telles havia sido nomeado por Nísia para ser uma espécie de interventor junto aos hospitais federais no Rio de Janeiro. Além de Telles, também foi demitido o secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães.

As demissões ocorreram um dia depois de uma reportagem veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, mostrar a precariedade dos hospitais federais no Rio de Janeiro.

A permanência de Telles no cargo também vinha sendo ameaçada pela pressão do Partido dos Trabalhadores (PT) e de sindicatos. Aluno de Nísia na Fiocruz e ex-presidente do Sindicato dos Médicos no RJ, Telles teve a aprovação do PT no início da gestão.

Acontece que com as mudanças implementadas por Telles, a partir de abril, o DGH passaria a concentrar as compras e contratações das 6 unidades hospitalares da rede federal no estado. A medida seria uma tentativa de acabar com o abandono e o desperdício registrados nas unidades.

Em nota sobre a demissão de Telles, o Ministério da Saúde disse que a “mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH” e informou sobre a criação de “comitê gestor a fim de orientar e praticar atos de gestão relativos aos hospitais federais”.

Ainda, segundo a nota, o lugar de Telles passou a ser ocupado pela atual superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Maria Aparecida Braga. De acordo com o Ministério, Maria Aparecida acumulará as duas funções.

No dia 14 de fevereiro, Maria Aparecida teve uma reunião com representantes sindicais do setor de saúde do Rio de Janeiro. No encontro, os sindicalistas pediram a troca de comando no DGH.

Maria Aparecida, que é mais conhecida como Cida Diogo, já cumpriu mandato como deputada federal pelo PT, entre 2007 e 2010; e como deputada estadual, entre 1997 e 2007. Cida também foi vice-prefeita de Volta Redonda (RJ), sua cidade natal.

No dia da eleição em 2010, quando tentava uma vaga na Assembleia Legislativa do RJ, Cida Diogo foi presa em flagrante acusada de fazer boca de urna. Cida Diogo ainda recebeu 23.534 votos naquele ano, mas não conseguiu ser eleita.

Deu na Gazeta do Povo

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Ônibus de deputado do PT é flagrado furtando energia

 

Virou caso de polícia, nesta segunda-feira (18), uma ação do deputado estadual Luiz Fernando (PT) e do projeto “Desenrola São Bernardo” após a Guarda Municipal ser acionada para flagrar furto de energia, crime popularmente conhecido como “gato”, supostamente com objetivo de carregar a bateria de um õnibus elétrico a serviço de sua campa nha.

De acordo com o boletim de ocorrência, o ônibus usado em evento para divulgar a pré-candidatura do deputado a prefeito, coberto com sua propaganda, não solicitou autorização à prefeitura para realizar a ligação, considerada clandestina. Imagens mostram o cabo de energia conectado no ônibus e no terminal elétrico.

No boletim de ocorrência, veículo é identificado como de propriedade do deputado estadual Luiz Fernando (PT)

Sem apresentar a devida autorização para uso do serviço, o motorista do ônibus e uma voluntária acabaram sendo levados para a delegacia. Momentos depois, o responsável pelo ônibus compareceu à delegacia e confirmou que não havia autorização para usar a tomada.

O local acabou isolado para ser submetido a perícia, que constatou o “gato”.

Ao Diário do Poder, a assessoria do deputado estadual negou que houve furto de energia e classificou a denúncia como “eleitoreira”. Mas não apresentou qualquer autorização oficial para uso da energia pública. Veja a nota abaixo:

Informamos que é inverídica a informação de que houve furto de energia elétrica por parte do ônibus do projeto Desenrola São Bernardo, nesta segunda-feira, na região do Jornadópolis. O veículo já rodou mais de 10 bairros e atendeu 2 mil pessoas na renegociação de dívidas apenas em março para ajudar a limpar o nome da população endividada.

Trata-se de uma acusação meramente eleitoreira e sem nenhum tipo de fundamento. É importante buscar junto à GCM quem denunciou e o motivo.

O próprio boletim de ocorrência desmente furto de energia elétrica ao dizer que “não houve violação física no medidor de energia (fraude) e que o cabo foi conectado em uma tomada ali existente”. Como ocorreu em outros bairros, a liderança comunitária local Matheus Marolla Ribeiro, citado no b.o., foi quem ficou responsável por conseguir a estrutura necessária para o ônibus operar. O ponto que ele utilizou para o fornecimento de energia elétrica é o mesmo, inclusive, utilizados por todos os eventos realizados naquele local – onde, mais recentemente, envolvendo basquete de rua.

A reportagem também procurou a Prefeitura de São Bernardo do Campo. O texto será atualizado se houver resposta.

Deu no Diário do Poder