Política

Família dona de plano de saúde já doou R$ 3 milhões ao PT, MDB e PSDB

 

Dona do maior plano de saúde das regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Grupo Hapvida, a família Koren de Lima desponta em 2022 como uma grande doadora de partidos políticos.

Quatro membros da família cearense, cuja fortuna foi avaliada em cerca de 30 bilhões de reais pela revista Forbes, já contribuíram com um total de 3 milhões de reais aos cofres de PT, MDB e PSDB.

O dinheiro foi repassado aos partidos entre abril e maio por Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador da Hapvida, por seus filhos, Jorge e Cândido Júnior, integrantes do conselho de administração do grupo, e Ana Christina Fontoura Koren de Lima.

Cada um deles doou 312.500 reais ao PT, num total de 1,25 milhão de reais, mesmo valor depositado ao MDB por Cândido, Jorge, Júnior e Ana Christina. Os donos da Hapvida foram mais econômicos com o PSDB: 125.000 reais cada, num total de 500.000 reais aos cofres tucanos.

Cândido Koren de Lima e seus filhos já haviam colocado a mão no bolso para ajudar partidos na eleição de 2020. Naquele ano, Koren doou 250.000 reais, divididos entre PT (100.000 reais), PSD (100.000 reais) e DEM (50.000) reais, enquanto Jorge Koren de Lima e Cândido Júnior contribuíram, cada um, com R$ 50 mil reais ao PT e $ 50 mil reais ao PSD.

Desde as eleições de 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal, estão proibidas doações eleitorais feitas por empresas. No entanto, os empresários podem ajudar a bancar campanhas e partidos por meio de doações registradas na pessoa física.

Segundo a revista Forbes, Cândido Pinheiro Koren de Lima, que é médico oncologista, é dono da décima quarta maior do Brasil, estimada em 14,8 bilhões de reais. Ele abriu seu primeiro hospital em Fortaleza, no fim dos anos 1980, e desde então expandiu a atuação a hospitais, clínicas de saúde e seguros de saúde.

O Grupo Hapvida abriu capital na bolsa de valores de São Paulo em 2018. Seus filhos tiveram patrimônios estimados pela Forbes em 7,4 bilhões de reais cada.

Deu na 96 FM

Política

Federado ao PSDB, Cidadania do RN diz que partido não vota em candidato ligado a Bolsonaro

 

O presidente do Cidadania no Rio Grande do Norte, o ex-deputado estadual Wober Júnior, disse que o partido no estado saiu prejudicado na federação com o PSDB. Em entrevista ao Jornal da Manhã desta terça-feira (28), Wober enalteceu a importância da federação para o fortalecimento do partido a nível nacional, mas argumentou que a nominata da legenda terá poucas chances de eleger um deputado estadual.

Na entrevista, Wober garantiu que o Cidadania, independente da decisão da federação, não apoiará um candidato ligado ao presidente Jair Bolsonaro. Wober afirmou que a federação com o PSDB ocorreu devido a semelhanças programáticas entre as legendas, mas disse que também houve a tentativa de união ao PV e ao PDT, que não chegou a se confirmar. Apesar de afirmar que nacionalmente o partido se beneficiou com a federação, o dirigente admite que o Cidadania se prejudicou no Rio Grande do Norte.

“Nesse aspecto (local), olhando para o coração do Cidadania, a gente foi prejudicado pela federação. A federação foi muito boa a nível nacional porque assegura a continuidade como instituição, mas aí no estado a gente estava trabalhando para fazer uma chapa competitiva. Como os candidatos não tinham densidade eleitoral dos candidatos que são deputados, muitos desistiram. Entendemos”, disse Wober Júnior, afirmando ainda que o Cidadania terá cinco candidatos a deputado estadual e dois a deputado federal.

Sobre os rumos do partido e da federação com o PSDB no Rio Grande do Norte, Wober Júnior defende que se mantenha a neutralidade com relação à chapa majoritária, sem apoiar oficialmente nenhum dos candidatos que estão na disputa. Apesar de confirmar que a decisão dos rumos caberá ao PSDB devido à maioria de 70% da federação, Wober garante que o Cidadania não apoiará nenhum candidato que esteja ao lado do presidente Jair Bolsonaro, seja no Rio Grande do Norte ou em qualquer outro estado do país.

“O que queremos é o consenso. Se prevalecer a posição de não fazer opção por candidato, acho que é a melhor opção. O Cidadania não vota em candidato bolsonarista. Isso é uma decisão clara aí e a nível nacional. Quem for do time de Bolsonaro, a gente está fora”, disse Wober, garantindo ainda que o partido não acompanhará o PSDB em caso de decisão contrária, mesmo para apoiar Rogério Marinho ao Senado – que é consenso no PSDB. “Temos a autonomia partidária. No Rio Grande do Norte vamos votar contra o candidato de Bolsonaro. O Cidadania não acompanharia a posição de apoiar um candidato bolsonarista”, reafirmou.

Informações da Tribuna do Norte

Política

Tendência do PSDB no RN é evitar coligação na chapa majoritária

 

A tendência do PSDB é de não fechar nenhuma coligação majoritária para as eleições no Rio Grande do Norte, mas antes de anunciar, oficialmente, o posicionamento político ao pleito de outubro, o presidente da Executiva Estadual tucana, deputado estadual Ezequiel Ferreira, tem de formalizar em nível local – até a quinta-feira (30),  a federação fechada nacionalmente com o partido Cidadania.

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Ferreira, deverá se reunir no meio desta semana com o presidente estadual do Cidadania, ex-deputado estadual Wober Júnior, a fim de discutirem a constituição do colegiado estadual da federação e, de acordo com a resolução assinada  no dia 15 pelos presidente e vice-presidente do colegiado nacional, Bruno Araújo e Roberto Freire, realizarem “análise da conjuntura política local e da potencialidade das possíveis chapas proporcionais e majoritárias da Federação, visando a implementação de  estratégia conjunta de atuação” nas eleições de 2022.

O deputado Ezequiel Ferreira já havia destacado individualmente, desde o ano passado que apoiaria a pré-candidatura a senador do então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, “por tudo o que tinha feito pelo Rio Grande do Norte”, além de ter “ a capacidade de unir grande parte da classe política, o empresariado e pode fazer uma grande pactuação para o desenvolvimento e progresso do Estado”.

Em entrevista a uma rádio no município de Martins, em 13 de maio deste ano, Ezequiel Ferreira apontou que a possibilidade do PSDB não fechar questão sobre o apoio a uma candidatura a governador e liberar seus deputados e filiados para apoiar o nome que considerarem a melhor opção na disputa majoritária.

“Acabou o tempo em que o presidente do partido dizia: ‘Tem que ser desse lado’. E todos precisavam ficar neste posicionamento. O tempo é de democracia aberta, interna e externa”, destacava na entrevista.

Porém, dirigentes do PSDB estadual afirmam que Ezequiel Ferreira continua “ouvindo as bases eleitorais tucanas em Natal e no  interior”, a respeito da possibilidade de apoios a uma chapa para o governo, mesmo que informalmente, o que inclui 31 prefeitos, 25 vice-prefeitos e 244 vereadores e dirigentes de 124 diretórios municipais.

Sem lançar candidatos a cargos majoritários, a estratégia do PSDB é concentrar força política na eleição do maior número possível de deputados federal e estadual.

Segundo o Estatuto da Federação partidária, as chapas para as eleições proporcionais em 2022 serão compostas por candidatos de ambos os partidos políticos, sendo assegurado a cada um pelo menos 20% das vagas ou o número de candidatos proporcional à respectiva votação obtida nas eleições de 2018, o que for maior, devendo ser contabilizada nesse cálculo aquela votação obtida por parlamentares federais filiados que tenham sido eleitos por outro Partido.

Informações da Tribuna do Norte

Política

PSDB fecha acordo com MDB para formar aliança em torno da candidatura de Simone Tebet

Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O PSDB fechou um acordo com o MDB para apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) a presidente da República.

O acerto foi concluído durante uma reunião entre dirigentes nacionais dos dois partidos nessa quarta-feira (8) no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que poderá ocupar o posto de vice de Tebet. Também integrará a aliança o partido Cidadania, que formou uma federação com o PSDB.

A formalização do arranjo político-eleitoral está prevista para esta quinta-feira (9), em reunião da Executiva Nacional do PSDB, em Brasília.

Os dirigentes tucanos avaliaram que não dava mais para adiar. A definição da posição do partido na eleição presidencial vinha se arrastando desde que a pré-candidatura de João Doria passou a ser questionada internamente, a ponto de o ex-governador ter desistido da disputa.

Para concluir o acordo, o MDB gaúcho foi convencido a encaminhar uma solução de apoio à candidatura de Eduardo Leite, do PSDB, ao governo do Rio Grande do Sul.

Com informações do G1

Política

TSE aprova por unanimidade federação partidária entre PSDB e Cidadania

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na manhã desta quinta-feira, 26, o pedido de registro da federação partidária entre o Partido da Social Democracia do Brasil (PSDB) e o Cidadania. A informação foi compartilhada pelos tucanos nas redes sociais. “Federação PSDB-CIDADANIA deferida pelo TSE por unanimidade! #VamosJuntosPeloBrasil”, escreveu a legenda no Twitter, comemorando a decisão. O pedido foi apresentado em 11 de maio e relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski. A junção com o PSDB visando as eleições 2022 foi aprovada pelo Cidadania em 19 de fevereiro, após decisão do Diretório Nacional do partido.

Na ocasião, o presidente nacional tucano, Bruno Araújo disse que a união entre os partidos “fará a diferença” no Congresso Nacional, se tornando a oitava maior entre os parlamentares. “A federação entre Cidadania e PSDB, pela qualidade de seus quadros, fará a diferença no Congresso e nas próximas eleições presidenciais. Será também um passo importante na consolidação de partidos fortes, fundamentais para a consolidação das instituições brasileiras. Com essa decisão, o Cidadania se incorpora formalmente, junto o PSDB, na tentativa de uma federação ainda maior, com o diálogo em andamento entre MDB e União Brasil, com serviços prestados à democracia brasileira”, afirmou Bruno, em fevereiro deste ano.

Também em sessão nesta quinta-feira, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral aprovou, em forma de tutela antecipada, o registro da federação partidária entre o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a Rede Sustentabilidade. Embora a aprovação da união pelo PSOL tenha acontecido em abril deste ano e pela Rede em março, o pedido de federação pedido foi apresentado ao TSE apenas nesta terça-feira, 24. O ministro relator designado foi Carlos Horbach, que deu parecer favorável. Com a decisão, os partidos formam união partidária pelos próximos quatro anos. No site do TSE, a federação é descrita como uma forma de “permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país, como um teste para eventual fusão ou incorporação”.

Política

PSDB pode ficar sem candidato a presidente pela 1ª vez em 33 anos

Foto: Divulgação

Fundado em 1988, o PSDB lançou seu primeiro candidato à presidência da República no ano seguinte, na primeira eleição direta no Brasil após o fim da ditadura militar. Desde então, sempre teve candidatos nos pleitos nacionais, mas, com a desistência de João Doria nessa segunda (23/5), o partido pode não contar com postulante em 2022 pela primeira vez desde a redemocratização.

A princípio, a legenda deve seguir nas negociações com o MDB e o Cidadania para lançar um nome único da chamada “terceira via”, embora haja integrantes da sigla que defendam a aposta em uma figura própria. Uma reunião da Executiva nacional que estava marcada para esta terça (24/5) foi cancelada.

A possibilidade do PSDB não ter candidato próprio em 2022 é mais um capítulo de um processo de perda de protagonismo que vem desde 2018, e só se intensificou com brigas dentro da legenda. Mesmo antes disso, em 2014, a imagem do partido ficou desgastada quando o então candidato à Presidência Aécio Neves acusou fraude eleitoral e pediu a recontagem de votos na eleição contra Dilma Rousseff (PT).

Foram oito disputas em 33 anos. Em duas delas, o candidato do PSDB Fernando Henrique Cardoso saiu vencedor. Em outras quatro, o partido foi para o segundo turno. Em 2018, a legenda perdeu o posto de adversário principal do PT para Jair Bolsonaro (PL, na época PSL) e amargou seu pior resultado em uma eleição: Geraldo Alckmin recebeu apenas 4,7% dos votos.

O ex-senador José Aníbal, tucano histórico, afirma que “não é um bom sinal” que o PSDB não tenha candidato próprio, e sugere que o partido aposte em Eduardo Leite ou Tasso Jereissati para a disputa.

“Agora que Doria fez esse gesto e entendeu a situação, é hora do PSDB cultivar fortemente sua unidade. Um ponto importante é ter uma candidatura. É importante não só para o partido, mas para o processo eleitoral que estamos vivendo. Não é uma candidatura de disputa com a Simone, que é excelente candidata, mas uma que dê mais consistência a esse centro democrático, que ajude nesse debate”, opina.

Para ele, Leite e Tasso possuem “muitas condições de assumir uma candidatura”. “Doria tinha uma equação que não fechava, que era uma rejeição muito alta e intenção de voto muito baixa”, explica.

Com informações de Metrópoles

Política

PSDB quer reunião para convencer Doria a desistir de sua pré-candidatura à Presidência

 

A Reunião da Executiva Nacional do PSDB acabou na noite desta terça-feira, 17, com o indicativo de um novo encontro partidário, dessa vez com a presença do pré-candidato à Presidência da República João Doria (PSDB). O objetivo será demover o ex-governador de São Paulo da ideia de seguir com a sua postulação — o gestor paulista, além de não decolar nas pesquisas de intenção de votos, conta com o segundo maior índice de rejeição junto ao eleitorado. Na reunião desta terça-feira, a Executiva iria deliberar sobre a pesquisas eleitorais quantitativas e qualitativas para a definição do pré-candidato da terceira via. O levantamento seria realizado para avaliar a competitividade de Doria e da senadora Simone Tebet, presidenciável do MDB. Os critérios escolhidos foram vistos por aliados do ex-gestor paulista como uma forma de tirá-lo da jogada.

Foi essa a conclusão que a Executiva teve nesta terça. Segundo o deputado federal Aécio Neves (PSDB), governadores e candidatos a governador afirmaram que a candidatura de Doria “atrapalha” os Estados. Apesar de concordarem que a postulação de Doria é inviável, os presentes aceitaram o argumento do mineiro de que o ex-governador deveria ouvir diretamente dos seus correligionários que seu nome não é a melhor opção para o partido. “Me incomoda um pouco que a decisão seja tomada sem que o candidato ouça diretamente dos seus companheiros essa realidade. Não é demérito nenhum você não conseguir consolidar ou construir uma candidatura, quantos viveram esse processo? Acho que as palavras muito claras, sobretudo dos candidatos a governador e de parlamentares aqui hoje no sentido de que, dado esse tempo, a candidatura de João Doria não se mostrou viável”, afirmou Neves em frente a um quadro com os dizeres: “O Brasil tem jeito. O jeito é Doria”.

O parlamentar, que nunca defendeu Doria e se mobilizou a favor do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite durante as prévias, retomou um episódio de 1984 para mostrar ao paulista a grandiosidade de se abrir mão de uma candidatura morta. “Isso tem que ser dito para ele para que possa fazer um gesto ‘a lá’ Franco Montoro, que procurado para o Tancredo [Neves] em 1984 para ser o candidato daquele conjunto de forças politicas na busca pela redemocratização do país, disse não, que o candidato naquele momento tinha que ser o Tancredo que era quem tinha melhores condições de vencer”, citou Neves. Em seguida, o tucano disse que São Paulo sempre deu exemplos de “grandeza política”, e que é isso que ele espera de Doria. “Se a candidatura se mostra inviável, que possa o próprio candidato fazer uma reavaliação e, quem sabe, permitir ao PSDB continuar apresentando ao Brasil um projeto viável.”

Uma nova reunião deve ser realizada nas próximas horas ou dias com a presença de Doria. De acordo com Neves, o encontro deve contar com a presença de governadores e de candidatos a governador “para que cada um possa dizer ao candidato João Doria as consequências da manutenção da sua candidatura”. Durante o período, Bruno Araújo manterá o diálogo com o MDB, mas não avançará com a realização da pesquisa sem ouvir Doria. “Ele terá duas alternativas: o gesto da grandeza política ou permanecer nesse enfrentamento e, obviamente, assumindo as responsabilidades”, apontou o ex-governador de Minas. “O que nós ouvimos é que a candidatura dele atrapalha nos Estados”, reforçou. “Maior do que o seu projeto presidencial, é o interesse do partido. E maior do que o do partido, do Brasil, que precisa do PSDB com uma candidatura colocada e competitiva”, finalizou.

Deu na Jovem Pan

Política

Em carta a presidente do PSDB, Doria cobra respeito a prévias e diz ser alvo de ‘tentativas de golpe’

Foto: ETTORE CHIEREGUINI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Pré-candidato do PSDB à Presidência, o ex-governador de São Paulo João Doria enviou uma carta ao presidente do partido, Bruno Araújo, em que sobe o tom ao reafirmar que não vai desistir da candidatura e indica que poderá judicializar a situação, caso seja abandonado pela sigla.

Após a divulgação da carta, Bruno Araújo convocou uma reunião da Comissão Executiva Nacional do PSDB para debater as afirmações do ex-governador. João Doria reiterou que não irá abrir mão da candidatura nas eleições presidenciais deste ano.

Em um dos trechos da carta, o ex-governador pede a Bruno Araújo que respeite a vontade dos filiados do partido que participaram das prévias – que definiram João Doria como o pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto.

“Solicitamos que você [Bruno Araújo] respeite o estatuto do PSDB e a vontade democraticamente manifestada pela ampla maioria dos trinta mil eleitores do nosso partido”, afirma Doria.

Em outro ponto, o ex-governador diz que, antes mesmo das prévias, existia uma “movimentação de parte da cúpula” do PSDB contra ele e que, depois do processo interno, “tentativas de golpe continuaram acontecendo”.

Com informações de G1

Política

Ato das centrais em São Paulo tem crítica à chapa Lula-Alckmin

 

O ato de 1º de Maio das centrais sindicais reuniu lideranças e ativistas de esquerda em diversos estados do país neste domingo. A principal mobilização ocorreu na praça Charles Muller, em São Paulo.

Um dos momentos que marcou a mobilização em SP, segundo o portal UOL, se deu em torno de críticas à chapa formada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

Apesar de o grupo ser adepto ao espectro político de esquerda, há uma expressiva parcela entre os simpatizantes que reprova a chegada do ex-tucano, tido como traidor. O evento deste domingo tem a adesão de 7 centrais sindicais e mais de 15 sindicatos internacionais, de acordo com a organização.

A enfermeira aposentada Edva Aguilar, de 65 anos, segurava uma placa com crítica velada ao ex-governador de São Paulo: “Lula sem chuchu é mais gostoso”, expressava o cartaz.

Ainda de acordo com o UOL, outras pessoas também externaram críticas contra a aliança entre os dois políticos.

“Na primeira dor de barriga do Lula, nós teremos um neoliberal no poder”, relatou outra manifestante, destacando que ideal seria um vice que “não tenha histórico de golpismo”, em referência ao apoio do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Deu no Conexão Política

Política

Marco Vinholi descarta indicação de Eduardo Leite para Terceira Via pelo PSDB

 

 

O presidente do diretório do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em São Paulo, Marco Vinholi, considera que as discussões e rusgas a respeito de uma possível candidatura de Eduardo Leite à presidência da República estão “superadas”. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 19, ele reforçou a importância – e o respeito – do partido com o resultado das prévias nacionais, que apontaram João Doria como o candidato da legenda ao Planalto. “Não vejo essa questão do Eduardo Leite em pauta no PSDB. Sinto ele, nesse momento, fazendo sua rodada no país, mas não vejo de forma clara posta com parlamentares do PSDB, uma vez que tivemos um processo de prévias que todos participaram. Você pode ter um ou outro, mas não vejo algo sólido. É uma questão superada para nós”, mencionou Vinholi, após ser questionado se o tema poderia ser judicializado. “Nada muda o que foi estabelecido nas prévias”, reforçou o presidente estadual, também coordenador da campanha de Doria.

Ao mesmo tempo, Marco Vinholi também citou as conversas com os partidos de Centro, que estudam uma candidatura única da chamada “terceira via”, e voltou a afirmar que o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul não é uma opção. “A vontade da militância, daqueles que votaram e escolheram, foi expressa na pessoa de João Doria. […] “Vamos dialogar com a sociedade, apresentar a trajetória de Doria, o que ele fez ao longo da vida, seja na iniciativa privada ao longo de uma trajetória de sucesso e na vida pública, fazendo um trabalho fundamental ao longo desse último período no governo do Estado de São Paulo. Vamos apresentar propostas sobretudo na área da economia, uma pauta fundamental para os brasileiros que sofrem tanto com uma inflação altíssima.”

Questionado sobre o posicionamento do senador José Aníbal, o presidente estadual do PSDB disse que as recentes declarações são fruto de problemas pessoais e não representam sequer uma minoria do partido. Nesta segunda, também em entrevista à Jovem Pan, o senador afirmou que a maioria do partido considera a candidatura de Eduardo Leite mais viável, o que Vinholi nega. “Toda vez que tem oportunidade de atacar, dar uma cutucada, ele [Anibal] faz questão de tornar isso público. Mas não representa a vontade da maioria, nem a vontade da minoria, representa a vontade específica e pessoal de alguém que perdeu as últimas duas prévias do partido para ele [Doria]”, pontuou. Marco Vinholi reforçou ainda que qualquer divergência entre os membros, comum na legenda, “não é maior que a importância do PSDB para a sociedade”.