Política

PEC das Bondades: Em vitória do governo, relator recua e mantém texto do Senado

 

O relator da PEC das Bondades na Câmara, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), voltou atrás nesta terça-feira, 5, e não vai mais propor alterações no texto aprovado no Senado Federal. Como a Jovem Pan mostrou, inicialmente, a ideia era tirar o trecho que instituía o estado de emergência, necessário para permitir a ampliação e criação de programas sociais em ano eleitoral.

No entanto, segundo o relator, questões jurídicas envolvendo o trecho foram superadas com a inclusão de uma tipificação para a emergência do país, em razão da alta dos combustíveis e reflexos da guerra da Ucrânia, e o dispositivo será mantido.

O resultado é uma vitória do governo, uma vez que mecanismo é indispensável para permitir a criação do voucher aos taxistas, destinação de recursos aos municípios para o transporte coletivo gratuito aos idosos, além do Pix Caminhoneiro e outras propostas sociais. Além disso, qualquer alteração estrutural da matéria faria o texto voltar ao Senado Federal, adiando o início do pagamentos e até inviabilizando os auxílios antes do período eleitoral.

Ao mesmo tempo, outras alterações que envolviam a inclusão de outros auxílios financeiros na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foram retirados, entre eles o vale-Uber.

De acordo com Danilo Forte, embora a ideia semelhante ao benefício dos taxistas seja válida, por falta de controle do número de trabalhadores efetivos, não será possível viabilizar a ajuda emergencial. “Tivemos que deixar de atender essa demanda, que é justa, é correta, mas o volume de pessoas e a instabilidade sobre a prestação dos serviços gera desconforto administrativo”, mencionou o deputado federal, em coletiva de imprensa.

Informações da Jovem Pan

Economia

Bolsonaro critica governadores do Nordeste: “Na hora de cumprir a lei, não cumprem”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com apoiadores nesta segunda-feira, 4, e criticou a ação dos governadores do Nordeste em resistir à diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

Mandatários da região foram à Justiça para impedir que o tributo caia. “A lei mandou diminuir para 17% o ICMS dos combustíveis dos governadores. Pessoal do Nordeste está resistindo, entraram na Justiça. É o pessoal que diz que trabalha para o povo, que diz que o pobre tem que ser tratado de maneira especial, mas na hora de cumprir a lei, eles não cumprem”, afirmou.

Bolsonaro refere-se ao projeto de lei que tramitou e foi aprovado no Congresso Nacional – e consequentemente sancionado pelo presidente – que obriga os Estados a diminuírem a incidência do ICMS sobre produtos como energia elétrica, combustíveis, comunicações e transportes coletivos a 17%.

Além do Distrito Federal, a diminuição já foi adotada nos seguintes estados da federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Deu na Jovem Pan

Política

Bolsonaro promete combustíveis “mais baratos do mundo” em evento em Salvador

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos quatro pré-candidatos à Presidência da República que cumpre agendas na Bahia, neste sábado, 2, dia em que se comemora o Dia da Independência do Estado.

O mandatário do país não compareceu ao ato conhecido como cortejo cívico, que contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e da senadora Simone Tebet (MDB-MS), e discursou a apoiadores antes de uma motociata pelas ruas de Salvador – ele estava acompanhado do ex-ministro da Cidadania João Roma (Republicanos), pré-candidato ao governo baiano apoiado pelo Palácio do Planalto.

Em sua manifestação, Bolsonaro prometeu combustíveis “mais baratos do mundo” e criticou governadores que acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a lei que limitou o ICMS que incide sobre combustíveis.

“Lamento que os nove governadores do Nordeste tenham entrado na Justiça contra a redução de impostos da gasolina. Isso é inadmissível. A região do nosso país cujos governadores dizem que ajudam os mais pobres, mas, quando chegam na hora, fazem exatamente o contrário. Vamos acreditar que a Justiça não dará ganho de causa a essas pessoas e nós teremos, brevemente, assim como eu já baixei ou zerei a maioria dos impostos federais, um dos combustíveis mais baratos do mundo”, disse.

Em outro trecho de seu discurso, Bolsonaro disse que “o que está em jogo este ano é, realmente, o bem-estar e a liberdade de cada um de nós”.

Como a Jovem Pan mostrou, os preços médios da gasolina e do diesel têm caído nos últimos dias em razão da lei, aprovada no Congresso Nacional, que cria um teto de 17% ou 18% do ICMS que incide sobre os combustíveis. Ao menos 11 Estados já anunciaram a redução da alíquota do imposto.

São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e Alagoas. Segundo balanço da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro da gasolina caiu 3,55%, ante 3,07% do etanol e 0,18% do diesel.

Deu na Jovem Pan

Economia

Governo do RN anuncia redução do ICMS sobre combustíveis para 18%

 

O governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta sexta-feira (1º) que vai reduzir para 18% o ICMS cobrado sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica e comunicações.

De acordo com a Secretaria de Tributação, um decreto será publicado no Diário Oficial do Estado com a regulamentação da lei 194/2022, que determinou a redução das alíquotas.

A Lei Complementar 194/2022, que limita a 18% a cobrança do ICMS em combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de junho. O presidente Jair Bolsonaro vetou a compensação financeira para estados.

Confira a nota:

NOTA À IMPRENSA

Sobre a implementação da Lei Complementar Nº 194/2022 no Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) informa que a legislação será regulamentada, de forma equiparar as alíquotas de ICMS incidentes sobre as operações com combustíveis, gás natural, energia elétrica e comunicações à alíquota geral vigente no RN. Será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) um decreto estadual, promovendo a adequação, em caráter extraordinário, de forma a permitir a regulamentação da aplicação da alíquota de 18% sobre os referidos produtos e serviços no estado. A redução de alíquota se dará a partir da vigência da referida Lei Complementar. Ou seja, terá efeito retroativo a partir de 23 de junho.

Secretaria de Tributação do Rio Grande do Norte

Economia

Preço da gasolina diminui em postos de Natal e volta a ficar abaixo de R$ 7,50

 

O preço da gasolina baixou em alguns postos de combustíveis de Natal e da Região Metropolitana nesta semana. Em muitos deles, o valor está abaixo de R$ 7,50.

A queda no preço foi sentida e comemorada por motoristas, já que há uma semana esse valor estava chegando a até R$ 8,20 diante do aumento de 5% anunciado pela Petrobras.

O motivo da queda, segundo o Sindicato dos Postos de Combustíveis do RN (SindiPostos RN) foi uma lei sancionada pelo governo federal que zera alguns impostos sobre combustíveis até o fim do ano.

“Essa redução que temos percebido nos postos de combusítvel do estado é em função da aplicação da lei que determina a redução da carga tributária dos impostos federais”, explicou o presidente do Sindipostos, Maxwell Flor, à Inter TV Cabugi.

“A gente já observou em média um repasse de mais de R$ 0,70 de redução dos preços”.

De acordo com o Maxwell Flor, houve uma queda no consumo da gasolina nos postos de combustíveis após o último aumento registrado.

“A cada reajuste desse, a procura vem reduzindo cada vez mais. Desde o último reajuste, a gente quase não fez renovação de estoque, porque o que a gente tinha no estoque na última semana praticamente ficou parado nos tanques”, disse.

“Eu acredito que em função do tempo parado, a queda de consumo que teve na última semana, a baixa do preço, o consumidor volte a abastecer normalmente. A gente fica na expectativa”.

A lei federal é a mesma que limita o ICMS (principal imposto de arrecadação dos estados) da gasolina a 18% nas unidades federativas do Brasil. Atualmente, a alíquota no ICMS no RN é de 29%, sendo 2% referente ao Fundo de Combate à Pobreza. A Secretaria de Tributação do RN informou que espera a análise dos vetos do presidente sobre as compensações para os estados e uma reunião dos secretários de fazenda, que acontece nesta semana, para tomar medidas referentes à lei.

Motoristas comemoram

O microempresário Elias Lucas não iria abastecer o carro nesta quarta-feira (29), mas decidiu após perceber a redução no preço.

“Antes era R$ 7,89 e hoje está R$ 7,47. Diminuição grande. Não é centavos que a gente perde, são quilômetros. Eu estou abastecendo até um pouco mais, pela questão do preço do combustível estar um pouco mais acessível”, disse.

Deu no G1

Economia

Impasse sobre ICMS dos combustíveis persiste entre governos estaduais e federal

 

Uma audiência de conciliação foi realizada nesta terça-feira, 28, no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ministro Gilmar Mendes, representantes de secretarias e Fazenda, representantes do Ministério da Economia e vários governadores.

A ideia era chegar a um consenso sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos Estados em relação aos combustíveis. Uma discussão que possui resistência entre o governo federal e os governos estaduais. Entretanto, até o momento não houve uma resolução. Ficou estabelecido que, em um período de 24 horas após essa reunião, os Estados e o governo federal devem apresentar uma solução.

Os estados já propuseram quatro itens para um acordo: a base de cálculo do ICMS sobre o diesel calculada com base na média dos últimos 60 meses; não vinculação da alíquota geral do ICMS com o princípio da essencialidade dos combustíveis; aplicação a partir de 2025 de alíquota sobre operações de fornecimento de combustíveis maiores que as alíquotas sobre operações em geral; e a retirada da tarifa de uso do sistema de transmissão de energia elétrica da base de cálculo do ICMS até a conclusão do julgamento sobre a questão no STJ.

O governo federal continua fazendo as contas para custear as medidas previstas na PEC dos Combustíveis. Resultado disso são os adiamentos da apresentação do parecer do relator Fernando Bezerra (MDB-PE).

O anúncio do novo adiamento veio após o ex-líder do governo se reunir com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A conversa serviu para que Bezerra alinhasse os últimos detalhes da proposta antes de levá-la à votação.

Após o governo desistir de recompensar os Estados, a proposta agora é ampliar para R$ 600 o valor do Auxílio Brasil, aumentar o vale-gás, além da criação de um voucher no valor de R$ 1 mil para os caminhoneiros. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já defendeu a ampliação dos benefícios em discurso ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nesta semana, nasce já no Congresso, junto com o presidente Bolsonaro, a ideia do governo de dar a todos os integrantes do Renda Brasil mais R$ 200 para ajudar nesse sofrimento, para aprovarmos o dobro do vale-gás para os mais necessitados, quem recebe um botijão de gás a cada dois meses vai receber um botijão de gás a cada mês”, disse Lira.

Na mesma ocasião, Bolsonaro aproveitou para exaltar o trabalho do Congresso na aprovação do auxílio de R$ 600: “Deixa claro que outras medidas estão sendo tomadas e também, no Auxílio Brasil, as mulheres em certas condições passam a ganhar R$ 1,2 mil por mês. Ou seja, o governo tem um olhar especial para os mais humildades no momento difícil que, não apenas o Brasil, mas, o mundo todo atravessa”.

Informações da Jovem Pan

Mundo

Alta dos combustíveis coloca Europa em “situação insustentável”, diz Macron

 

O presidente francês Emmanuel Macron pediu nesta terça-feira (28) a países produtores de petróleo que ampliem sua produção de forma a reduzir os preços globais. De acordo com ele, o salto nas cotações está colocando a Europa numa “situação insustentável”.

A declaração do mandatário foi proferida logo ao final de uma reunião da cúpula do G7 na Alemanha. Em sua fala, Macron elogiou a proposta do grupo para estabelecer um teto para os valores do petróleo, classificada como “uma ideia muito boa”, apesar de reconhecer que há “dificuldades técnicas”.

O líder europeu acrescentou que, para ser eficaz, é crucial que um eventual acordo inclua todos os principais países compradores de petróleo.

Afirmou ainda que discutiu um possível aumento de oferta da commodity com o presidente dos Emirados Árabes Unidos e expressou esperanças de que Joe Biden, dos Estados Unidos, consiga uma “resposta positiva” sobre o assunto em sua futura visita à Arábia Saudita.

Para o político francês, produtores de petróleo têm uma “imensa responsabilidade, visto que dependemos deles de forma coletiva”.

Macron também defendeu que a Europa expanda sua capacidade de processamento de gás natural liquefeito (GNU) e criticou movimentos especulativos de operadores de energia, chamando-os de “aproveitadores da guerra” entre Rússia e Ucrânia.

Informações do Conexão Política

Economia

Após críticas, governo e aliados discutem auxílio de R$ 1 mil a caminhoneiros

 

O auxílio a caminhoneiros cogitado pelo governo federal no valor de R$ 400 foi classificado como “esmola” por entidades que representam a categoria.

O valor seria suficiente para rodar apenas 90 km por mês. Críticas também vieram de parlamentares, como a deputada Gleisi Hoffmann (PT). “Aí ficam inventando de tirar imposto dos Estados, inventando negócio de dar vale gás, vale caminhoneiro. Isso é ridículo, é humilhante para o povo brasileiro. Precisamos dar emprego, preço justo de combustível”, afirmou.

Durante sessão na Câmara dos Deputados, o deputado federal Nereu Crispim, presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros, também se manifestou sobre o benefício de R$ 400.

“É uma vergonha, um deboche para a categoria que está desde 2019 lançando na Câmara uma série de proposições para realmente resolver o problema em definitivo dos combustíveis no Brasil”, afirmou o parlamentar. Líderes do governo no Congresso chegaram a discutir um aumento no auxílio financeiro, podendo chegar a R$ 1 mil mensais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi questionado sobre o aumento, mas desconversou. “Temos que ter cautela nessas mudanças legislativas que podem aparentar um tipo de solução, mas podem não ser solução nem de curto, nem médio ou longo prazo”, reconheceu o presidente do Congresso.

Informações da Jovem Pan

Economia

Pacheco cobra governo e defende uso de lucro da Petrobras para controlar preços

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (17) em nota à imprensa que “a situação dos combustíveis está saindo do controle”.

A manifestação do parlamentar ocorre após a estatal anunciar mais um reajuste nos preços dos combustíveis. A partir de sábado (18), a gasolina aumentará R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel será elevado em R$ 0,63 por litro.

“É inexistente a dicotomia Petrobras e governo, pois a União é a acionista majoritária da estatal e sua diretoria indicada pelo governo”, diz o texto.

Conforme o congressista, o Executivo federal deve “aceitar dividir os enormes lucros da Petrobras com a população”, como já fazem outros países ao redor do mundo.

“O Senado aprovou inúmeras matérias legislativas que estavam ao seu alcance e agora espera medidas rápidas e efetivas por parte da Petrobras e de sua controladora, a União”, acrescenta.

“Já que o governo é contra discutir a política de preços da empresa e interferir na sua governança, a conta de estabilização é uma alternativa a ser considerada”, finaliza o comunicado.

Economia

Bolsonaro: “Previsão é o preço da gasolina cair R$ 2; do diesel, R$ 1”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (13/6), que as medidas propostas pela gestão federal para mitigar os altos preços dos combustíveis devem reduzir o litro da gasolina em R$ 2, e o do diesel, em R$ 1.

O governo pretende zerar o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diesel e gás de cozinha; reduzir o ICMS; zerar tributos federais sobre gasolina e etanol; e compensar, ao menos em parte, os estados pela perda de arrecadação.

Estimativa semelhante havia sido apresentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator de duas propostas sobre o tema no Senado.

Segundo o parlamentar, os textos prometem reduzir em R$ 1,65 o preço do litro da gasolina e R$ 0,76 o do diesel.

Deu no Metrópoles