Economia

RN e outros 10 estados recorrem ao STF sobre mudança no ICMS

 

O Rio Grande do Norte e mais dez estados protocolaram uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a lei complementar 192, que mudou as regras de incidência do ICMS para os combustíveis. Eles recorrem após a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que unifica o cálculo do imposto para todos os combustíveis – diesel, gasolina, etanol, gás e biodiesel.

A mudança foi aprovada em março de 2022, em uma tentativa do governo e do Congresso Nacional de diminuir o preço da gasolina e do diesel e, também, o impacto disso nas campanhas eleitorais. Os pontos questionados no STF foram a uniformização da alíquota cobrada, a mudança na forma de cálculo (artigo 7), e a proibição de alterar mais de uma vez por ano a alíquota de ICMS.

O artigo 7 da LC 192 trata sobre uma transição do ICMS, no caso do diesel e biodiesel nos seguintes termos: “Enquanto não disciplinada a incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, conforme o disposto no art. 6º, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária em relação às operações com diesel, será, até 31 de dezembro de 2022, em cada Estado e no Distrito Federal, a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final nos 60 meses anteriores à sua fixação”.

Mendonça determinou que os estados façam o cálculo com base na média de preços dos últimos 60 meses, a partir de primeiro de julho, até que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) edite nova norma.

A ADI, endereçada ao ministro do STF Luiz Fux, é assinada pelos governadores de Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul. Os estados pedem uma medida liminar cautelar para que essas mudanças sejam suspensas até que o STF tenha uma decisão final sobre o assunto.

No pedido, os estados alegam que o governo federal buscou uma “solução mágica” para baixar o preço dos combustíveis, sendo que a responsabilidade é da “política tarifária da Petrobras, sociedade de economia mista sob controle da própria União, e agravada pela crise econômica mundial”.

Outro problema, prossegue a peça, é que “tudo isso foi feito sem qualquer estudo de impacto fiscal e sem a demonstração de que esse novo instrumento será eficaz, dado que os preços dos combustíveis são atrelados à sorte dos mercados internacionais e resultado de uma política duvidosa da Petrobras”. “Não é difícil entender que essa medida é populista, eleitoreira e ineficaz”, concluiu.

Segundo os governadores, o aumento do preço dos combustíveis é resultado da política tarifária da Petrobras, que piorou com a crise econômica mundial. “Tudo isso foi feito sem qualquer estudo de impacto fiscal e sem a demonstração de que esse novo instrumento será eficaz, dado que os preços dos combustíveis são atrelados à sorte dos mercados internacionais e resultado de uma política duvidosa da Petrobras.”

Economia

81 países têm gasolina mais cara que a do Brasil, mostra levantamento

Reprodução

 

Pense duas vezes na hora de criticar o quanto o motorista brasileiro gasta nos postos. Os preços do país estão longe de ser os mais caros do mundo.

De acordo com o ranking dos litros de gasolinas mais valiosos do planeta, do site GlobalPetroPrices.com, estamos no 82º lugar mundial, com o preço médio de US$ 1,30 custando menos da metade do que se paga em Hong Kong, primeira colocada (US$ 2,87).

Mônaco (US$ 2,47), Holanda e Finlândia (ambos com US$ 2,43) vêm na sequência com as gasolinas mais salgadas na relação divulgada pela Global Price na segunda-feira (14).

Claro que os preços poderiam ser mais baixos no Brasil. Se são 81 países cobrando acima do valor do nosso combustível, um número ainda maior, de 88 nações, têm a gasolina mais em conta.

Os destaques com as gasolinas a preço de banana ficam para dois grandes produtores de petróleo. A Venezuela é que tem o menor valor (US$ 0,025), ou menos de 2% do que se cobra no Brasil.

A Rússia aparecia com o 11º melhor preço em 14 de março: US$ 0.431. O prolongamento da invasão à Ucrânia, no entanto, e as sanções internacionais aos produtos do país devem elevar a inflação para os motoristas.

A advogada Luciana Reis, especialista no setor de óleo, gás, infraestrutura, energia e direito contratual, diz que é natural que mesmo os países produtores adotem preços internacionais.

“Essa lógica também se aplica ao Brasil. Embora sejamos autossuficientes em produção de petróleo e, inclusive, somos exportadores, o país não possui infraestrutura de refinarias para produzir todo o combustível internamente, estando sujeito à volatilidade do preço”, analisa Luciana.

Ela acrescenta ainda que o preço da gasolina na bomba é composto, aproximadamente, por 35% do custo da gasolina, 15% do custo do etanol anidro, 10% de custos e lucro de distribuição e revenda, 40% de tributos federais e estaduais. “Ou seja, também estamos sujeitos à commodity cana-de-açúcar e aos impactos na produção, além de uma pesada carga tributária, o que faz com que a gasolina não seja ainda mais barata por aqui.”

 

R7

Economia

Governadores defendem criação de fundo para estabilizar preço dos combustíveis

Governadores de todo o País defenderam, nessa quinta-feira (3), a proposta de criação de um fundo para estabilizar o preço dos combustíveis, que não prejudique a receita dos estados, municípios e da União. “Pode ser nossa saída para que o consumidor não pague mais caro no combustível e nem viva com a incerteza da alta dos preços”, disse, o governador do Distro Federal, Ibaneis Rocha, coordenador nacional do Fórum de Governadores. “O fundo pode ser nossa saída para que o consumidor não pague mais caro no combustível e nem viva com a incerteza da alta dos preços”, afirma Ibaneis Rocha.

A criação do fundo foi o principal tema debatido por governadores de todo o País na edição virtual do Fórum de Governadores, nesta quinta-feira (3). Os governadores decidiram apoiar a versão mais recente do Projeto de Lei nº 1472/2021, , relatado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que cria o programa da estabilização do preço do petróleo e de derivados no Brasil.
“O fundo ataca a raiz do problema [alta dos combustíveis] porque ele passa a tributar, de um lado, a exportação do petróleo, e do outro, a lucratividade gerada pela dinâmica de preços dos combustíveis. É com esses recursos, fruto das receitas extras da Petrobras sendo destinados ao fundo, que podemos fazer a equalização dos preços para o consumidor”, explica o governador do Piauí, Wellington Dias.
Em Brasília, participaram da reunião os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do Piauí, Wellington Dias, e também o vice-governador do DF, Paco Britto. Os demais chefes de Estado e representantes colaboraram virtualmente em suas respectivas cidades.
Além dos chefes do Executivo, a reunião teve a participação do relator dos projetos sobre preços de combustíveis no Senado, Jean Paul Prates. Defendido pelos governadores, a versão atualizada do PL 1472/2021 estabelece diretrizes de preços para combustíveis, cria o Fundo de Estabilização dos preços de combustíveis e institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto. Eles querem que o projeto tramite o mais rápido possível dentro do Congresso.
“Vamos chegar a um acordo para usar a nossa autossuficiência em produção de petróleo em nosso favor. Estou à disposição dos governadores e coloco o Senado aberto ao diálogo para atacarmos o problema dos preços dos combustíveis”, pontuou o senador.
No começo da tarde, o relator explicou aos governadores que o Congresso está trabalhando em três dimensões: preço de referência, política de preço dos combustíveis e na questão tributária. Segundo o Líder da Minoria, a proposta dá ferramentas ao Poder Executivo para que recolha recursos em períodos de baixa internacional no preço para conter flutuações temporárias nos períodos de alta e se presta a permitir que o país aproveite sua posição de exportador.
De acordo com as estimativas divulgadas pelo senador potiguar, o conjunto de medidas a ser votado pelo plenário do Senado pode baixar em até R$ 20 os valores do gás de cozinha e em até R$ 2 a R$ 3 o preço da gasolina e do diesel, num prazo de 40 dias após sua aprovação. “No preço de referência, estamos criando uma conta de compensação que garantirá ao produtor (refinaria ou importador) um preço de mercado e ao consumidor final um preço menor dos produtos. Já em relação à questão tributária, estamos trabalhando com os governadores a questão do ICMS, explicou.
Pandemia
A pandemia de covid-19 também esteve no centro das atenções dos governadores. Eles estudam um alinhamento entre os Estados para fazer o controle da entrada e saída de pessoas via portos e aeroportos. O acordo será discutido pelas secretarias de saúde de cada estado e levado ao governo federal.
“Recomendamos que as 27 unidades da federação façam o controle da entrada de pessoas de outros países, via aeroportos e portos, no sentido de adotar a exigência de exame para detecção de covid-19 72 horas antes do embarque e, na chegada da viagem, se a pessoa apresentar sintoma, que seja feita a quarentena. Pedimos também que seja comprovado o ciclo vacinal de quem venha do exterior”, explica Wellington Dias. “São medidas para controlar a transmissibilidade e a onda de transmissões da doença no país”, acrescenta o governador.
Piso da educação básica
A dificuldade de parte dos estados de cumprir o pagamento do reajuste salarial de 33,24% no piso dos professores foi outro tema do encontro. Na visão de parte dos governadores, o índice cria problemas para os estados por conta dos planos de carreira já estruturados, inclusive para os entes federativos que não têm um plano. Os governadores entraram em consenso de que o assunto precisa ser levado melhor avaliado pelos ministérios da Educação e da Economia.
Economia

Bolsonaro diz que PEC dos Combustíveis será entregue na próxima semana

Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (29) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis deve ser entregue ao Congresso Nacional na próxima semana. O principal objetivo do texto é reduzir os impostos federais sobre o preço dos combustíveis.

 

“Nós vamos entrar com uma PEC na semana que vem pedindo ao Congresso que me dê autorização para zerar o imposto de diesel sem fonte compensadora”, disse o presidente a jornalistas durante visita à feira da Catedral Metropolitana de Brasília.

 

Segundo Bolsonaro, a proposta deve ser entregue por Alexandre Silveira (PSD-MG), que vai assumir o cargo de parlamentar e líder do governo no Senado também na semana que vem.

 

Metrópoles

Economia

Gasolina sobe 2,25% em uma semana e chega a custar quase R$ 8

Foto: Divulgação

O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 2,25% na semana passada, chegando a R$ 6,71 o litro, de acordo com o levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já é possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados brasileiros. O valor máximo encontrado foi de R$ 7,99, no Rio Grande do Sul. Essa foi a quinta semana consecutiva de alta. A escalada de preços é reflexo do reajuste no valor da gasolina e do diesel feito pela Petrobrase em vigor desde o dia 26 de outubro. Por conta do reajuste, o preço do litro do diesel subiu 2,45% nos postos brasileiros na semana passada, chegando a R$ 5,33 em média. Mas, em Cruzeiro do Sul, no Acre, o preço ultrapassa R$ 6,70 o litro. Já o valor médio do litro do etanol subiu 4,5% na semana, chegando a R$ 5,24. O preço máximo encontrado foi de R$ 7,89 na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em relação ao gás, o valor do botijão do tipo GLP se manteve estável e fechou a semana em R$ 102,48. Com as altas da gasolina, do gás natural e do etanol, a inflação impacta diretamente no bolso e já chega a 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É a maior inflação pra esse grupo desde os anos 2000. O principal motor para o aumento é a desvalorização do real. Até a última sexta-feira, o dólar acumulava alta de 6,40% sobre o real nesse ano.

Economia

Petrobras é responsável por 34% do valor da gasolina

Foto: Divulgação

Ninguém quer ser o vilão dos aumentos constantes que tem ocorrido dos combustíveis. Uns alegam que são os tributos que incidem em cima do valor que sai da refinaria, como o ICMS, que varia de estado a estado da federação. Outros dizem que a Petrobras tem conduzido uma política de preços que tem penalizado o cidadão , mas o fato é que a participação média da Petrobras no valor do litro da gasolina – que chega a R$ 7 em algumas cidades brasileiras – é de cerca de R$ 2. Da mesma forma, o valor da parte da estatal no litro do diesel é de R$ 2,49 e, no preço do botijão de 13 kg do gás de cozinha, é de R$ 46,90. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo presidente da companhia, general Joaquim Silva e Luna.

Segundo Silva e Luna, há um conjunto de fatores que impacta diretamente o país, “quase como uma tempestade perfeita”: crise da pandemia, período de baixa afluência hídrica com impacto na energia e uma elevada alta nas commodities, incluindo petróleo e gás.

“A Petrobras recebe cerca de R$ 2 por litro [de gasolina] na bomba. Essa parcela, que corresponde à Petrobras, se destina a cobrir o custo de exploração, de produção e refino do óleo, investimentos permanentes, juros da dívida, impostos e participações governamentais”, explicou durante apresentação ao vivo pela internet, que também contou com a participação de diversos diretores da empresa.

Componentes de custo
Segundo a estatal, do total do preço do litro da gasolina, somente 34% são referentes à Petrobras e os outros 66% são formados por outros componentes de custo, incluindo impostos e margem de lucro das empresas.

No caso do diesel, a parcela da empresa fica em 52%, sendo os demais 48% relativos aos demais fatores de mercado. Na formação do preço do botijão de gás GLP de 13 kg, a Petrobras fica com 48% do preço, com os outros 52% ficando por conta das empresas de envase, distribuição, revenda e impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Perguntado sobre como a Petrobras poderia contribuir para a redução nos preços dos combustíveis e do GLP, Silva e Luna explicou que esses debates são afeitos ao Ministério de Minas e Energia, ao Ministério da Economia e à Casa Civil, cabendo à estatal do petróleo garantir saúde financeira, recolhimento de impostos e distribuição de dividendos aos acionistas.

Ele reiterou que não há mudança na política de preços da companhia. “Continuamos trabalhando da forma como sempre. A maneira que a Petrobras acompanha o preço da paridade internacional do [petróleo tipo] Brent, as mudanças em relação ao câmbio, a análise permanente para ver se isso são [fatores] conjunturais ou estruturais, essa mudança não existe”, disse.

Crise energética
Quanto à ajuda que a estatal pode dar para minorar os efeitos da crise energética, o general lembrou que a Petrobras triplicou a entrega de gás para a operação das termelétricas nos últimos 12 meses.

Sobre a participação da empresa na economia nacional, ela gerou, entre 2019 e setembro de 2021, R$ 20,4 bilhões de dividendos para a União.

Até dezembro deste ano, a projeção é a geração de R$ 552 bilhões em tributos para a União, estados e municípios.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre 29 de agosto e 4 de setembro, o preço médio do litro da gasolina comum no país era de R$ 6,00; o diesel S10, R$ 4,69, e o botijão de 13 kg, R$ 93,61.

Informações da Agência Brasil

Economia

Gasolina do RN é a mais cara do País

Foto : Augusto César Gomes

Mais um título desagradável para o nosso estado. O Rio Grande do Norte tem a gasolina mais cara do país, de acordo com o último levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em média, o preço do litro do combustível custa R$ 6,625 no estado.

O levantamento da agência considera os preços encontrados em postos de todos os estados brasileiros entre os dias 5 e 11 de setembro. No RN, por exemplo, foram consultados 53 postos.

O maior preço encontrado nas bombas do estado foi de R$ 6,699 e o menor, R$ 6,420.

Embora outras unidades da federação, como Rio Grande do Sul e Acre, tenham postos vendendo gasolina comum a mais de R$ 7, é possível encontrar estabelecimentos com preços bem mais baixos.

Nos postos gaúchos, por exemplo, a gasolina variou de R$ 5,958 a R$ 7,185 e a média levantada ficou em R$ 6,335.

Com preço médio de R$ 5,224, o Amapá foi o estado com o menor preço para o combustível na semana do levantamento, de acordo com a ANP.

Logo atrás do Rio Grande do Norte, Piauí (R$ 6,605), Rio de Janeiro (R$ 6,560), Acre (R$ 6,485) e Distrito Federal (R$ 6,411)figuraram entre os estados com combustível mais caro do país.

Nos estados vizinhos, Paraíba e Ceará, os preços médios ainda estão abaixo de R$ 6, segundo o levantamento da ANP.

Outros combustíveis

 

No caso do Etanol, o Rio Grande do Norte tem o terceiro maior preço médio do país: R$ 5,658. Fica atrás apenas do Rio Grande do Sul (R$ 6,036) e do Amapá (R$ 5,680).

Custando em média, R$ 4,578 o gás natural veicular vendido no estado é o segundo mais caro do país, com preço abaixo somente do praticado no Rio Grande do Sul, que é de R$ 4,846.

No caso do óleo diesel, o preço médio encontrado no estado ficou em R$ 4,875, não figurando nem entre os mais caros, nem mais baratos do país. Já o gás do cozinha, de 13 litros, custa em média R$ 100,59.

Preço médio da gasolina por estado

 

  • Rio Grande do Norte – R$ 6,625
  • Piauí – R$ 6,605
  • Rio de Janeiro – R$ 6,56
  • Acre – R$ 6,485
  • Distrito Federal – R$ 6,411
  • Goiás – R$ 6,363
  • Rio Grande do Sul – R$ 6,335
  • Minas Gerais – R$ 6,304
  • Tocantins – R$ 6,274
  • Espírito Santo- R$ 6,218
  • Rondônia – R$ 6,158
  • Mato Grosso – R$ 6,129
  • Alagoas – R$ 6,1
  • Sergipe – R$ 6,087
  • Pará – R$ 6,07
  • Bahia – R$ 6,062
  • Maranhão – R$ 6,028
  • Pernambuco – R$ 6,018
  • Amazonas – R$ 6,001
  • Ceará – R$ 5,987
  • Mato Grosso do Sul – R$ 5,971
  • Paraíba – R$ 5,929
  • Santa Catarina – R$ 5,833
  • Paraná – R$ 5,775
  • Roraima – R$ 5,739
  • São Paulo – R$ 5,715
  • Amapá – R$ 5,224

    Deu no G1 RN