Economia

Preço da gasolina chega a R$ 7,27 no Brasil; média no RN é de R$ 7,66

 

O preço ao consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no País de R$ 7,270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7. Na última semana, o preço médio encontrado no RN foi de R$ 7,665.

Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7,440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,559 e o menor, R$ 6,190.

Na semana anterior, de 10 a 16 de abril, o preço médio do litro da gasolina no País estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido de 0,37%.

A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento. Destes, 59 são do Rio Grande do Norte. Na semana passada, o preço médio da gasolina comum ficou em R$ 7,665. O menor preço encontrado no Estado foi R$ 7,490, e o maior, R$ 7,790.

A escalada do preço da gasolina se acentuou no ano passado. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março do ano passado, quando os postos do País cobraram, em média R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,078.

A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no País fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.

Com informações da Agência Brasil e Tribuna do Norte

 

Economia

Preço da gasolina recua nos postos nesta semana; diesel sobe novamente, aponta ANP

 

O preço médio do litro da gasolina recuou 0,14% nos postos do país nessa semana, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (8) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O litro do combustível foi de R$ 7,202 para R$ 7,192. Foi a terceira semana seguida de queda do preço da gasolina.

O preço do diesel, por outro lado, passou de R$ 6,593 a R$ 6,600 nesta semana, de acordo com a pesquisa semanal da ANP. A alta foi de 0,1%.

Redução do preço do gás

Nessa sexta-feira (8), a Petrobras anunciou que vai reduzir, a partir deste sábado, o preço do gás de botijão vendido às distribuidoras.

g1

Economia

Refinaria privatizada da Bahia reduz gasolina em 10% e diesel S-10 em 10,5% a partir deste sábado (2)

 

A Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, vai reduzir o preço da gasolina e do diesel a partir deste sábado, dia 2, em 10% e 10,5%, respectivamente. A queda de preços acontece após sucessivos aumentos desde janeiro.

O reajuste segue a queda do preço do petróleo no mercado internacional e do dólar em relação ao real. Antes da redução, os preços da Acelen para os dois combustíveis superava em cerca de 10% a paridade de importação (PPI) no porto de Aratu (BA), segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Acelen havia reajustado para cima o querosene de aviação (QAV) em 19,3%.

Estadão Conteúdo

Economia

É certo dizer que a gasolina está mais cara agora do que no governo Dilma? Entenda.

Depois que a Petrobras anunciou um novo aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP), críticos e políticos opositores ao governo de Jair Bolsonaro (PL) passaram a comparar os valores dos combustíveis agora com os praticados durante o governo de Dilma Rousseff (PT), questionando por que a parcela da população que foi às ruas em 2016, por exemplo, não faz o mesmo para protestar contra a mais recente alta. Mas é correto dizer que a gasolina está mais cara agora do que antes?

Considerando apenas a inflação acumulada desde então, sim, está. Mas também há outros fatores que impactam diretamente o preço dos combustíveis, como a cotação do petróleo — que em março de 2016 custava menos da metade do que atualmente — e a do dólar, por exemplo.

Sob a gestão Dilma, o litro da gasolina comum atingiu seu pico em março de 2016, custando R$ 3,73, em média, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado até fevereiro de 2022 — o último disponível —, esse valor corresponderia hoje a R$ 5,05. Mas a última pesquisa da ANP mostra que a média no país no mês passado foi de R$ 6,60 por litro — valor quase 31% maior.

Ainda em março de 2016, o petróleo Brent (referência nos mercados europeu e asiático) chegou a sua máxima no dia 22, quando era vendido a US$ 40,54, ou R$ 146,23 na cotação da época (R$ 3,607). Se corrigido pela inflação dos Estados Unidos no período, esse valor hoje equivaleria a US$ 47,92 — menos da metade do preço mais alto pelo qual o barril foi negociado em fevereiro de 2022, no dia 28: US$ 103,08 (R$ 529,73, considerando o dólar a R$ 5,139).

Ou seja: embora o aumento nos preços da gasolina tenha superado a alta da inflação no Brasil desde 2016, o petróleo também ficou muito mais caro no mercado internacional desde então.

Gasolina
Março de 2016 – máxima do governo Dilma: R$ 3,73 (R$ 5,05 em valores de fevereiro de 2022)
Fevereiro de 2022 – último dado mensal divulgado pela ANP no governo Bolsonaro: R$ 6,60
Diferença: gasolina está 30,69% mais cara hoje do que em 2016, em valores reais (ou seja, corrigidos pela inflação).

Proporcionalmente, quem ganha um salário mínimo em 2022 também está gastando mais com gasolina do que quem recebia o piso nacional em 2016.

Hoje, para encher um tanque de 50 litros — capacidade de boa parte dos carros de entrada à venda no Brasil —, o consumidor gasta R$ 330, em média, segundo valores levantados em fevereiro pela ANP. Essa quantia corresponde a 27,23% do salário mínimo atual, que está em R$ 1.212.

Já em março de 2016, considerando o pico do preço do litro da gasolina (R$ 3,73), era possível encher o mesmo tanque com R$ 186,50 — ou 21,19% do salário mínimo da época (R$ 880).

Tanto Dilma Rousseff quanto Jair Bolsonaro já interferiram na Petrobras para tentar controlar o preço dos combustíveis. Em 2014 e 2015, antes de adotar a política de preços atual, a estatal manteve congelados os valores nas refinarias, mesmo com o barril de petróleo em alta no exterior, com o objetivo de conter a inflação no país. A medida foi uma das principais responsáveis pelos quatro anos de prejuízo da Petrobras entre 2014 e 2017, já no final do governo Dilma e início do governo Temer.

“Com Dilma, o controle [na Petrobras] vinha de cima para baixo, era uma decisão do governo de manter os preços fixos na marra; no caso de Bolsonaro, foi uma decisão individual dele, e de baixo para cima, por causa da pressão de um setor [os caminhoneiros]”, disse ao UOL Álvaro Frasson, hoje diretor do BTG Pactual, em abril de 2019.

Com informações de UOL

 

Economia

Bolsonaro aguarda resposta do TSE para zerar PIS/Cofins da gasolina

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (21) que vai aguardar um posicionamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) antes de decidir se apresenta um projeto de lei ao Congresso Nacional para zerar as alíquotas do PIS/Cofins na gasolina. “Eu estou aguardando uma consulta no TSE porque pode ser crime reduzir imposto de combustível, reduzir preço de combustível em ano eleitoral. Estou aguardando o TSE”, comentou.

Desde fevereiro, o TSE analisa uma consulta sobre o tema feita pelo governo federal, que quer entender se uma eventual redução no preço dos combustíveis está de acordo com a lei eleitoral. A dúvida do governo surgiu em razão de um artigo da legislação proibir a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública em ano de eleições.

Segundo a norma, tais auxílios só podem ser concedidos em situações de calamidade pública, de estado de emergência ou quando há programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público pode promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.

Há pouco mais de uma semana, o presidente afirmou que o governo estuda reduzir a zero a incidência do PIS/Cofins na gasolina até o fim deste ano, nos mesmos moldes do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado por ele que estabelece isenção de imposto sobre diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e biodiesel neste ano.

Atualmente, o PIS/Cofins corresponde a R$ 0,69 do preço final da gasolina. Esse valor é o mesmo desde janeiro de 2019, quando Bolsonaro congelou as alíquotas do imposto nas operações envolvendo o combustível.

Economia

Ministros do TSE consideram crime diminuir preço de combustível em ano eleitoral

 

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelaram à CNN em caráter reservado que configura crime diminuir o preço de combustível nas vésperas da eleição. Para a maioria, trata-se de ofensa à legislação eleitoral, porque é proibida a concessão de novos benefícios pelo poder público em ano eleitoral.

A discussão está pautada para a próxima semana no plenário do TSE. Segundo integrantes da Corte, a tendência é que o processo não seja conhecido – ou seja, o caso deve ser arquivado sem julgamento, por questões técnicas. Isso porque o tema foi questionado em uma consulta. Esse tipo de ação é de caráter administrativo e trata de assuntos genéricos, não de casos específicos.

Alguns ministros cogitam fazer um “obiter dictum” no julgamento. Em linguagem jurídica, significa que, mesmo sem julgar a ação, ministros podem ressaltar a posição deles durante as discussões, como se fosse um alerta.

Dessa forma, os ministros deixariam avisado que, se o governo ou o Congresso Nacional resolver alterar a política de preço de combustível nesse ano, e se for apresentada ação no TSE, provavelmente a medida será derrubada. Não dá pra acreditar.

 

CNN Brasil

Economia

Bolsonaro sobre aumento da Petrobras: “Crime contra a população”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a Petrobras e disse que a empresa cometeu um “crime contra a população” ao reajustar, na semana passada, o preço dos combustíveis no Brasil. A alta, motivada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, foi de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel.

Um dia depois do aumento, o Congresso Nacional aprovou, e Bolsonaro sancionou, o projeto de lei que altera a regra de incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) sobre combustíveis. A iniciativa constitui tentativa de amenizar o repasse da alta dos preços ao consumidor final.

“Por um dia, a Petrobras cometeu esse crime contra a população, com esse aumento absurdo no preço dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras, na ação governamental, é apenas bom senso. Poderiam esperar ao menos”, disse o presidente, na terça-feira (15/3), à TV Ponte Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte. A entrevista foi veiculada nesta quarta (16/3).

 

Metrópoles

Economia

Litro da gasolina custa R$ 11,56 no interior do Acre

A gasolina no interior do Acre chegou a R$ 11,56. É quanto custa o preço do litro em Jordão, cidade distante 636km da capital Rio Branco, como mostram imagens que viralizaram nas redes sociais nesta sexta-feira (11/3). Já em Marechal Thaumaturgo, a 558 quilômetros da capital Rio Branco, quem precisa abastecer desembolsa R$ 10,55 por litro do combustível. Só há um posto terrestre na cidade — os demais são fluviais.

A alta no preço é reflexo do aumento anunciado, nesta quinta-feira (10), pela Petrobras. A gasolina subiu 18,7% e o diesel, 24,9%, nas refinarias. A medida teve grande repercussão, com corrida dos motoristas aos postos para encher o tanque, e muitas críticas nas redes sociais.

 

Economia

Governo avalia segurar preços do combustível; ações da Petrobras caem

Diante do aumento do preço internacional do petróleo em meio às tensões da guerra entre Rússia e Ucrânia, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a informar que estuda conter temporariamente o reajuste de preços de combustíveis da Petrobras.

Mais cedo, durante entrevista, o próprio chefe do Executivo federal voltou a criticar a política de paridade da estatal e informou que o governo faria uma reunião para discutir medidas para a petroleira não repassar toda a alta dos combustíveis para o consumidor final.

Na prática, a paridade no preço do petróleo quer dizer que a Petrobras paga o preço internacional do produto e repassa eventuais altas para as refinarias brasileiras, fazendo com que o aumento seja pago pelo consumidor.

No início desta segunda, o preço do barril de petróleo tipo Brent saltou 18% e chegou a valer US$ 139 – maior nível registrado desde 2008.

“Se você for repassar isso tudo para o preço dos combustíveis, você tem que dar um aumento em torno de 50% nos combustíveis, não é admissível você fazer. … A população não aguenta uma alta por esse percentual aqui no Brasil”, disse o presidente Bolsonaro durante entrevista.

“Leis feitas erradamente lá atrás atrelaram o preço do barril produzido aqui ao preço lá de fora, esse é o grande problema, nós vamos buscar uma solução para isso de forma bastante responsável”, prosseguiu.

Após as declarações do presidente, as ações da Petrobras caíram 7%. O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda nesta segunda, com o Ibovespa recuando 2,52%, a 111.593 pontos.

Economia

PEC dos combustíveis vai focar no diesel, diz presidente da Câmara

O foco da proposta de Emenda à Constituição que busca estabilizar o preço dos combustíveis vai ser no óleo diesel, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

Lira ainda comentou que está afastada a possibilidade de um fundo de estabilização. “Vai se focar no óleo diesel. Vamos ver que tipo de medida vai ser tomada para o gás, que é importantíssimo e que atinge uma camada da população muito carente”, disse Lira.

A PEC vai tratar apenas dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis, porém Lira defendeu a revisão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

“Venho sempre batendo na tecla de maneira bem transparente de que o ICMS não ‘starta’ [inicia] os aumentos, mas é muito doloroso para o consumidor. Isso já deveria ter sido revisto, não só com congelamento, mas com redução inclusive de alíquota”, completou.

A isenção do imposto só sobre o diesel é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O custo anual seria de até R$ 20 bilhões, em oposição ao corte de impostos federais, cujos impactos seriam de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões.

Em março de 2021, o governo zerou as alíquotas de impostos federais para o gás de cozinha e, pressionado por caminhoneiros, também zerou o PIS/Cofins para o diesel. No caso do diesel, a mudança durou 2 meses e acabou em abril.

Poder360