Polícia

PF incinera 2,6 toneladas de drogas apreendidas no RN

A Polícia Federal, com autorização da Justiça, incinerou nesta quinta-feira (13), no alto-forno de uma usina na Zona Rural de Arês, Região Metropolitana de Natal, um total de 2.629,28 kg de substâncias entorpecentes, sendo 1.907,59 kg de cocaína; 677,06 kg de haxixe; 44,63 de maconha e 100 comprimidos de ecstasy, além de petrechos utilizados para acondicionar as drogas.

O montante hoje destruído é referente às apreensões realizadas nos anos de 2020 e 2021 na capital potiguar e Região Metropolitana.

O trabalho de incineração foi devidamente acompanhado pelo chefe da Delegacia de Repressão a Drogas da PF, além de fiscais da Vigilância Sanitária.

Polícia

Polícia Federal investiga suspensão de voos da Itapemirim

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a Itapemirim, depois de a empresa paralisar as atividades e deixar milhares de clientes sem ter como viajar no fim do ano.

Os investigadores vão apurar desvios da empresa em duas frentes: na operação de voos que prejudicou passageiros e no negócios com criptomoedas de Sidnei Piva de Jesus, dono do grupo.

Centenas de investidores acusam Jesus de não devolver cerca de 400.000 reais investidos nas criptomoedas CrypTour, moeda digital lançada em julho deste ano pelo grupo de transporte, e de não terem mais acesso à plataforma da Extrading, que foi retirada do ar, para pedir o resgate ou simplesmente ter acesso a informações sobre o destino do dinheiro.

A PF mira a eventual prática de crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular.

Política

Condenado por roubo é preso pela PF ao desembarcar de avião no Aeroporto Aluízio Alves, na Grande Natal

Um homem de 27 anos condenado por roubo foi preso pela Polícia Federal ao desembarcar de um avião na tarde de sexta-feira (17) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Ele chegou um voo de Cuiabá e recebeu voz de prisão logo após desembarcar.

 

O passageiro que não teve o nome divulgado pela PF era condenado a 6 anos e 5 meses por crime de roubo, com mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Santa Cruz, na região do Agreste potiguar. Ele foi conduzido à Superintendência Regional da PF em Natal e será encaminhado ao sistema prisional do estado, segundo a corporação.

 

g1-RN

Polícia

Operações da PF prendem suspeitos de tráfico de drogas e fabricação de armas no RN

A Polícia Federal, juntamente com a Força Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (FT/SUSP/RN-SEOPI/MJSP), e apoio do BOPE, BPCHOQUE, PRF, GOE e GPOC/SEAP, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 15/12, a Operação Revoada, visando prender investigados suspeitos da prática de tráfico de drogas com atuação na capital potiguar.

Ao todo, estão sendo cumpridos em Natal, 5 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão preventiva expedidos pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Natal.

Após submetidos a exames de corpo de delito no ITEP, os presos foram conduzidos à sede da PF para os devidos procedimentos legais e, logo após serão encaminhados ao sistema prisional do estado, onde permanecerão custodiados à disposição da Justiça.

Outra operação – a Desafino – foi deflagrada para prender um investigado suspeito da prática de fabricação, montagem, manutenção e tráfico de armas de fogo de grosso calibre no Rio Grande do Norte.

Foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão temporária nas cidades de Canguaretama e Natal expedidos pela Vara única da Comarca de Canguaretama.

Segundo a PF, ambas as operações contaram com apoio da Força-Tarefa SUSP, que é composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (Sesed).

Polícia

265kg de cocaína é apreendido no Porto de Natal e empresa alega que o contêiner foi violado

Foto.Magnus Nascimento

A empresa de frutas que teve a carga confiscada com 265kg de cocaína, prestes a ser embarcada via Porto de Natal no último sábado (20) e interceptada por autoridades federais, disse que o contêiner contaminado teve o lacre rompido antes de chegar ao porto. Para o Grupo Argo, que aparece em imagens com as cargas de manga com os pacotes de drogas, a empresa “foi vítima da ação da quadrilha” e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. A droga apreendida tem valor estimado em R$ 58 milhões.

A apreensão da carga foi feita no último sábado pela Receita Federal e Polícia Federal, numa fiscalização feita pelos órgãos. De acordo com a Argo, a empresa segue um protocolo e procedimento interno que inclui o lacre da carga após o carregamento e temperatura e trajeto “monitorados durante todo o percurso ao porto; filmagem e controle de embalagem e carregamento das cargas”.
“Estes procedimentos ajudaram a Polícia Federal e a Receita Federal a identificarem que o contêiner em questão teve seu lacre rompido antes de chegar ao Porto e acenderam a suspeita. Infelizmente, várias empresas do segmento de frutas têm sido vítimas de atuação semelhante. Em alguns casos, os contêineres são violados dentro do próprio porto”, diz a empresa.
“Além do prejuízo financeiro e comercial decorrente da não exportação da mercadoria, há ainda os danos causados pela imagem das empresas exportadoras, bem como para o setor de fruticultura de exportação. O Grupo Argo está a inteira disposição das autoridades para colaborar com as investigações policiais e demais órgãos envolvidos, aguardando o desfecho do caso”, diz a empresa.
Esta foi a segunda apreensão feita pelas autoridades federais no Porto de Natal em 2021. Em junho, 550 quilos de cocaína foram apreendidas durante uma inspeção das autoridades federais no Porto de Natal, que nos últimos anos têm sido utilizado frequentemente para escoamento de cocaína para países da Europa, em especial Bélgica, Espanha e Holanda. A exportação da droga segue acontecendo mesmo um ano depois da instalação do scanner nas dependëncias do Porto.
“O scanner está funcionando e está sendo utilizado para todas as cargas que estão embarcadas para Natal. Todos os contêineres que saem pelo nosso porto são scaneados. Ele consegue fazer 15 análises por hora, nessa faixa”, explica o Chefe da Equipe de Vigilância e Repressão, o Auditor-Fiscal Maurício Santos, responsável pela execução das operações em entrevista à TRIBUNA DO NORTE na última segunda-feira (22).
“Naturalmente o scanner tem suas vantagens, incontáveis, mas num universo grande de cargas, o scanner em algumas vezes não é tão preciso. Só o scanner por si só não resolve, é mais uma ferramenta que auxilia nessa detecção. Dependendo dessa carga pode ser que ele tenha uma facilidade maior que a outra. Depende do tipo de carga exportada que pode trazer alguma dificuldade”, acrescenta.
Em nota enviada à imprensa, a Companhia Docas Do Rio Grande do Norte (Codern), que administra o Porto de Natal, disse que “a apreensão [do último final de semana] demonstra, mais uma vez, que a intensificação das ações de vigilância na área portuária, sempre em parceria e com o apoio irrestrito da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), vem surtindo efeito”.
Desde outubro do ano passado, segundo a Codern, está em uso o scanner de contêineres no Porto de Natal. O equipamento foi instalado em outubro de 2020, em um procedimento que envolveu negociações com agentes públicos e a iniciativa própria do armador CMA/ CGM, da empresa operadora portuária, Progeco, e fruticultores do Estado. O custo mensal varia entre R$ 350 mil e R$ 400 mil. O contrato inicial iria até setembro deste ano, mas, segundo a Codern, foi renovado.
Em virtude das apreensões e alegando falta de segurança portuária, a CMA-CGM chegou a anunciar a suspensão das operações no Porto de Natal no começo de março de 2019, após apreensão de quase 3,2 toneladas de cocaína dentro de contêineres, nos dias 12 e 13 de fevereiro. As operações voltaram no dia 08 de abril.
Valor
As apreensões de cocaína no Porto de Natal geraram, em 2021, um prejuízo de pelo menos R$ 178 milhões ao tráfico internacional. Ao todo, foram apreendidos 815 quilos da droga saindo do Porto em direção à Roterdã, na Holanda. No último sábado (20), 265 quilos foram apreendidos numa carga, em caixas de manga. A quantidade é avaliada em R$ 58 milhões, segundo estimativa da Receita Federal.
O prejuízo ao crime organizado aumenta para R$ 440 milhões quando se somam apreensões de 1.198 quilos na Holanda e na Bélgica, mas que passaram por Natal, ao longo do ano, após alertas emitido pela Receita Federal à aduana europeia. O cálculo feito pela TRIBUNA DO NORTE pega como base as estimativas sobre os valores da droga no mercado disponibilizados pela Receita e Polícia Federal.
Em 2021, outras quatro cargas foram apreendidas, três delas, segundo a Receita Federal, resultados de interceptações das autoridades aduaneiras da Holanda e Bélgica. As cargas eram de 398 (março, na Holanda); 550 quilos (abril, na Holanda), 250 quilos (junho, na Bélgica).  Em junho, 550 quilos de cocaína foram apreendidas durante uma inspeção das autoridades federais no Porto de Natal. Portanto, 765 quilos foram interceptados antes de embarcar em Natal e outros 1.198 quilos após o embarque. As quantidades constam no mais recente boletim da Receita Federal com o histórico de apreensões, enviado à tribuna.
Polícia

Servidora da saúde confirma irregularidades em contratos de leitos de UTI investigados pela Polícia Federal; Veja o vídeo

 

O depoimento da servidora da saúde, Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo, colocou ainda mais lenha na fogueira da apuração dos contratos firmados entre o Governo do Estado e a organização social Avante para a ampliação de leitos de UTI na rede pública de saúde. Isso porque a servidora, na condição de testemunha, reafirmou as irregularidades algumas encontradas nos contratos, que foram posteriormente alvo de investigação da Controladoria-Geral da União e do Ministério Público Federal, além do tema também ter sido alvo de operação da Polícia Federal.

Anna Clara era membro da Comissão de Fiscalização e explicou os trâmites burocráticos para os pagamentos do estado, confirmando que o Estado não pagou o que a empresa cobrava, por irregularidades na prestação de contas. Os problemas diziam respeito, principalmente, a questões ligadas aos recursos humanos. A servidora, inclusive, confirmou que constatou irregularidades nos contratos, ao ser questionada pelo deputado estadual Gustavo Carvalho.

Entenda: Glosas são faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios.

A Polícia Federal deflagrou em agosto deste ano a Operação Lectus, com o objetivo de apurar irregularidades na implantação de 10 leitos de UTI nos hospitais Central Coronel Pedro Germano da PM e Dr. João Machado.

Paralelamente a isso, de acordo com reportagem da Tribuna do Norte em agosto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) também é alvo de investigações por supostas irregularidades em um outro contrato de R$ 10,5 milhões assinado com o Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania e Saúde (Avante Social), sediado em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O caso está sob averiguação do Ministério Público Federal (MPF), segundo a Superintendência da Controladoria-Geral da União no RN (CGU/RN), e diz respeito a auditoria realizada sobre a execução da contratação da Avante pelo Governo do Rio Grande do Norte, visando a implementação e gestão de 30 leitos de UTI instalados no Hospital Colônia Doutor João Machado (20 leitos) e Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho (10 leitos), em Macaíba.

 

Com informações da 96 FM

Polícia

Governador do Tocantins é alvo de operação da Polícia Federal

Foto: Polícia Federal

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL), é alvo de mandado de busca e apreensão de uma operação deflagrada hoje pela PF (Polícia Federal) no estado.

A operação foi determinada a pedido do ministro relator Mauro Campbell do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Segundo apurou a reportagem do UOL, o governador será afastado por seis meses do cargo em razão da suposta obstrução de investigações e pagamento de propina.

De acordo com o STJ, as operações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal visam desarticular um grupo que tentava obstruir investigações que apuram irregularidades na cúpula do governo do estado.

Deu no Uol

Polícia

PF conclui que falsa enfermeira deu golpe e aplicou soro ao invés de vacina contra a covid-19 em empresários de BH

Investigações da Polícia Federal sobre a suposta vacinação contra Covid-19 feita por uma falsa enfermeira em Belo Horizonte concluíram que quem tomou a substância aplicada pela mulher caiu em um golpe.

Empresários da cidade chegaram a pagar R$ 600 por duas doses do que a falsa enfermeira, identificada como Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, afirmava ser vacina uma contra a doença.

O relatório da PF sobre o caso está praticamente pronto, de acordo com autoridades próximas às investigações.

Para os policiais, o mais provável é que as pessoas receberam soro fisiológico no lugar de vacina. Frascos com a substância foram encontrados durante uma operação de busca feita na casa de Cláudia.

A conclusão das investigações será enviada para a Justiça estadual, responsável pelo processo desde de julho.

Antes disso, o caso estava na Justiça Federal, mas o MPF pediu a transferência porque concluiu que não houve nenhum crime federal na ação. Uma das suspeitas, por exemplo, era que a falsa enfermeira teria importado irregularmente vacinas contra a doença, o que não foi confirmado.

O esquema da suposta vacinação contra Covid-19 em Belo Horizonte foi publicado inicialmente pela revista Piauí em março.

Imagens feitas no dia 23 daquele mês por vizinhos de uma garagem de uma empresa de ônibus no bairro Caiçara, na região noroeste de Belo Horizonte, mostravam uma mulher de jaleco branco aplicando injeções em pessoas que estavam dentro de carros.

As investigações da PF mostraram que empresários do setor de transporte de passageiros e seus familiares estavam entre os que receberam a falsa vacina.

Imagens que constam no processo mostram que a falsa enfermeira fez as aplicações em condomínios nobres de Belo Horizonte e Nova Lima, na região metropolitana da capital mineira.

Declarações de Cláudia à Polícia Federal indicaram que ela tentou também aplicar o golpe também em integrantes do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais).

Além da própria Cláudia, familiares seus também participaram do esquema. O filho dela, Igor Torres, fazia contatos por mensagens em WhatsApp apresentando a mãe como enfermeira e oferecendo o que seria a vacina contra a Covid-19.

Igor afirmava que a mãe era uma profissional experiente no setor e que já havia trabalhado para empresas que atuavam na área.

À época o imunizante contra a Covid-19 ainda não estava sendo distribuído em larga escala pelo país. Os envolvidos foram indiciados por associação criminosa e falsificação, ainda no início das investigações. Cláudia chegou a ser presa no dia 30 de março. Conseguiu habeas corpus e deixou a prisão em 3 de abril.

O advogado da família, Bruno Agostini, afirmou que ainda não teve acesso ao relatório da PF e que vai esperar ver o documento para se posicionar sobre a conclusão das investigações.

FolhaPress

Polícia

PF cumpre mandados contra fraude na compra de remédios nos governos Dilma e Temer

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (21/9), a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na Operação Pés de Barro. A investigação busca apurar fraudes na compra de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde entre 2016 e 2018, nos governos Dilma e Temer.
Segundo a PF, 61 policiais cumprem os mandados nos estados de Alagoas (Maceió), Minas Gerais (Belo Horizonte e Montes Claros), Pernambuco (Recife), São Paulo e no Distrito Federal.

A operação investiga a aquisição dos medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde. A estimativa é que a pasta tenha perdido R$ 20 milhões após as empresas não entregarem os remédios depois do pagamento.

Além disso, a falta dos medicamentos pode ter levado a óbito ao menos 14 pacientes, de acordo com a investigação.

informações do Terra Brasil

Polícia

Ministro do Supremo Edson Fachin concede regime semiaberto a Geddel Vieira Lima

Foto: Divulgação

Parece que o Brasil continua sendo o paraíso dos crimes de colarinho branco.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin concedeu nesta sexta-feira (10) a progressão para o regime semiaberto ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, condenado por lavagem de dinheiro no inquérito sobre um bunker em que a Polícia Federal encontrou mais de R$ 51 milhões, num apartamento na Graça, bairro nobre de Salvador.

A decisão ocorre depois da redução da pena do político em 18 meses, após anulação da condenação por associação criminosa. A 2ª Turma do Supremo considerou, por 3 votos a 1, que a participação do irmão e da mãe no esquema não configuraria quadrilha, por todos integrarem a mesma família.

Geddel foi preso pela Polícia Federal em 3 de julho de 2017, sob acusação de atrapalhar as investigações. Ele está em prisão domiciliar desde 15 de julho deste ano, por causa da pandemia de coronavírus.