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Prévia do PIB indica queda de 0,04% da economia em janeiro

Real Moeda brasileira

 

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve uma leve retração no começo de 2023. Em comparação com dezembro do ano passado, o indicador apresentou queda de 0,04%.

O Banco Central (BC) divulgou o dado nesta segunda-feira (17) em um relatório da autoridade monetária. Na comparação anual, no entanto, o indicador cresceu em 3,03%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira teve alta de 2,9% no ano passado. Em 2022, o PIB totalizou R$ 9,9 trilhões em valores correntes.

“Apesar da revisão, a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica em 2023, na comparação com os dois anos anteriores”, em nota, o BC.

Os resultados do PIB e do IBC-Br são um pouco diferentes em razão do modelo da pesquisa. O BC, ao contrário do IBGE, não considera a demanda para calcular o indicador, porém, assim como o Instituto, soma estimativas da agropecuária, dos serviços, da indústria e do impacto dos impostos.

Deu no Conexão Política

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Lula diz discordar de previsão de que PIB vai crescer ‘zero não sei das quantas’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com ministros da área produtiva

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (3) que não concorda com as avaliações “negativas” sobre o Produto Interno Brasileiro (PIB), cuja estimativa é de 1,61% para 2023. “Estou convencido de que o país vai dar um salto de qualidade. Eu disse para o [Fernando] Haddad [ministro da Fazenda] na semana passada que não concordo com as avaliações negativas de que o PIB vai crescer zero não sei das quantas”, afirmou.

A declaração foi dada durante reunião com os ministros das áreas produtivas e institucional do governo. No encontro, Lula ressaltou que o país deve crescer “mais do que os pessimistas estão prevendo”. “Ainda não vou dizer aquilo que disse em 2005, que foi motivo de chacota por parte da imprensa, quando eu disse [sobre] o milagre do crescimento, quando a economia brasileira cresceu 5,8%, e a imprensa especializada achava que aquilo não ia crescer. Acho que a gente vai crescer mais do que os pessimistas estão prevendo”, completou.

No fim de março, o governo federal havia anunciado uma redução na estimativa de crescimento do PIB brasileiro para este ano. A projeção, que era de alta de 2,1%, baixou para 1,61%. Os números foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda.

Segundo a pasta, “a redução levou em consideração os indicadores econômicos divulgados desde a última grade, que seguiram mostrando arrefecimento na margem, e os efeitos defasados mais intensos da política monetária sobre a atividade e mercado de crédito do que o anteriormente projetado”.

Lula retomou as agendas nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto, sede do Executivo. O petista havia sido diagnosticado com pneumonia e influenza A e, desde a última sexta-feira (24), estava com agendas internas no Palácio da Alvorada, residência do presidente.

Durante a reunião, Lula sinalizou que acredita na aprovação das novas regras fiscais, propostas pelo Executivo. As metas do governo são zerar o déficit primário em 2024, com superávit de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026.

“Se você olhar para a cara do Haddad depois do marco regulatório que ele fez, conversou e olha a cara dele de felicidade. Significa que está acontecendo, que vai passar. Estamos acreditando que vai passar a tão sonhada nova política tributária nesse país”, disse Lula.

A proposta, anunciada pelo ministro da Fazenda, prevê crescimento dos gastos públicos de 70% da receita primária. Caso não seja atingida, e o resultado fique fora da variação, o Estado será obrigado a reduzir para 50%.

O texto, ainda não finalizado, deve ser enviado nesta semana para o Congresso Nacional, que tem a palavra final.

Lula também citou a reforma tributária, que será fatiada. A primeira, que será enviada até o fim de abril, tem foco na mudança da tributação sobre o consumo. Já a segunda parte, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre do ano, será sobre mudança nos impostos sobre a renda.

Deu no R7

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Ministério da Fazenda reduz projeções de crescimento feitas sob Bolsonaro

 

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a Secretaria de Política Econômica (SPE) do então Ministério da Economia previa um crescimento de 2,1% no PIB do Brasil em 2023.

Agora, sob Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o mesmo órgão diminuiu a expectativa de crescimento para 1,6%. O novo boletim macrofiscal foi divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Ministério da Fazenda.

De acordo com a pasta, “a redução de 0,49 p.p. no PIB em 2023 levou em consideração os indicadores econômicos divulgados desde a última grade, que seguiram mostrando arrefecimento na margem, e os efeitos defasados mais intensos da política monetária sobre a atividade e mercado de crédito do que o anteriormente projetado”.

Para 2024, a projeção do governo Bolsonaro era uma alta de 2,7% no PIB. Agora, o número foi atualizado para 2,34%.

As projeções para a inflação também foram alteradas. Na última estimativa da gestão passada, a expectativa era de inflação a 4,60% este ano. Agora, o número foi ajustado para 5,31%.

Segundo a SPE, a revisão na taxa inflacionária foi motivada pelo aumento na previsão dos chamados preços administrados, como combustível e energia. Apesar disso, o órgão crê que haverá um contrabalanceamento pela desaceleração esperada na inflação de alimentação no domicílio e de bens industriais.

Deu no Conexão Política

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PIB do Brasil cresce 2,9% em 2022

Serviços e indústrias se destacaram no ano passado com a retomada da atividade econômica

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9% no ano de 2022, divulgou nesta quinta-feira, 2, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No quarto trimestre, o índice variou negativamente em 0,2%. Ainda assim, em relação ao mesmo período de 2021, a atividade teve um avanço de 1,9% no ano passado.

“É para comemorar frente a um mundo que cresceu pouco”, disse o economista Alan Ghani ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. “Quando há um crescimento econômico, há uma geração de emprego e a gente percebeu isso nos dados de desemprego, que recuaram desde o auge da pandemia”, disse. “Isso significa que tem mais pessoas trabalhando, ganhando dinheiro, com renda.”

O crescimento da economia brasileira em 2022 foi puxado pelas altas nos serviços (4,2%) e na indústria (1,6%), que juntos representam cerca de 90% do indicador. A agropecuária recuou 1,7% no ano passado.

A atividade de serviços, “além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, analisou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Na indústria, o maior destaque foi a atividade eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis em 2022.

“O crescimento dessa atividade está muito relacionado à recuperação em relação à crise hídrica de 2021. Além do crescimento da economia, houve o desligamento das térmicas, diminuindo os custos de produção, o que contribui para o aumento do valor adicionado da atividade”, explicou a coordenadora.

Em sentido contrário, as indústrias de transformação apresentaram variação negativa de 0,3%, principalmente pela queda na fabricação de produtos de metal; móveis; produtos de madeira e de borracha e plástico, enquanto as indústrias extrativas caíram 1,7%.

“O resultado das indústrias extrativas no ano foi puxado pela queda na extração de minério de ferro, relacionada ao lockdown ocorrido na China, nosso maior comprador, enquanto as indústrias de transformação foram impactadas negativamente devido a fatores como juros altos e custos de matéria-prima elevados”, avaliou Palis.

Agropecuária recuou

O setor de agropecuária apresentou queda de 1,7% no ano, decorrente do decréscimo de produção e perda de produtividade da atividade de agricultura, que suplantou a contribuição positiva das atividades de pecuária e pesca.

“A soja, principal produto da lavoura brasileira, com estimativa de queda de produção de 11,4%, foi quem mais puxou o resultado da agropecuária para baixo no ano, sendo impactada por efeitos climáticos adversos”, informou o IBGE.

Deu na Oeste

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Mercado reduz projeção para crescimento da economia em 2023

Marcelo Casal Jr./ABr

 

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 0,79% para 0,76%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (13), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — é de crescimento de 1,5%, a mesma previsão há sete semanas seguidas.

A previsão para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.

Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.

Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista — 3% — também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Deu no Conexão Política

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Hong Kong oferece 500 mil passagens aéreas gratuitas

A cidade cancelou as políticas de restrições, incluindo isolamento obrigatório, para atrair turistas e recuperar a economia | Foto: Reprodução/Canva

 

Visando atrair turistas de volta, Hong Kong cancelou as restrições para se entrar na cidade, incluindo o isolamento obrigatório provocado pela Covid. Além disso, está distribuindo 500 mil passagens aéreas em um esforço para atrair turistas de volta à região. O valor total das passagens equivale a mais de 250 milhões de euros, ou 1,3 bilhões de reais.

Em outubro de 2022, o diretor-executivo do Conselho de Turismo de Hong Kong, Dane Cheng, disse à BBC que os bilhetes gratuitos foram inicialmente comprados para apoiar as companhias aéreas durante a pandemia. Este ano o presidente-executivo de Hong Kong, John Lee, lançou a campanha ‘Hello Hong Kong’, com distribuição de passagens aéreas a partir de 1º de março.

Hong Kong recebeu 56 milhões de visitantes em 2019 – mais de sete vezes sua população – antes do início da pandemia. Mas suas rígidas restrições ao para combater o Covid-19, mantiveram os visitantes afastados nos últimos três anos, devastando o setor de turismo e sua economia. O PIB da cidade em 2022, caiu 3,5% em relação a 2021, segundo dados provisórios do governo.

Os bilhetes gratuitos serão distribuídos pelas companhias aéreas de Hong Kong Cathay Pacific, HK Express e Hong Kong Airlines, de acordo com Fred Lam Tin-fuk, diretor executivo da Airport Authority Hong Kong.

Deu na Oeste

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Mercado projeta inflação maior e PIB menor para 2023

Relatório foi divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central | Foto: Agência Brasil

 

Analistas de mercado projetam a inflação para 2023 em 5,39%, 0,03 ponto porcentual acima do índice projetado na semana anterior, de R$ 5,36%, e 0,22 ponto porcentual acima do índice de quatro semanas atrás — 5,17%. É a quinta semana consecutiva de previsão de alta da inflação.

Os números constam do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central.

Para 2024, a projeção da inflação manteve-se no mesmo patamar da semana passada, em 3,7%.

Quanto ao crescimento da economia, o mercado prevê nova queda, com expectativa de expansão do Produto Interno Bruno (PIB), de 0,77%, ante 0,78% na semana passada, e 0,79% há quatro semanas. Para 2024, a projeção manteve-se em 1,5%, a mesma da semana passada.

A expectativa do mercado também é de elevação da taxa de juros em relação à semana passada. Agora, a projeção é de que em 2023 a Selic fique em 12,5% ante 12,25% na semana passada, e 11,75% há quatro semanas.

O câmbio mantém-se estável nesta edição do Boletim Focus, na visão do mercado, com o dólar valendo R$ 5,28, mesmo patamar da semana passada.

O relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O boletim apresenta a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores.

Deu na Revista Oeste

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Economia brasileira recua pelo segundo mês consecutivo, mostra prévia do BC

Crescimento econômico no último trimestre de 2022 depende de dezembro

 

A economia brasileira encolheu 0,55% em novembro de 2022, na comparação com o resultado de outubro, segundo o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), conhecido por mostrar o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), divulgado nesta sexta-feira (13).

Com a nova queda, o indicador, que prevê a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, alcançou 143,06 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). O recuo mostra ainda que o crescimento da economia nacional no último trimestre do ano passado fica dependente do avanço da atividade em dezembro.

A sequência negativa do IBC-Br ocorre após o indicador atingir 146,19 pontos no encerramento do segundo trimestre, o maior nível desde 2014, quando o índice de atividade figurava na casa dos 148 pontos.

Na comparação anual, o resultado do indicador é 1,65% superior ao apurado em novembro do ano retrasado. No trimestre compreendido entre setembro e novembro, no entanto, o resultado mostra um encolhimento de 0,68% da prévia do PIB.

De acordo com os dados apresentados nesta sexta-feira, o desempenho da atividade econômica nacional tem ainda alta de 3,62% no acumulado dos 11 primeiros meses de 2022 e avanço de 3,15% nos 12 meses, finalizados em novembro.

Deu no R7

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Governo Bolsonaro: Brasil tem a sexta menor inflação entre os países do G-20 em 2022

 

Após figurar como a terceira inflação mais alta do mundo em 2021, o Brasil reverteu o cenário de aumento dos preços. Com a queda do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos meses, o país registrou a sexta menor inflação no ano passado entre os países do G-20, grupo formado pelas maiores economias e emergentes, de acordo com levantamento da Austin Rating.

A inflação oficial de preços do Brasil encerrou 2022 com alta de 5,79% e furou o teto da meta pelo segundo ano consecutivo, de acordo com dados divulgados na terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice é menor que o projetado para a União Europeia (9,3%), Reino Unido (11,5%), e Estados Unidos (6,5%), além de ficar abaixo do aumento da Itália (11,6%) e da Alemanha (8,6%). A Espanha, com 5,8%, foi incluída no ranking abaixo, apesar de ter estatuto de convidada permanente no G-20.

A meta estabelecida pelo CVM (Conselho Monetário Nacional) para a inflação do Brasil no ano passado era de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 2% a 5%).

Com o estouro, o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou em carta aberta que o problema se deve a cinco principais fatores, como inflação herdada do ano anterior, fenômenos globais e retomada na demanda de serviços e no emprego após a reabertura da economia.

Informações do R7

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Estimativa do mercado para inflação oficial passa de 5,31% para 5,36%

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano

 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país –, passou de 5,31% na semana passada para 5,36% nesta segunda-feira (9). Para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,7% e 3,3%, respectivamente.

As estimativas constam do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava nesse mesmo patamar.

A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic seja mantida na primeira reunião do ano. Para o fim do ano, a estimativa é de que a taxa básica fique caia para 12,25% ao ano – mesma estimativa da semana passada. Já para 2024 e 2025, a previsão do mercado é de que a Selic fique em 9,25% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Para este ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passa de 0,80%, na semana passada, para 0,78%. Para 2024, o mercado financeiro manteve estável a expectativa de crescimento da economia em 1,5%. Para 2025, estimativa ficou em 1,90%.

Já a projeção para a cotação do dólar para este ano ficou em R$ 5,28. Para 2024 e 2025, a projeção é de que a moeda fique em R$ 5,30.

Informações da Agência Brasil