Notícias

PF investiga suposto uso de recursos partidários por Carlos Eduardo em locação de imóvel

 

A prestação de contas que o PDT apresentou à Justiça em 2018 ganhou desdobramentos pelas suspeitas de desvios de recursos partidários. O presidente estadual do PDT, Carlos Eduardo Alves, é investigado por um aluguel de um imóvel.

O caso gira em torno da da sede do PDT no Rio Grande do Norte. O partido presidido por Carlos Eduardo funciona em imóvel locado a Andrea Ramalho. O aluguel do imóvel, que fica localizado na Rua Capitão Abdon Nunes, 832, no bairro do Tirol, saltou de R$ 1.000 para R$ 2.500 cinco meses após o contrato inicial, em 2016, chamando a atenção do Ministério Público Eleitoral e da Justiça Eleitoral.

Recursos partidários atendem à rígida legislação do setor. O Ministério Público Eleitoral desconfiou que as informações prestadas pelo PDT para justificar o aluguel e aumento do valor não são confiáveis.

“Não se questiona a regularidade do lastro documental, que atesta a realização da despesa em questão, mas antes, a ausência de confiabilidade da informação, diante da alteração expressiva do valor do aluguel e da relação de parentesco entre o dirigente e a locadora do imóvel”, observou o MP ao pedir desaprovação das contas do PDT.

A Justiça acolheu. “Causa estranheza o fato de a proprietária do imóvel ser a esposa do presidente do partido e que o contrato inicialmente firmado em 06 de janeiro de 2016 tenha sofrido um reajuste considerável em menos de 5 (cinco) meses de vigência”, observou o relator do caso no Tribunal Regional Eleitoral, juiz Ricardo Tinoco, ao votar pela desaprovação das contas do PDT.

Polícia Federal

Por se tratar de matéria de prestação de contas, o Ministério Público Eleitoral não se propõe a investigar eventual irregularidades, cabendo notificar alguém para que o faça.

Além da questão da aluguel, também está na mira dos investigadores o suposto desvio da finalidade dos recursos partidários em outro uso do dinheiro: a lei estabelece que deveria haver verba destinada à promoção da mulher na política, o que não se verificou no caso do PDT.

Assim, o Ministério Público do RN notificou a Polícia Federal, que instaurou investigação e decretou sigilo sobre o caso.

Política

Fátima e Carlos Eduardo Alves formalizam aliança entre PT e PDT

 

O ex-prefeito de Natal e presidente do PDT-RN, Carlos Eduardo Alves, oficializou o apoio do partido à reeleição da governadora Fátima Bezerra. Os dois se reuniram na noite da terça-feira (10), com o presidente do PT-RN, Júnior Souto, que recebeu a carta-compromisso. O documento também reitera a apresentação do nome de Carlos Eduardo para o Senado na chapa.

A união das forças para as eleições de 2022 foi o tema central na reunião. A governadora fez declarações ofensivas contra o Governo Federal e o presidente da república, Jair Bolsonaro. Ela destacou a importância da frente ampla no plano local e nacional, que esteja comprometida “com o objetivo primordial de tirar o Brasil desse caos político, institucional, econômico e social, derrotando Bolsonaro e o bolsonarismo”.

Em documento semelhante, o MDB-RN também já oficiou o PT-RN sobre o compromisso de apoiar a reeleição da governadora, e apresentou o nome do deputado federal Walter Alves para a vaga de vice na chapa.

Informações da Tribuna do Norte

Educação

PDT e Educafro vão ao STF contra mudanças de Bolsonaro no ProUni

 

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as mudanças promovidas pelo governo federal no Programa Universidade para Todos (Prouni), que disponibiliza bolsas para estudantes cursarem o ensino superior em universidades privadas. A iniciativa conta com apoio da ONG Educafro. Instituído em 2005 para ampliar o acesso de alunos de baixa renda ao terceiro grau, o programa tinha como público-alvo estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou com bolsa integral na rede privada. No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou uma medida provisória liberando a concessão do benefício também para alunos que tenham feito o ensino médio em colégio particular, mesmo sem o auxílio de bolsa. Ao Supremo, PDT e Educafro dizem que a mudança compromete o caráter inclusivo do programa. A avaliação é que a nova regra vai dificultar o acesso da parcela mais pobre da população ao ensino superior.

“O que se anuncia não é outro panorama senão o de que as alterações esvaziarão a essência do Programa, no que o Prouni será menos redistributivo e mais excludente, de modo a estorvar os caminhos para que os que mais necessitam possam usufrui do acesso à universidade”, diz um trecho da ação enviada ao tribunal. Outro ponto levando é que o programa não poderia ter sido alterado por medida provisória, sem passar pelo crivo do Congresso, o que segundo a ação torna as mudanças inconstitucionais. “Classifica-se como urgente uma alteração tardia de uma lei promulgada no ano de 2005, sem qualquer motivo aparente. Mais ainda, às véspera do recesso parlamentar”, afirmam PDT e Educafro, que defendem maior diálogo com especialistas e com a sociedade civil para uma eventual reforma no Prouni. Ao anunciar a MP, o governo federal disse que o objetivo da mudança é ‘diminuir a ociosidade na ocupação de vagas antes disponibilizadas e promover o incremento de mecanismos de controle e integridade e a desburocratização’ do Prouni. A ação ainda não tem relator definido no STF.

 

Informações do Estadão

Política

Após bate boca entre Ciro Gomes e Dilma, agora comandos de PT e PDT entram na briga

Após duelo de Ciro e Dilma, comandos de PDT e PT entram na briga

 

Após a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) baterem boca pelas redes sociais, a crise chegou aos comandos partidários dos dois partidos. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Carlos Lupi, comandante do PDT, comentaram o assunto nas redes sociais.

O primeiro a se manifestar foi Lupi, que comparou o episódio a críticas recebidas por Leonel Brizola, ex-governador do Rio e que foi candidato à Presidência pelo PDT e acabou ficando fora do segundo turno após uma disputa acirrada com Lula em 1989. Na ocasião, o hoje senador Fernando Collor acabou vencendo o petista, que só chegaria ao Palácio do Planalto após duas derrotas para Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“O que fazem com Ciro Gomes é, guardadas as devidas proporções, o que vi fazerem com Brizola. Querem matar o carteiro para não lerem a carta”, disse Lupi.

Gleisi Hoffmann foi mais direta e citou diretamente o episódio.

“O povo brasileiro sofre com desemprego, carestia, pandemia, pobreza e fome. É sobre isso que queremos conversar com a sociedade e as forças políticas. O Brasil não tem tempo para as grosserias delirantes de Ciro, que só é notícia ofendendo Lula e Dilma. O povo espera muito de nós”, afirmou a presidente do PT.

Nesta quarta-feira (13), Ciro e Dilma discutiram pelas redes sociais após o pedetista afirmar que Lula teria conspirado pelo impeachment da petista. Dilma afirmou que Ciro mentia e estaria “mergulhado no fundo do poço”, enquanto ele afirmou que ela era “incompetente, inapetente e presunçosa”.

Política

Datena é convidado para ser vice-presidente na chapa de Ciro Gomes

Foto : Divulgação

Lançado pelo PSL como pré-candidato à Presidência, o apresentador José Luiz Datena recebeu convite para se filiar ao PDT. A legenda oferece ao jornalista a opção de se candidatar a vice de Ciro Gomes (CE).

O jornalista afirmou estar “analisando de fato” a proposta. À Folha o presidente do PDT, Carlos Lupi, contou que também há a possibilidade de Datena ser lançado a governador ou senador.

“Vamos avaliar em pesquisa as três opções: vice-presidente, governador ou senador por São Paulo”, disse Lupi. A conversa do presidente do PDT e Datena ocorreu na segunda-feira (13).

Informações da Folha Press