Notícias

TSE condena PDT a devolver R$918 mil por uso irregular de recursos públicos

 

O PDT foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a devolver R$918 mil por uso irregular de recursos públicos, a maior parte da verba é oriunda do fundo partidário.

Na defesa, os advogados do partido alegaram que não houve má fé na aplicação do dinheiro.

De acordo com os cálculos da corte eleitoral, R$571 mil terão que ser devolvidos por falhas na aplicação do fundo em 2018.

Outros R$347 mil devem retornar ao Tesouro Nacional por aplicação de recursos arrecadados de origem não identificada.

Deu no Diário do Poder

Política

PDT rompe com marqueteiro João Santana após derrota de Ciro no 1° turno

 

O PDT, partido do ex-candidato à presidência Ciro Gomes, encerrou o contrado firmado com o marqueteiro João Santana após o primeiro turno das eleições deste ano, ocorrido em 2 de outubro. O pedetista ficou em quarto lugar, com 3% dos votos válidos.

Em abril de 2021, o partido firmou contrato de um ano por R$ 250 mil mensais com o marqueteiro. Neste ano, o acordo era até o fim das eleições, que acabou para a sigla ainda no primeiro turno.

Santana atuou na campanha de Gomes e tentou aproximá-lo do público jovem utilizando de vídeos, lives e memes nas redes sociais.

Ex-marqueteiro oficial do PT, João Santana coordenou as campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014. O publicitário foi condenado na Operação Lava Jato a uma pena de 7 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro.

Na atuação junto de Ciro Gomes, a empresa Santana & Associados Marketing e Propaganda, de João e sua esposa, Mônica Moura, arrecadou cerca de R$ 11 milhões. A campanha estadual ficou em R$ 2,4 milhões.

Deu no Metrópoles

Política

PDT pede que TSE proíba lives de Bolsonaro no Planalto

 

Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Ciro Gomes, solicitou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíba que o presidente Jair Bolsonaro (PL) realize lives dentro do Palácio do Planalto para fins eleitorais.

No entendimento do PDT, o uso da estrutura pública para fazer propaganda eleitoral configura abuso de poder político na disputa.

O partido de Ciro Gomes pede que o TSE barre as lives uso do aparato estatal, incluindo ao auxílio de profissional de libras. Além disso, a ação do PDT também solicita que as redes sociais removam o conteúdo de Bolsonaro.

Na última semana, Bolsonaro anunciou que passaria a fazer lives diárias até o dia da eleição, com intenção de divulgar candidaturas de aliados pelo país. Geralmente as transmissões do presidente começam às 19 horas, de Brasília.

“Não constitui demasia reafirmar que a finalidade da live — que originariamente ostenta o escopo de publicizar os atos desse governo — foi desvirtuada para veicular pedido de votos para o primeiro investigado e para os seus aliados políticos, o que denota a utilização da estrutura da administração pública para satisfazer finalidades eleitorais”, diz a ação do PDT.

Deu no Terra Brasil

Política

Ataques de Ciro Gomes a Lula abrem racha interno no PDT

 

Os ataques de Ciro Gomes a Lula na campanha ao Palácio do Planalto deste ano provocaram um racha interno no PDT, partido do ex-ministro e ex-governador do Ceará. Nos bastidores, pedetistas mais à esquerda procuraram a cúpula nacional da legenda para reclamar da postura bélica do presidenciável em relação ao ex-presidiário.

Esse grupo é composto por integrantes do PDT que são simpáticos ao petista e que pretendem fazer campanha para o ex-presidente da República no segundo turno.

A avaliação dessa ala do partido é de que Ciro “passou do ponto” nos ataques e que esse “radicalismo” fará eleitores mais à esquerda do pedetista migrarem para Lula já no primeiro turno.

“O Ciro aposta todas as fichas na conquista dos antipetistas. Mas essa estratégia é de improvável sucesso, pois, o antipetismo, à essa altura, se decide cada vez mais por (Jair) Bolsonaro“, avaliou à coluna um estrategista do PDT.

Esse grupo pedetista avalia ainda que os duros ataques de Ciro a Lula podem atrapalhar as negociações do partido para ocupar ministérios num eventual governo do petista.

Apoio

A estratégia de Ciro em relação a Lula, porém, conta com apoio de lideranças do PDT que são adversárias do PT em seus estados, sobretudo, no Sul e Sudeste.

Esses pedetistas têm defendido o presidenciável nos calorosos debates internos e já avisaram que vão trabalhar para que a legenda fique neutra num eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro.

Informações do Conexão Política

Política

PDT quer Bolsonaro inelegível após atos de 7 de Setembro

 

O PDT ingressou nesta quinta-feira (8) com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a impugnação da candidatura de Jair Bolsonaro (PL) á reeleição.

No documento, os advogados alegam abuso de poder político e econômico nas comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.

O partido do ex-governador cearense Ciro Gomes alega que o chefe do Executivo federal desviou a finalidade da solenidade para fazer campanha eleitoral ilícita com uso do dinheiro público.

No processo, a legenda quer que o presidente e seu candidato a vice, general Walter Braga Netto, sejam cassados, se eleitos, e condenados à inelegibilidade por oito anos.

Para a sigla, o mandatário se valeu do aparato do Estado, como a TV Brasil, para atacar instituições da República e pedir votos. O pleito está nas mãos do ministro Benedito Gonçalves, que sucede Mauro Campbell como corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

O Conexão Política tenta contato com o PL a fim de solicitar um posicionamento. Em caso de resposta, a reportagem será atualizada.

Para ter acesso à íntegra da petição do PDT, clique aqui.

Deu no Conexão Política

Notícias, Política

PDT entra com ação para impugnar candidatura de Bolsonaro e Braga Netto

 

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impugnar candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) e e seu vice Braga Netto (PL). A ação do partido de Ciro Gomes tem como base os questionamentos de Bolsonaro ao sistema eleitoral durante o encontro com embaixadores em Brasília no dia 18 de julho.

No pedido, a legenda solicitou que os vídeos do encontro sejam removidos das redes sociais e apontou também o fato de o presidente ter feito a reunião no Palácio da Alvorada com transmissão pela TV Brasil – ambos bens públicos. O PDT argumenta que a legislação eleitoral proíbe o uso de bens, móveis ou imóveis que sejam do poder público em proveito de candidatos.

O partido sustenta que “além de beneficiar a si próprio, os impropérios proferidos também beneficiam terceiros, principalmente os candidatos apoiadores do senhor Jair Messias Bolsonaro, que também replicam os ataques ao sistema eletrônico de votação como estratégia de campanha eleitoral”.

O partido argumenta que Bolsonaro extrapolou suas atribuições de presidente da República ao adotar um viés eleitoral na reunião com os embaixadores e disse ainda que Bolsonaro atacou a integridade do TSE.

Deu na Jovem Pan

Política

PDT anuncia vice-prefeita de Salvador como candidata a vice em chapa com Ciro Gomes

 

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou nesta sexta-feira, 5, o nome de Ana Paula Matos (PDT) como candidata à vice-presidência da República na chapa conjunta com Ciro Gomes (PDT), candidato ao Palácio do Planalto.

A divulgação acontece no último dia previsto no prazo da Justiça Eleitoral para as convenções partidárias. Atual vice-prefeita de Salvador, na Bahia, Ana Paula é advogada, professora e servidora concursada na Petrobras, informou a legenda.

Sua trajetória inclui cargos como presidente do instituto de previdência municipal, secretária das Prefeituras-Bairro, secretária de Promoção Social e combate à pobreza, e secretária de Governo de Salvador. “Com grande experiência na gestão pública, ela contribuirá com a coordenação do plano de governo e terá papel fundamental na defesa do Projeto Nacional de Desenvolvimento”, diz comunicado da legenda.

A expectativa é que o lançamento oficial da chapa pura dos pedetistas aconteça ainda na tarde desta sexta. Segundo a última pesquisa Datafolha, Ciro Gomes segue em estabilidade no cenário político e pontua 8%, estando atrás do ex-presidente Lula, que chega a 47% das intenções de voto, e do presidente Jair Bolsonaro, com 29%. Esta será a quarta eleição à Presidência disputada pelo ex-governador, que nunca chegou ao segundo turno.

Deu na Jovem Pan

Política

Presidente do PDT despeja elogios sobre Aécio Neves e deixa Ciro Gomes em saia justa

 

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, defendeu o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) com unhas e dentes durante a convenção do partido trabalhista em Minas Gerais, realizada no sábado, 30.

O ex-ministro de Lula (Trabalho) é responsável por um acordo para apoiar as candidaturas tucanas de Marcus Pestana, ao governo do Estado, e Aécio, ao Senado.

Desta maneira, Ciro Gomes ganha um palanque em solo mineiro, a despeito de o PSDB já ter sacramentado o apoio a Simone Tebet (MDB) em âmbito nacional.

Satisfeito com a união, Lupi defendeu o parlamentar tucano e, durante a mesma fala, criticou Lula, de quem era próximo até 2018.

“Eu sou amigo pessoal de Aécio Neves há mais de 30 anos. Sempre foi correto com a gente, fomos aliados dele em todas as eleições. Eu não tenho um ex-amigo, e o Aécio foi absolvido pela Justiça. Não é processo cancelado, quem não acredita na minha palavra é leigo. Inocentado. Entrem num negócio chamado ‘Google’ e investiguem isso”, declarou.

Deu na Jovem Pan

Política

Defesa de Bolsonaro diz ao TSE que encontro com embaixadores não teve caráter político

 

Os advogados do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o discurso feito pelo mandatário durante reunião com embaixadores estrangeiros não teve caráter eleitoral, sendo o encontro convocado para o “intercâmbio de ideias sobre o processo eleitoral vigente no Brasil, no afã de externar o ponto de vista e opinião política do Presidente da República acerca do atual sistema”.

A manifestação enviada nesta quinta-feira, 28, acontece dez dias após o encontro com os embaixadores, ocorrido em 18 de julho. Na ocasião, Bolsonaro citou novamente risco de fraudes nas eleições e questionou a segurança das urnas eletrônicas , o que motivou articulação de partidos da esquerda, que entraram com representações no Tribunal pedindo a exclusão dos vídeos do presidente do Facebook e Instagram e a aplicação de multa a Bolsonaro, seu partido e das plataformas por divulgação de propaganda antecipada.

“[Presidente] aproveitou-se do evento para difundir a gravação do discurso com finalidade eleitoral, indissociável ao pleito vindouro. Isso porque o ataque à Justiça Eleitoral e ao sistema eletrônico de votação faz parte da sua estratégia de campanha eleitoral”, dizia representação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). A defesa de Bolsonaro, no entanto, também nega que o evento, transmitido pela Emissora Brasil de Comunicação, seria uma propaganda antecipada.

“Não há nos autos qualquer indício – e sequer alegação nesse sentido – de que o discurso tenha buscado angariar votos, prejudicar eventuais pré-candidatos concorrentes ou tentado influir, de qualquer forma, na escolha dos cidadãos no pleito de 2022. Não há, sequer em tese, qualquer tipo de lesão à igualdade entre os candidatos nas eleições gerais de 2022, que é a principiologia subjacente à punição por propaganda eleitoral extemporânea. Trata-se, à evidência, de indiferentes eleitorais”, diz o documento.

Ao mesmo tempo, os advogados também asseguram que o discurso de Bolsonaro sobe o sistema eleitoral consistiu apenas em “uma crítica, ainda que dura e enfática, ao atual sistema de votação” e reforçam falam do presidente de “apresentar seus legítimos questionamentos, sempre imbuído do espírito de contribuição com o processo de avaliação do sistema eleitoral brasileiro”.

“Diante de notícias de que ele estaria se opondo ao sistema eleitoral como forma de afronta à democracia, [Bolsonaro] entendeu ser correto explicar a posição dele que nunca foi de desrespeito ao regime democrático e às regras do jogo, mas, sim, o aprimoramento dos instrumentos para que a democracia avance e se concretize”, também menciona o texto, que critica as representações apresentadas.

“Uma tentativa de, desde já, judicializar as eleições presidenciais que se avizinham, o que deve ser prontamente rechaçado por esse c. TSE, sob pena de o pleito sair de seu lugar constitucional – sufrágio popular – e encaminhar-se para a Corte, o que não pode ser permitido”, completa. Além da representação do PDT, a defesa também se manisfestou sobre outras duas ações semelhantes.

Deu na Jovem Pan

Política

Em meio a crise entre aliados no Ceará, Ciro critica “quem deserta por carguinho de ministro”

 

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, subiu o tom contra o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT) neste domingo, 24, durante a convenção do partido que oficializou o nome do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) ao governo do Estado.

O discurso do presidenciável representa mais um capítulo da crise local que envolve lideranças pedetistas e petistas pela sucessão de Santana, que disputa uma cadeira ao Senado. Nos últimos dias, PT e PDT romperam uma aliança que durava 16 anos em razão da escolha de Cláudio para a corrida ao Palácio da Abolição.

A governadora Izolda Cela (PDT), que assumiu a gestão em abril após a renúncia de Camilo e era apoiada pelo Partido dos Trabalhadores, foi preterida em disputa interna da legenda. Como consequência, o PT estuda lançar uma candidatura própria para competir com o ex-gestor da capital – um dos nomes aventados é o do deputado federal José Guimarães (PT-CE).

“Eu não comento assuntos de família pelos jornais, mas o que está em jogo nem é a família nem é futrica política”, iniciou Ciro. “Quero pedir aos líderes políticos do Ceará: ponham a mão na cabeça, temos que ter humildade. Hoje o nosso projeto está ameaçado. Nós que temos essa obra extraordinária do Cid [Gomes, irmão de Ciro e senador da República], do Camilo [Santana], entra pesquisa e sai pesquisa e quem é favorito nas pesquisas é um bolsonarista, cuja única obra é sujar as mãos de sangue liderando motins e trazendo o ódio, o rancor e a incompetência e a ladroeira para o nosso Estado”, seguiu, em alusão ao deputado federal Capitão Wagner (União Brasil-CE), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.

Em outro momento, em recado claro ao ex-governador do Estado, Ciro Gomes disse que o povo do Ceará “não tem culpa da vaidade e da prepotência de lideranças que, uma vez construídas nessa luta e obra desse projeto, agora servem por uma ninharia, um punhado de nada ou um carguinho de ministro, desertam da humildade e da luta do povo”.

“Frequentam os caminhos de Judas, mas até Jesus, o nosso Senhor, filho de Deus, entre 12 amigos apenas, teve um que lhe empurrou a faca beijando seu rosto. Quanto mais um pobre pecador humilde como eu”, afirmou. Esta não é a primeira vez que Ciro afirma que Camilo Santana havia mudado de posição por ter recebido uma oferta de se tornar ministro em um eventual governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisa de intenção de voto e polariza a disputa presidencial com Bolsonaro.

Sem citar Ciro Gomes, o ex-governador Camilo Santana fez um aceno a Izolda Cela e ao senador Cid Gomes (PDT-CE), que não participaram da convenção do PDT na manhã deste domingo. “Amigos que a vida me deu e que ninguém separa. Respeito, carinho e união sempre”, escreveu Santana em seu perfil no Twitter.

Cid Gomes, que comandou o Ceará por dois mandatos, foi contra a decisão do irmão de apoiar o nome de Roberto Cláudio. A publicação do petista é mais um indício de que a escolha do nome que representará o grupo de esquerda e centro-esquerda no Estado gerou uma cisão na aliança de quase duas décadas. Além disso, crescem as chances da governadora em exercício apoiar o nome do PT para a sucessão de Santana.

Deu na Jovem Pan