Política

Partido Novo proíbe coligação com PT e outros partidos de esquerda

 

O Diretório Nacional do partido Novo publicou no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (05) as diretrizes partidárias para as eleições municipais deste ano. Um dos destaques das regras publicadas foi a vedação de coligação ou aliança com a Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e a Federação PSOL REDE (PSOL e REDE).

De acordo com o presidente do partido, Eduardo Ribeiro, essa é uma regra bastante óbvia para a sigla. “Não faz sentido nenhum formarmos alianças com PT, Rede, Psol, entre outros partidos de esquerda, que são totalmente incompatíveis com nossa ideologia, visão de mundo e valores morais”, ressaltou Ribeiro.

A publicação dessas diretrizes no DOU é obrigatória pela legislação eleitoral e precisa ser feita até 180 dias antes da eleição, o que caiu no último sábado (06). As diretrizes também servem para publicizar as normas para escolha e substituição de candidatas e candidatos.

“Estamos com uma ótima expectativa para as próximas eleições. Superamos mais de 60 mil filiados. Estamos presentes em mais de 300 cidades brasileiras. Teremos centenas de bons candidatos concorrendo no Brasil inteiro. O Novo sairá desta eleição em outro patamar”, concluiu o presidente do partido, Eduardo Ribeiro.

As eleições municipais de 2024 são o principal evento político deste ano e movimentarão intensamente partidos, candidatos e eleitores ao longo dos próximos meses. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 152 milhões de eleitores estão aptos para comparecer às urnas.

Deu na Gazeta do Povo

Política

Partido Novo vai a justiça contra a TV do PT

 

A Executiva Nacional do Novo vai ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o Partido dos Trabalhadores (PT) de ter um canal de TV. A informação foi publicada pela revista Crusoé.

O PT apresentou um pedido ao Ministério das Comunicações para obter a concessão de canais de TV e rádio abertos. A deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o secretário nacional de comunicação da sigla, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), assinaram o pedido.

A outorga deve ser concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na justificativa do pedido, Tatto destacou a “grandiosidade” do PT e chamou a agremiação de “o maior partido político de esquerda da América Latina”. Para ele, a concessão vai ajudar a difundir as ideias e as propostas do partido.

O documento destaca a necessidade de ampliar a prestação de contas à população e de fortalecer a formação política dos brasileiros. O PT reconhece o ineditismo da proposta, uma vez que nenhuma outra legenda possui concessão pública para operar um canal de TV.

Ação do Novo

De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, “um partido político com concessão de rádio e TV é algo tão surreal que nem sequer ditaduras que servem de inspiração para o PT foram tão longe”.

PT está de olho em canais vagos

Segundo um levantamento do PT, existem 49 canais vagos no paíscom possibilidade de concessão pelo Ministério das Comunicações.

Gleisi afirmou que essa decisão permitirá ao partido ampliar suas redes e “transmitir informações com credibilidade, incentivando a participação e a formação política”.

Ela argumenta que todas as exigências constitucionais para a concessão pública de meios de comunicação foram cumpridas pelo partido.

Deu na Oeste

Política

Novo critica Projeto da Censura: ‘É pelas beiradas que a democracia morre’

 

O Partido Novo criticou o Projeto da Censura (PL 2630/2020), que teve o requerimento de urgência aprovado na Câmara dos Deputados na terça-feira 25.

“O governo Lula se utilizou dos recentes ataques às escolas em todo país para querer ganhar o poder moderador e decidir o que é ilegal nas redes sociais”, afirma o Novo em nota divulgada à imprensa.

Segundo o senador Eduardo Girão (Novo-CE), o Projeto da Censura, na prática, pode legitimar a censura prévia nas redes sociais para coibir a liberdade de expressão, “fator essencial para o funcionamento de qualquer democracia”.

A deputada federal Adriana Ventura (SP), líder do Novo na Câmara, disse que um ponto extremamente perigoso do PL 2630/2020 é que ele autoriza o Poder Executivo a criar uma “entidade autônoma de supervisão” para detalhar e regulamentar os dispositivos da lei, fiscalizar e aplicar sanções.

“Um verdadeiro Ministério da Verdade”, disse a deputada, que acrescentou: “É pelas beiradas que a democracia morre”.

O deputado federal Gilson Marques (Novo-SC) afirmou que “muitos deputados podem ter votado a favor da urgência por causa de um acordo com Lira, mas serão contra o mérito”.

O regime de urgência para o Projeto da Censura foi aprovado por 238 votos a 192. O Novo e o Partido Liberal (PL) foram contra a votação da urgência.

Deu na Oeste

Política

Sérgio Moro pode trocar União Brasil pelo partido Novo

 

A passagem do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por Brasília teve como justificativa acompanhar a Marcha dos Prefeitos, mas é a agenda extraoficial do governador que interessa ao partido. Zema tem seduzido parlamentares para crescer a sigla. Nesta quarta-feira (29), longe da imprensa, Zema se reuniu com o senador Sérgio Moro (PR), que já está com um pé fora do União Brasil. Lideranças do Novo dizem que o partido “tem feito a sua parte” para convencer Moro da mudança.

Tudo para dar certo

A reunião entre Moro e Zema foi durante a tarde e sem assessores. Fonte ouvida pela coluna diz que o encontro “foi muito proveitoso”.

A saída do senador é dada como certa após as falas de Lula que acusou Moro de armar a própria morte. O União Brasil é da base do presidente.

O Novo adotou estratégia agressiva para não desaparecer. Liberou o uso do fundo partidário para ter mais adesão de parlamentares e prefeitos.

Em fevereiro, o Novo conseguiu atrair um senador, Eduardo Girão (CE), o único do partido. O parlamentar deixou o Podemos.

Informações do Cláudio Humberto

 

Judiciário

Lei das Estatais: Novo envia recurso ao STF contra decisão de Lewandowski

 

O partido Novo entrou neste sábado 18 com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que declara inconstitucionais dois artigos da Lei das Estatais que restringem a nomeação de políticos para empresas públicas.

A decisão de Lewandowski atropelou o pedido de vista que havia sido feito por outro ministro da corte, André Mendonça, e acatou o pedido feito pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) para que os trechos questionados fossem anulados.

O recurso do Novo se baseia na “necessária política de governança e imparcialidade na gestão de empresas estatais”, para que fiquem “afastadas de eventuais interesses políticos de ocasião, garantindo assim o alcance de sua finalidade constitucional, legal e empresarial”.

No documento, o partido pede que a liminar seja anulada, pois segundo o próprio Regimento Interno da Corte, Lewandowski não poderia ter decidido sobre o mérito sozinho, já que o processo estava sendo analisado pelo colegiado. O Novo também pede que o julgamento da matéria seja retomado pela corte.

Eduardo Ribeiro, presidente do partido, disse que as alterações foram feitas “por meio de um atalho muito questionável, uma decisão monocrática, que se contrapõe ao que já foi amplamente discutido e decidido pelo Congresso Nacional”, e que isso “é muito pior” do que simplesmente alterar a lei.

Mendonça reage à decisão de Lewandowski

Na quinta-feira 16, dia em que Lewandowski expediu a liminar, André Mendonça retirou seu pedido de vista sobre a constitucionalidade dos artigos da Lei das Estatais.

A ação do PC do B pode voltar a ser discutida e votada pelos ministros do STF, basta que seja pautada pela presidente do tribunal, Rosa Weber.

Deu na Oeste

Política

Partido Novo critica declaração de voto de Amoêdo em Lula no segundo turno: “Lamentável e incoerente”

 

O partido Novo rebateu a declaração de voto de João Amoêdo em Lula no segundo turno das eleições deste ano afirmando que o posicionamento do fundador e ex-presidente da sigla é “lamentável e incoerente”.

Amoêdo afirmou à Folha de S.Paulo neste sábado, 15, que será uma tarefa ‘dificílima’ votar no petista, mas vê ‘um risco substancialmente maior’ em Jair Bolsonaro.

“A declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história, é lamentável e incoerente. Seu posicionamento não representa o Partido Novo e vai contra tudo o que sempre defendemos”, afirmou a sigla por meio de nota.

Amoêdo disse que era possível que recebesse críticas do partido pela sua declaração, mas que não era coerente, apontando que o estatuto do Novo não previa restrição aos filiados e que a liberdade de expressão era um dos princípios da sigla.

Ele ainda reforça que não soube de nenhuma crítica a quem declarou voto e apoio a Bolsonaro, mesmo havendo uma diretriz que orientava o partido e as candidaturas desse ano como oposição ao governo federal.

“A triste declaração [de Amoêdo] constrange a instituição, que se mantém coerente com seus princípios e valores e reforça que Amoêdo não faz mais parte do corpo diretivo do partido desde março de 2020. Apoiar aqueles que aparelharam órgãos de Estado, corromperam nossa democracia e saquearam os cofres públicos é fazer oposição ao povo brasileiro. O Novo sempre foi e sempre será oposição ao lulopetismo e tudo que ele representa”, finaliza a nota do partido.

Deu na Jovem Pan.

Política

Partido Novo vai ao STF para suspender PEC das Bondades

 

O Partido Novo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 18, para que os pagamentos realizados através da promulgação da PEC das Bondades – aumento no Auxílio Brasil, no vale-gás e voucher para caminhoneiros – seja suspensos.

De acordo com a legenda, a medida é inconstitucional e pode ‘afetar’ a escolha individual no voto. “Não se está apenas diante de uma medida que, claramente, busca efetuar a distribuição gratuita de bens em ano eleitoral – que afeta a liberdade do voto e afronta a salvaguarda da anualidade já em curso”, argumentou.

Para que a Proposta de Emenda à Constituição fosse aprovada, com a ampliação de programas sociais há semanas das eleições, foi necessário a implementação de um estado de emergência no país e o Novo afirmou que trata-se de uma mudança “artificial” e que “cria brechas que podem ser usadas por quem estiver no poder”.

Deu na Jovem Pan

Política

Vice-presidente Mourão está de partido novo

 

Foto: EBC

 

 

Após a definição de sua candidatura ao Senado pelo estado do Rio Grande do Sul, o vice-presidente sa República, General Hamilton Mourão está de partido novo. Eleito pelo PRTB em 2018 na chapa com Bolsonaro, Mourão agora é do Republicanos, antigo PRB.

O próprio Republicanos anunciou nesta quinta-feira (24/02) a filiação de Mourão. O ato oficial de filiação está marcado para o dia 16 de março.

A chegada do general Hamilton Mourão representa uma honra para o Republicanos e reforça o projeto de ampliação da força política do partido nas eleições de outubro“, declarou o partido em nota.

Pela primeira vez desde que a reeleição foi autorizada no nosso ordenamento jurídico, a chapa eleita não será a mesma da disputa pela reeleição. Tanto FHC, quanto Lula e Dilma foram reeleitos com seus vices Marco Maciel, José Alencar e Michel Temer, respectivamente.