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Lula cria novo ‘orçamento secreto’ de R$16 bilhões no Senado

 

Ao encaminhar voto contrário à Lei Orçamentária Anual (LOA), a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) disse que o orçamento destinado às comissões do Senado Federal, no valor de R$ 16 Bilhões, é o ‘novo orçamento secreto do Lula’ e acrescentou: ‘é compra de apoio’.

“Os disparates são tantos. Se a gente pega a lista de comissões do Senado, no total, é um orçamento de R$ 16 bilhões. É o novo orçamento secreto do Lula, compra de apoio. A Comissão de Ciência e Tecnologia recebeu R$800 mil reais, agora a Comissão de Constituição e Justiça recebeu R$800 milhões. Emenda de comissão é bom se for para investir em tema prioritário para o nosso país e não para ser balcão de negócio”, afirmou a parlamentar.

E acrescentou: “não dá para chancelar e colocar a digital em orçamento secreto de R$16 bilhões e em fundão eleitoral de R$ 5 bilhões”.

A paulista também criticou o valor destinado ao fundo eleitoral no valor de R$ 5 bilhões e expôs a disparidade com o que foi investido com saneamento básico, no Brasil, nos últimos dois anos: R$ 300 milhões. Mais de 30 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e quase 100 milhões não dispõem de coleta e tratamento de esgoto, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

Deu no Diário do Poder

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Documento aponta que governo Lula ainda usa orçamento secreto

 

Um documento entregue pelo governo Lula (PT) a parlamentares na última terça-feira (29) aponta que a gestão federal tem seguido com o pagamento do orçamento secreto, apesar de existir decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo a utilização do mecanismo.

Antes de serem proibidas pelo Supremo, cerca de R$ 10,6 bilhões em emendas de relator estavam autorizadas para pagamento, mas acabaram virando restos a pagar em 2023. Ao proibir o uso da medida, o STF determinou que esses restos fossem pagos de acordo com critérios técnicos, e não para atender políticos da base aliada.

O que se vê na realidade, porém, é bem diferente, já que o governo tem buscado parlamentares para fazer uma espécie de “reapadrinhamento” da verba. Ou seja, um recurso que tinha sido enviado por um aliado de Bolsonaro para determinado local passou a ser classificado agora como de um governista.

No documento que foi obtido pela coluna de Guilherme Amado, consta que já foram repassados, neste ano, R$ 2,8 bilhões em restos a pagar das emendas de relator, sendo que R$ 1 bilhão foi “reapadrinhado” para novos aliados da Câmara. O recorde foi registrado em maio, quando o governo repassou R$ 1,003 bilhão em restos a pagar.

De acordo com o veículo, o relatório foi entregue aos vice-líderes para que eles reduzam a pressão dos partidos da base aliada, que seguem reclamando do ritmo lento das liberações. O documento foi entregue aos congressistas por Valmir Prascidelli, secretário especial de assuntos parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

Em 2023, segundo o relatório, o valor total pago em emendas foi de R$ 13,49 bilhões, incluindo restos do orçamento secreto. Procurada pela coluna de Guilherme Amado para responder sobre os repasses, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) não respondeu aos contatos.

A informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles.

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Bolsonaro veta mudanças que flexibilizam remanejamento de recursos do orçamento secreto

Jair Bolsonaro

 

Nesta quarta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou mudanças no orçamento secreto que determinavam que as emendas de relator se tornassem despesas discricionárias. O veto incomodou parlamentares e líderes de partido, que chegaram a sondar deputados sobre a possibilidade de se convocar uma sessão extraordinária para derrubar o veto. A maior parte do dinheiro deve ser enviada ao Ministério do Desenvolvimento Regional para a assinatura de convênios com prefeitos e governadores indicados pelos parlamentares.

Os recursos giram no entorno de R$ 7 bilhões. A justificativa do presidente é de que o Ministério da Economia considerou a proposta inconstitucional e afirmou que se trata de uma matéria estranha ao texto original do projeto de lei. As emendas de relator foram declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal no dia 19 de dezembro.

Os parlamentares aprovaram logo depois um projeto de lei que permite ao próximo governo transformar o dinheiro das emendas em recursos dos ministérios. Com o dinheiro à disposição dos ministros, deputados e senadores podem propor que parte do recurso seja enviado às suas bases eleitorais.

Deu na Jovem Pan.

 

 

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STF forma maioria para suspender o orçamento secreto

Fachada do STF com vista para o prédio do Congresso, ao fundo

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para seguir o voto da ministra Rosa Weber, presidente da Corte, e suspender o orçamento secreto, conhecido tecnicamente como emendas do relator. O julgamento começou na semana passada e precisava de pelo menos seis votos no mesmo sentido para tomar uma decisão, o que ocorreu na sessão desta segunda-feira (19).

A sessão foi aberta com o voto do ministro Ricardo Lewandowski. Ele destacou que passou o fim de semana avaliando o tema. “Reconheço que passado pouco mais de um ano da propositura das ADPFs deste julgamento, o Congresso aprovou avanços para mitigar a enorme participação do relator-geral, que tinha poderes implícitos para o destino final destas”, disse o magistrado.

No entanto, o magistrado entendeu que as alterações feitas pelo Congresso não retiraram problemas de transparência apresentados pela relatora da ação, Rosa Weber. “A resolução, embora traga regras importantes, não resolve o problema que vossa excleência trouxe em seu voto”, disse ele.

Rosa Weber entendeu que os repasses de emendas pelo governo para que senadores e deputados enviem aos estados viola a Constituição Federal por desvirtuar a distribuição do orçamento, além de não ocorrer com regras claras de publicidade, para que a população e as instituições saibam como os recursos estão sendo aplicados e quais parlamentares estão indicando as obras e ações que vão receber verbas.

Como votaram os ministros

Seis ministros votaram para derrubar o orçamento secreto: Rosa Weber, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

O ministro André Mendonça abriu divergência e entendeu que não cabe ao Supremo interferir na aplicação de emendas parlamentares, mas que apenas pode impor a obrigatoriedade de se estabelecer regras de transparência e publicidade. Kássio Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli acompanharam Mendonça no voto para liberar o orçamento secreto, com mais regras de transparência.

Deu no R7

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STF retoma julgamento sobre constitucionalidade do orçamento secreto nesta quarta-feira

Plenário do STF visto de frente,com todos os ministros em suas respectivas cadeiras

 

Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira, 14, o julgamento sobre a constitucionalidade das emendas de relator, também chamadas de orçamento secreto. A relatora do caso é a própria presidente da Suprema Corte, ministra Rosa Weber.

Na sessão anterior, na última quarta, 7, os ministros ouviram a PGR, os advogados dos partidos que pedem o fim da ferramenta, alegando inconstitucionalidade, além de membros do Congresso Nacional.

A AGU, por meio do advogado-geral Bruno Bianco, falou em defesa do mecanismo. A sessão foi encerrada por Weber antes que algum dos ministros desse o seu voto.

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HIPOCRISIA: PT não se opõe a “orçamento secreto” em votação de comissão no Congresso

 

Em votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta quarta-feira, apenas dois deputados — do PSOL e do PSB — foram a favor da extinção das emendas de relator (antes chamado de Orçamento Secreto) em 2023, primeiro ano do possível governo Lula (PT), que prometia acabar com essa moeda de troca no Congresso. O PT não se manifestou na votação.

A proposta para acabar com o orçamento secreto foi feita pela deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS). Só ela e o deputado Elias Vaz (PSB-GO) registraram voto a favor de acabar com as emendas.

Os deputados do PT presentes na sessão, Enio Verri (PR), Rui Falcão (SP), Leonardo Monteiro (MG), Waldenor Pereira (BA), Nilto Tatto (SP) e Paulo Guedes (MG), não se manifestaram no momento da votação.

As informações são do Yahoo

ELEIÇÕES 2022

Lula muda discurso e pretende abafar orçamento secreto em troca de furar teto de gastos; Entenda

Lula muda discurso e pretende abafar orçamento secreto em troca de furar teto de gastos; Entenda

 

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está com a corda no pescoço para aprovar um orçamento extra que viabilize as principais promessas econômicas da campanha dele, como a manutenção do Auxílio Brasil a R$ 600 e o reajuste do salário mínimo com ganho real. Ciente de que vai precisar do apoio do Congresso Nacional, Lula cogita recorrer até ao orçamento secreto para garantir os votos necessários que o permitam gastar mais no ano que vem.

O orçamento secreto é como ficou popularmente conhecido as chamadas emendas de relator, que são controladas pelo parlamentar escolhido pelo Congresso para elaborar o parecer da LOA (Lei Orçamentária Anual). Todos os deputados e senadores podem sugerir ao relator qual deve ser a destinação desses recursos. Contudo, não há uma regra específica para a aplicação dessas emendas. Dessa forma, não há uma distribuição igualitária das verbas e, na maioria das vezes, não é possível saber o nome do parlamentar que registrou o pedido, tampouco o destino desses recursos.

Ao longo da campanha eleitoral, criticar o orçamento secreto foi uma das armas de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista reclamou, principalmente, do caráter sigiloso desses recursos e prometeu que daria um fim às emendas de relator. O petista dizia que controlar o Orçamento deve ser uma tarefa do Poder Executivo, e não do Legislativo.

Durante a campanha Lula atacou o orçamento secreto e o Congresso. “O Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como está agora. Nunca esteve tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil”, afirmou Lula em um dos compromissos da campanha eleitoral.

Grande aliada de Lula no segundo turno, a ex-candidata presidencial e senadora Simone Tebet (MDB-MS), hoje cotada para fazer parte do corpo ministerial do presidente eleito, chegou a declarar que o orçamento secreto pode ser “o maior esquema de corrupção do planeta Terra”.

No entanto, logo na primeira semana depois de vencer as eleições, a equipe de Lula que vai negociar com o Congresso a liberação de mais dinheiro notou que o orçamento secreto é um tema sensível aos parlamentares. Os integrantes do novo governo devem formalizar o pedido de recursos extras apenas na próxima semana, mas já foram alertados de que se mexerem nas emendas de relator, a proposta pode não seguir adiante.

Portanto, por mais que tenha se colocado contra nos últimos meses, Lula não deve promover alterações tão expressivas no orçamento secreto. Um caminho para resolver pode estar nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O governo de transição, inclusive, já teria deixado essa tarefa para a corte, que pode julgar ainda neste ano uma ação pendente sobre o assunto e declarar as emendas inconstitucionais.

Pontos negativos
Para o economista Gil Castello Branco, fundador e secretário-geral da entidade Contas Abertas, as emendas são historicamente moedas de troca entre o Legislativo e o Executivo e o que Lula mais precisa nesse momento é, justamente, de um instrumento de barganha para construir um relacionamento político favorável. “Lula chegou a criticar, chamar de escárnio, mas existe um problema de relacionamento político e o linguajar que conhecem é esse, é como sabem negociar”, avalia.

De todo modo, Castello Branco frisa que dar continuidade ao orçamento secreto pode ser prejudicial. “A princípio, pouca diferença faria saber quem está indicando e quanto está indicando para construir uma quadra, se isso estiver dentro dos parâmetros legais e técnicos. Mas como não há critério, o parlamentar indica para onde ele quer, onde tem interesse, colégio eleitoral, isso, na verdade, cria uma desigualdade social e competitiva politicamente falando”, critica.

Professor e doutor em economia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Geraldo Biasoto Junior pontua que o orçamento secreto compromete a eficiência da máquina pública. “A divisão dos recursos não tem uma mínima coerência. A indicação é apenas política, não há um crivo técnico. Sendo assim, além de o gasto do dinheiro público ser ruim, abre-se um campo muito grande para a malversação de recursos”, destaca.

Na avaliação dele, Governo Federal e Congresso precisam encontrar outra forma de deputados e senadores poderem participar da indicação de recursos do Orçamento. “As emendas de relator não têm sentido dentro do ordenamento jurídico e institucional brasileiro. É um absurdo que elas existam. Precisamos, sim, de um espaço dentro do Orçamento para o Congresso indicar coisas que devem ser feitas, mas não da forma obscura que acontece atualmente.”

Informações do R7.

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Depois da eleição de Lula, imprensa começa a chamar “orçamento secreto” de “emendas de relator”

Prática de congressistas foi vendida como escândalo de corrupção pela imprensa

 

Depois da eleição do presidente eleito Lula, a imprensa tradicional esqueceu-se do “orçamento secreto” e passou a chamá-lo de “emendas do relator”. Uma das manchetes estampa a primeira página do portal UOL desta quinta-feira, 3.

Também o jornal Folha de S.Paulo ignorou o “orçamento secreto”, que vinha denunciando, e informou, logo depois da vitória do petista: Pacheco defende acordo entre Poderes para manter emendas de relator, criticadas por Lula.

Na manhã de hoje, O Globo repetiu a concorrência, ao noticiar que “‘Emenda de relator não é impositiva, dá para negociar’, diz Rodrigo Maia”.

Quando o governo Bolsonaro completou dois anos, o consórcio de imprensa revelou o que seria um “orçamento secreto”. O “escândalo” de compra de apoio parlamentar seria supostamente encabeçado pelo presidente, que vetou a medida.

Deu na Oeste

Política

Primeira promessa que Lula não irá cumprir já é conhecida

 

Declarado vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula da Silva (PT) terá que começar a decepcionar o seu eleitorado. E a primeira promessa que Lula não irá cumprir já é conhecida: a do fim do chamado “orçamento secreto” ou emendas do relator.

O mecanismo que dá a parlamentares maior poder sobre a execução do Orçamento da União foi aprovado com apoio do partido de Lula, apesar de vetado pelo atual presidente, Jair Bolsonaro. Entretanto, no discurso da grande mídia e do próprio Lula, o orçamento secreto era imputado a Bolsonaro e o petista prometia acabar com ele.

Mas o relator do orçamento de 2023, Senador Marcelo Castro (MDB/PI) já avisou: “Eu não vou propor isso. Não vivo de fantasia, vivo de realidade”. E completou: “Imagina propor uma coisa que não tem chance nenhuma de ser aprovada”.

A criação das emendas do relator diminui o poder do presidente da República sobre o orçamento. Não teria, portanto, razão para Bolsonaro ter aprovado essa ferramenta. Pela mesma razão, Lula não quer permanecer com ela, mas o petista sabe que não é possível brigar contra isso neste momento, ainda que exista quem o aconselhe a recorrer aos seus anjos da guarda no Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas a corte já comprou brigas demais com a sociedade e com o parlamento para tirar Lula da cadeia e colocá-lo na Presidência. E os ministros já devem começar a deixar Lula se virar sozinho em algumas matérias.

A campanha de Lula foi montada em cima de fantasias, mentiras e promessas impossíveis. a permanência do orçamento secreto será a primeira de muitas. E ainda há grande chance de Lula não conseguir manter o Auxílio Brasil de 600 reais. A realidade começa a mostrar os dentes para o escolhido do establishment.

Economia

Governo encaminha Orçamento com salário mínimo de R$ 1.302 em 2023

 

O projeto da Lei Orçamentária de 2023, encaminhado pelo governo ao Congresso nesta quarta-feira, 31, prevê o salário mínimo de R$ 1.302 em 2023. O valor é R$ oito vezes maior em relação à quantia de R$ 1.294, aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Além disso, é R$ 90 superior que o mínimo atual, de R$ 1.212, e representa uma alta pouco maior que 7,41% — que é a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano.

A Constituição estabelece que o reajuste do salário mínimo não pode ser inferior à inflação do ano anterior. No entanto, o novo valor estimado ainda é provisório. Ele pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim do ano, prazo para o valor ser definido. Em relação ao projeto do Orçamento, houve poucas alterações sobre as estimativas de crescimento econômico para 2023 na comparação com os parâmetros da LDO.

A projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,5% para o próximo ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, passou de 3,25% para 4,5% em 2023.

Sobre o Auxílio Brasil, na proposta enviada ao Congresso, não há previsão de aumento do valor do benefício. No texto, o valor médio incluído é de R$ 405, ou seja, inferior aos R$ 600 pagos atualmente — que só valerá até dezembro deste ano. No entanto, o governo diz que fará “esforços” para aumentar o benefício em 2023.

“O governo federal reconhece a relevância da referida política pública e a importância da continuidade daquele incremento para as famílias atendidas pelo programa. Nesse sentido, o Poder Executivo envidará esforços em busca de soluções jurídicas e de medidas orçamentárias que permitam a manutenção do referido valor no exercício de 2023, mediante o diálogo junto ao Congresso Nacional para o atendimento dessa prioridade”, diz texto enviado aos parlamentares.

Deu na Jovem Pan