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Governo Fátima Bezerra adia novamente conclusão da Barragem de Oiticica

 

A conclusão das obras da Barragem de Oiticica foi adiada mais uma vez. Até dezembro do ano passado, o governo da petista Fátima Bezerra estabelecia como prazo o final do primeiro semestre de 2024.

Contudo, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a parede da barragem só ficará pronta no segundo semestre deste ano, em virtude das fortes chuvas no interior do Estado. A barragem sangrou no mês de março. Na última quarta-feira (3), o Estado anunciou que o governo federal garantiu a liberação de mais R$ 46,4 milhões para a conclusão da intervenção, iniciada há 11 anos. Ao todo, desde 2013, já foram executados R$ 678,2 milhões na obra.

A parede do barramento de Oiticica tem atualmente 28 metros e deverá chegar a 42 metros ao final da intervenção. Hoje, a capacidade de armazenamento é de 75,5 milhões de metros cúbicos, enquanto a final será de 598 milhões de metros cúbicos. Além da barragem em si, a parte “social” do complexo engloba a construção de casas, equipamentos públicos, vilas rurais e estruturação de distritos para a população atingida pelas águas represadas. Na semana passada, a governadora Fátima Bezerra e o secretário Varela estiveram reunidos com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) Waldez Góes para tratar do assunto.

Deu na Tribuna do Norte

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Interdição da ponte derruba comércio no bairro do Alecrim

 

Comerciantes do Alecrim, um dos principais polos econômicos de Natal, apontam queda no faturamento e transtornos com as obras de reparação e restauro na Ponte Presidente Costa e Silva, a Ponte de Igapó. Para empresários e trabalhadores, os serviços afetam a chegada de colaboradores e eventuais clientes. O faturamento teve queda de pelo menos 30% a 40% com as obras, segundo estimativas da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba).

Para empresários e trabalhadores, com apenas um dos lados da ponte funcionando, o fluxo de veículos e transporte público é reduzido de maneira significativa, o que faz com que potenciais clientes acabem indo para outros mercados.

“Sofremos em torno de 30 a 40% com as interdições em todos os momentos, somando tudo. E esse número tende a crescer em 2024, se não tiver agilidade na obra. Os prejuízos impactam tanto no fluxo de cliente quanto nas vendas no atacado e varejo”, aponta Matheus Feitosa, presidente da entidade, que cobra uma maior divulgação acerca de conclusão, cronograma e andamento de etapas sobre a obra.

“O grande fluxo de quem vinha da zona Norte para o Alecrim utiliza a ponte velha. E ir pela ponte nova encarece a viagem. O Alecrim hoje fecha às 17h porque se o funcionário sai aqui às 18h ele chegará em casa às 22h. Torna inviável para ele. O Alecrim teve que abrir mão, fechando uma hora mais cedo. Isso já afeta vendas. Quando você diminui, quer dizer que pode se abrir mão de um funcionário, porque sua escala diminui. Provavelmente empresários precisaram demitir. Tudo tem consequência. A queda de funcionários tem diminuição de circulação de dinheiro no mercado. É uma cadeia”, acrescenta Derneval Junior, empresário do Alecrim.

Em nota, o DNIT disse que as obras na Ponte Costa e Silva, iniciadas em setembro de 2023, estão dentro do cronograma previsto. “Não há atrasos significativos, e o prazo inicial de 18 meses permanece mantido. Atualmente, 61 trabalhadores estão empenhados na construção, com horário de trabalho das 8h às 12h e das 14h às 18h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8h às 12h”, disse o órgão.

Deu na Tribuna do Norte

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Justiça Federal nega retirada de canteiro na Ponte de Igapó em disputa entre Prefeitura e DNIT

Restrição na Ponte de Igapó já está valendo mesmo sem presença de agentes, e quem passar pelo local pode ser multado, diz DNIT - Foto: STTU / Reprodução

 

A Justiça Federal do RN negou o pedido da Prefeitura Municipal de Natal para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) retire o “canteiro de obras” de cima da Ponte de Igapó. A decisão foi assinada pela juíza da 5ª Vara Federal do RN, Moniky Mayara Costa Fonseca nessa segunda-feira 25, e tem como base a audiência pública realizada na última quarta-feira 20, a pedido do município.

Na decisão, a juíza determinou a realização de uma perícia judicial e nomeou o engenheiro civil Vinícius Leite Silveira como perito da Justiça Federal para conduzir a avaliação técnica, que tem o objetivo de verificar a necessidade ou não da instalação do canteiro da obra na Ponte de Igapó. Atualmente, a estrutura está com um dos sentidos completamente interditado em função de uma obra de recuperação feita pelo Dnit, que foi iniciada em setembro de 2024.

A ação civil pública movida pelo município contesta a obstrução de um lado da ponte devido à instalação do canteiro, alegando transtornos para a população, especialmente os moradores da Zona Norte de Natal. A Prefeitura argumenta que a interdição não é imprescindível para a realização das obras, enquanto o Dnit e a Jatobeton Engenharia, responsável pela execução, defendem a necessidade da medida.

O superintendente regional do DNIT no RN, Getúlio Batista, argumentou que o trecho já estava com os desvios definidos pela Prefeitura de Natal em razão de obras prévias na Avenida Felizardo Moura. E que a mudança do canteiro de obras para o local sugerido pela Prefeitura, localizada dentro de uma Área de Proteção Permanente (APP), exigiria uma série de medidas preliminares que acabariam por retardar a conclusão da obra.

Getúlio acrescentou que a instalação do canteiro na pista da Ponte de Igapó considerou o menor impacto ambiental, desnecessidade de licença ambiental e de supressão de vegetal, segurança operacional da obra e dos trabalhadores, além da conveniência de ser instalada em via que já seria fechada para execução dos serviços.

A Jatobeton Engenharia, empresa responsável pela execução da obra, também foi ouvida na audiência, e afirmou que a interdição da Ponte Igapó é crucial por causa da “viabilidade técnica e econômica da execução da obra, a segurança de trabalhadores e transeuntes, além de propiciar uma melhor gestão dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD) e o controle das operações em curso no tabuleiro da ponte sem afetar o meio ambiente.

Fonte: Agora RN

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Acesso ao viaduto da Urbana será modificado a partir de segunda-feira (15)

 

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) anunciou uma nova modificação no acesso ao viaduto da Urbana no sentido Zona Norte/Nevaldo Rocha, válido a partir de segunda-feira (15). Os motoristas que trafegam pela Avenida Felizardo Moura e da Rua Jandira deverão subir o viaduto da Urbana pela contramão, acessando a Avenida Nevaldo Rocha até a altura da passarela das Quintas, onde retornará a faixa de sentido normal.

A medida acontece para realizar o recapeamento asfáltico no outro lado do viaduto. Ainda com a mudança, o acesso à Zona Norte permanece pela Rua dos Pegas, Rua São Geraldo, e retorna à Rua Doutor Mário Negócio, acessando a Avenida Felizardo Moura, afirmou a STTU.

Após a conclusão dessa etapa deverá ser liberado o fluxo normal dos veículos pelo viaduto da Urbana. Agentes de Mobilidade da STTU estarão presentes no local para fornecer suporte na operação de trânsito.

Deu na Tribuna do Norte

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Enrocamento de Ponta Negra está 91% concluído; projeto de R$ 23 milhões prevê ainda escadas e rampas de acesso

 

Nesta semana, as obras de enrocamento e defesa costeira promovidas na praia de Ponta Negra, no litoral Sul, atingiram a marca de 91,30% de execução e já exibem seu poder de segurança, com a fixação dos blocos na orla. A confirmação é da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra).

Os serviços realizados pela Prefeitura do Natal, em parceria com o Governo Federal, têm o objetivo de implantar 19 mil blocos de concreto e será um complemento da futura obra de engorda da praia de Ponta Negra, que tem previsão de início em 2024.

A obra de enrocamento se estende da altura do hotel Serhs seguindo até o início do calçadão de Ponta Negra (nesse trecho final já existe uma proteção até a altura do morro do Careca). Ao todo, a estrutura terá mais de 1.173 metros de extensão.

De acordo com o secretário Carlson Gomes, titular da Secretaria de Infraestrutura, o investimento total dos dois projetos (enrocamento e engorda) é orçado em R$ 110 milhões. “São três etapas previstas no projeto, a primeira é o processo de enrocamento pelos blocos de pedras colocados ao longo da praia para proteger o calçadão do avanço do mar. O projeto ainda prevê a construção de sete escadas e quatro rampas de acesso à praia, onde serão investidos R$ 23,5 milhões”, informou o secretário de Infraestrutura.

A engorda, última etapa do projeto, se trata de um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixo e 50 metros na maré alta. “Ao todo, a previsão é de que seja utilizado cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia para obra da engorda, proveniente de uma jazida. A gramatura da areia da jazida é semelhante à da praia de Ponta Negra. Essa areia necessária para a obra deverá vir de um banco de sedimentos no mar, a 6 km da costa, na altura do farol de Mãe Luíza, na zona Leste”, explicou o secretário adjunto de Obras, Rafael Dias.

Economia do litoral Sul

De acordo com o secretário Carlson Gomes, as duas obras são fundamentais para o futuro da praia e da economia da região. “Os dois equipamentos, quando finalizados, darão uma nova vida para todo litoral Sul, principalmente para os trabalhadores e operadores do turismo na região. Todos sairão ganhando. Afinal, Natal é uma cidade que vive, sobrevive, avança e se desenvolve impulsionada pelo turismo. Não temos grandes indústrias, e a grande fonte geradora de emprego e renda é o nosso turismo e as empresas que dependem dele. Sem essas obras tocadas pela administração municipal, a tendência é que a deterioração de equipamentos como o calçadão e edificações próximas a eles continue acontecendo e prejudicando a todos”, finalizou o titular da Seinfra.

Deu no Portal da 96

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Prazo para empresa demolir andar do BRA se encerra no próximo dia 12

Hotel BRA - Foto: Reprodução/Youtube/Drone Potiguar

 

O prazo para a empresa NATHWF demolir o pavimento excedente do Hotel BRA termina no próximo dia 12 deste mês, conforme estabelecido pela Justiça Federal, que concedeu 90 dias (corridos) para a execução do trabalho em despacho assinado pelo juiz da 5ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, Ivan Lira de Carvalho, no último dia 12 de setembro. Nesse mesmo prazo, a Justiça também autorizou, dentro de outro processo, que a proprietária apresente um estudo para finalizar a obra. Até o fechamento desta edição, a empresa não se manifestou nos autos do processo. Em litígio há quase 20 anos, a estrutura permanece em ruínas.

“No presente momento, está em curso o prazo assinalado para o cumprimento da determinação contida no despacho. Por oportuno, até a presente data não consta nos autos manifestação da parte executada”, informou a Justiça Federal em nota. Caso a empresa descumpra a decisão, a Prefeitura de Natal poderá fazer a demolição. Conforme explicado pelo juiz Ivan Lira de Carvalho, o antigo Hotel BRA está no meio de um embargo, com duas ações judiciais diferentes, portanto o despacho faz menção a dois cumprimentos de sentenças.

“São duas ações, uma pedindo que a justiça determinasse que a empresa e o município providenciassem a retirada dessa construção excedente e depois outra ação civil pública pedindo que fosse cancelado licenciamento para obra. Quer dizer, em uma pede para que seja feito uma adequação e em outra pede para que seja feita a retirada. São duas ações distintas, elas não estão conjugadas porque há distinção no que diz respeito ao pedido”, detalhou o magistrado.

No que diz respeito ao primeiro processo, de ajuizamento anterior e promovido pelo Município de Natal, a Justiça acatou pedido para que a empresa proceda com a demolição da construção que ultrapassa o oitavo andar do prédio em 90 dias “sob pena de multa no importe de R$ 100 mil, além de autorizar o ente municipal a realizar a demolição do respectivo pavimento em caso de descumprimento pela empresa demandada no prazo ora fixado”, diz trecho do despacho assinado em 12 de setembro.

Já em relação ao segundo processo proposto pelo Ministério Público Federal (MPF), diante das alegações apresentadas pela NATHWF, foi deferido parcialmente o pleito da empresa, onde o juiz a concedeu o prazo de 90 dias para apresentar estudo necessário para a finalização da obra, submetendo o respectivo projeto ao licenciamento perante o Município de Natal, “sem prejuízo do cumprimento das determinações contidas no parágrafo anterior quanto à demolição do andar em desconformidade com o licenciamento”, diz a sentença.
A reportagem entrou em contato com o representante da empresa, o advogado Kaleb Freire, que informou que a NATHWF só se manifestaria nos autos.

Memória

O 8º pavimento do hotel é um dos elementos que motivou o embargo em 2005, após duas ações civis públicas do MPF. Segundo consta no processo, a NATHWF – sucessora da BRA – apresentou um projeto para construir em uma área de 14.815 m² e executou outro planejamento “em tudo, diferente do anterior” para edificar uma área de 28.984 m². Além disso, a construtora iniciou as obras sem licenciamento ambiental e alvará de construção referentes ao novo projeto, inclusive ultrapassando o gabarito máximo de 15 metros, como determinava o plano diretor da época.

Em 2017, a Justiça Federal sentenciou a empresa a demolir o andar excedente e dar entrada no licenciamento adequado para concluir o hotel. Ficou determinado ao Município garantir o rito de licenciamento, observando os aspectos ambientais e do código de obras vigente à época do início da construção. Nesse meio tempo, alguns fatores como alegações do MPF de que não teria sido intimado para cumprir a sentença, tentativas de acordos em audiências de conciliação, além da pandemia de covid-19, ocasionaram o não cumprimento das decisões judiciais.

Fonte: Tribuna do Norte

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Justiça derruba liminar que suspendia construção de trincheira na Zona Leste de Natal

Foto: Divulgação/STTU

 

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) derrubou nesta terça-feira (10) a liminar que suspendia a construção da trincheira prevista para o cruzamento das avenidas Alexandrino de Alencar e Hermes da Fonseca, na Zona Leste de Natal.

A liminar da juíza federal Moniky Mayara Fonseca havia sido dada em 18 de agosto. Ela havia atendido pedido do vereador Daniel Valença, que questionava a validade da obra pública, orçada em cerca de R$ 25 milhões.

Antes, a juíza já havia ordenado a realização de uma audiência pública, que aconteceu no dia 26 de julho.

Na decisão publicada pelo TRF-5 nesta terça, os juízes apontaram que a Justiça Federal não tem competência e legitimidade para julgar a ação.

O voto do desembargador Paulo Cordeiro cita que ação popular “é cabível para a anulação ou declaração de nulidade de atos administrativos lesivos ao patrimônio público” e que “no presente feito, o autor objetiva impedir o início das obras de construção” da trincheira.

“No caso dos autos, em que pese o fato de que as verbas das obras em comento terem sido repassadas na sua maior parte pela União, os valores ficaram sob a administração municipal, de modo que há de ser reconhecida a ilegitimidade do ente federal para figurar no polo passivo da presente demanda. Note-se que o autor popular se insurge contra ato administrativo praticado exclusivamente pelo Município de Natal/RN, ente federado dotado de personalidade jurídica própria e autonomia política”, diz.

A decisão diz ainda que a “União Federal não possui competência legal para definir os locais e quais soluções devem ser realizadas nas intervenções de melhorias na cidade, mesmo nos casos de convênios para repasses de recursos financeiros” e que isso cabe a quem foi eleito pela sociedade.

O voto do desembargador federal Paulo Cordeiro conclui que” a via eleita é inadequada, pois a simples leitura da peça introdutória revela que os pedidos desenvolvidos pelo autor popular não contemplam possível anulação de ato administrativo eivado de ilegalidade e lesivo ao erário”.

A ação
A ação do vereador Daniel Valença argumentava que a obra não resolverá o problema no tráfego de veículos da região e causará impactos negativos para o comércio e moradores do entorno.

Na liminar que havia sido concedida, a juíza citava que não enxergava qualquer documento que atestassse “que a obra exercerá impacto mínimo no meio ambiental, físico, social e econômico” e que, “ao contrário do sustentado pelo Município, os demais participantes escutados na audiência pública, inclusive especialistas em tráfego e mobilidade urbana, concordam que a obra tem a propensão de causar grande impacto no meio ambiente no qual será inserida”.

A juíza havia pedido a complementação da documentação pelo Município, acrescida de manifestação e participação de especialistas em urbanismo e tráfego para atestar quais os verdadeiros impactos, a necessidade e capacidade de solucionar os problemas.

A juíza também havia considerado que faltavam documentos no processo licitatório e elaboração de estudos. A suspensão se deu pelo risco de “dano irreversível” e a “difícil reversibilidade” caso a obra fosse iniciada de imediato.

Fonte: g1 RN

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Ordem de serviço para elaboração de projeto executivo de duplicação da BR-304 é assinada

 

A duplicação da BR-304, que está programada (mais uma vez) para ser financiada através do PAC-3, teve a assinatura da ordem de serviço para a elaboração do projeto.

A BR-304 é estratégica para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte por interligar diversas regiões do Estado, proporcionando o escoamento de produção e garantindo fluidez e segurança para a circulação de pessoas e de mercadorias. O projeto da duplicação, reivindicação antiga, foi incluída como obra prioritária no PAC-3.

A elaboração do projeto Executivo é um dos primeiros passos para que a duplicação possa, enfim, sair do papel. O processo geralmente começa com o planejamento da obra, identificando a necessidade de melhorias, desapropriações e também a discussão sobre o licenciamento ambiental. Após o licenciamento, então, é possível que o Governo Federal inicie o processo licitatório para a execução da obra.

Construída na década de 1960, a BR-304 tem 391 quilômetros de extensão, de Natal a Beberibe/CE. Dos 289 km em território potiguar, só o trecho entre Parnamirim e Macaíba está duplicado. Outro trecho, de Macaíba ao entroncamento com a BR-226, a famosa Reta Tabajara, está em fase final de duplicação, totalizando 37 quilômetros. A duplicação e adequação de capacidade da rodovia federal, que corta o Estado de Leste a Oeste, ligando o Litoral ao Sertão, integrou a lista de prioridades quando o PAC-3 ainda estava em planejamento.

Pela previsão do PAC, o Rio Grande do Norte deverá receber investimentos de R$ 2,3 bilhões para a área de transportes, com boa parte desses recursos aplicados na BR-304. Porém, ainda não há a confirmação sobre qual será o custo da obra.

Fonte: Tribuna do Norte

Cidade

Ministro visita obras de Oiticica e participa de encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas

Foto: Antônio Cruz 

 

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, cumpre agendas no Rio Grande do Norte, tendo como foco obras e gerenciamento de recursos hídricos do estado.

Nesta segunda-feira 21, à noite, Waldez Góes participa da abertura do 25º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). Na oportunidade, ministro e governadora Fátima Bezerra assinam Termo de Adesão ao Pacto pela Governança da Água e firmam convênio para elaboração de estudos e projetos estratégicos relacionados ao Programa de Integração de Águas do rio São Francisco (PISF).

O Pacto pela Governança da Água é um processo coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com os estados e o Distrito Federal, e tem como ideia principal o aprimoramento da gestão de recursos hídricos, da regulação dos serviços de saneamento e da implementação da política de segurança de barragens. Para o Governo do Estado, assinar o pacto corrobora a importância do gerenciamento dos recursos hídricos do País, celebrado entre a União e os entes federados.

Na terça-feira (22), o ministro Waldez Góes, acompanhado da governadora Fátima Bezerra, visita a Barragem de Oiticica e terá um encontro com moradores da região no Ginásio de Esportes da Comunidade Nova Barra de Santana. O reservatório tem capacidade para armazenar 590 milhões de metros cúbicos de água. Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por indicação da governadora Fátima Bezerra, a Barragem de Oiticica está com 93,27% da obra física concluída.

Para o secretário de estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Paulo Varella, a barragem é importante para garantir a segurança hídrica da região Seridó pelos próximos 50 anos. “É uma obra estruturante fundamental à gestão dos recursos hídricos do Rio Grande do Norte e para o desenvolvimento de toda a Bacia Piancó/Piranhas/Açu. É através dela que chegarão as águas da Transposição. Oiticica, juntamente com a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, formará um grande sistema armazenador, a partir do qual, adutoras, projetos de irrigação, e a perenização do rio Piranhas serão possíveis.”

Em seguida, acompanhado da governadora Fátima Bezerra, o ministro sobrevoa a barragem Passagem das Traíras, no município de São José do Seridó, e o Projeto Seridó.

O Projeto Seridó tem como principal objetivo garantir a segurança hídrica dos municípios da região do Seridó Potiguar, no semiárido nordestino, por meio da implantação de um conjunto de sistemas adutores com interligações entre grandes reservatórios.

A barragem de Passagem das Traíras, um dos mais importantes reservatórios da bacia do rio Piranhas-Açu, tem capacidade de acumular 50 milhões de metros cúbicos de água. Ela serve para o abastecimento de Jardim do Seridó e ainda é utilizada para irrigação, criação de peixes e a defesa contra cheias no Seridó. Atualmente, o reservatório passa por importantes obra para garantir sua segurança estrutural.

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Ministro prevê entregar duplicação da Reta Tabajara no dia 11 de agosto

 

O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou nesta terça que a duplicação da Reta Tabajara deve ser oficialmente entregue no dia 11 de agosto.

Segundo o ministro, no dia 28 de julho será feita uma analise da situação da obra, para que no dia 11 seja entregue ou seja anunciado, pelo ministro, o dia exato da conclusão e inauguração. Na mesma agenda, deverá ser dada a ordem de serviço para a obra de duplicação da BR-304, que liga Natal a Mossoró.

A agenda prevê ainda: 
– Federalização da BR 226
– Assinatura de Ordem de Serviço para elaboração do projeto executivo de duplicação da BR 304
– Aviso de Licitação para construção das defensas da ponte da Redinha
– Início de elaboração do projeto para implantação da BR 104

Se não fosse o tempo de obra parada e a falta de recursos, a previsão é que a duplicação da Reta Tabajara estivesse concluída em junho de 2022, a um custo total de R$ 349 milhões. Segundo informações do Dnit, o fluxo diário na Reta Tabajara é de 13 mil veículos.

Deu no Portal da 96