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Gerente é demitido após dar ração a funcionárias no Dia das Mulheres

 

O gerente de uma distribuidora de cosméticos em Curitiba (PR) foi demitido por justa causa após dar ração de cachorro de presente a funcionárias como presente pelo Dia Internacional das Mulheres. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR).

“As vítimas compreenderam o ato como insinuação que fossem ‘cadelas’”, afirma a decisão.

O ex-gerente entrou com uma ação pedindo o reconhecimento de vínculo empregatício, porque era contratado como pessoa jurídica, e a reversão da justa causa.

O TRT-PR reconheceu o vínculo empregatício, de agosto de 2020 a fevereiro de 2021, bem como a demissão por justa causa aplicada pela empresa, cujos pontos considerados foram a gravidade do fato, atualidade e imediação.

O julgamento na 2ª Turma ocorreu em agosto de 2022. Em setembro de 2023, o caso foi executado e arquivado. O TRT-PR divulgou a sentença na segunda-feira (11).

Registro em vídeo e demitido

Para provar a justa causa, a empresa apresentou um vídeo no qual o ex-gerente aparece entrando na empresa com um pacote de ração para cachorro.

Segundo uma testemunha ouvida no processo, o homem ofereceu o pacote de ração como presente pelo Dia Internacional das Mulheres para um grupo de pelo menos quatro funcionárias.

O caso tramitou na 17ª Vara do Trabalho de Curitiba em 1ª Instância. O autor ainda tentou modificar a decisão por meio de recurso, julgado pela 2ª Turma, que acolheu o recurso da empresa e não teve que pagar férias proporcionais e nem 13ª salário proporcional.

“Há a necessidade urgente de se enfrentar hierarquias estruturais que, costumeiramente, destinam à figura feminina um papel marginalizado na sociedade em geral e no próprio ambiente laboral. Tudo isso é reflexo do machismo estrutural, o preconceito contra as mulheres é a causa de atos e condutas discriminatórias de gênero, como a praticada pelo reclamante”, declarou o relator, desembargador Célio Horst Waldraff.

A informação é do Metrópoles.

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Ministras penam para conseguir despacho privado com Lula

Lula e sua ministra da Saúde, Nísia Trindade. Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

O Dia das Mulheres passou despercebido, pelo menos na agenda oficial de Lula (PT), para quatro das ministras que o petista mantém na Esplanada e ainda não conseguiram nem um cafezinho em 2024 com o chefe.

Não há registro oficial de Simone Tebet (Planejamento), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) em despacho privado com Lula, este ano.

Lula também evita “foto com a crise”. Ricardo Lewandowski (Justiça) a cara da crise após fuga de presos em Mossoró (RN), não foi recebido.

Márcio França, que passou 2023 sem despacho com o chefe desde o rebaixamento de ministério, só em janeiro conseguiu ser recebido.

Não surpreende Mauro Vieira (Relações Exteriores) ser o ministro com mais agenda, afinal, Lula passou 62 dias fora do Brasil em 2023.

Nísia Trindade (Saúde) é a ministra mais recebida, três reuniões. Nem parece que o país contabiliza 1,3 milhão de casos prováveis de dengue.

Deu no Diário do Poder

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Janja critica ausência de mulheres no STF: ‘Incomoda muito’

 

Nesta última segunda-feira (4), Janja fez críticas à ausência de “representatividade feminina” na atual composição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar das críticas feitas por Janja, é importante ressaltar que as duas últimas nomeações feitas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram de homens: Cristiano Zanin, em 2023, e Flávio Dino, recentemente, em 2024. Em resumo, o petista reduziu ainda mais a representatividade feminina no STF.

Desde a aposentadoria da ministra Rosa Weber, ocorrida em setembro do ano passado, a Suprema Corte conta apenas com uma mulher entre seus 11 membros.

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Bancada feminina no Senado tem assessoramento de maioria masculina

 

A maioria dos funcionários dos gabinetes das senadoras da bancada feminina é composta por homens, que chegam a receber salários astronômicos, superando os R$53 mil, como no staff da estridente senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Essa frente mantém 12 gabinetes ativos em Brasília e emprega mais de 200 pessoas em funções comissionadas, de livre nomeação. São 110 homens e 99 mulheres.

Só quatro empregam mais mulheres: Tereza Cristina (PP-MS), Daniella Ribeiro (PSD-PB), Mara Gabrilli (PSD-SP) e Soraya Thronick (Pode-MS).

Leila Barros (PDT-DF) é a que mais emprega comissionados homens, são 27. Mulheres somam 14, uma delas na chefia do gabinete.

No gabinete da procuradora da Mulher, Zenaide Maia (PSD-RN), são sete homens e cinco mulheres. A chefia do gabinete é masculina.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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“Compromisso do PT com as mulheres só vale no período da campanha”, diz Michelle Bolsonaro

 

A primeira-dama do país de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, Michelle Bolsonaro, relata o perído de 2019 a 2022 onde compartilhou aprendizado e experiência com o presidente Jair Bolsonoro. Ela explica seu papel até 2024: “Vamos ressignificar a participação feminina (e não feminista) na política e, com isso, vamos transformar o Brasil. E, destaca a importância de “manter-se nessa batalha contra o mal, personificado por agentes que querem apenas tirar proveito do povo e do país”.

Como presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro quer aumentar a participação da mulher na política para que “tenhamos leis e políticas públicas que venham ao encontro das necessidades e dos anseios femininos. Que venham reduzir as desigualdades sociais e tornar a sociedade mais justa e mais fraterna.”

Qual sua missão até 2024?
Minha missão é percorrer o Brasil para despertar e ajudar as mulheres a enxergarem o seu grande potencial para atuação efetiva nas esferas de decisão e de poder, incluindo a participação político-partidária. Durante muitos anos tentaram nos fazer desencantar com a política e, uma vez que nós fomos deixando-a de lado, muitos “maus” políticos (claro, existem as exceções!) infestaram nossas casas legislativas, palácios de governo e outras estruturas de poder e de influência (por exemplo, alguns Conselhos federais, estaduais e municipais).

Avalie o primeiro ano do governo Lula.
O povo já tem avaliado e esses resultados estão aparecendo nas pesquisas. Em um ano, as ações do governo representaram verdadeiros retrocessos em diversas áreas. Eles estão fazendo exatamente o contrário de tudo o que falaram oficialmente. Impostos aumentaram (e vão aumentar ainda mais com essa reforma tributária), pessoas foram retiradas de programas sociais, o governo não vai pagar o 13º do bolsa família, a gastança e as denúncias de corrupção voltaram ao governo e as estatais voltaram a dar prejuízo. Veja o exemplo do valor pago pela Petrobrás por um único comercial de dois minutos na Globo: quase R$ 4 milhões. Veja os valores altíssimos gastos com aluguel de carros nessas viagens internacionais que ele e a primeira-dama estão fazendo: 16 milhões em 10 meses! Somados, os valores gastos apenas com esses dois itens (R$ 20 milhões) pagariam o 13º do Bolsa Família para 35 mil mães de família. É um absurdo. Enfim, ele parece estar se vingando do povo.

Como viu o fato do presidente Lula ter indicado um homem para substituir uma mulher no STF?
Mais uma quebra de promessas e, vindo dele e do seu partido, nada me surpreende. Em menos de um ano, ele demitiu três mulheres que ocupavam cargos importantes para dar lugar a homens em seu governo. Como publicou uma associação (de viés esquerdista) decepcionada com esse governo: “A diversidade subiu a rampa, mas Lula bateu a porta na cara dela”. Eles demitiram mulheres grávidas logo que assumiram… o compromisso deles para com as mulheres só vale durante as campanhas eleitorais, isso não é novidade!

Já pensou em desistir diante de tanta adversidade?
Já pensei, mas é justamente isso que o mal quer: que nós desistamos de fazer o bem que Deus confiou a nós como missão. Não desistirei porque eu sei em Quem eu coloquei a minha confiança.

Deu na Tribuna do Norte

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ONU: Irã vai comandar órgão de direito das mulheres

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) causou polêmica ao selecionar o Irã como membro da Comissão de Direitos das Mulheres. Essa decisão levanta questionamentos sobre a contradição de um país que não respeita plenamente os direitos das mulheres assumir um cargo tão importante na ONU.

O Irã tem um histórico preocupante quando se trata dos direitos das mulheres. As leis e práticas discriminatórias persistem no país, limitando as liberdades e oportunidades das mulheres. O acesso à educação, trabalho, saúde, divórcio e participação política é sistematicamente restringido para elas. O uso obrigatório do véu, por exemplo, é uma imposição que demonstra a desigualdade de gênero presente na sociedade iraniana.

Com isso, muitos questionam a legitimidade da escolha do Irã para representar e proteger os direitos das mulheres no âmbito internacional. Afinal, como um país que viola constantemente esses direitos pode ser confiável para defender e promover avanços nessa área na ONU?

Essa decisão cria uma incoerência evidente dentro da própria missão da Comissão de Direitos das Mulheres da ONU – lutar pela igualdade de gênero e pela emancipação das mulheres. Ao dar ao Irã uma posição privilegiada nessa comissão, a ONU parece ignorar as violações flagrantes que ocorrem no país escolhido.

Portanto, é fundamental questionar a escolha do Irã como membro da Comissão de Direitos das Mulheres e reavaliar o compromisso da ONU em garantir a proteção e promoção dos direitos das mulheres em todo o mundo.

A contradição é evidente e levanta preocupações sobre a credibilidade e eficácia dessa comissão ao permitir que países que não respeitam tais direitos assumam um papel de liderança.

FONTE: CNN

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Governo Lula reduz investimentos em políticas femininas, aponta Senado

 

Segundo o Orçamento Geral da União, o percentual de despesas para mulheres é o menor dos últimos três anos. Desde 2021, primeiro ano do governo Bolsonaro que estes gastos começaram a ser apurados e divulgados pelo Senado.

As ações voltadas para o público feminino consumiram em média 9,3% do total de pagamentos. Entre janeiro e setembro deste ano, dos R$2,7 trilhões dos gastos nas diversas áreas pelo Poder Executivo, apenas R$224 bilhões foram para o Orçamento Mulher, cerca de 8,3% do total.

Os dados são do portal Siga Brasil, mantido pela Consultoria de Orçamentos e pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen). Os valores estão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em 2021 o percentual gasto foi de 9,9% das despesas efetivas da União para o Orçamento da Mulher, no decorrer dos anos os gastos do governo caíram, em 2022 chegou a 9,7% e nos nove primeiros meses de 2023 caiu bruscamente para 8,3%.

Deu no Diário do Poder

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Petista tenta atacar deputada e ofende todas as mulheres

 

O deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), de São Paulo, rasgou a máscara de discursos lacradores, “politicamente corretos”, e fez uma declaração machista e atrasada, depreciativa às mulheres, que provocou grande indignação em São Paulo.

Teixeira afirmou em entrevista a um jornal local que a “única grande obra” do atual prefeito Orlando Morando (PSDB) foi “eleger e reeleger” sua mulher, a deputada estadual Carla Morando (PSDB).

De acordo com a concepção atrasada do petista, mulheres não têm capacidade de se eleger sem um homem que viabilizar a vitória. Ao chamar mulher de “obra” confirma a relação preconceituosa do deputado em relação às mulheres.

Apresentando-se como pré-candidato à prefeitura de São Bernardo em 2004, ele afirmou que a própria deputada é alvo da ira do PT exatamente pelo papel muito mais relevante que o dele, com atuação marcante em defesa dos interesses de São Bernardo e do Estado de São Paulo.

A própria deputada é alvo da ira do PT exatamente pelo papel muito mais relevante que o dele, com atuação marcante em defesa dos interesses de São Bernardo e do Estado de São Paulo.

Orlando Morando também é alvo do ressentimento e do desejo de vingança por haver derrotado na região de São Bernardo os candidatos do PT em todas as eleições que disputou ou apoiou.

Deu no Diário do Poder
Negócios

Evento sobre empreendedorismo feminino reúne mais de mil mulheres neste domingo no Teatro Riachuelo em Natal

 

7º Encontro Mulheres que Marcam foi um sucesso de público e de conteúdo

 

O empreendedorismo feminino nunca esteve tão em evidência em Natal, como foi neste domingo (16).
A capital potiguar recebeu o maior evento de empreendedorismo feminino do Nordeste, o 7º Encontro Mulheres que Marcam.

Promovido pela Rede Mulheres que Marcam, o evento reuniu mais de mil mulheres no Teatro Riachuelo. Quem passou pelo Midway Mall no domingo percebeu a movimentação das 10h às 19h.

A 7º edição superou todas as expectativas de público. O Encontro trabalhou a temática “O Resgate do Verdadeiro Poder Feminino” através de uma imersão de oito horas de treinamento, mesclando conteúdo teórico-prático, com momentos de inspiração e muita conexão feminina.

“Confesso que organizar um evento desse porte exige muito de nós organizadores, do apoio de uma equipe inteira, mas no final a realização é compensadora. O evento foi um sucesso, sendo bastante elogiado. Estamos felizes com a realização de mais um encontro”, revela Kenia Raissa, estrategista em marcas pessoais femininas e fundadora da Rede Mulheres que Marcam.

Para Suzana Freitas, empreendedora do ramo da estética, ter participado do Encontro foi bastante gratificante. “Estamos sempre buscando conhecimento e ter passado o dia ouvindo palestras interessantes, conhecendo novas mulheres empreendedoras, aprendendo coisas novas do nosso universo feminino, foi muito válido. Saio daqui com novas ideias e perspectivas”, comemora.

Mais informações sobre a Rede e o Evento, acesse o site mulheresquemarcam.com.br e siga a Rede em @redemulheresquemarcam

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Mulheres diplomatas que apoiaram Lula na eleição dizem estar ‘frustradas’

mulheres lula

 

A Associação das Mulheres Diplomatas Brasileiras, que “fez o L” em 2022, manifestou “frustração” com o presidente Lula. Isso porque o petista estaria cometendo preconceito de gênero no Itamaraty.

O grupo “chegou ao limite” depois de uma série de nomeações de embaixadores homens para cargos no exterior, em especial aqueles considerados de mais alto valor na carreira diplomática.

Segundo a associação, das 47 nomeações de Lula, apenas seis (pouco mais de 10%) são mulheres.

“As nomeações feitas pela atual gestão traduzem nítido descompasso entre palavras e ações”, diz o trecho de uma nota publicada na quarta-feira 21. Obtido por Oeste, o documento relembra o “compromisso com a diversidade” de gênero que o chanceler Mauro Vieira assumiu ao tomar posse.

No texto, as diplomatas afirmam que, passados quase seis meses de gestão, “as mulheres seguem aguardando medidas que revelem efetivo compromisso com a promoção da equidade de gênero e, sobretudo, respeito ao profissionalismo e à dedicação das mulheres na carreira diplomática brasileira”.

Por fim, as signatárias do texto acusam Lula de agir como o ex-presidente Jair Bolsonaro, cujas indicações de mulheres estão quase no mesmo patamar.

Depois de lideranças do movimento negro se decepcionarem com o presidente Lula, militantes LGBT+ e feministas veem dificuldades para fazer avançar pautas de extrema esquerda no governo.

Pouco depois da da posse, Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, queixou-se de não ter recebido um ministério e pediu um departamento no Ministério de Direitos Humanos “com verba”.

Deu na Oeste