Educação

MEC afirma que não há corte de verbas nas universidades federais; Trâmite é um ajuste operacional e faz parte do planejamento da Pasta

 

O ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou nesta quinta-feira, 6, que não há corte de verbas nas universidades federais do país, mas sim um ajuste na movimentação financeira até o final do ano, para que sejam cumpridas as regras determinadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Godoy veio a público se manifestar depois que um decreto do governo, publicado na última sexta-feira, 30, resultou em uma redução no empenho de despesas das universidades no montante de R$ 328,5 milhões.

“É preciso deixar claro que não há corte no Ministério da Educação. Não há corte no orçamento das universidades federais. Tivemos uma limitação na movimentação financeira. Isso é um ajuste operacional que é feito no orçamento. Isso é comum que seja feito, baseado na Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa limitação do empenho faz um melhor ajuste do orçamento até o final do ano”, explicou o ministro.

Segundo garantiu o ministro, o orçamento disponibilizado para as universidades  será o mesmo em dezembro, quando o decreto deixa de valer. “O mesmo orçamento que existia até o final do ano vai ter em dezembro”, garantiu.

Segundo Godoy, as limitações orçamentárias foram determinadas pelo Ministério da Economia.  A limitação do empenho determinado pelo decreto impacta, inclusive, as emendas parlamentares, que não podem mais ser liberadas até dezembro. Nos bastidores, a informação apurada por Oeste é de que a limitação do empenho é uma das ações que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e a equipe econômica encontraram para possíveis incrementos a programas de renda, como o Auxílio Brasil.

Para evitar o que o Ministério da Educação chamou de “uso político” do decreto pela oposição, Godoy afirmou que estará aberto para receber os reitores de universidades públicas para conversar sobre a possibilidade de ajustes.

“O Ministério da Educação está sempre aberto para receber os reitores, eu sempre recebo reitores. O Ministério da Educação tem tratado a questão do orçamento das universidades de maneira transparente e responsável”, garantiu ele.

Limite de movimentação financeira foi criticada por entidades

A limitação dos empenhos determinada por meio do decreto presidencial foi criticada por entidades que representam as universidades públicas. Por meio de nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que o decreto coloca em risco o sistema de funcionamento das universidades.

“Essa limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável”, afirmou a entidade.

Godoy rebateu a informação. De acordo com o ministro, ainda há hoje no orçamento das universidades 15% de “espaço de empenho”. “Existe, sim, espaço para que seja feito o pagamento daquelas despesas que são importantes para a continuidade das atividades”.

Informações da Revista Oeste

Educação

Bolsonaro nomeia Victor Godoy Veiga como novo ministro da Educação

O presidente Jair Bolsonaro confirmou Victor Godoy Veiga como novo ministro da Educação. Ele já exercia o cargo interinamente desde o fim de março, após a saída de Milton Ribeiro devido a denúncias de corrupção na pasta reveladas pelo Estadão. A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 18.
O cargo mais recente de Veiga foi como secretário-executivo do MEC. Antes, atuou como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020. Ele é o quinto titular a assumir o Ministério da Educação. Todos os seus antecessores no governo Bolsonaro se envolveram em controvérsias ou foram alvos de denúncias enquanto chefiavam a pasta.
A nomeação de forma efetiva, após breve período como interino, deixa mais distante a volta de Ribeiro ao cargo, possibilidade que foi considerada na ocasião de sua exoneração. Como revelou o Estadão, o ex-ministro mantinha uma agenda paralela com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que, segundo denúncias, cobravam propina de prefeitos para encaminhar demandas ao Ministério. Este, por sua vez, priorizava as demandas da dupla por meio de repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Prefeitos confirmaram no Senado os pedidos de propina.
Estadão Conteúdo
Política

Ministro da Educação recebe do Deputado João Maia pedidos para o Rn

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (06), em Brasília, o Ministro da Educação Milton Ribeiro esteve reunido com a bancada do PL para discutir pautas da educação nacional. Na ocasião, o deputado federal João Maia (PL/RN) reiterou a solicitação de recursos para:

1 – Implantação do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciências de Dados, do Instituto Metrópole Digital; 2- Apoio orçamentário ao Instituto Internacional de Física; 3 – O apoio financeiro para expansão dos cursos técnicos em tecnologia da Informática ministrado pelo IMD e adicionalmente solicitou recursos na ordem de R$ 20 milhões para custeio da UFRN.

“As solicitações testemunhadas pela bancada presente tiveram receptividade muito positiva por parte do ministro”, comemorou João Maia.