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Governo Federal realiza concurso público com 814 vagas; veja

Governo publica autorização para a realização de 3 concursos públicos com  230 vagas; veja cargos | Concursos | G1

 

Até o dia 25 de setembro, 17 unidades de pesquisa e a administração central do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deverão lançar os editais para a realização do concurso público que vai oferecer 814 vagas para pesquisadores, tecnologistas e analistas em Ciência & Tecnologia. A medida foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (4).

O documento altera as portarias que estabelecem diretrizes, normas e procedimentos para a realização dos concursos públicos para criar 253 cargos de pesquisador, da carreira de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, 265 cargos de tecnologista, da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico e 158 cargos de analista em Ciência e Tecnologia, da Carreira de Gestão Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia, além de 100 vagas para o cargo de analista em Ciência e Tecnologia da carreira de Gestão, Planejamento e Infraestrutura em Ciência e Tecnologia

Unidades de pesquisa

Os 714 cargos das unidades de pesquisa serão distribuídos entre o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal (INPP), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Observatório Nacional (ON).

Administração Central

Na administração central do MCTI, em Brasília, 100 vagas ofertadas serão para nível superior e deverão ter edital publicado até o dia 25 de setembro deste ano.

Deu na Agência Brasil

Saúde

Ministério da Ciência aposta em Spray anti-covid para mãos à base de nióbio

Spray anti-covid
Embalagem do Innib 41, spray anti-Covid para as mãos feito à base de nióbio                           Foto : Divulgação/Startup Nanonib

 

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criaram uma solução à base de nióbio que é capaz de proteger diferentes tipos de superfície do novo coronavírus por até 24 horas, tanto em ambientes domésticos como hospitalares. Em forma de gel ou líquido spray, o produto pode também ser usado para limpeza e desinfecção das mãos e não provoca nenhuma reação adversa. Uma parte do financiamento do projeto foi financiada com recursos da Finep ( Financiadora de Pesquisa ), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência , Tecnologia e Inovação. Foram recebidos cerca de R$ 500 mil por meio de um edital específico de combate à Covid-19.

A expectativa dos pesquisadores é que o produto possa estar disponível para comercialização em breve. A soluçãochamada comercialmente de INNIB-41®, foi registrada pela startup Nanonib® (criada pelos pesquisadores da UFMG em parceria com investidores privados) e sua eficácia foi comprovada em testes de laboratório.

Segundo o professor Luiz Carlos Oliveira, do Departamento de Química da UFMG e líder da pesquisa, o composto de nióbio produzido para a desativação do coronavírus está relacionado a uma família de compostos chamados polioxoniobatos.

“Sintetizamos uma forma nova de polioxoniobato com capacidade de gerar espécies de oxigênio que desativam de forma eficiente uma elevada carga do coronavírus. Essas espécies de oxigênio são liberadas no meio ao se deparar com uma bactéria ou um vírus”, explica o professor.

Professor Luiz Carlos Oliveira Foto: Arquivo pessoal

 

Luiz Carlos Oliveira também conta que a Nanonib® produz, de forma única no mundo, compostos de nióbio em gel, sem utilizar solventes orgânicos ou polímeros. O que significa que os produtos não comprometem a saúde humana e nem o meio ambiente.

“Vamos criar soluções contendo moléculas inovadoras de nióbio, de baixo custo de produção e versáteis, que também poderão ser inseridas em produtos de limpeza e cosméticos disponíveis no mercado”, assinala o professor, ressaltando que, além de combater o novo coronavírus, os materiais avançados de nióbio têm várias outras utilidades. “Em testes preliminares, eles apresentaram excelentes propriedades e ações fungicida, bactericida e virucida”, revelou Oliveira.

Estratégico para Minas

O pesquisador também ressalta a importância estratégica da pesquisa para Minas Gerais, uma vez que o Estado é o maior produtor de nióbio do mundo. “As tecnologias desenvolvidas com o nióbio têm alto grau de ineditismo e grande potencial de geração de valor e podem ser de interesse estratégico e econômico para Minas Gerais, que tem a maior produção de nióbio no mundo”, assinala.

Nanonib® é a primeira spin-off no mundo a criar produtos à base de nióbio para aplicações nas áreas de saúde e cosméticos.