Notícias

Lula quer acelerar PEC para acabar com militares na política

 

O ministro da Defesa, José Múcio, vai nesta quarta (20) ao Senado para tentar destravar as negociações em torno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende “despolitizar as Forças Armadas”, estabelecendo regras rígidas para militares que queiram participar do processo político-eleitoral ou que ocupem cargos públicos civis.

A proposta do governo, apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), já é um desejo antigo de Lula (PT) e estabelece um caminho sem retorno para o militar com pendores políticos. Ela determina que ele seja transferido para a reserva no ato do registro de sua candidatura, sem chance de voltar à carreira. E mais: que perca a remuneração à que faz jus, a menos que já tenha cumprido 35 anos de serviço. Hoje, o militar derrotado pode retornar aos quartéis.

A PEC é uma ofensiva contra a intensa participação política de militares no governo Bolsonaro, em que milhares ocuparam cargos civis.

O governo não abre mão, no entanto, da proposta de que militar que seja candidato ou que ocupe cargos públicos civis não possa voltar à carreira militar. Mas decidiu negociar as regras para a remuneração, aceitando que fardados com menor tempo de serviço possam manter seus ganhos na reserva, de forma proporcional.

F0nte: Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

Notícias

Ministério da Defesa prepara concurso público para substituir militares por civis; entenda

 

Com o objetivo de reduzir a dependência de militares e fortalecer seu quadro de pessoal, o Ministério da Defesa do Brasil está planejando um concurso público. Este concurso tem como meta preencher até 300 vagas efetivas.

Atualmente, o Ministério da Defesa conta com aproximadamente 250 servidores, que foram cedidos de outros órgãos. A grande maioria desses servidores são militares provenientes das Forças Armadas, que incluem a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Vale ressaltar que, do quadro atual do Ministério, somente 66 servidores são efetivos, ou seja, foram admitidos através de concursos públicos anteriores.

A realização de um novo concurso público foi confirmada pelo Ministério da Defesa. A seleção será para preencher cargos da própria pasta que atualmente estão ocupados por militares. No entanto, o número exato de vagas e os cargos que serão oferecidos ainda não foram definidos.

O concurso do Ministério da Defesa está em fase de estudo e, portanto, ainda não há prazos definidos. Segundo informações apuradas pela CNN, a seleção poderá oferecer 300 vagas. Estuda-se a criação de uma estrutura que contemple cargos de assistentes, analistas e especialistas em Defesa.

A criação desses cargos seria uma medida prioritária para diminuir a dependência de militares. Atualmente, a pasta conta com cerca de 250 servidores cedidos de outros órgãos, a maioria dos quais são militares das Forças Armadas.

Vinculado ao Ministério da Defesa, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) teve um recente aval publicado e vai poder preencher mais 60 oportunidades temporárias. As contratações serão para atender a encargos temporários e excepcionais desenvolvidos no âmbito dos projetos do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

O recrutamento das pessoas se dará por meio de processo seletivo simplificado. O prazo para publicação do edital é de seis meses, devendo ser publicado até abril deste ano. O concurso Censipam conta com 200 vagas efetivas, divididas entre 50 vagas imediatas e mais 150 para a formação de um cadastro de reserva.

Deu na CNN

Notícias

Bolsonaro pede acesso a oitivas de ex-chefes das Forças Armadas

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso aos depoimentos dos ex-comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, na Operação Tempus Veritatis. A defesa de Bolsonaro diz que os depoimentos dos militares são “cruciais”.

A solicitação de Bolsonaro foi encaminhada nesta quarta-feira (6) ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação que coloca o ex-presidente no centro de uma suposta trama para mantê-lo no poder e que envolveria até a prisão do próprio Moraes.

A defesa de Bolsonaro – capitaneada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Fábio Wajngarten – argumenta que, desde que Moraes autorizou acesso aos autos da investigação, no dia 19 de fevereiro, houve “significativo progresso” no inquérito.

– Nesse contexto, é indubitável que os termos de declarações de oitivas já realizadas constituem elementos já efetivamente documentados, tornando-se, assim, imperiosa a juntada dos aludidos termos a fim de garantir o acesso imediato a eles pela defesa – sustentam.

Deu no Estadão

Notícias

Policiais e bombeiros militares sobem rampa da Governadoria para cobrar reunião com Governo Fátima

Militares reunidos em protesto em frente à Governadoria do Estado - Foto: ASSPMBM--RN / Reprodução

 

Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte realizaram ao longo desta terça-feira (7) um protesto no Centro Administrativo do Estado. Durante o ato, os militares subiram a rampa da Governadoria e cobraram uma reunião com representantes do governo da petista Fátima Bezerra para discutir uma pauta de reivindicações.

Após o ato, eles conseguiram programar um encontro para esta quarta-feira (8). Participaram do ato especialmente praças: subtenentes, sargentos, cabos e soldados.

De acordo com o subtenente Eliabe Marques, vice-presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN, a categoria tem três pontos de reivindicação:

  • Aumento salarial;
  • Adequação da Lei de Promoção de Praças;
  • Regulamentação da Lei do Quadro de Oficiais Administrativos (que trata do Curso de Habilitação de Oficiais).

Há 18 meses a gestão da governadora Fátima Bezerra prometeu enviar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei para adequar a Lei de Promoção de Praças, mas até agora não há sinalização de que o acordo será cumprido. Sobre o pleito do reajuste, a categoria reclama de perdas salariais na ordem de 37% nos últimos anos.

Notícias

PEC pode impedir que militares disputem eleições em 2024

 

Sob a influência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa restringir o envolvimento de militares em atividades políticas pode progredir no Congresso e até mesmo proibi-los de concorrer nas eleições municipais de 2024, bem como de ocupar cargos ministeriais, caso seja aprovada.

Essa PEC, conhecida como ‘PEC dos Militares’, foi concebida pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que lidera o governo no Senado. Seu propósito principal é compelir os militares com aspirações políticas a se transferirem para a reserva não remunerada ou a reserva remunerada.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO atua como relator do projeto e é dele a ideia de proibir a participação de militares da ativa nas eleições futuras. A proposta foi discutida com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e outros nomes que também se envolveram na conversa com o parlamentar para discutir o assunto.

A previsão é que o Senado vote a PEC até o final do mês de novembro, e, caso seja aprovada, será encaminhada para análise na Câmara dos Deputados. Para assegurar o êxito do texto, Kajuru buscará o apoio do ministro Alexandre Padilha, responsável pelas articulações políticas no Congresso, nas Relações Institucionais.

Deu no Conexão Política

Notícias

Alckmin veta fim da punição a militares por críticas ao governo

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sancionou com vetos a lei que atualiza o Código Penal Militar (CPM). Publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União (DOU), a norma promove diversas modificações, como, por exemplo, o endurecimento da pena para militares envolvidos com o tráfico de drogas.

Um dos vetos de maior destaque, porém, foi em relação ao artigo que acabava com a punição para militares que criticassem decisões do governo federal ou das próprias instituições militares. Com isso, continuará valendo o texto antigo, que previa detenção de dois meses a um ano.

De acordo com a Lei 14.688/2023, que foi sancionada por Alckmin, a punição em caso de porte ou tráfico de drogas em quartéis e locais de administração militar, que ia até cinco anos de reclusão, passa a ter limite de até 15 anos. Crimes hediondos, como estupro, homicídio qualificado e latrocínio, também passam a integrar o CPM.

Outra mudança promovida na atualização é que os militares acusados de crimes sexuais ou violência doméstica passam a responder na Justiça comum, em vez da Justiça Militar. Alckmin, porém, vetou um trecho da lei que abria uma exceção para os crimes cometidos em lugares sujeitos à administração militar.

Deu no Pleno News

Notícias

Confiança em militares tem pior índice em 6 anos, diz Datafolha

Bolsonaro e Congresso dobraram benefício a militares - 14/04/2023 - Poder - Folha

 

Uma pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo nesta sexta-feira (15), apontou que as Forças Armadas seguem como a instituição mais confiável na opinião dos brasileiros. No entanto, o levantamento também indicou que a confiança nos militares teve uma queda e atingiu o menor patamar desde 2017, quando o país ainda era governado por Michel Temer (MDB).

Segundo a pesquisa, que reuniu a avaliação dos brasileiros sobre dez instituições, as Forças Armadas são consideradas muito confiáveis por 34% dos brasileiros. Em abril de 2019, ainda no primeiro semestre do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ampliou o espaço dos militares na gestão federal, esse percentual era de 45%.

Ainda de acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados consideram os militares um pouco confiáveis, enquanto 21% não confiam neles. Os índices eram, respectivamente, 35% e 18% em 2019. Já na última avaliação antes da atual, feita em setembro de 2021, 37% diziam considerar as Forças Armadas muito confiáveis; 39% afirmavam acreditar um pouco; e 22% diziam não confiar.

O Datafolha questionou a 2.016 eleitores em sua mais recente pesquisa, feita na terça (12) e quarta-feira (13). A margem de erro foi de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Política

Ciro Nogueira ataca Lula: “O rei está nu. 7 de Setembro sem Jair Bolsonaro é como a Fórmula 1 sem Airton Senna”

 

Horas depois de o deputado federal André Fufuca (PP-MA) ser confirmado como o novo ministro do Esporte do governo Lula, o senador Ciro Nogueira, presidente do seu partido e ex-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, foi às redes sociais atacar o presidente pela falta de “povo” no desfile de 7 de Setembro, em Brasília. Para Ciro, “o rei está nu”.

“O 7/9 é um retrato do Lula 3: o presidente desfilou para ninguém, foi aplaudido pelos áulicos de sempre e vai dizer que foi tudo ótimo.

Só um detalhe: KD O POVO NO 7/9, Lula?

O rei está nu. Sem povo, só com o aplauso da companheirada de aluguel”, escreveu Nogueira nas redes sociais, compartilhando um vídeo com um comentário feito na transmissão da Jovem Pan.

 

“7 de Setembro sem Jair Bolsonaro é como a Fórmula 1 sem Airton Senna. Fica um vazio…”, escreveu, em mensagem enviada ao Radar.

Informações da Veja

Notícias

Entrega de medalhas a líderes do governo Lula irrita militares

 

A concessão de medalhas da Marinha a líderes do governo Lula, em julho, teria enfurecido militares, segundo reportou, na última quinta-feira (31), Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Entre os nomes condecorados estava o deputado José Guimarães (PT-CE), que recebeu a Ordem do Mérito Naval. O parlamentar é o mesmo que teve um de seus assessores flagrados, no Aeroporto de Congonhas, há sete anos, com 100 mil dólares (cerca de R$ 481 mil na cotação atual) na cueca e mais de R$ 200 mil em uma mala.

A honraria teve como objetivo homenagear militares do mar ou civis que contribuíram para o país com serviços relevantes ou que se destaquem em sua área pelo valor pessoal e também pela dedicação à Marinha.

A entrega da honraria a José Guimarães ocorreu na sede do Clube Naval, em Brasília. Na ocasião, também receberam a homenagem ministros da Esplanada e congressistas aliados do presidente Lula.

Em um dos principais escândalos ocorridos no período do mensalão, o assessor de José Guimarães, José Adalberto Vieira, foi preso no aeroporto de Congonhas em 2005 após ser flagrado com dinheiro escondido. A polêmica provocou a saída do irmão do deputado, José Genoíno, da direção do Partido dos Trabalhadores (PT) no dia seguinte.

O processo acabou prescrito em agosto de 2021, quando a Justiça Federal encerrou a ação contra Guimarães e seu assessor por suspeita envolvimento no episódio. A 11ª Vara Federal do Ceará determinou a extinção de possibilidade de qualquer punição criminal por falta de provas.

informação: Malu Gaspar, O Globo

Notícias

Lula recua e apoia PEC das Forças Armadas restrita a eleições

 

O governo Lula anunciou um recuo na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Forças Armadas e apoiará um texto que legisla apenas sobre a candidatura de militares para a disputa de eleições, conforme informou Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30).

Ele explicou que houve concordância para que a PEC seja restrita a esse assunto, e que, de acordo com a proposta, para que os militares possam se candidatar, eles terão que entrar para reserva — remunerada ou não, de acordo com condições da posição da carreira.

No Senado, a proposta será apresentada pelo líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), que participou mais cedo de reunião no Ministério da Defesa, com a presença do chefe da pasta, José Múcio, do ministro Padilha e outros governistas.

Deu na CNN Brasil