A malha viária do Rio Grande do Norte, compreendendo tanto as rodovias federais quanto as estaduais, revela uma disparidade preocupante em sua condição geral. Enquanto apenas 30 km, todos pertencentes às rodovias federais, são considerados “ótimo”, quase 650 quilômetros são classificados como ruins ou péssimos.
Os dados são do levantamento anual conduzido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023, abrangendo 1.879 km de estradas no estado.
Do total pesquisado, 841 km (44,8%) foram avaliados como em estado regular, quando consideradas tanto as rodovias federais quanto as estaduais. Entretanto, as rodovias estaduais destacam-se negativamente nesse contexto.
Ao analisar apenas as estradas sob administração do governo estadual, quase 70% da extensão pesquisada, totalizando 243 km, foi classificada como péssima. Outros 15,7% estavam ruins, enquanto apenas 14,9%, equivalente a 54 km, foram considerados em situação regular.
Conforme indicado pela pesquisa, não há nenhum trecho de rodovia estadual no Rio Grande do Norte classificado como bom ou ótimo. Em quase 80% dos trechos analisados nas rodovias estaduais, a geometria das pistas foi avaliada como de qualidade péssima.
Segundo a CNT, essa situação acarreta um aumento de 71% no custo operacional para empresas e famílias que dependem dessas estradas, desestimulando a atividade econômica e resultando em um encarecimento de produtos e serviços.
Fonte: Agora RN