Economia

Criptomoedas despencam após plataforma de empréstimos congelar saques

 

Nesta segunda-feira (13), a queda do mercado de criptomoedas foi agravada depois que uma das maiores empresas de empréstimos do setor, com bilhões de dólares em ativos de clientes, a Celsius, suspendeu temporariamente os saques de seus clientes.

Em um comunicado publicado durante o pregão na Ásia, a Celsius, que paga juros sobre depósitos de criptomoedas e empresta os ativos por uma taxa de juros mais alta, informou a seus 1,7 milhão de clientes que estava suspendendo imediatamente saques, trocas e transferências entre contas por causa das “condições extremas do mercado”.

Bitcoin

O Bitcoin, a criptomoeda pioneira e com maior valor de mercado, perdeu 10% do seu valor em apenas 24 horas ao cair para US$ 24,7 mil e atingir seu nível mais baixo desde dezembro de 2020. Os preços já haviam recuado 17% desde que os dados divulgados na sexta-feira (10) mostraram que a inflação dos EUA, medida pelo índice de preços ao consumidor, subiu para o maior patamar os últimos 40 anos e avançou 8,6% em maio. Os dados alimentaram o temor dos investidores com a possibilidade do Federal Reserve, banco central norte-americano, aumentar as taxas de juros nesta semana para controlar o aumento dos preços.

Ether

Na sexta-feira (10), o ether, a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, já havia caído para US$ 1,26 mil, seu menor patamar desde fevereiro de 2021, violando o suporte crítico de US$ 1,7 mil.

A própria moeda da Celsius, chamada CEL, despencou 56%, para US$ 0,18, abaixo do preço recorde de US$ 8 alcançado em junho de 2021. Outros grandes perdedores foram o token NEXO, da empresa de empréstimo de criptomoedas Nexo, que caiu 26%, a moeda WAVES, da blockchain de código aberto Waves, e o MKR, da MakerDAO, cada um com queda de 18%, de acordo com dados obtidos pela Forbes.

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Economia

Ibovespa tem o quinto melhor desempenho entre 78 países

 

O Ibovespa, indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na bolsa de valores B3, teve o quinto melhor desempenho entre 78 países no mês de maio, com alta de 8,48%.
O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Austin Rating. No mês anterior, o índice registrou forte recuo, com o segundo pior desempenho.

O país com maior variação foi o Chile, com alta de 15,75%, seguido pela bolsa da Colômbia (12,59%), Rússia (11,16%) e Montenegro (10,05%). A maior queda foi registrada no Quênia, de 14,85%, conforme apurou a Agência Brasil.

Cotação

Nesta sexta-feira (3), a B3 encerrou o dia em queda de 1,15%, somando 111.102 pontos. Ontem, após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre, a bolsa subiu quase 1%. A recuperação das bolsas no exterior também amenizou o clima no mercado financeiro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao último trimestre de 2021. A expansão deveu-se ao setor de serviços, que retoma as atividades e recupera-se da pandemia de covid-19.

Economia

Quase mil estabelecimentos comerciais no Brasil já aceitam Criptomoedas

 

Pelo menos um quarto da população brasileira está disposta a adquirir produtos e serviços por meio de criptomoedas. É o que afirma a pesquisa da Crypto Literacy de 2021, que atesta o crescimento desse mercado no país.

Segundo o site colaborativo CoinMap, mais de 900 estabelecimentos aceitam esse tipo de ativo em pagamentos. No mundo, são quase 30 mil postos comerciais que recebem dessa forma.

No setor público, a moeda digital também ganha força, uma vez que a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poderá ser pago assim já em 2023.

No ano passado, o investimento em criptoativos em solo brasileiro alcançou US$ 5,995 bilhões, conforme dados do Banco Central (BC), o que representa o maior patamar anual desde 2017, quando o órgão começou a registrar essas operações.

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Notícias

Senado votará projeto que regula mercado de criptomoedas no Brasil

Nesta terça-feira (26), os senadores da República irão votar o projeto de lei (PL) que regulamenta o mercado nacional de criptomoedas.

Dados da Receita Federal do Brasil (RFB) apontam que a movimentação do setor aumentou 120% entre 2020 e 2021.

O relator da proposta, Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), apresentou um substituto ao texto original, do senador Flávio Arns (Podemos-PR).

A nova versão inclui ideias sugeridas pelos colegas Soraya Thronicke (UB-MS) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

Os congressistas dizem que a regulamentação é necessária para trazer diretrizes a fim de nortear a comercialização de criptoativos no país, além de regras para proteção e defesa do consumidor, combate a crimes financeiros e transparência das operações.

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Notícias

Após polêmica, touro da B3 é removido após determinação da Prefeitura de SP

A escultura do “Touro de Ouro”, que ocupou a frente do prédio da bolsa de valores B3 desde o último dia 16, foi removida na noite desta terça-feira (23) no Centro de São Paulo.

A retirada foi feita após determinação da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão ligado à Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) de São Paulo.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o touro dourado embalado em sacos de plástico sendo levantado por um guindaste de um caminhão.

Além da ordem de remoção, os integrantes da CPPU também decidiram que a escultura não tem licença para estar no local, e que possui caráter publicitário. Por isso, a B3 receberá multa por infringir os artigos 39 e 40 da Lei Cidade Limpa, que dizem respeito às infrações e penalidades.

De acordo com a legislação, em caso de infração, os responsáveis estão sujeitos à multa de R$ 10 mil por anúncio irregular com até 4m², e acréscimo de R$ 1 mil por m² que ultrapasse essa área. O valor final da multa será definido pela Subprefeitura da Sé.

CNN procurou a B3 para se manifestar sobre a decisão da Prefeitura e da retirada da estátua, mas não houve retorno até o momento.

A polêmica do touro

Inaugurado no último dia 16 de novembro, a versão brasileira do “Touro de Ouro” foi inspirado na estátua “Charging Bull”, que está em Wall Street, rua de Nova York que concentra as principais bolsas de valores dos Estados Unidos.

O símbolo do touro se refere a um termo utilizado para tratar da situação na qual o mercado de ações está em alta – o chamado “bull market”.

A B3 informou que a estátua é uma parceria com o economista Pablo Spyer e o artista plástico Rafael Brancatelli.

A instalação do touro no centro paulista gerou protestos de movimentos sociais. No dia 17 de novembro, manifestantes realizaram uma manifestação contra a fome colando cartazes na estátua, que também teve a lateral pichada com tinta preta.